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quarta-feira, 12 de janeiro de 2000

Extermínio 2


Extermínio 2 ★★★
Como eu gostei do primeiro filme, resolvi conferir essa continuação. De fato, temos aqui uma boa franquia de terror. Eu sei, eu sei, muita gente vai torcer o nariz porque não aguentam mais essa coisa de Apocalypse Zumbi. Calma, eu também estou farto, mas esses filmes ainda conseguem se salvar do necrotério de filmes ruins para onde todas aquelas produções B (e Z) vão parar! 

Um fato interessante é que esse segundo filme aproveita a mesma situação, mas mostrando outros personagens. A única coisa que os ligam ao primeiro filme é justamente o fato de que a Inglaterra (provavelmente o mundo) está de joelhos para uma pandemia terrível. 

A história aqui já se passa numa certa calmaria (claro, em seu começo). Parece que os infectados todos morreram de fome depois da alta dose de contaminação. Então as forças armadas vão tentando reunir todos os sobreviventes sadios em uma espécie de campo (que calma, não é de concentração!). 

Então temos esse pequeno grupo de seres humanos que ainda tentam sobreviver, em especial uma família, cuja mãe é resgatada. Ele foi contaminada, mas não apresenta os sinais da doença. Precisa ser estudada. Só que, como sempre acontece nesse tipo de filme, tudo dá errado e uma nova onda de contaminações se espalha. Eu gostei do filme, principalmente da cena em que a multidão, contaminada e enlouquecida, feito estouro de boiada, parte para cima dos soldados! Como os militares mesmo costumam dizer em campanhas militares... "Não há dia fácil". Pois é, essa frase é a mais pura verdade nesse segundo filme!

Pablo Aluísio. 

Extermínio 1


Extermínio 1 ★★★
Nunca havia assistido a nenhum filme dessa franquia. Estava um tanto farto desse negócio de filmes sobre Apocalypse Zumbi. Pareciam mesmo ser todos iguais. Então surgiu nos cinemas o novo filme da franquia e como não havia visto nada resolvi conferir. Quem sabe esse trazia algo de novo. Estruturalmente o roteiro não é lá muito original, ou melhor dizendo, nada original. Apesar disso acabei gostando do filme, para minha total surpresa, é bom frisar. 

A história se passa numa Inglaterra devastada por um vírus que transformou todos os infectados em bestas, em feras insanas. Como se fosse um vírus da raiva turbinado ao máximo. Tecnicamente não são zumbis, estão vivos, podem ser mortos por balas, mas no geral agem como os monstros mais clássicos do tipo. Então há esse protagonista que acorda em uma cama de hospital e vai descobrindo que as ruas estão vazias, que um terrível mal se abateu sobre Londres. Eventualmente ele conhece um bom homem (que está sadio) e sua filha. Juntos eles vão para o interior em busca de uma comunidade de sobreviventes. E o filme é isso. Apesar da falta de maiores surpresas é um filme mais bem produzido e caprichado do que a carniça rotineira que estamos acostumados e ver em filmes de zumbis. Por essa razão gostei do que vi a ponto de ir atrás também do segundo filme! Deus que me proteja!

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2000

Nonnas


Nonnas ★★★
Filme muito simpático e amoroso. A história começa lá atrás, nos anos 60. Há esse garotinho que ficava encantado vendo sua mãe italiana fazendo os mais saborosos pratos para a família. O tempo passa, ela falece e ele, agora homem adulto e formado, decide abrir um restaurante de comida italiana. Só que isso seria até mesmo banal. Ele quer algo diferente, onde todas as cozinheiras seriam Nonnas, as queridas avós da comunidade. 

No começo ele fica empolgado e acaba gastando mais do que podia, uma vez que nunca havia sido um homem rico, trabalhando como operário numa pequena fábrica. Só que a realidade logo bate à porta quando o restaurante começa a ficar às moscas. Ninguém vai até lá, ninguém quer comer em seu estabelecimento. Uma tristeza só. Apenas com muita persistência ele finalmente consegue que um crítico de culinária acabe experimentado seus pratos, dando sua aprovação final, o que muda completamente a sorte de seu pequeno empreendimento. 

Um filme com roteiro bem construído e como eu disse, com uma história cheia de nostalgia de um passado que se foi, que no caso do protagonista, se traduz nele tentando voltar aos tempos de criança, mas ao mesmo tempo tendo que lidar com o fracasso de um negócio que acaba não dando muito certo, pelo menos no começo. De qualquer forma eis aqui uma bela dica para quem fica na Netflix em busca de algo para assistir. Pode selecionar e ver, sem problemas. E se você gosta de histórias com muito sabor e coração, então não deixe mesmo de assistir. Você não vai se arrepender. 

Pablo Aluísio. 

Orgulho & Compaixão


Orgulho & Compaixão ★★★
Eu sempre vou adorar filmes como esse. Saudades de uma época não vivida. A história desse filme se passa nas vésperas da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Um jovem tenente do exército da fria Dinamarca está começando sua carreira militar. Então, durante um treinamento, ajuda a desatolar uma carruagem que pertence a um velho Barão. Em agradecimento o nobre convida o jovem para lhe fazer uma visita, quem sabe conhecer sua filha. Convite feito, convite aceito. 

Ela vai na mansão do Barão e lá conhece a jovem que vive reclusa. No começo não sabia, mas a garota, na flor da idade, está cadeirante. Ela sofreu um sério acidente de cavalo e muito provavelmente nunca mais vai andar. O Barão nem disfarça, gostaria que o cadete namorasse sua filha. Ele realmente simpatiza muito com ela, mas fica a questão do preconceito social entre esse sentimento de amor. Afinal namorar uma jovem deficiente, sendo ela rica e ele um pobre tenente, sempre vai levantar fofocas e suspeitas.

Muito bom esse filme. Eu apreciei muito. Não apenas pelo bom gosto da produção como um todo, mas também da questão que ele levanta. Esse muro invisível que se levanta quando um jovem normal começa a ter um relacionamento com uma garota deficiente. É uma tortura mental para ela, que chega até mesmo a pensar em terminar com a própria vida. Enfim, grande filme que levanta questões mais do que importantes, mesmo nos dias atuais. 

Pablo Aluísio.