Conan O Destruidor
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quarta-feira, 4 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
O cinema dos anos 80
Recentemente estive na casa de um grande amigo de juventude. Fazia bastante tempo que não o tinha visto e acabei aceitando seu convite para ir em sua residência para passar uma tarde colocando nosso papo em dia. Estudamos juntos por vários anos e como não poderia deixar de ser relembramos dos nossos "velhos tempos de escola". Isso é curioso porque nem me considero tão velho assim, mas quando se encontra alguém que foi seu amigo nos tempos de colégio é óbvio que a nostalgia acaba virando o centro das conversas! Entre uma boa lembrança e outra ele me mostrou sua coleção de filmes "porrada" dos anos 80! Isso mesmo, todos aqueles filmes que assistíamos quando éramos adolescentes de 13, 14 anos de idade em plenos anos 80. Rever alguns daqueles títulos me trouxe de volta aos anos Marista, ao velho colégio e ao antigo cinema que íamos com os amigos no centro da cidade (cinema esse que não existe mais, como tantos outros de tantas outras cidades pelo Brasil afora).
Para completar o momento nostalgia acabamos assistindo alguns trechos de filmes que há anos não tinha revisto. Um deles provavelmente só assisti uma única vez, lá no velho cinema municipal, quando eu deveria ter no máximos uns 13 anos de idade. Seu nome é bem sutil e delicado, "Jogo Bruto", onde o dublê de ator e halterofilista Arnold Scharzennegger destroçava em poucos segundos um exército de mafiosos mal encarados, ou seja, tudo o que um garoto de 13 anos realmente quer ver quando vai ao cinema. É muito interessante se deparar com um filme do qual você tinha adorado muitos anos depois. Tudo em Jogo Bruto respira a anos 80: os carrões que parecem verdadeiras banheiras, os ternos cafonas, os penteados estranhos e as eternas ombreiras que pareciam ser item obrigatório nas mulheres ditas chiques. Puxa, como o tempo passa não é mesmo? Tudo muda com a passagem dele, menos é claro a canastrice de Scharzennegger que ele hoje a utiliza no mundo da política e não mais no mundo do cinema.
Depois de Jogo Bruto acabamos vendo trechos daquele que acho ser o filme símbolo do cinema de ação dos anos 80: Stallone Cobra! Nossa, aquela imagem de Stallone com óculos escuros, palito de dente no canto da boca e uma metralhadora de mira a laser é uma das mais ícônicas do cinema dos anos 80, principalmente para quem viveu naquela época. Quem estava lá não esquece, o filme foi considerado violento demais por um ministro chamado Paulo Brossard que num ato de devaneio acabou proibindo o filme para menores de 18 anos. Imagine a repercussão que isso teve! De repente assistir Stallone Cobra virou um ato de honra e coragem para os garotos dos anos 80. Todos os dias durante o intervalo das aulas a conversa girava sempre sobre como entrar no cinema para assistir Cobra! Quem poderia arranjar umas carteiras falsas para a turma entrar? Como conseguir?
A quantidade de carteiras falsas que circulou naquele ano deve ter sido uma das maiores da história! Todos queriam ver Stallone Cobra e quando conseguiam corriam para se vangloriar com os amigos menos sortudos! Depois lançaram o filme com cortes para menores e depois sem cortes... uma loucura! Assistir hoje Stallone Cobra é como voltar aos bons e velhos tempos. Claro que visto sobre o prisma de hoje o filme é só um policial cheio de clichês mas como marcou toda uma geração de garotos dos anos 80 ele acabou sendo envolto numa clima bom de nostalgia. Quem em sã consciência esqueceu uma das frases mais marcantes do filme? "Você é uma doença e eu sou a cura" falava Stallone com seu conhecido rosto sem expressividade. Nem é preciso dizer que isso era simplesmente o máximo para a garotada que fazia de tudo para lotar as sessões. Enfim, relembrar essas pequenas histórias dos tempos colegiais foi muito bom, foi uma bela viagem ao passado. Quem sabe não começo a rever daqui em diante os filmes da minha infância e adolescência. Coisas como Os Caça Fantasmas, De Volta Para o Futuro, Karatê Kid e até mesmo a série Rambo! Ah os anos 80!... eu era feliz e não sabia!
Pablo Aluísio.
Para completar o momento nostalgia acabamos assistindo alguns trechos de filmes que há anos não tinha revisto. Um deles provavelmente só assisti uma única vez, lá no velho cinema municipal, quando eu deveria ter no máximos uns 13 anos de idade. Seu nome é bem sutil e delicado, "Jogo Bruto", onde o dublê de ator e halterofilista Arnold Scharzennegger destroçava em poucos segundos um exército de mafiosos mal encarados, ou seja, tudo o que um garoto de 13 anos realmente quer ver quando vai ao cinema. É muito interessante se deparar com um filme do qual você tinha adorado muitos anos depois. Tudo em Jogo Bruto respira a anos 80: os carrões que parecem verdadeiras banheiras, os ternos cafonas, os penteados estranhos e as eternas ombreiras que pareciam ser item obrigatório nas mulheres ditas chiques. Puxa, como o tempo passa não é mesmo? Tudo muda com a passagem dele, menos é claro a canastrice de Scharzennegger que ele hoje a utiliza no mundo da política e não mais no mundo do cinema.
Depois de Jogo Bruto acabamos vendo trechos daquele que acho ser o filme símbolo do cinema de ação dos anos 80: Stallone Cobra! Nossa, aquela imagem de Stallone com óculos escuros, palito de dente no canto da boca e uma metralhadora de mira a laser é uma das mais ícônicas do cinema dos anos 80, principalmente para quem viveu naquela época. Quem estava lá não esquece, o filme foi considerado violento demais por um ministro chamado Paulo Brossard que num ato de devaneio acabou proibindo o filme para menores de 18 anos. Imagine a repercussão que isso teve! De repente assistir Stallone Cobra virou um ato de honra e coragem para os garotos dos anos 80. Todos os dias durante o intervalo das aulas a conversa girava sempre sobre como entrar no cinema para assistir Cobra! Quem poderia arranjar umas carteiras falsas para a turma entrar? Como conseguir?
A quantidade de carteiras falsas que circulou naquele ano deve ter sido uma das maiores da história! Todos queriam ver Stallone Cobra e quando conseguiam corriam para se vangloriar com os amigos menos sortudos! Depois lançaram o filme com cortes para menores e depois sem cortes... uma loucura! Assistir hoje Stallone Cobra é como voltar aos bons e velhos tempos. Claro que visto sobre o prisma de hoje o filme é só um policial cheio de clichês mas como marcou toda uma geração de garotos dos anos 80 ele acabou sendo envolto numa clima bom de nostalgia. Quem em sã consciência esqueceu uma das frases mais marcantes do filme? "Você é uma doença e eu sou a cura" falava Stallone com seu conhecido rosto sem expressividade. Nem é preciso dizer que isso era simplesmente o máximo para a garotada que fazia de tudo para lotar as sessões. Enfim, relembrar essas pequenas histórias dos tempos colegiais foi muito bom, foi uma bela viagem ao passado. Quem sabe não começo a rever daqui em diante os filmes da minha infância e adolescência. Coisas como Os Caça Fantasmas, De Volta Para o Futuro, Karatê Kid e até mesmo a série Rambo! Ah os anos 80!... eu era feliz e não sabia!
Pablo Aluísio.
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