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domingo, 10 de janeiro de 2021

Shine: Brilhante

Título no Brasil: Shine - Brilhante
Título Original: Shine
Ano de Produção: 1996
País: Austrália
Estúdio: Australian Film Finance
Direção: Scott Hicks
Roteiro: Jan Sardi, Scott Hicks
Elenco: Geoffrey Rush, Armin Mueller-Stahl, Justin Braine, Chris Haywood, Nicholas Bell, Marta Kaczmarek

Sinopse:
O filme "Shine: Brilhante" conta a história real do pianista austrauliano David Helfgott (Geoffrey Rush). Quando era um jovem e talentoso instrumentista, ele foi submetido a diversos abusos físicos e psicológicos por parte de seu pai e professores. E isso com os anos acabou se transformando em um sério transtorno mental. Filme vencedor do Oscar, do Globo de Ouro e do BAFTA Awards na categoria de melhor ator (Geoffrey Rush).

Comentários:
Filme excelente, contando uma história que é uma verdadeira lição de vida para todos. È bem disseminado e conhecido o fato de que muitos gênios talentosos acabam perdendo seu potencial com o passar dos anos, muito por causa de exploração e abusos, muitas vezes cometidos pelos próprios parentes que obviamente só querem explorar financeiramente o talento dessas pessoas. O pianista David Helfgott foi uma vítima desse tipo de situação. O filme explora seu passado e seu presente, levando o roteiro a adotar uma espécie de narrativa musical de sua vida. O ator Geoffrey Rush está perfeito em sua atuação. É o maior desempenho dramático de toda a sua carreira. E foi reconhecido, pois acabou vencendo o Oscar de melhor ator daquele ano. Mais do merecido, justo. E o filme, apesar de ser australiano, também recebeu várias indicações em outras categorias do Oscar, entre elas a de melhor filme do ano, melhor direção e roteiro original. Enfim, um grande filme, muito humano e sensível.  

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Lembranças de um Verão

Falou em adaptação para o cinema de uma obra de Stephen King logo todos pensam em filmes de terror, suspense, etc. Só que King também escreveu dramas, dramas nostálgicos e existenciais. Um exemplo é justamente esse "Lembranças de um Verão". Não há vampiros, lobisomens e nem palhaços assassinos. Ao invés disso temos uma história simples, da amizade de um garoto e um senhor mais velho que vai morar na casa ao lado. Bobby Garfield (Anton Yelchin) é um garoto de 11 anos, filho de uma mãe solteira que luta para sobreviver. Eles são pobres e não há muito espaço para ter todos os presentes que ele sempre quis. Ted Brautigan (Anthony Hopkins) é o senhor idoso que se torna seu vizinho. Um homem de passado misterioso, mas que parece ser uma pessoa bondosa, sempre com observações pertinentes, embora pareça estar sempre pensativo e contemplativo, com o olhar perdido no horizonte.

E é basicamente isso. King não traz personagens fantásticos, sobrenaturais, nada disso. Aliás essa é uma das tramas mais humanas criadas pelo escritor. Parte dos acontecimentos são baseados em suas próprias lembranças da infância, por isso o clima de nostalgia percorre cada cena, cada acontecimento. Anthony Hopkins, bem contido em sua interpretação, me agradou bastante. Esse é um ator que não precisa de muito para desempenhar grandes atuações. No seu caso o "menos" sempre é "mais". Quanto mais introvertido seu personagem, mais Hopkins se sai bem. O filme de forma em geral pode vir a decepcionar os fãs de Stephen King justamente por causa de seu convencionalismo. Não tem ET, não tem monstros e nem aquele clima de contos de horror que nos acostumamos quando vemos o nome de Stephen King impresso nos posters de cinema. Ainda assim o autor acerta em cheio, principalmente se você for aquele tipo de espectador mais sensível.

Lembranças de um Verão (Hearts in Atlantis, Estados Unidos, 2001) Direção: Scott Hicks / Roteiro: William Goldman, baseado no livro de Stephen King / Elenco: Anthony Hopkins, Anton Yelchin, Hope Davis / Sinopse: Um homem relembra os acontecimentos de sua vida quando tinha apenas 11 anos de idade. Vivendo em uma pequena cidade do interior ele recorda as pessoas e as experiências que viveu naquele período que agora parece mágico de sua vida.

Pablo Aluísio.