terça-feira, 23 de outubro de 2018

Geleiras do Inferno

Título no Brasil: Geleiras do Inferno
Título Original: Island in the Sky
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Allyn Joslyn
Direção: William A. Wellman
Roteiro: Ernest K. Gann
Elenco: John Wayne, Lloyd Nolan, Walter Abel, James Arness, Andy Devine, Allyn Joslyn

Sinopse:
Durante uma viagem de retorno o avião do capitão Dooley (John Wayne) enfrenta uma grande nevada que faz os motores da aeronave congelarem. Sem alternativas ele faz um pouso forçado em uma região desabitada e hostil, no norte do Canadá. Agora caberá a ele e seus tripulantes tentarem sobreviver naquele deserto gelado enquanto esperam por um resgate.

Comentários:
Filme de aventura bem de acordo com o que o público de John Wayne gostava de assistir na época. Ele é esse piloto da aviação civil que acaba perdido no meio de uma região congelada no norte do Canada, perto da ilha de gelo da Groelândia. Diante de uma situação extrema como essa, com provisões de alimentos suficientes para apenas seis dias, tudo o que lhe resta é torcer para ser resgatado. Seus próprios companheiros decidem então planejar uma missão de resgate com quatro aviões. Eles não sabem onde o avião de Wayne está, se sofreu um acidente ou se há sobreviventes, mesmo assim partem em sua salvação. O roteiro foi escrito pelo próprio autor do romance que deu origem ao filme. Ele colocou falas para Wayne declamar em off, enquanto a história é contada. Um típico arranjo literário que nem sempre funciona na tela. Mesmo assim é um bom filme, valorizado pela boa interpretação do elenco, em especial Wayne que apesar de fazer o mesmo tipo durão de sempre também precisa passar sentimentos de medo e apreensão pelo que está vivendo. Por fim uma observação importante: o filme é bem realista, pé no chão, por isso não espere por cenas de ação espetaculares ou situações fora do comum. O avião perdido na neve e o resgate que vem em seu socorro é basicamente tudo o que se verá na tela, nada mais do que isso e tudo feito com base em experiências reais acontecidas com pilotos acidentados. No fundo tanto o livro como o filme são belas homenagens à coragem desses profissionais.

Pablo Aluísio.

Brotinho Indócil

Título no Brasil: Brotinho Indócil
Título Original: The Reluctant Debutante
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Vincente Minnelli
Roteiro: William Douglas-Home
Elenco: Rex Harrison, Sandra Dee, Angela Lansbury, Kay Kendall, John Saxon, Peter Myers

Sinopse:
Jane Broadbent (Sandra Dee) é uma adolescente americana que enlouquece seu pai com caprichos e coisinhas típicas de debutantes de sua idade. Quando as festas são marcadas ela fica ainda mais impossível de se lidar.

Comentários:
Quem diria que o grande Vincente Minnelli, um dos diretores mais aclamados da história de Hollywood, também iria dirigir um filme meio bobinho, feito para o público adolescente ali na faixa de 15 anos? Pois foi justamente isso que aconteceu nessa produção chamada no Brasil de "Brotinho Indócil" (usando uma gíria da época, da jovem guarda). O filme é bem na média desse tipo de produção, só se destacando mesmo pela maestria de Minnelli em sempre dirigir bem e pela presença adorável de uma Sandra Dee no auge de sua juventude. Ela aliás segue sendo a principal razão para ver (ou rever) esse filme nos dias de hoje. Como uma linda debutante ela rouba todas as atenções quando surge em cena, deslumbrante. O  elenco ainda conta com a veterana das telas Angela Lansbury e o sempre correto Rex Harrison. Em suma as peças desse xadrez estavam mais do que bem escolhidas. É um filme agradável, mas também não passa disso. Não é nenhuma obra prima da sétima arte. Um filme até descartável da rica filmografia de Vincente Minnelli.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Lar... Meu Tormento

Título no Brasil: Lar... Meu Tormento
Título Original: Mr. Blandings Builds His Dream House
Ano de Produção: 1948
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: H.C. Potter
Roteiro: Norman Panama
Elenco: Cary Grant, Myrna Loy, Melvyn Douglas, Reginald Denny, Sharyn Moffett, Connie Marshall

Sinopse:
Um casal de Nova Iorque mora em um pequeno, para não dizer minúsculo, apartamento na cidade. Numa manhã o marido lê em um jornal que casas no interior são bem mais baratas. Com o dinheiro que gastam em NYC poderiam muito bem construir uma bela e ampla casa numa pequena cidade. Eles decidem então se mudarem para realizar esse sonho. Mal sabem os problemas que vão enfrentar.

