segunda-feira, 18 de agosto de 2025
O Jovem Frankenstein
Título Original: Young Frankenstein
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mel Brooks
Roteiro: Gene Wilder, Mel Brooks
Elenco: Gene Wilder, Madeline Kahn, Marty Feldman, Madeline Kahn, Cloris Leachman, Kenneth Mars
Sinopse:
Um neto americano do infame cientista Dr. Viktor Frankenstein, lutando para provar que seu avô não era tão louco quanto as pessoas pensavam, é convidado para visitar a Transilvânia, onde descobre que o antigo processo de reanimação de um cadáver ainda seria possível. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.
Comentários:
Eu costumo dizer que Mel Brooks foi um diretor que procurou ir ao passado para reviver o antigo jeito de se fazer comédia. Algo que muitas vezes beirava o retorno aos tempos do cinema mudo. Com o tempo ele foi se aperfeiçoando e chegou em um momento da sua carreira que encontrou o nicho cinematográfico perfeito para ele, que era o mundo da sátira. Assim ele pegou os antigos clássicos do cinema e fez uma série de sátiras em cima deles. E a lenda do monstro criado pelo Dr. Frankenstein não poderia ficar de fora. Um dos personagens mais consagrados da literatura de terror e do cinema em seus primórdios, ganhou uma nova versão, bem mais amalucada e muito mais divertida. E a ousadia de Mel Brooks foi além porque ele decidiu filmar tudo em preto e branco, usando velhas câmeras de cinema. O resultado ficou muito engraçado. O elenco, perfeito, contava não apenas com o genial Gene Wilder, que também assinou o roteiro, mas também com o ator que foi símbolo máximo desse filme em minha opinião, o estranho Marty Feldman como Igor, o ajudante corcunda. Sinceramente, esse nem precisava se esforçar muito pois era naturalmente muito talentoso. É a tal coisa, por essa nem Mary Shelley esperava!
Pablo Aluísio.
Mil Séculos Antes de Cristo
Título Original: One Million Years B.C.
Ano de Produção: 1966
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Associated British-Pathé, Hammer Films
Direção: Don Chaffey
Roteiro: Michael Carreras, Mickell Novack
Elenco: Raquel Welch, John Richardson, Percy Herbert, Robert Brown, Martine Beswick, Jean Wladon
Sinopse:
Um homem pré-histórico é expulso de sua tribo. Ele então passa a vagar pelas perigosas terras de um passado distante, onde encontra monstros e dinossauros dos mais variados tipos. Depois de muito andar finalmente encontra uma nova comunidade, onde volta a encontrar paz e segurança, pelo menos por um período de tempo.
Comentários:
Tem que gostar bastante da história do cinema para apreciar um filme como esse. Foi uma das primeiras tentativas de se fazer algo realmente diferente, feito para um público juvenil. Claro, o filme é cheio de absurdos históricos como por exemplo homens primitivos lutando com lanças contra dinossauros. Porém o fato é que esse tipo de filme não foi mesmo feito para ser historicamente preciso nem nada do tipo. É puro entretenimento, pulp fiction na tela grande. A produção é da inglesa Hammer que aqui deu um tempo nos seus famosos filmes de terror com Drácula para investir em algo bem diferenciado do que sempre produziu. Revisto hoje em dia soa nostálgico e bastante carismático, ainda mais com as criaturas feitas pelo mestre Ray Harryhausen que seguramente criou os efeitos especiais mais charmosos da história do cinema. Curiosamente o elenco é a pior parte do filme. Os atores não tinham linhas de diálogos para falar, mas apenas grunhidos e gritos. Um grupo nada interessante de trogloditas mal interpretados. E as moças, como a bela Raquel Welch, soam totalmente falsas como mulheres da idade da pedra. Com penteados típicos dos anos 60, com mechas cheias de laquê, fica completamente impossível acreditar nelas como seres humanos da pré-história. Se bem que isso também entra no pacote de nostalgia dessa produção que obviamente ficou datada, mas que não perdeu seu charme mesmo após tantos anos.
Pablo Aluísio.
domingo, 17 de agosto de 2025
Batman: A Série Animada
X-Men 97
sábado, 16 de agosto de 2025
Encantadora de Tubarões
A Grã-Bretanha e a Blitz
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
Orgulho & Compaixão
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
Jurassic World: Recomeço
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Confissões de um Necrófilo
Annabelle
Título no Brasil: Annabelle
Título Original: Annabelle
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: John R. Leonetti
Roteiro: Gary Dauberman
Elenco: Ward Horton, Annabelle Wallis, Alfre Woodard
Sinopse:
Um jovem casal americano é surpreendido por gritos na casa vizinha. Após o marido sair para averiguar acaba descobrindo que há uma chacina se desenrolando na casa ao lado. Para piorar os insanos moradores invadem sua própria casa, causando quase uma tragédia completa. Em seus últimos momentos, uma mulher, completamente insana e envolvida com rituais satânicos, se agarra na boneca que a esposa acabara de receber de presente do marido. A partir daí o estranho objeto parece ganhar vida, desencadeando eventos sobrenaturais inexplicáveis. Confuso e com medo o casal resolve então partir em busca de ajuda com o padre da paróquia católica local.
Comentários:
Na verdade "Annabelle" nada mais é do que o Prequel do filme "Invocação do Mal". A boneca inclusive já havia aparecido naquela produção de forma mais discreta. Assim o que temos aqui são os acontecimentos anteriores ao filme original. Dito isso, outra explicação é necessária. Ao invés do que anda se escrevendo bastante por aí, os eventos mostrados nesse filme não foram inteiramente baseados em fatos reais. Certamente a boneca amaldiçoada existe e está inclusive em exposição no porão do casal Warren nos Estados Unidos, mas sua história verdadeira nada tem a ver com o filme. Na verdade a boneca de pano Annabelle (que diga-se de passagem é bem diferente da que vemos nas cenas do filme) foi envolvida em eventos sobrenaturais bem diferentes, com outros jovens, durante os anos 1970. Não havia o casal que vemos nesse roteiro, nem nada parecido, sendo tudo mesmo mera ficção. Aliás nem todas es escolhas do roteiro me soaram satisfatórias.
A coisa toda de envolver Annabelle com uma seita satânica que acaba de uma forma ou outra se vinculando com a boneca me pareceu incomodamente semelhante aos filmes do Chucky (mas claro, sem a galhorfa do boneco assassino). Depois disso o roteiro consegue superar de certa forma sua falha inicial apostando em bem sucedidas sequências de suspense e terror. E é justamente aí que resulta seu grande mérito. Em termos de história em si "Invocação do Mal" é de fato um filme mais completo, mais esclarecedor, com mais informações, mas em questão de índice de medo "Annabelle" o supera. Há de fato ótimos momentos, alguns bem assustadores. A dupla de atores que interpreta o casal funciona apenas como background e escada para os sustos, pois de fato a boneca (na verdade várias delas que foram usadas ao longo do filme) é a grande estrela desse horror. O clímax, por outro lado, me pareceu muito bem bolado, com os personagens em um momento crucial de redenção e sacrifício. Um bom desfecho para um terror que realmente se revela bem acima da média do que vem sido produzido ultimamente.
Pablo Aluísio.