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terça-feira, 21 de julho de 2020

Chicago Fire - Primeira Temporada

Chicago Fire - Primeira Temporada
No Brasil essa série recebeu o título de "Chicago Fire: Heróis Contra o Fogo". Nos Estados Unidos a série fez tanto sucesso que já se encontra na décima primeira temporada! Essa primeira temporada entrou no ar no canal NBC em setembro de 2012, chegando ao último episódio em maio de 2013. Essa primeira temporada teve 24 episódios no total. O enredo se passa em um batalhão do corpo de bombeiros de Chicago, com seus dramas pessoais e desafios no dia a dia do salvamento de vidas e enfrentamento de incêndios pela cidade. É uma série bem convencional, mas que agrada se você estiver em busca de um bom passatempo. Segue abaixo alguns episódios comentados dessa temporada 1.

Chicago Fire 1.16 - Viral

"Chicago Fire" acabou sendo superado por seu próprio Spin Off, "Chicago P.D.", mas ainda continua bem interessante. Nesse episódio como sempre temos o desenvolvimento da vida pessoal de alguns dos membros do corpo de bombeiros da cidade. Na espinha dorsal principal do episódio o sargento Mouch (Christian Stolte) pede ao tenente Casey (Jesse Spencer) que tome uma providência contra Joe Cruz (Joe Minoso) que colocou em risco toda a equipe em um incêndio que deveria ter sido uma operação de rotina. Em outra subtrama a paramédica Leslie Shay (Lauren German) tem problemas a enfrentar com sua antiga namorada que luta contra o ex-marido pela guarda de seu pequeno filho. Como se isso não bastasse ela ainda tem que passar pela tensão de saber se está ou não infectada por alguma doença séria após se espetar com uma injeção com sangue de um sem teto. Por fim os três bombeiros que compraram um bar nos arredores de Chicago acabam se deparando com um cofre misterioso escondido na parede do estabelecimento. A questão passa a ser: abrir ou não abrir aquilo? Um bom episódio, levemente rotineiro, mas bem satisfatório./ Chicago Fire 1.16 - Viral (EUA, 2013) Direção: Darnell Martin / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jesse Spencer, Taylor Kinney, Monica Raymund.

Chicago Fire 1.19 - A Coffin That Small
Soube recentemente que a série Chicago Fire recebeu o título no Brasil de "Heróis Contra o Fogo". Confesso que não gostei muito, mas de qualquer maneira fica a informação para quem está acompanhando pela TV aberta. No geral tenho gostado muito mais de seu Spin-off "Chicago PD", por ter personagens mais cativantes. De qualquer forma sigo acompanhando as aventuras e dramas desses bombeiros. O episódio começa com um terrível acidente que infelizmente é bem comum em certos prédios de apartamentos. Um garoto negro vai brincar no tubo de lavanderia de seu andar e acaba caindo de uma altura enorme, causando uma séria lesão na coluna. Algo realmente bem triste. Ele havia dito para a mãe que gostaria de ser bombeiro quando crescesse. Infelizmente isso se torna um sonho que ele nunca vai realizar pois acaba morrendo em decorrência das lesões sofridas. No enterro os bombeiros do departamento resolvem lhe prestar uma singela homenagem, usando fardas de gala, batendo continência para a passagem de seu carro fúnebre. Uma cena muito bonita e tocante. Na outra linha narrativa a paramédica Leslie Shay (Lauren German) pede um pequeno "favorzinho" para Kelly Severide (Taylor Kinney), o bonitão do quartel. Como se sabe ela é lésbica, mas deseja ter um filho. Para isso precisa de um doador de sêmen para que possa realizar a inseminação artificial. Nem precisa explicar que o constrangimento se torna geral entre eles, mas Severide acaba concordando em passar pelos procedimentos - para depois sugerir que seria melhor (e mais barato) se eles seguissem o jeito tradicional de fazer filhos, indo para a cama sem maiores traumas! A situação ainda dará muito o que falar na série... / Chicago Fire 1.19 - A Coffin That Small (EUA, 2013) Direção: Darnell Martin / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jesse Spencer, Taylor Kinney, Monica Raymund.

