Esse filme sofreu uma série de críticas que afirmavam que o seu roteiro era confuso e dilacerado. Não achei nada disso, muito pelo contrário, é um roteiro dos mais redondos, com a tradicional luta entre o bem e o mal, inclusive com a eterna busca pelo objeto que irá trazer o poder total, ou seja tudo nos conformes das fórmulas das mais antigas histórias. Um aspecto relevante é que Wanda, a mesma Wanda da série de TV que vinha acompanhando, se torna a antagonista dessa história. Qual não foi a minha surpresa ao ver que aquela simpática dona de casa havia se transformado em uma bruxa das mais perversas, mesmo que no fundo tudo o que ela queria era ficar ao lado de seus filhos, que em seu universo não existiam. Esse filme não foi tão bem sucedido em termos de bilheteria. Começou bem em sua primeira semana nos cinemas, mas aí teve que enfrentar grandes concorrentes como o novo Top Gun e os dinossauros de Jurassic Park Domínio. Com isso foi caindo nas bilheteiras a cada dia. Em termos gerais eu gostei desse novo filme do Doutor Estranho, devo admitir. Penso inclusive que foi injustamente criticado em seu lançamento.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (Doctor Strange in the Multiverse of Madness, Estados Unidos, 2021) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Michael Waldron / Elenco: Benedict Cumberbatch, Elizabeth Olsen, Xochitl Gomez, Rachel McAdams / Sinopse: Doutor Estranho precisa salvar uma jovem com poderes especiais de viajar entre os diversos universos do multiverso.
Pablo Aluísio.