Comentários:
O título nacional pode levar alguns a acharem que se trata de um filme dramático sobre problemas domésticos, conjugais. Nada disso. O filme é uma espécie de "Um Dia a Casa Cai" dos anos 1940. Basicamente é a história de um casal que vai embora de Nova Iorque em busca de uma vida mais calma e tranquila. A velha busca por uma melhor qualidade de vida. No campo eles compram uma velha propriedade e decidem que ali vão construir uma bela casa, de acordo com suas próprias determinações e especificações. Ao embarcarem nisso descobrem o quanto é complicado lidar com construções, operários, arquitetos, etc. É uma crônica sobre as dificuldades de se levantar um teto, mesmo que no interiorzão do país. Cary Grant era um excelente ator porque ele definitivamente não fazia força para parecer engraçado. Seu humor vinha do fato de interpretar um homem comum, imerso em uma série de confusões das quais ele não tinha o menor controle. Esse tipo de filme, uma comédia de costumes, era o seu habitat cinematográfico natural. Esse filme aqui foi um de seus sucessos na carreira, sendo indicado inclusive ao Writers Guild of America, o Oscar dos roteiristas. De fato o roteiro é muito bem escrito, extremamente espirituoso e divertido.

Pablo Aluísio.

Jornada Sinistra

Título no Brasil: Jornada Sinistra
Título Original: Dark Journey
Ano de Produção: 1937
País: Inglaterra
Estúdio: London Film Studios, Denham Studios
Direção: Victor Saville
Roteiro: Lajos Biró, Arthur Wimperis
Elenco: Conrad Veidt, Vivien Leigh, Joan Gardner, Anthony Bushell, Ursula Jeans, Margery Pickard

Sinopse:
A jovem Madeleine Goddard (Leigh) parece ser uma garota normal, como tantas outras de sua idade. Só que na verdade ela é uma espiã francesa treinada. Sua missão é descobrir dentro da Inglaterra qual seria a posição do país em um eventual conflito de grandes proporções. Para sua surpresa acaba caindo nas armadilhas do coração ao se apaixonar por um espião do Reich alemão.

Comentários:
O filme seguinte na carreira de Vivien Leigh foi um filme de espionagem, passado durante a primeira guerra mundial, chamado "Jornada Sinistra". A atriz interpretava uma personagem chamada Madeleine Goddard. Ela era uma espiã francesa em Londres que acabava se apaixonando por um espião alemão, seu inimigo no conflito. O Barão Karl Von Marwitz era interpretado pelo ator Conrad Veidt. Esse filme foi lançado em 1937, dois anos antes da eclosão da II Guerra Mundial. Hitler já estava no poder na Alemanha, mas poucos ainda sabiam que uma nova guerra, pior ainda do que a anterior, estava prestes a varrer a Europa mais uma vez. Para Vivien foi algo até perturbador fazer esse filme, principalmente pelas coisas que estavam prestes a acontecer, com bombardeios alemães diários em Londres, algo que ela própria iria vivenciar.

Pablo Aluísio.

domingo, 21 de outubro de 2018

Sabata Vem para Vingar

Título no Brasil: Sabata Vem para Vingar
Título Original: È Tornato Sabata... Hai Chiuso un'altra Volta!
Ano de Produção: 1971
País: Itália, França, Alemanha
Estúdio: Artemis Film, Dino De Laurentiis Studios
Direção: Gianfranco Parolini
Roteiro: Renato Izzo, Gianfranco Parolini
Elenco: Lee Van Cleef, Reiner Schöne, Giampiero Albertini
  
Sinopse:
Cavalgando pelo deserto hostil o famoso pistoleiro e às do gatilho Sabata (Lee Van Cleef) chega na distante e esquecida cidadezinha de Hobsonville. O lugar está sob controle de Joe McIntock (Giampiero Albertini), um sujeito desprezível, barão do gado e ladrão de terras alheias. Implantando o terror na cidade ele aumenta seu poder através da extorsão e do medo contra os moradores locais. Para Sabata essa é uma situação que deve acabar o mais rapidamente possível, nem que seja com o uso do poder de fogo de suas armas.

Comentários:
Lançado nos Estados Unidos com o título de "Return of Sabata" essa sequência de "Sabata, o Homem que Veio para Matar" trouxe de volta ao papel de Sabata o ator que o consagrou, Lee Van Cleef. É curioso perceber que o pistoleiro Sabata foi interpretado por vários outros atores entre o filme original e essa primeira continuação oficial. Um ano antes desse filme chegar nas telas, por exemplo, tivemos  Anthony Steffen interpretando Sabata na produção "Viva Sabata". Depois dele foi a vez do ator americano Yul Brynner arriscar a sorte em "Sabata Adeus". Como se isso não fosse o bastante ainda tivemos mais uma fita B chamada "Eu Lavrei Tua Sentença" onde Sabata era interpretado por Raf Baldassarre. Apesar do sucesso relativo de alguns desses filmes todos os fãs do western spaghetti queriam mesmo era ver novamente Lee Van Cleef interpretando mais uma vez o personagem. Não se arrependeram. De fato é um faroeste italiano acima da média, dirigido com maestria pelo cineasta italiano Gianfranco Parolini (usando o pseudônimo americanizado de Frank Kramer). O roteiro tem excelentes sequências e serviu muito bem ao propósito de fechar o arco narrativo iniciado no primeiro filme. A fita ainda contou com a preciosa colaboração do famoso produtor Dino De Laurentiis que bancou parte do (alto) cachê exigido por Van Cleef para voltar ao papel. Curiosamente, apesar do sucesso nas bilheterias, o ator não aceitou mais interpretar Sabata nas telas novamente. De fato esse foi seu último faroeste como o infame Sabata. Em uma entrevista publicada em 1987 ele próprio explicou a recusa afirmando que não queria ficar marcado por nenhum personagem do cinema pois em sua forma de entender isso limitava demais o talento e as perspectivas de carreira de um ator. De certa maneira tinha razão, embora os admiradores de seu estilo único tenham ficado desapontados com sua decisão.