Chicago Fire 1.20 - Ambition
Muitas vezes as mais doces e inofensivas pessoas podem ser justamente as mais perigosas. É o que aprende o bombeiro Kelly Severide (Taylor Kinney). Quem acompanha a série sabe que ele representa o galã da brigada, então quando a novata Tara Little (Brooke Nevin) se joga para cima dele ninguém estranha muito, afinal o sujeito é realmente o pegador da área. O problema é que por trás da suposta inocência da garota se esconde uma verdadeira víbora, pronta para lhe colocar em uma armadilha que lhe trará inúmeros problemas pessoais e profissionais. Nunca confie plenamente em um doce sorriso - pode ser fatal! No outro arco narrativo se instaura um clima de tensão e rivalidade entre o tenente Matthew Casey (Jesse Spencer) e o cadete Peter Mills (Charlie Barnett) que tem ambições de entrar no esquadrão. Para Casey, Mills não tem todos os pressupostos necessários para isso, mas obviamente Mills pensa diferente pois acredita que há algo mais na má vontade do tenente em sua opinião, afinal Mills está saindo com sua ex, Gabriela Dawson (Monica Raymund). Os roteiristas de forma muito esperta deixam tudo na surdina, sem deixar claro ao espectador quem tem mesmo razão nessa disputa de egos feridos e histórias mal contadas. Para quem gosta de cenas de ação dos bombeiros há uma boa sequência quando uma plantação de maconha pega fogo dentro de uma casa aparentemente normal em um bairro residencial de Chicago. Pelo visto plantam a Marijuana até mesmo dentro de casa, tamanha a demanda pela droga! / Chicago Fire 1.20 - Ambition (EUA, 2013) Direção: Arthur W. Forney / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas  / Elenco: Jesse Spencer, Taylor Kinney, Monica Raymund.

Chicago Fire 1.22 - Leaders Lead
Chicago Fire é aquele tipo de série muito boa para você assistir durante um domingão sonolento. Seguindo o mais básico da TV aberta americana os episódios podem ser assistidos sem muita preocupação com uma linha narrativa central (embora ela obviamente exista). Nesse episódio os bombeiros de Chicago precisam cuidar de um grupo de alunos que ficam seriamente feridos após o desabamento de uma escola de madeira. Enquanto isso o galã da série, Kelly Severide (Taylor Kinney), precisa lidar com uma ex-colega que está lhe acusando de assédio sexual e estupro! Algo que de fato não aconteceu já que ela o seduziu e teve um caso amoroso com ele. Intrigado Severide resolve vasculhar o passado da moça e descobre que essa não teria sido a primeira vez dela, pois em outra ocasião ela também havia feito queixas semelhantes em outro posto de trabalho. Na verdade a mulher usa esse tipo de vitimismo para subir na carreira pois geralmente após cada caso ela era devidamente premiada com uma promoção em suas funções! Embora Severide esteja em apuros com essa louca, nada se compara com o que o tenente Matthew Casey (Jesse Spencer) precisa enfrentar. Apaixonado ele vê sua própria namorada morrer em um terrível incêndio na clínica onde trabalhava, algo devastador que o atinge profundamente! Uma perda que nem mesmo um herói do dia a dia como ele consegue superar sem antes mergulhar em uma profunda dor. / Chicago Fire 1.22 - Leaders Lead (EUA, 2013) Direção: Michael Slovis / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas/ Elenco: Jesse Spencer, Taylor Kinney, Monica Raymund.

Chicago Fire 1.24 - A Hell of a Ride
Outra série da TV aberta americana que não chega a ser grande coisa, mas que diverte e ajuda a passar o tempo. Esse é o último episódio da primeira temporada, que aliás foi bem longa, com 24 episódios! O enredo se passa todo dentro de uma penitenciaria de segurança máxima após uma violenta rebelião de prisioneiros. Como é de praxe nesse tipo de situação, camas, objetos e colchões são queimados para ajudar na implantação do caos. O problema para os bombeiros de Chicago é que eles entram no lugar sem a devida proteção e um deles acaba se tornado refém de um criminoso condenado. Para piorar o seu filho está nascendo em um hospital naquele exato momento (coisas que só roteiristas de TV conseguem armar!). Na outra linha narrativa Kelly Severide (Taylor Kinney) continua lutando para provar sua inocência após ser acusado de assediar e violentar uma colega de trabalho. Após sondar a vida pregressa da garota ele descobre que isso já havia acontecido antes. Ela na verdade usa todo o vitimismo que nasce desse tipo de situação simplesmente para angariar simpatia e apoio nos lugares em que trabalha, o que a leva a ganhar bem-vindas promoções em sua carreira! Por fim o alívio cômico do episódio vem na figura divertida do bombeiro Otis (Yuri Sardarov). Ele, que mais parece uma versão em carne e osso do Mario dos games, se decepciona ao descobrir que vão abrir um bar de primeira linha, bem em frente ao seu modesto boteco! Um velho sonho que vai rapidamente se desfazendo no ar! / Chicago Fire 1.24 - A Hell of a Ride (EUA, 2013) Direção: Alex Chapple / Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas / Elenco: Jesse Spencer, Taylor Kinney, Monica Raymund, Yuri Sardarov.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Chicago Fire

