quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
Galeria Cine Western - Matar ou Morrer
Gary Cooper - High Noon (1952)
Certamente é o maior western da carreira de Cooper. No filme ele interpreta o xerife Will Kane. Prestes a se aposentar para se casar com sua bela noiva (interpretada por Grace Kelly) o veterano homem da lei é informado que um dos bandidos que aprisionou no passado está de volta às ruas e mais do que isso... ele promete vingança contra o xerife que o colocou atrás das grades. O filme mostra a tensão pela chegada do trem com a quadrilha de criminosos, ao mesmo tempo em que o xerife é deixado completamente sozinho para enfrentá-los. É o filme definitivo da carreira do mito Gary Cooper.
Steve McQueen - Tom Horn
O astro Steve McQueen posa para ilustração promocional do filme "Tom Horn, O Cowboy", filme de 1980, dirigido por William Wiard. Na época de lançamento dessa produção os filmes de faroeste já não eram mais tão populares como no passado. Havia um sentimento de que filmes de western já não rendiam mais boas bilheterias. Indo contra a corrente o ator Steve McQueen escolheu estrelar esse que foi um dos poucos bons momentos de um gênero cinematográfico que estava em franca extinção, tal como o cowboy interpretado com convicção pelo ídolo McQueen nas telas.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Galeria Cine Western - General Custer
Errol Flynn com o fardamento de general da União no clássico "O Intrépido General Custer", filme produzido em 1941. O roteiro mostrava parte da história do famoso General Custer e o regimento sob seu comando, a Sétima Cavalaria dos Estados Unidos, que seria dizimada por um ataque de nativos comandados pelos chefes Touro Sentado e Cachorro Louco. Dirigido por Raoul Walsh e contando com a presença de Olivia de Havilland no elenco, esse é considerado um dos melhores clássicos do western americano.
Na foto abaixo: Ricardo Montalban e Cyd Charisse em cena do filme "A Marca do Renegado" de 1951. Dirigido por Hugo Feronese o filme contava a história da formação do estado da Califórnia durante o século XIX. Marcos Zappa (Montalban) é um aventureiro e nobre que se envolve em uma perigosa conspiração envolvendo bandoleiros, renegados e até mesmo piratas. Em meio a uma sanguinário luta de poder o líder político Don Pedro Garcia ambiciona se tornar o primeiro Imperador da Califórnia. Embora não muito preciso do ponto de vista histórico o filme se destaca por causa das ótimas cenas de ação e aventura.
Pablo Aluísio.
Galeria Cine Western - Billy The Kid
Pat Garrett e Billy the Kid (1973)
Muitos atores interpretaram Billy The Kid no cinema. Aqui está Kris Kristofferson no papel do pistoleiro no clássico de Sam Peckinpah da década de 1970. Esse filme aposta seu roteiro numa suposta grande amizade entre Billy e o xerife Pat Garrett (interpretado no filme pelo ator James Coburn). Hoje historiadores e biógrafos de Billy The Kid sabem que os fatos históricos não eram tão condizentes com essa visão. Billy The Kid e seu futuro assassino Pat Garrett se conheciam, mas não eram próximos e nem amigos como mostrado no filme.
Jovens Demais Para Morrer (1990)
O ator Emilio Estevez interpretou duas vezes Billy The Kid nos filmes "Os Jovens Pistoleiros" (1988) e "Jovens Demais Para Morrer" (1990). Ambos os filmes se concentram na história de Billy. Muito elogiado na época de seu lançamento, com um elenco de atores jovens e populares, esse produto pop serviu para apresentar a lenda de Billy The Kid para as novas gerações que nem eram nascidas quando os primeiros filmes sobre o pistoleiro foram feitos. Um aspecto curioso é que nesses filmes o roteiro adotou a tese de que Billy não teria sido morto aos 21 anos de idade, pelo contrário, ele teria ficado velho e com quase 90 anos resolveu finalmente revelar sua história. São faroestes realmente muito bons, mas historicamente falhos. Valem pela diversão.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
Galeria Cine Western - John Wayne e James Stewart
Winchester 73
Na foto uma das duplas mais produtivas da história do western americano: James Stewart e Anthony Mann. Juntos trabalharam cinco vezes. Ator e cineasta acabaram realizaram alguns dos melhores clássicos do gênero. O primeiro filme de ambos foi justamente esse "Winchester 73" de 1950. Apenas John Wayne e John Ford tiveram uma parceria tão produtiva dentro do cinema americano clássico.
John Wayne - Stagecoach
Um ainda bem jovem John Wayne, em 1939, em cena do clássico "No Tempo das Diligências". Foi a primeira grande parceria entre o astro e o diretor John Ford. Também foi o primeiro filme do diretor rodado em locações no Monument Valley, em Arizona. Depois desse filme ele voltaria várias vezes ao lugar para rodar praticamente todos os seus clássicos de faroeste. Para Ford aquela região era o símbolo máximo do velho oeste americano.
