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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Tarzan, o Filho das Selvas

Vou fechar o mês falando sobre esse filme que assisti ontem pela primeira vez, isso apesar de ser uma produção antiga, lançada em 1981. É uma espécie de versão mais moderna e sensual de Tarzan (o imortal personagem criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs). O filme na época de seu lançamento causou mais repercussão por causa das cenas de nudez da atriz Bo Derek do que por qualquer outro tipo de qualidade cinematográfica que ele tivesse. Esqueceram (ou ignoraram), por exemplo, a ótima atuação de Richard Harris, que está muito inspirado como um aventureiro meio lunático que avança selva adentro em busca de seus sonhos mais alucinados.Antes de qualquer coisa vamos relembrar a estória. Jane (Bo Derek) é uma linda estrangeira que resolve cruzar a África em busca do seu pai, James Parker (Richard Harris). Ela quer criar novamente um laço com ele, após a morte de sua mãe. James nunca foi um sujeito muito comum ou normal, sempre se dedicou a aventuras pelo mundo afora e essa foi uma das razões que levaram seu casamento ao fim. Agora Jane acredita que poderá se reaproximar dele, mesmo e apesar de suas excentricidades embaraçosas. Assim que chega Jane decide seguir ele numa expedição pelos confins do continente africano. E é justamente nessa jornada que ela toma contato pela primeira vez com a lenda de Tarzan, que os nativos consideram um macaco branco, gigante e de extrema força que habita as florestas.

Como era de esperar logo eles se encontram. Jane, virgem e pura, fica obviamente atraída por aquele homem selvagem, musculoso e másculo. Por falar em Tarzan, o ator que o interpreta chamado Miles O'Keeffe não diz nem uma linha de diálogo sequer durante todo o filme. Ele realmente se comporta como um primata criado nas matas, sem qualquer tipo de traço de civilização. O único som que sai de sua boca é o famoso grito dos tempos ainda dos filmes de Johnny Weissmuller. Fora isso, nem um pio é emitido. De modo em geral acabei gostando do filme. Ele não tem roteiro bem elaborado e seu enredo não tem nada demais, porém também não é pura apelação como alguns críticos chegaram a dizer em seu lançamento original. Bo Derek tem suas cenas de nudez, isso é verdade, mas para os padrões de hoje nada é muito ousado ou fora do normal. Acredito que mesmo sendo até despretensioso esse filme tem seu espaço dentro da vasta mitologia do homem macaco.

Tarzan, o Filho das Selvas (Tarzan the Ape Man, Estados Unidos,1981) Direção: John Derek / Roteiro: Tom Rowe / Elenco: Bo Derek, Richard Harris, Miles O'Keeffe / Sinopse: A jovem loira e aristocrática Jane (Bo Derek) decide ir até a África selvagem para encontrar novamente seu pai, James (Harris), um homem excêntrico e incomum que procura por um cemitério de elefantes, onde ele poderá finalmente ficar rico com o marfim que pretende encontrar. No meio da jornada sua filha Jane acaba conhecendo Tarzan, dito até aquele momento como apenas uma lenda criada pelos nativos da região.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Orca - A Baleia Assassina

Título no Brasil: Orca - A Baleia Assassina
Título Original: Orca
Ano de Produção: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Michael Anderson
Roteiro: Luciano Vincenzoni, Sergio Donati
Elenco: Richard Harris, Charlotte Rampling, Bo Derek

Sinopse: 
Um pescador mata uma baleia Orca grávida de alguns meses. O feto é destruído, assim como a mãe, que é morta sem qualquer tipo de remorso, deixando inconsolado o parceiro macho da família. Agora o animal partirá para sua vingança sanguinária contra os homens por seus atos bárbaros e crimes contra a natureza.

Comentários:
Ótimo momento do cinema pipoca dos anos 1970! Eu sempre encarei o filme como uma atualização de "Moby Dick" embora haja diferenças marcantes. Na verdade foi uma forma de trazer aquela história tão famosa para os tempos atuais. Os efeitos visuais, apesar do tempo, ainda continuam bastante satisfatórios e a Orca do filme (na verdade vários animais diferentes que foram usados ao longo das filmagens) faz o espectador realmente pensar que está diante de um verdadeiro monstro dos oceanos. O roteiro é até simples, diria até mesmo hoje em dia ingênuo e dá emoções humanas (como vingança) às Orcas mas isso não tira a satisfação de ainda rever a produção. No elenco vale destacar a presença de dois ótimos veteranos, Richard Harris (perfeito em seu papel), e Charlotte Rampling, além é claro de Bo Derek, considerada na época uma das mulheres mais bonitas do cinema. Enfim, no meio da onda de filmes com peixes assassinos (embora as baleias sejam mamíferos) Orca marcou bastante em seu lançamento - para desespero dos centros náuticos onde as orcas sempre foram mostradas como animais fofinhos.

Pablo Aluísio.