Mostrando postagens com marcador Craig Zobel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Craig Zobel. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 26 de março de 2025

Pinguim

Título no Brasil: Pinguim
Título Original: The Penguin
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Craig Zobel, Kevin Bray
Roteiro: Bill Finger, Lauren LeFranc
Elenco: Colin Farrell, Cristin Milioti, Deirdre O'Connell, Clancy Brown, Theo Rossi, Rhenzy Feliz

Sinopse:
Oswald 'Oz' Cobb (Farrell), apelidado de Pinguim, é um capanga pé de chinelo de uma das famíias mafiosas mais poderosas de Gotham City. Quando explode uma guerra entre clãs mafiosos rivais, ele tenta subir na hierarquia do submundo do crime. Só que Sofia Falcone (Cristin Milioti), filha do poderoso chefão Falcone, está de volta, após passar alguns meses presa no asilo Arkham. E ela vai se revelar bem mais perigosa do que o próprio Pinguim. 

Comentários:
Essa é mais uma daquelas séries que se passam no universo do Batman, tem como protagonista um dos mais conhecidos vilões do Homem Morcego, mas que no final das contas não tem o próprio Batman. E isso, para falar a verdade, não faz muita diferença. Se eu fosse resumir essa minissérie em poucas palavras diria simplesmente é um bom programa sobre mafiosos. É isso, Pinguim é uma boa série de Máfia. O fato dele ser o Pinguim do Batman é um mero detalhe. O roteiro é muito bem desenvolvido e o elenco é um caso positivo à parte. Colin Farrell desapareceu dentro do personagem e isso não se deveu apenas á excelente maquiagem (que é assustadoramente natural). Ele está muito bem mesmo. Agora, nada se compara, em termos de atuação, ao trabalho desenvolvido pela atriz Cristin Milioti! Que grande trabalho ela desenvolveu aqui. Rouba todas as cenas e a série poderia muito bem se chamar Sofia Falcone! Essa moça merece aplausos de pé! Eu fiquei impressionado! Então é isso, uma minissérie muito boa. Nem precisou do Batman para ter o excelente nível que teve. Aliás acho que o Super-Herói iria acabar estragando tudo se resolvesse interferir na história! Ainda bem que ele só surge, muito timidamente, ao longe, na cena final. Melhor assim...

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Os Últimos Dias na Terra

Título no Brasil: Os Últimos Dias na Terra
Título Original: Z for Zachariah
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Suíça, Nova Zelândia
Estúdio: Lionsgate
Direção: Craig Zobel
Roteiro: Nissar Modi, baseado no livro de Robert C. O'Brien
Elenco: Chiwetel Ejiofor, Chris Pine, Margot Robbie
  
Sinopse:
Após um desastre nuclear a humanidade está prestes a ser extinta. O planeta está contaminado. Poucas regiões escaparam dessa tragédia. Uma delas se encontra em um pequeno vale onde vive sozinha Ann Burden (Margot Robbie). Ela tira sua sobrevivência da pequena fazenda que herdou do pai. Lá encontra alimentos, água potável e abrigo. Ann não tem notícias sobre o que aconteceu no mundo, porém consegue com certa tranquilidade levar em frente sua vida. Um dia ela é surpreendida com a chegada de John Loomis (Chiwetel Ejiofor), um engenheiro que sobreviveu ao holocausto por estar em um bunker subterrâneo. Pouco tempo depois também surge o jovem Caleb (Chris Pine), outro que também conseguiu escapar da tragédia. Agora eles terão que aprender a sobreviver juntos na fazenda, mesmo com toda a tensão sexual que logo se instala entre o trio.

Comentários:
Dois homens, uma mulher e um mundo devastado pelo desastre nuclear. Esse é o núcleo do enredo desse filme pós-apocalíptico chamado "Os Últimos Dias na Terra". Apesar do estilo já ser bem conhecido do grande público não vá esperando por algo parecido como "Mad Max" ou filmes semelhantes. O apocalipse nuclear serve apenas como pano de fundo. O que mais chama a atenção é o triângulo amoroso envolvendo os personagens do filme, que são apenas três na verdade, Ann, John e Caleb. Enquanto vão criando novas formas de sobrevivência naquela fazenda, que foi poupada pela contaminação da radiação nuclear, eles vão tentando se relacionar entre si. Ann é jovem, religiosa e tem uma personalidade um pouco juvenil demais para sua idade, fruto obviamente de sua pouca experiência de relacionamento com homens (seu pai era um pastor rígido que a prendia em casa e a proibia de namorar). John é um engenheiro negro, já bastante experiente pela idade que tem (ele é bem mais velho que Ann) que acaba descobrindo que terá que lutar pelo seu amor e atenção ao competir com Caleb (Chris Pine, o Capitão Kirk da nova franquia de "Star Trek"). Claro que sendo os poucos sobreviventes que restaram a jovem Ann terá que escolher um deles para se relacionar. Isso acaba criando uma tensão constante entre os homens. O final do filme é em aberto, dado a inúmeras interpretações. Cada espectador terá que decidir por ele mesmo sobre o que de fato aconteceu, quase como uma versão cinematográfica americana do drama de Capitu, imortalizado por Machado de Assis. Há também referências sutis ao velho testamento e ao Gênesis. Tudo tratado com extrema sutileza. No geral é um bom filme, só não vá esperando por algo que ele nunca foi. Não há efeitos especiais e nem cenas de ação. No fundo é apenas um drama de relações humanas e não uma ficção Sci-fi ao estilo apocalipse violento.

Pablo Aluísio.