Pablo Aluísio.
Galeria Cine Western - Kirk Douglas
Kirk Douglas e o Western
Nas fotos temos quatro momentos distintos do ator Kirk Douglas em filmes de western Ao longo da carreira o astro sempre fez questão de atuar em produções de faroeste. Sobre isso disse certa vez: "Nenhum gênero cinematográfico é mais americano do que o western. Aqui podemos louvar a memória dos pioneiros que foram para o velho oeste construir uma nação. Eu nunca digo não a um convite para atuar em um filme desse estilo. É parte essencial da formação do nosso povo, do nosso país".
domingo, 10 de dezembro de 2006
Galeria Cine Western - Cowgirls 2
Peggy Stewart
Uma das atrizes mais constantes em filmes de western entre as décadas de 1930 a 1950 foi Peggy Stewart, cujo nome real era Margaret O'Rourke. A atriz nascida na Flórida, em Palm Beach, foi para Hollywood em busca do sonho de ser atriz e acabou virando uma das mais conhecidas Cowgirls da época. No total atuou em 127 filmes, entre eles "Quadrilha do Vale", "O Filho do Zorro" e "Motim em Nevada". Também se destacou nas séries de faroeste, atuando em "Cisco Kid", "The Gene Autry Show" e "The Roy Rogers Show". A atriz nascida em 1923 ainda está viva e sempre participa de convenções de fãs de filmes de western nos Estados Unidos.
Amanda Blake
A jovem Beverly Louise Neill foi outra atriz que ficou bem famosa por causa de sua atuação em filmes de western durante os anos 40, 50 e 60. Com o nome artístico de Amanda Blake ela ficou bem conhecida do público em geral por causa de seu papel como Kitty Russell na série "Gunsmoke", um dos maiores sucessos de audiência da TV americana. Também se destacou no cinema em faroestes como "Rincão das Tormentas" e "Sombras que Vivem". Como curiosidade é interessante citar que Amanda foi outra das paixões platônicas loiras da vida do diretor Alfred Hitchcock que trabalhou ao seu lado em sua série de suspense para a TV. Amanda faleceu em 1989, aos 60 anos de idade, em Sacramento, Califórnia.
Linda Evans
O sucesso demorou um pouco a chegar para a atriz Linda Evans. O auge de sua popularidade como atriz veio na série de TV "Dinastia", mas antes disso ela emprestou sua beleza para várias produções de western no cinema como "Tom Horn, o Cowboy", "Mitchell", "Caravana" e "The Big Valley". Sobre seus anos trabalhando como Cowgirl ela afirmou: "Adorava trabalhar em filmes de faroeste, não apenas por causa dos lindos lugares onde os filmes eram feitos, mas também por causa dos belos vestidos de época. As mulheres do velho oeste eram muito elegantes e bem vestidas". Atualmente a atriz está aposentada. Seu último trabalho foi o filme de terror "A Bela Face da Morte".
Galeria Cine Western - Cowgirls
Martha Hyer
As mulheres sempre tiveram papel importante em filmes do gênero western. E isso não era restrito apenas às personagens de mocinhas belas e indefesas que precisavam ser salvas por cowboys corajosos. Muitas delas assumiam papel de destaque nos filmes, indo para a luta, armadas e destemidas. Um exemplo vemos no filme "Morros Trovejantes" (Thunder Mountain, EUA, 1947) onde a belíssima atriz Martha Hyer resolve ela mesma limpar suas terras de ladrões e bandoleiros. Um exemplo de que mesmo na década de 1940 já havia espaço no cinema para mulheres fortes, independentes, decididas e corajosas.
Dale Evans
Outra cowgirl que merece ser relembrada é a atriz Dale Evans. Se por trás de todo grande homem há grande uma mulher, no caso de Evans o ditado popular foi mais do que correto. Ela foi casada com o astro dos filmes de cowboy, Roy Rogers. Em seu auge Rogers foi o ator de western mais popular do cinema americano, colecionando grandes sucessos de bilheteria. Dale Evans foi sua fiel companheira. Com raro talento para os negócios ela percebeu que a fama do marido poderia ser muito bem aproveitada para vender produtos. Assim Evans teve a brilhante ideia de licenciar produtos com a marca Roy Rogers, praticamente criando um tipo de marketing que existe até os dias de hoje. Certamente se não fosse por sua esposa, Rogers não teria sido a lenda que foi, sendo lembrado pelos fãs do western até os dias atuais.
