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terça-feira, 18 de maio de 2021

Procurado Vivo ou Morto

O holandês Rutger Hauer teve sua dose de fama em Hollywood. Nos anos 80 ele esteve em filmes de sucesso, alguns cult movies como "Blade Runner" e outros de menor expressão. Chegou até mesmo a estrelar seus próprios filmes de ação como esse hoje pouco lembrado "Procurado Vivo ou Morto". É um filme de ação típico da década de 80, diria que poderia até mesmo ser estrelado por um herói de ação como Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger.  Ou quem sabe, até mesmo Chuck Norris. A fórmula era relativamente simples. Os roteiros criavam uma base de enredo para justificar cenas e mais cenas de trocas de tiros com armas pesadas, carros voando em explosões e pancadaria da pesada. Nada muito além disso.

Nesse filme o ator interpreta um ex-agente da CIA chamado Nick Randall. Ele foi literalmente expulso da agência porque sempre usou da truculência sem limites. Agora vive como caçador de recompensas. E para fazer um serviço sujo é contactado justamente pela própria CIA. Ele tem que ir atrás de um terrorista internacional e se possível mandar ele para uma cova rasa no meio da floresta. Um caso de execução sumária, sem pistas, sem provas. E pronto, o roteiro arma todas as situações para muitas cenas de ação e pancadaria. E olha que o Rutger Hauer não se saiu mal, de jeito nenhum. Tinha jeito para a coisa. Entretanto sua veia artística era mais voltada para os dramas, para onde ele retornou após um tempo, voltando para a Europa, se tornando um ator prestigiado.

Procurado Vivo ou Morto (Wanted: Dead or Alive, Estados Unidos, 1986) Direção: Gary Sherman / Roteiro: Michael Patrick Goodman, Brian Taggert / Elenco: Rutger Hauer, Gene Simmons, Robert Guillaume / Sinopse: Caçador de recompensas, sujeito conhecido por sua violência, ex-agente da CIA, é procurado pela agência de inteligência do governo americano para fazer um serviço sujo, por baixo da lei. Sua meta passa a ser caçar um terrorista internacional.

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de setembro de 2014

Poltergeist III

Título no Brasil: Poltergeist III
Título Original: Poltergeist III
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Gary Sherman
Roteiro: Gary Sherman, Brian Taggert
Elenco: Heather O'Rourke, Tom Skerritt, Nancy Allen

Sinopse:
A pequena Carol Anne (O'Rourke) dessa vez é enviada para morar com seus tios, uma forma de tentar livrar a jovem dos fantasmas que a atormentam. No novo lar, em um apartamento sofisticado de um grande edifício, tudo parece ter sido deixado para trás definitivamente. Mas será que a paz realmente reinará na vida de Carol Anne? Filme indicado ao Framboesa de Ouro na categoria Pior Atriz Coadjuvante (Zelda Rubinstein).

Comentários:
Se o segundo filme da franquia não tinha muita razão de ser, imagine a terceira parte! Infelizmente muitas séries vão ao limite simplesmente porque continuam rendendo uma margem de lucro considerada satisfatória pelos estúdios. Assim resolveram apelar, trazendo novamente a garotinha Carol Anne Freeling (O'Rourke) e os fantasmas que giram em torno dela de volta às telas. Nem preciso dizer que esse é o pior filme de todos. Se no segundo filme tínhamos um enredo que só fazia sentido em parte, aqui temos um roteiro que não faz sentido nenhum. O próprio argumento é muito fraco, tentando fazer terror em um arranha-céu de uma grande cidade americana! Existe cenário mais inadequado do que esse? Certamente não e por isso o filme tenha uma carga mínima de suspense e tensão. Tudo muito fraco e sem graça. Sinceramente não deveria nem mesmo existir para ser sincero. Em termos de "Poltergeist" ainda vale a mesma dica: assista ao primeiro e esqueça todos os demais.

Pablo Aluísio.