quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Espelhos do Medo

Título no Brasil: Espelhos do Medo
Título Original: Mirrors
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Regency Enterprises
Direção: Alexandre Aja
Roteiro: Alexandre Aja, Grégory Levasseur
Elenco: Kiefer Sutherland, Paula Patton, Amy Smart, Mary Beth Peil

Sinopse: 
O ex-detetive Ben Carson (Kiefer Sutherland) precisa arranjar um novo meio de vida após ser suspenso do departamento de polícia de Nova York. Em uma operação mal sucedida ele havia atirado contra um policial infiltrado no mundo do crime. Após um inquérito administrativo foi finalmente afastado. Se sua vida profissional não anda bem, pior vai sua vida pessoal. O problema com bebidas se agravou depois de sair da polícia o que fez com que seu casamento entrasse em crise. Agora tenta um recomeço trabalhando como guarda noturno numa loja de departamentos. A nova função porém lhe aguarda muitas surpresas, nem todas boas.

Comentários:
Filme com toques de terror e suspense que tenta dar uma sobrevida para Kiefer Sutherland em sua carreira no cinema. Como se sabe ele só encontrou realmente o estrelado no mundo da TV quando começou a protagonizar a extremamente bem sucedida série "24 Horas" da Fox. Oito temporadas de sucesso depois ele tentou novamente se tornar um nome quente em Hollywood com esse estranho "Espelhos do Medo". Infelizmente esse é aquele tipo de filme que nunca decola. A premissa é até bem interessante quando o diretor, usando de inúmeras referências de filmes clássicos, especialmente os de Orson Welles, tenta criar medo e suspense no espectador usando espelhos mas em pouco tempo isso se torna cansativo. A trama supostamente sobrenatural que encobre tudo também não é das mais interessantes. Assim o que temos é na realidade um exercício de estilo que no fundo se revela bem vazio. O filme não foi bem de bilheteria e passou em brancas nuvens (inclusive no Brasil). Pois é, não foi dessa vez que Kiefer Sutherland conseguiu retornar para Hollywood com o êxito comercial que desejava.

Pablo Aluísio.

Um comentário: