Esse filme é uma epopeia sobre a fundação do Texas, seus valores primordiais e as famílias que fundaram esse estado norte-americano. Também apresenta, para surpresa de muitos, uma clara declaração progressista, ao mostrar a evolução pela qual passa o personagem interpretado por Rock Hudson. No começo ele surge como um tipo turrão, mais rude e até mesmo com preconceito racial e social, principalmente quando se depara com imigrantes mexicanos. Depois ele aprende com a vida e no final dá um exemplo de sua evolução como homem e como pessoa. Esses são, em essência, os pontos centrais nessa história.
Entretanto o filme se notabilizou mesmo dentro da história do cinema por ter sido o último da carreira de James Dean. Ele terminou sua participação e antes que o filme fosse editado e concluído, ele se espatifou com seu carro em uma estrada de Salinas. O jovem ator era apaixonado por carros velozes e participava ativamente de corridas que eram realizadas na Califórnia. Com sua morte o público ficou muito ansioso para ver o filme. Quando chegou nas telas "Giant" causou sensação, principalmente pelo fato de que era um filme bem longo, centrado, sério, sem pressa de contar sua história, que havia sido baseada no best-seller escrito por Edna Ferber. Sem dúvida um tipo de cinema grandioso que já não se faz mais nos dias atuais.
Assim Caminha a Humanidade (Giant, Estados Unidos, 1955) Direção: George Stevens / Roteiro: Fred Guiol, Ivan Moffat, baseados no romance escrito por Edna Ferber / Elenco: Elizabeth Taylor, Rock Hudson, James Dean / Sinopse: O filme conta a história de um casal, dono de vastas terras no Texas. E quando um de seus empregados encontra petróleo em seu pequeno rancho, as camadas sociais mudam de posição, onde um antigo empregado se torna mais rico que seu patrão, criando uma certa tensão entre todos os personagens. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor direção (George Stevens).
Pablo Aluísio.