sábado, 7 de junho de 2003

Crônicas do Cinema Adulto - Parte 163

Outro dia resolve rever alguns filmes da Savannah. Estou me referindo à Savannah original, clássica, dos anos 90. O que mais ouvi dessa pornstar ao longo de todos esses anos era que ela, embora fosse uma mulher linda, nunca havia feito um bom filme na sua curta e breve carreira. Acho esse tipo de opinião meio exagerada, embora tivesse certa dose de verdade. O problema não era a Savannah em si, que era de uma beleza estonteante, mas sim das produtoras onde ela fez a maioria de seus filmes. 

Essa produtoras eram bem ruins no quesito Tesão. Veja, os filmes são bem produzidos, alguns deles até mesmo feitos em película de cinema, mas acontece que tudo era muito quadradinho, convencional. Em um momento em que o estilo Gonzo explodia nos filmes, a Savannah ficou presa nesse formato muito chato de fazer filmes adultos. Parecia que a estética tinha parado no tempo, lá nos anos 70.

Eu me recordo que após sua morte uma distribuidora nacional resolveu lançar nas locadoras uma de suas últimas fitas. Era um filme de orgia, onde a Savannah transava com vários homens ao mesmo tempo. Pela capa e pelas notícias parecia ser algo quente. No Brasil, em um título mais do que cafajeste, resolveram chamar o filme por aqui de "A Última da Savannah". Seria cômico, se não fosse trágico! 

Pois bem, assisti a esse filme na época de seu lançamento. A Savannah, mais madura, estava maravilhosa. Até hoje em lembro da cena em que seus parceiros derramavam champagne em seu corpo maravilhoso, em seus seios de deusa grega do Olimpo. Pena que depois desse começo promissor o filme caía no convencional, no quadradinho, como praticamente todos os filmes dela. Então a Savannah se foi, mas realmente nunca fez um filme marcante. Era linda mesmo, mas seus filmes deixavam a desejar.

Pablo Aluísio. 

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