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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

O Troll da Montanha 2

Título no Brasil: O Troll da Montanha 2
Título Original: Troll 2
Ano de Lançamento: 2025
País: Noruega
Estúdio: Motion Blur
Direção: Roar Uthaug
Roteiro: Espen Aukan, Roar Uthaug
Elenco: Ine Marie Wilmann, Kim Falck, Mads Sjøgård Pettersen, Sara Khorami, Gard B. Eidsvold, Trond Magnum

Sinopse:
Após os eventos devastadores causados pelo despertar de um troll ancestral, a Noruega tenta se recuperar enquanto mantém em segredo a existência dessas criaturas mitológicas. No entanto, uma nova e ainda mais perigosa ameaça desperta nas montanhas, forçando a paleontóloga Nora Tidemann e a equipe do governo a retornarem à linha de frente. Com o tempo se esgotando e a destruição se aproximando de áreas densamente povoadas, eles precisam desvendar antigos mitos nórdicos e encontrar uma forma de deter o monstro antes que seja tarde demais.

Comentários:
Talvez eu já tenha passado da idade de curtir um filme como esse, de monstros lutando entre si, destruindo as cidades por onde passam. Todos esses filmes são filhos espirituais de King Kong e Godzilla, não tem jeito. Então se já vi os originais no passado, fica mesmo complicado curtir esse genérico vindo da fria Noruega. O curioso é que é um filme pop mesmo, nada tendo a ver com o clima mais soturno e dramático de um cinema europeu que imperava até poucos anos atrás. O cinema americano realmente jogou sua influência em cima do velho continente e parece não haver mais retorno desse ponto. Eu lamento. Penso que o cinema europeu vai perdendo suas características mais valiosas. Por outro lado temos que levar em conta também que vivemos a era da Netflix, então o gosto médio do público americano (e derivados) se impõe. Não acredito que os jovens de hoje iriam curtir um Troll gigantesco tendo crises existenciais ou então discutindo filosofia em cima da montanha. Aí seria exigir demais! 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Tomb Raider: A Origem

Essa é a terceira vez que tentam trazer para o cinema a personagem dos games Lara Croft. Nas duas anteriores ela foi "interpretada" pela Angelina Jolie. Nenhum dos dois filmes funcionou em minha opinião. Eram filmes bem produzidos e tudo mais, porém com roteiros básicos demais para se levar á sério. Tentando melhorar agora o roteiro tem um pouquinho mais de consistência, desenvolvendo até aspectos da personalidade de Croft. Nesse novo filme a aventureira é interpretada pela atriz sueca Alicia Vikander. Provavelmente você vai se lembrar dela do bom filme de ficção "Ex_Machina", onde a garota interpretava uma androide que chegava na conclusão que os seres humanos seriam dispensáveis. Agora Alicia dá vida a uma Lara Croft bem jovem, que tenta superar o desaparecimento do pai, há sete anos sumido, após participar de uma expedição.

Juntando as pistas ela resolve então ir na ilha perdida no mar do Japão onde seu pai desapareceu. Ele estava em busca de uma tumba de uma suposta deusa da morte. Dizia-se que ela espalhava a destruição e a morte em tudo que tocasse. Se ela voltasse do mundo dos mortos seria a destruição completa da humanidade. Com uma lenda dessas, acabou atraindo o interesse também de pessoas inescrupulosas. Assim Lara precisa não apenas encontrar seu pai como também sobreviver a todos os perigos e vilões nessa expedição.

Eu gostei desse filme. A influência dos filmes de Indiana Jones é quase completa, até porque a própria personagem dos games é uma espécie de versão feminina do arqueólogo mais famoso do cinema. Mesmo assim é algo que funciona. O filme se mostra menos ansioso do que os anteriores, o que significa que as coisas vão acontecendo com mais calma, com melhor desenvolvimento da história. De maneira em geral é um bom produto pipoca de pura diversão. Além disso não vai aborrecer os fãs de games. Ficou tudo dentro das expectativas.

Tomb Raider: A Origem (Tomb Raider, Estados Unidos, 2018) Direção: Roar Uthaug / Roteiro: Geneva Robertson-Dworet, Alastair Siddons / Elenco: Alicia Vikander, Dominic West, Walton Goggins / Sinopse: A jovem Lara Croft (Alicia Vikander) decide ir atrás do pai, desaparecido há sete anos numa ilha pouco conhecida dos mares do Japão. Ele estava em busca da tumba de uma antiga divindade japonesa antiga, a deusa da morte e da destruição.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O Troll da Montanha

Durante muitos anos, o cinema nórdico europeu foi considerado intelectual e cult, que só fazia filmes para um seleto grupo de pessoas de um nível cultural mais elevado. O cinema americano era visto como um cinema comercial, pop por excelência. Claro, são generalizações, mas de certo modo, assim eram vistos as nacionalidades cinematográficas no mundo até bem pouco tempo atrás. Hoje em dia, essa divisão está cada vez mais precária. O cinema europeu já produz filmes que são feitos para puro entretenimento. Exatamente o caso que temos aqui, um filme acima de tudo bem pop. A história é contada sob o ponto de vista de uma pesquisadora que testemunha eventos extraordinários. No passado, ela foi colocada em contato com a lenda do Troll. Puro folclore norueguês. Só que esses monstros lendários se transformam em realidade quando uma empresa de construção de estradas abre uma grande fenda dentro de uma Montanha. 

Isso acaba despertando um Troll gigantesco que começa a marchar em direção à Oslo, a capital da Noruega. E como se pode enfrentar um monstro como esse, que é feito da mesma matéria-prima que uma montanha? Antigamente praticamente não havia muitos filmes sobre esse tipo de criatura mitológica, o Troll. Era raro, mas agora virou modinha. Nos últimos tempos, esse deve ser o terceiro ou quarto filme de Troll que eu vejo. Pelo visto, os mostrengos estão em alta. De qualquer maneira, como se pode perceber, temos aqui um filme pipoca! Não espere grandes divagações ou nada do tipo. "O Troll da Montanha" acaba se revelando mesmo apenas um bom entretenimento de pura diversão. 

O Troll da Montanha (Troll, Noruega, 2022) Direção: Roar Uthaug / Roteiro: Roar Uthaug / Elenco: Ine Marie Wilmann, Kim Falck, Mads Sjøgård Pettersen / Sinopse: As obras de construção de uma estrada no meio de uma Montanha na Noruega desperta o sono milenar de um gigantesco monstro, um Troll, que começa a caminhar para destruir a capital norueguesa de Oslo.

Pablo Aluísio.