Série que sempre me pareceu muito promissora. Afinal uma série que enfocasse a vida dos bombeiros era uma boa ideia, fugindo um pouco da linha de produção americana de séries sobre policiais e médicos. E "Chicago Fire" não me decepcionou. Eu gostei bastante. Acompanhei com regularidade até a segunda temporada, quando outras séries me chamaram mais a atenção e deixei essa em segundo plano. Em termos de sucesso a série se segurou bem desde quando estreou em 2012. Conquistou seu público, deu bons índices de audiência e conseguiu sobreviver a um dos mercados televisivos mais concorridos do mundo. Chegou até mesmo a dar origem a uma série derivada chamada "Chicago PD" que em minha opinião é até melhor do que "Chicago Fire".

No total, até o momento, são sete temporadas. Alguns personagens foram trocados, outros amenizados, colocados de lado, mas sempre mantendo um mesmo núcleo que garante a fidelidade dos telespectadores. Recentemente uma terceira série, chamada "Chicago Med", sobre médicos, foi criada pelos mesmos produtores. Inclusive, de tempos em tempos, há um cruzamento de elenco e tramas entre as três séries, rendendo especiais que são exibidos na TV americana, na popular NBC TV. Abaixo segue as poucas resenhas que escrevi de "Chicago Fire". É uma pequena amostra do que acompanhei. Talvez, um dia, eu volte a assistir a série, porém vou acompanhar a temporada mais recente, para não perder muito tempo. Como os episódios são relativamente independentes, não há maior problema em fazer esse tipo de "pulo". Segue abaixo os textos que escrevi e que agora são compilados nessa postagem. Espero que gostem.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Chicago Fire

Título no Brasil: Chicago Fire
Título Original: Chicago Fire
Ano de Produção: 2012 - 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: NBC, Universal TV
Direção: Vários
Roteiro: Michael Brandt, Derek Haas
Elenco: Taylor Kinney, Jesse Spencer, Monica Raymund

Sinopse: 
A série acompanha um grupamento de bombeiros do departamento de combate a incêndios da cidade de Chicago. Todos os membros da equipe se apóiam não apenas na vida profissional mas pessoal também. Acompanhe você também os dramas e riscos desses bombeiros numa das séries mais interessantes da TV americana.

Comentários:
Essa série começou muito bem no ano passado nos Estados Unidos. Eu costumo dizer que sempre existirão séries sobre policiais e médicos na TV americana mas bombeiros é praticamente uma novidade. Acompanhar seriados americanos é algo muito prazeroso porque o espectador começa a literalmente criar hábito com todos os personagens. Em um filme você tem pouco menos de duas horas para simpatizar ou antipatizar com um personagem mas em séries a coisa é bem diferente. Aqui temos uma certa semelhança com "Greys Anatomy", não pelo tema em si que não tem muito a ver mas sim pelo desenvolvimento de cada trama. Como tem acontecido de forma até regular nos últimos anos também há uma personagem gay em cena, mas fora ela também temos o engraçadinho, o dramático e até mesmo um torturado (ele sofre de dores terríveis na coluna mas esconde isso do resto da equipe para não ser aposentado precocemente). Como é exibida na grade de programação da TV aberta americana não vá esperar nada mais ousado do que isso. Os episódios são bem realizados e escritos e mantém o interesse muito embora também seja aquele tipo de seriado que você pode largar de uma hora para outra sem maiores culpas por isso. Mesmo que não vá acompanhar procure pelo menos conhecer, assista alguns episódios e veja se faz sua cabeça.

Pablo Aluísio.