Pouca gente se lembra desse filme menor da filmografia de Jack Nicholson. Aqui ele atua ao lado da beldade Ellen Barkin (uma das atrizes mais sensuais do cinema americano dos últimos anos). O roteiro não agrada muito, soando tudo muito pueril e até bobo para nossa decepção. O enorme talento de Jack Nicholson, uma lenda da sétima arte, nem sempre foi devidamente explorado por Hollywood, como bem podemos provar nesse caso. Talvez por ser assim tão despretensioso acabou sendo esquecido pelo público - nem os fãs de Jack citam o filme mais. Na época que o assisti pela primeira vez não gostei muito, até porque pense bem, além de ser estrelado por Nicholson o filme ainda era dirigido pelo inspirador Bob Rafelson, que curiosamente aqui realizou uma obra sem profundidade, que não marcou e que não tinha nenhum conteúdo mais promissor.
No descartável enredo Jack Nicholson interpreta Eugene Earl Axline, um treinador de cães de guarda que acaba se envolvendo com uma de suas clientes, justamente uma mulher que só lhe traria problemas. Em suma, algo bem sem importância realmente, a típica fita que você levava para casa quando não havia mais nada melhor na locadora para assistir. Só não é perda de tempo completa por causa de Jack, Ellen e Bob. Fora eles, pouca coisa realmente se salva. Uma bola fora na vida de todos esses talentosos profissionais.
O Cão de Guarda (Man Trouble, Estados Unidos, 1992) Direção: Bob Rafelson / Roteiro: Carole Eastman / Elenco: Jack Nicholson, Ellen Barkin, Harry Dean Stanton./ Sinopse: Um treinador de cães se apaixona pela mulher errada, o que vai lhe trazer muitos problemas pessoais.
Pablo Aluísio.
O Cão de Guarda
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