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domingo, 17 de novembro de 2019

O Predestinado

Título no Brasil: O Predestinado
Título Original: Predestination
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Michael Spierig, Peter Spierig
Roteiro: Michael Spierig, Peter Spierig
Elenco: Ethan Hawke, Sarah Snook, Noah Taylor, Christopher Sommers, Kuni Hashimoto, Christopher Bunworth

Sinopse:
Em um futuro com alta tecnologia uma agência do governo envia agentes para o passado com o objetivo de evitar grandes atentados terroristas. Um deles porém acaba rompendo com as regras, mudando o passado, interferindo no presente e comprometendo todo o futuro.

Comentários:
Eu vou resumir esse filme de forma bem irônica. Imagine que os roteiristas da franquia "De Volta Para o Futuro" tomassem ácido e resolvessem escrever um novo roteiro. Provavelmente o resultado sairia parecido com esse filme. Certamente é um roteiro que vai surpreender muitas pessoas. A viagem no tempo já deu origem a diversas produções ao longo dos anos, porém devo dizer que poucas foram tão longe. Os personagens de passado, presente e futuro estão completamente interligados. O espectador vai pegar pistas ao longo de todo o filme e no final vai ficar impressionado por ter sido "enganado" pelos desdobramentos da trama. Não vou estragar surpresas e nem entregar o grande pulo do gato desse roteiro, mas devo deixar uma pista sutil sobre isso. Temos basicamente dois personagens principais. Eles conversam em um bar! Agora, quando assistir ao filme os veja com olhos de lince. Possa ser que não sejam dois ou três na verdade... talvez sejam quatro no final das contas... ou talvez seja apenas um! Achou confuso? Bom, quando assistir ao filme você certamente vai entender o que escrevi aqui. Enfim, um roteiro complexo, muito bem elaborado, que vai deixar muita gente de queixo caído. Parece simples o que se vê na tela, mas isso é apenas uma leve impressão, ou melhor dizendo, uma falsa impressão!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Jogos Mortais: Jigsaw

Esse é o mais novo filme da franquia "Jogos Mortais", lançado no último Halloween nos Estados Unidos. Claro que uma série de filmes tão lucrativa como essa não seria deixada de lado pelos produtores. A primeira pergunta que esse roteiro vai trazer para o espectador é: afinal Jigsaw está morto ou não? Pela história dos filmes anteriores sim, ele está morto há pelo dez anos! Isso porém não parece ser problema para os roteiristas que arranjaram um jeito interessante para trazer o personagem de volta ao cinema (ou quase isso!). Fique atento para a verdadeira armadilha temporal que o roteiro armou para enganar o público. É algo até bem sutil, mas igualmente criativo.

A história começa quando cinco pessoas despertam dentro de um lugar que mais parece um velho armazém. Eles estão com algo que parecem baldes em suas cabeças, todos acorrentados. Se isso já não fosse ruim o bastante as correntes os levam para cima de serras prontas para fazer todos em pedaços. Como se trata de mais um jogo mortal criado por Jigsaw, ele logo surge em áudio explicando as regras do jogo. Todas aquelas pessoas cometeram atos terríveis em suas vidas e precisam confessar os seus crimes, caso contrário todos serão trucidados. O cenário é um velho armazém que pertenceu a esposa falecida de Jigsaw, porém a dúvida persiste, como alguém morto há mais de dez anos continua a manipular seus jogos mortais?

A primeira coisa que os policiais pensam é que está agindo um copycat, um imitador do método de matar do psicopata original. As coisas vão ficando mais estranhas quando os tiras descobrem que há suspeitos dentro da própria equipe do necrotério que examina os corpos mutilados nos jogos mortais. Bom, escrever mais seria estragar algumas surpresas do filme. Basta dizer que a maquinaria da morte de Jigsaw está cada mais afiada. Em uma das sequências mais violentas um verdadeiro moedor de carne humana é usada! No geral, apesar de não trazer muitas novidades, esse novo filme da série vai agradar aos fãs. Penso que o roteiro está bem de acordo com o espírito da franquia, além disso o final fica em aberto, provavelmente para gerar novas continuações, afinal de contas o lucro é o mais importante. Lançado há pouco tempo esse "Jogos Mortais" versão 2017 se tornou um novo sucesso de público, rendendo cinco vezes o seu orçamento nas bilheterias. Alguém duvida que novos filmes virão pela frente?

Jogos Mortais: Jigsaw (Jigsaw, Estados Unidos, 2017) Direção: Michael Spierig, Peter Spierig / Roteiro: Pete Goldfinger, Josh Stolberg / Elenco: Tobin Bell, Matt Passmore, Callum Keith Rennie / Sinopse: Corpos começam a aparecer nas ruas. O grau de mutilação e violência a que eles foram expostos lembram aos detetives o método de matar do psicopata John Kramer, vulgo Jigsaw. A questão é que ele está morto há dez anos! Estaria alguém imitando seu estilo de assassinar pessoas ou o próprio Jigsaw estaria ainda vivo, solto por aí, cometendo seus crimes?

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

2019 - O Ano Da Extinção

Antes de tudo esqueça o bizarro título nacional. Esqueça também a moda dos vampiros que assola Hollywood. Se você passar por cima dessas duas coisas já terá um bom motivo para assistir esse Daybreakers. O filme tem um ponto de partida bem bolado: o que aconteceria se praticamente toda a humanidade se tornasse vampira? Onde os seguidores de Vlad iriam arranjar sangue humano para sobreviver? É a partir dessa crise que se desenvolve o argumento principal do filme. O grande problema de Daybreakers é que mesmo com uma boa idéia nas mãos os roteiristas não conseguiram desenvolver bem o tema. É o típico caso de uma idéia que ficou pelo meio do caminho.

A mistura High Tech futurista com vampiros não deu muito certo. Não deixa de ser chato termos que encarar vampiros na pele de militares ultra bem armados. O charme que sempre acompanhou os seres da noite se perde totalmente em coisas como essa. A tal "cura" mostrada também não convence. É uma solução simples demais e pouco verossímil (pelo menos dentro da mitologia dos vampiros). O elenco também apenas passeia em cena. Até bons atores (como Willem Dafoe) não parecem se interessar muito. Em controle remoto a única coisa que chama atenção em sua interpretação é seu visual "Raul Seixas citando Elvis Presley". Fora isso o filme se torna apenas mediano. Parece muito com seriado de TV inspirado em quadrinhos. Para se tornar um filme realmente bom faltou um melhor desenvolvimento por parte dos roteiristas.

2019 - O Ano da Extinção (Daybreakers, Estados Unidos, 2009) Direção: Michael Spierig, Peter Spierig / Roteiro: Michael Spierig, Peter Spierig / Elenco: Ethan Hawke, Willem Dafoe, Sam Neill / Sinopse: O que aconteceria se praticamente toda a humanidade se tornasse vampira? Onde os seguidores de Vlad iriam arranjar sangue humano para sobreviver? É a partir dessa crise que se desenvolve o argumento principal do filme.

Pablo Aluísio.