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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Kraven, o Caçador

Título no Brasil: Kraven, o Caçador
Título Original: Kraven the Hunter
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel
Direção: J.C. Chandor
Roteiro: Richard Wenk, Art Marcum
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Russell Crowe, Fred Hechinger

Sinopse:
Filme baseado nas histórias em quadrinhos da editora Marvel, mostrando as origens de um dos mais conhecidos vilões do universo do Homem Aranha. Um caçador implacável... de homens perigosos e criminosos em geral! 

Comentários:
Falaram tão mal desse filme que eu pensei que seria uma porcaria completa. OK, não vai revolucionar a história do cinema e nem muito menos as adaptações de quadrinhos no universo Marvel. É um filme bem secundário do estúdio, o que era de se esperar de um vilão das histórias do Homem-Aranha que criou o privilégio de ganhar seu próprio filme. E é aqui que acho que cometeram o maior erro na produção desse filme. O personagem desse caçador deveria ter sido melhor explorado em algum filme anterior do Aranha, antes de ganhar um longa-metragem próprio para chamar de seu. Nesse aspecto queimaram etapas importantes. De qualquer forma como já fizeram o filme não tem mais o que fazer. Só resta assistir para ver se é bom. Minha opinião é a de que temos aqui um filme bem quadradinho, sem inovações. Por outro lado ele conta direitinho sua história. Não é nada demais e também não é a bomba atômica que certos críticos disseram. Um típico caso de filme meramente mediano que foi massacrado pelos críticos mundo afora. Acredito que passa longe de ser um dos piores do selo Marvel. Não é ótimo, nem excelente, tampouco péssimo. Dá para ver sem maiores problemas. Não fiquei com sensação de ter perdido meu tempo quando o filme terminou. Já é uma grande coisa. Baixe suas expectativas e procure se divertir. Nada mais do que isso. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Nosferatu

Nosferatu
No começo de tudo, Nosferatu não passava de uma cópia mal disfarçada de Drácula. Roteiristas, ainda na era do cinema mudo, escreveram um roteiro que era claramente copiado do livro Drácula de Bram Stoker. Algo na linha "semelhante, mas tentando parecer diferente". Não deu muito certo, foram processados por plágio e tudo mais. O filme pioneiro entretanto se tornou um clássico da história do cinema. As décadas se passaram, houve um bom filme nos anos 70 e agora temos essa nova versão desse vampiro monstruoso, decadente e sombrio. 

Adorei esse novo filme! Isso é o que eu espero de um bom filme de vampiros seculares e imortais. O clima, a ambientação, o estilo sombrio da fotografia, tudo está perfeito! Esse é um filme que é colorido, mas que ao mesmo tempo parece ser em preto e branco pelo predomínio do cinza e da desilusão em todos os momentos. Diante de tamanho capricho e bom gosto, gostei de praticamente tudo! Devo dizer que a única coisa que me incomodou um pouco foi a ausência da figura clássica do próprio Nosferatu. Aquele design da criatura fez falta sim, mas em nada desmereceu esse grande filme. No fundo foi uma opção dos realizadores em serem mais fiéis à descrição do monstro na literatura do que no próprio cinema do passado. Tudo bem, uma questão de opção em relação à direção de arte. 

Esse Nosferatu é um monstro. Não é uma figura romântica, como ele bem confessa em determinado diálogo ao deixar claro que lhe é impossível amar. Apenas uma figura monstruosa e amaldiçoada que procura por algum tipo de redenção. No fundo quer o fim de sua própria maldição interior. Sim, viver séculos e séculos pode ser insuportável! E essa criatura das trevas quer voltar a ver a luz solar algum dia! Por isso achei a cena final bem impactante. Ali o filme ganhou muito em grandeza! Não se engane, esse roteiro é muito bom! 

Como fã de filmes de terror, fico realmente muito satisfeito ao perceber que o cinema atual tem procurado por uma volta ás origens nessa mitologia dos vampiros. Nada de Anna Rice, os produtores agora estão em busca dos filmes e livros clássicos do vampirismo. E essa é uma excelente notícia para quem aprecia desse tipo de universo cinematográfico. Assim espero que continue. E esse Nosferatu é sem dúvida um símbolo poderoso dessa retomada. E que venham mais filmes como esse! Estarei esperando todos eles com uma bela taça de vinho em mãos. 

Nosferatu (Nosferatu, Reino Unido, Estados Unidos, Hungria, 2024) Direção: Robert Eggers / Roteiro: Robert Eggers, Henrik Galeen / Elenco: / Sinopse: Bill Skarsgård, Willem Dafoe, Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson / Sinopse: Jovem advogado vai até uma região distante e isolada para levar a escritura de um imóvel que foi vendido para um estranho e sombrio conde. E mal sabe ele que não apenas sua vida corre sério risco, mas a de sua noiva também. E os acontecimentos que virão serão certamente trágicos e sombrios. Baseado no livro Drácula de Bram Stoker. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Godzilla (2014)

Título no Brasil: Godzilla
Título Original: Godzilla
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Warner Bros., Legendary Pictures
Direção: Gareth Edwards
Roteiro: Max Borenstein, Dave Callaham
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Elizabeth Olsen, Bryan Cranston, Ken Watanabe

Sinopse:
Após o colapso em uma usina nuclear no Japão um estranho monstro voador, de proporções gigantescas, se utiliza da radiação para se alimentar e se proliferar. Para destruir a ameaça a própria mãe natureza envia outro monstro vindo diretamente das profundezas do oceano, Godzilla, que tentará aniquilar com o estranho ser que mais parece um inseto colossal. Adaptação moderna do famoso personagem japonês, Godzilla.

Comentários:
O monstro Godzilla nasceu dentro da paranoia que havia sido criada durante a Guerra Fria. As pessoas em geral tinham receio de tudo acabar da noite para o dia em uma terrível guerra nuclear. Assim o termo nuclear foi ganhando aspectos monstruosos dentro do inconsciente coletivo do homem comum. Não é de se admirar que o cinema tenha se aproveitado desse medo irracional. Assim surgiu esse personagem, uma besta fruto da energia nuclear, com aparência de dinossauro mas centenas de vezes maior do que os verdadeiros répteis que andaram sobre a Terra no período pré-histórico. O roteiro desse novo filme procura de certa forma resgatar todos os elementos que deram origem ao personagem. Assim está lá a usina nuclear e todo o perigo proveniente de sua existência, a situação fora de controle que gera entidades monstruosas e o surgimento do próprio Godzilla como uma resposta da mãe natureza contra os erros da humanidade. O espírito do enredo também procura criar um laço direto com os filmes japoneses, onde um homem vestido com macacão de borracha destruía cidades feitas de papelão. De certa forma, por esses e outros motivos, achei essa nova produção bem mais interessante do que aquele filme com Mathew Broderick lançado alguns anos atrás. Não é um filme isento de críticas, tampouco é uma maravilha, porém por ter tantos elementos referenciais ao surgimento do monstro temos que ao menos reconhecer que se trata de uma produção interessante e curiosa. Como o final deixou a possibilidade em aberto vamos torcer para que haja continuações e que elas sejam bem melhores, corrigindo os defeitos eventuais que esse filme trouxe.

Pablo Aluísio.