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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sucker Punch

Garota chamada Baby Doll (Emily Browning) é internada em um hospício por seu padastro. Uma vez lá dentro ela começa a perder a noção do mundo ao seu redor, se envolvendo em fantasias e alucinações onde não consegue mais separar a realidade do surrealismo. Esse "Sucker Punch" é aquele tipo de filme que ou você embarca na proposta do roteiro ou vai odiar. Eu achei a estrutura do argumento bem curiosa. No fundo há três mundos paralelos: o primeiro seria a realidade onde Baby Doll é levada a uma instituição psiquiátrica para se submeter a uma lobotomia. O segundo seria seu universo de fantasia onde ela alucina pensando estar em uma boate com shows de Vaudeville e por fim a terceira realidade surreal: quando dança ela se transporta para uma dimensão de guerras e lutas onde convivem samurais gigantes, batalhas da I Guerra Mundial e lutas em ritmo de videogame. Claro que muitas pessoas vão acabar se perdendo nessas "dimensões dentro de outras dimensões dentro de outras dimensões".

Eu devo confessar que embarquei no filme. Curti o visual ultra exagerado, beirando o kitsch e todos os excessos que acompanhamos na produção. O fato é que as garotas são carismáticas e não há como não se solidarizar com a triste situação em que vivem. Em minha opinião o Zack Snyder literalmente chutou o balde com esse filme. Sem as amarras de uma obra conhecida, como aconteceu em "Watchmen", ele literalmente deu asas à sua própria imaginação (e coloca imaginação nisso!). O filme é uma overdose de efeitos digitais, lutas inverossímeis e tudo mais o que essa geração criada a videogame e internet tem direito. Arrisque, não garanto que todos vão gostar, mas pelo menos a experiência vai valer a pena.

Sucker Punch (Sucker Punch, Estados Unidos, 2011) Direção: Zack Snyder / Roteiro: Zack Snyder e Steve Shibuya / Elenco: Emily Browning, Vanessa Hudgens, Jena Malone, Carla Gugino / Sinopse: Babydoll (Emily Browning) foi internada em um sanatório pelo padrasto, de olho na fortuna da mãe. Para sobreviver ao tormento e escapar de uma provável lavagem cerebral, ela descobre que pode se refugiar dentro da própria mente, criando um universo paralelo.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Um Caso Complicado

Título no Brasil: Um Caso Complicado
Título Original: Elektra Luxx
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Gato Negro Films
Direção: Sebastian Gutierrez
Roteiro: Sebastian Gutierrez
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Carla Gugino, Timothy Olyphant, Ermahn Ospina

Sinopse:
São três linhas narrativas que se entrecruzam ao longo do filme. Na primeira a famosa atriz pornô Elektra Luxx (Carla Gugino) descobre estar grávida de um famoso roqueiro recentemente falecido. Por essa razão decide se aposentar dos filmes adultos, muito embora sua fama nunca a deixe em paz. No outro enredo duas estrelas pornôs jovens decidem passar um fim de semana no México de férias mas acabam sendo cortejadas por dois empresários ricos. Por fim acompanhamos um blogueiro de filmes adultos que tenta gravar reviews para os filmes que assiste, enquanto sua irmã e sua mãe o atrapalham o tempo todo.

Comentários:
Uma produção independente americana que procura brincar com o universo dos bastidores do cinema adulto daquele país. O tom não é necessariamente de comédia mas o humor está presente em todas as estórias contadas. Dessas a mais divertida é a do jovem blogueiro que tenta comentar sobre as estrelas e filmes pornôs para seu blog mas sempre é atrapalhado ou pela sua mãe (o cara ainda vive nos porão da casa de seus pais que o mandam colocar o lixo para fora) ou pela irmã, que deseja ela própria virar estrela pornô - para seu desespero pois o irmão embora adore filmes adultos não aceita de jeito nenhum que sua própria mana entre nesse mundo, mostrando a hipocrisia que existe entre os consumidores desse tipo de filme. O elenco é praticamente todo desconhecido do grande público com exceção de Timothy Olyphant, o tira cowboy de "Justified" que aqui interpreta um detetive particular que segue os passos da ex-estrela pornô pois ela pode ter em mãos as últimas canções do amante roqueiro, músicas essas que valem milhões. Enfim, um filme divertido, que tem lá seus momentos, embora nunca decole completamente. Dá para assistir ao menos uma vez, por simples curiosidade.

Pablo Aluísio.