Título no Brasil: Anjo de Vingança
Título Original: Frenchie
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Louis King
Roteiro: Oscar Brodney
Elenco: Joel McCrea, Shelley Winters, Paul Kelly, Elsa Lanchester
Sinopse:
A corista Frenchie Fontaine (Shelley Winters) decide voltar para a sua cidade natal após ficar décadas longe dela. No passado, quando ainda era uma garotinha, ela viu seu pai ser covardemente assassinado por seu próprio sócio. Os anos passam, Fontaine precisou se virar para sobreviver e agora adulta, como bem sucedida empresária, dona de saloons em New Orleans, ela resolve retornar, tudo para acertar contas com os responsáveis pela morte de seu pai no passado. Sua sede de vingança porém terá que passar por cima do xerife local, Tom Banning (Joel McCrea), que está disposto a fazer prevalecer apenas a lei em sua jurisdição.
Comentários:
Aqui temos mais um bom western estrelado por Joel McCrea. O grande atrativo nem vem tanto de sua atuação, já que ele está apenas na média do que sempre apresentou em sua longa carreira. A grande novidade em termos de elenco vem mesmo na interpretação da grande Shelley Winters. Faroestes nunca foram seu forte, mas ela se sai excepcionalmente bem em seu papel. Também pudera, os roteiristas capricharam em sua composição, lhes dando uma personalidade forte e marcante. Assim Winters tem material de qualidade para trabalhar, o que resulta em uma bela atuação. Ela inclusive ofusca McCrea que está excessivamente contido em cena. Embora seja o xerife da cidade ele nunca parece se posicionar firmemente sobre a presença dela na pequenina cidade. Mal coloca os pés de volta ao lar de sua infância ela resolve comprar um saloon decadente, lhe dá outro nome, contrata novas coristas e levanta o lugar. A sua presença, com mulheres, jogos e bebidas, obviamente desperta o ódio da parte mais religiosa da população, mas ela tira de letra todo o mal estar. Numa das mais divertidas cenas sai na mão com uma mulher dita honrada e decente do lugar, que está francamente lutando pela proibição do jogo na cidade. Essa sequência mostra bem o que é o filme, um grande palco para Shelley Winters desfilar todo o seu talento e carisma. Nesse caso em especial não há como negar, o pobre Joel McCrea ficou inegavelmente ofuscado por sua presença, comendo poeira e ficando na sombra da atriz que definitivamente arrasa em cada momento.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 24 de maio de 2006
Anjo de Vingança
Título no Brasil: Anjo de Vingança
Título Original: Frenchie
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal International Pictures
Direção: Louis King
Roteiro: Oscar Brodney
Elenco: Joel McCrea, Shelley Winters, Paul Kelly, Elsa Lanchester, Marie Windsor, John Russell
Sinopse:
Frenchie Fontaine (Shelley Winters) decide vender seu negócio de sucesso em Nova Orleans para ir até a fronteira do velho oeste. A razão? Ela pretende encontrar os homens que mataram seu pai, Frank Dawson. O problema é que ela só conhece a identidade de um deles, e por isso precisa encontrar o segundo assassino. Para isso pretende contar com a ajuda do xerife da cidade, o durão e homem de poucas palavras Tom Banning (Joel McCrea). A caçada vai começar...
Comentários:
Mais um faroeste estrelado pelo ator Joel McCrea (1905 - 1990). Hoje em dia ele anda um tanto esquecido mas em seu auge foi bem popular. Isso se deve ao fato de que Joel realmente parecia um cowboy do velho oeste. Não era metido a galã e nem fazia o tipo que não convencia. Usando roupas surradas, cheias de poeira, cigarro na mão e jeito de durão era simplesmente impossível não acreditar que ele não fosse um autêntico "homem de Marlboro". Seus filmes de western se caracterizavam por serem bem duros, másculos, cheios de ação e tiroteios. Nada de personagens complexos, em crises existenciais. As crises em suas produções eram sempre resolvidas da mesma maneira, com o cano quente de uma Winchester calibrada. Nada mais, nada menos do que isso. Em "Anjo de Vingança" ele interpreta o xerife Tom Banning que não dá mole para a bandidagem, que como se sabe começa a se espalhar quando não é devidamente combatida. Banning usa da velha filosofia de que "bandido bom é bandido morto" e nada mais. Faroeste muito acima da média com cenas ótimas com Joel e Winters, que tenta trazer um pouco de leveza e bom humor às fitas de McCrea, um sujeito durão que não levava desaforos para casa. Quem precisa de mais? Os fãs de western certamente vão adorar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Frenchie
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal International Pictures
Direção: Louis King
Roteiro: Oscar Brodney
Elenco: Joel McCrea, Shelley Winters, Paul Kelly, Elsa Lanchester, Marie Windsor, John Russell
Sinopse:
Frenchie Fontaine (Shelley Winters) decide vender seu negócio de sucesso em Nova Orleans para ir até a fronteira do velho oeste. A razão? Ela pretende encontrar os homens que mataram seu pai, Frank Dawson. O problema é que ela só conhece a identidade de um deles, e por isso precisa encontrar o segundo assassino. Para isso pretende contar com a ajuda do xerife da cidade, o durão e homem de poucas palavras Tom Banning (Joel McCrea). A caçada vai começar...
Comentários:
Mais um faroeste estrelado pelo ator Joel McCrea (1905 - 1990). Hoje em dia ele anda um tanto esquecido mas em seu auge foi bem popular. Isso se deve ao fato de que Joel realmente parecia um cowboy do velho oeste. Não era metido a galã e nem fazia o tipo que não convencia. Usando roupas surradas, cheias de poeira, cigarro na mão e jeito de durão era simplesmente impossível não acreditar que ele não fosse um autêntico "homem de Marlboro". Seus filmes de western se caracterizavam por serem bem duros, másculos, cheios de ação e tiroteios. Nada de personagens complexos, em crises existenciais. As crises em suas produções eram sempre resolvidas da mesma maneira, com o cano quente de uma Winchester calibrada. Nada mais, nada menos do que isso. Em "Anjo de Vingança" ele interpreta o xerife Tom Banning que não dá mole para a bandidagem, que como se sabe começa a se espalhar quando não é devidamente combatida. Banning usa da velha filosofia de que "bandido bom é bandido morto" e nada mais. Faroeste muito acima da média com cenas ótimas com Joel e Winters, que tenta trazer um pouco de leveza e bom humor às fitas de McCrea, um sujeito durão que não levava desaforos para casa. Quem precisa de mais? Os fãs de western certamente vão adorar.
Pablo Aluísio.
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