Pablo Aluísio.
sábado, 9 de dezembro de 2006
Galeria Cine Western - John Wayne
John Wayne participa da inauguração de uma placa com o seu nome, indicando um lugar dentro dos estúdios em Hollywood em sua homenagem. O velho cowboy era acima de tudo um sujeito bem modesto em relação ao seu próprio sucesso e às ótimas bilheterias que seus filmes tinham conquistado por todos aqueles anos. Geralmente se referia a si mesmo apenas como um "velho pangaré solto no pasto". Sem dúvida um ato de bastante humildade pois durante quase 35 anos seu nome apareceu na lista dos dez atores mais populares do cinema americano ao redor do mundo - um recorde absoluto que nenhum outro astro conseguiu igualar até hoje. Sim, ele poderia ser um velho pangaré, mas certamente foi um dos mais amados astros de toda a história. Extremamente popular, John Wayne até hoje é citado como exemplo de grande campeão de bilheteria.
Outro astro cowboy que primava pela humildade e modéstia era Randolph Scott. Um dos atores mais populares do western durante décadas ele amenizava seu próprio sucesso, chegando a dizer que nunca havia se considerado um grande ator. Em uma entrevista chegou a confessar: "Veja, eu sei montar bem um cavalo, consigo atirar bem e cortejar a mocinha. Apenas isso. Não sou um grande ator, capaz de interpretar William Shakespeare ou nada do tipo. Minha ideia de atuar é trazer diversão para o público. Eles pagam uma entrada de cinema e eu tento recompensá-los com bons filmes e boas estórias, dando a eles uma ótima matinê!". No meio de sua carreira o velho cowboy percebeu que ele próprio poderia produzir seus filmes. Ao se tornar produtor de uma série incrível de filmes de western bem sucedidos ele acabou se tornando um dos homens mais ricos de Hollywood.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 8 de dezembro de 2006
Galeria Cine Western - John Wayne
Fotos promocionais do ator John Wayne para a MGM. Wayne realizou mais de 170 filmes ao longo da carreira, um número considerado absurdo para os padrões atuais. Seu primeiro filme foi realizado em 1926 e se chamava "Mocidade Esportiva". Nele Wayne não passava de um figurante esforçado. O tema do roteiro envolvia esportes e namoricos. Como ele era um homem alto (1,93 de altura) e esportista foi encaixado no elenco. Depois disso o jovem tomou gosto pela coisa e nunca mais deixou o cinema, só se despedindo das telas em 1976 com "O Último Pistoleiro", um faroeste muito adequado para um astro que se consagrou mesmo em faroestes ao longo de sua carreira vitoriosa. Hoje em dia John Wayne é considerado o maior ícone do gênero. Um mito do velho oeste. (Pablo Aluísio)
Galeria Cine Western - John Wayne
She Wore A Yellow Ribbon (1949)
Excelente foto de John Wayne no filme Legião Invencível (título nacional do faroeste). Um belo retrato de um tempo em que os homens tinham que ser bravos e fortes. Wayne foi escolhido para o filme após o diretor John Ford ver sua atuação em "Rio Vermelho", filme lançado um ano antes. Para Wayne foi uma ótima oportunidade a tal ponto que o ator acabou levando uma indicação ao Oscar. Uma das "estrelas" do filme foi o cavalo Steel. O animal pertencia ao ator Ben Johnson, mas era sempre requisitado por outros astros porque era excepcionalmente adestrado, ideal para cenas de filmes de western. Wayne o utilizaria em vários filmes, entre eles Adorável Inimiga (1944) e Sangue de Bárbaros (1956), Gregory Peck o montaria em Céu Amarelo (1948) e até o cowboy Randolph Scott o usaria em O Resgate do Bandoleiro (1957).
John e Ethan Wayne
O mito John Wayne e seu filho Ethan, nome dado em homenagem a um dos grandes personagens da carreira do Duke. Ethan atualmente administra uma empresa que cuida dos interesses da obra do pai. Em entrevista recente ao jornal ele falou algumas coisas interessantes como por exemplo o fato de se lembrar das filmagens de "Os Filhos de Katie Elder", o primeiro que ele tem lembranças. Ethan também desmistificou de certo modo a imagem pública do pai. Para Ethan ele não era um sujeito durão como fazia crer seus personagens. Na verdade era um gigante gentil, um homem que amava sua família e que fazia tudo para protegê-la. O Duke não foi apenas um homem grande, mas também um grande homem.
John Wayne e o Fumo
John Wayne fumou a vida inteira. Eram outros tempos. O fumo era visto até como algo muito charmoso e elegante. A sua geração foi a maior consumidora de cigarros da história.. O tabaco estava em todos os lugares e essa coisa de ambientes proibidos ao fumo era algo ainda impensável. Em qualquer hotel, mesa de restaurante ou bar lá estavam os cinzeiros, por todas as partes, à espera dos fumantes. Wayne adorava fumar a tal ponto que chegou até mesmo a estrelar uma série de comerciais do cigarro Camel - como se pode perceber na reprodução de uma revista da época acima. Por uma triste ironia do destino o fumo acabaria sendo o carrasco da vida de Wayne já que ele morreria de um agressivo câncer de pulmão causado justamente pelo seu hábito de fumar.
Pablo Aluísio.
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