Pablo Aluísio.

Atirar Para Viver

Título no Brasil: Atirar Para Viver
Título Original: Se Vuoi Vivere... Spara!
Ano de Produção: 1968
País: Itália
Estúdio: G.V. Cinematografica
Direção: Sergio Garrone
Roteiro: Franco Cobianchi, Sergio Garrone
Elenco: Ivan Rassimov, Giovanni Cianfriglia, Isabella Savona
  
Sinopse:
Durante um jogo de pôquer um cowboy percebe que está sendo roubado pelos demais jogadores. Imediatamente desmascara o golpe, mas sua atitude não é bem recebida pelos demais. Após algumas acusações todos resolvem sacar suas armas. No meio do tiroteio alguns homens tombam, crivados de balas. Johnny Dall (Ivan Rassimov) então resolve fugir. Acusado de assassinato sua cabeça é colocada a prêmio. Como um fugitivo acaba encontrando refúgio em um rancho distante.

Comentários:
Mais um western Spaghetti que fez sucesso nos anos 1960. Na verdade se trata de mais um falso Django, já que no Brasil foi lançado como se fosse mais um faroeste estrelado pelo famoso pistoleiro. Após matar um homem em um jogo de pôquer ele foge, ganha os desertos. No meio do caminho encontra um rancho com uma bondosa família morando lá. Precisando de cuidados médicos e um trabalho, Dall acaba encontrando o lugar ideal para se recuperar e ficar longe do longo braço da lei. Os problemas porém parecem lhe perseguir. Após um tempo no rancho, já recuperado, o local se torna alvo de um bando de criminosos e bandoleiros mexicanos. Apenas Sally McGowan (Isabella Savona) da família que o acolheu sobrevive ao cerco mortal. Ao saber da chacina Johnny Dall nem pensa duas vezes e sai em busca de vingança e justiça pela morte daquelas pessoas. O ator Ivan Rassimov (1938 - 2003) era um italiano, filho de imigrantes russos. Ele fez uma série de filmes B em seu país natal (fitas como "O Planeta dos Vampiros" e "A Feiticeira no Amor") até que encontrou seu gênero ideal no faroeste italiano. Depois que interpretou o pistoleiro Cjamango, no filme de mesmo nome, não parou mais de fazer western spaghetti. "Django não Espera, Mata" acabou sendo seu grande sucesso. Um filme de 1967 que acabou pegando carona no filme original com Franco Nero. Sua carreira atravessou três décadas e ele acabou se tornando um dos mais conhecidos atores do gênero na Itália.

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de outubro de 2018

A Arma Divina

Título no Brasil: A Arma Divina
Título Original: Diamante Lobo
Ano de Produção: 1976
País: Itália, Israel
Estúdio: Golan-Globus Productions, Dunamis Cinematografica
Direção: Gianfranco Parolini
Roteiro: John Fonseca, Gianfranco Parolini
Elenco: Lee Van Cleef, Jack Palance, Richard Boone, Sybil Danning, Leif Garrett, Robert Lipton
  
Sinopse:
Bandoleiro cruel e assassino chega em uma pequena vila do velho oeste e massacra a população civil. Indefesos, os sobreviventes pedem ajuda ao padre local que resolve corajosamente enfrentar o bandido. Infelizmente ele também acaba sendo morto de forma covarde. O que o facínora não contava é que o jovem sacerdote tinha um irmão, um homem perigoso e temido na região. Ao saber que seu irmão padre foi assassinado ele não perde tempo, monta em seu cavalo e vai em direção da vila para um acerto de contas final com o assassino.

Comentários:
Um spaghetti italiano (em co-produção israelense com a dupla de produtores Golan-Globus que anos depois iriam fundar a produtora Cannon, que se tornaria bem conhecida dos fãs de filmes de ação nos anos 1980). O faroeste ficou muito famoso e rendeu excelente bilheteria, inclusive no Brasil, por trazer dois atores bem populares, Lee Van Cleef e Jack Palance. Cleef acabou interpretando dois personagens bem diferentes entre si, mas ligados por laços de sangue. Ele dá vida ao bondoso Padre John e a Lewis, seu irmão gêmeo pistoleiro e sanguinário. Palance interpreta o bandoleiro sem escrúpulos que mata todos aqueles que se atrevem a desafiar seus atos de terror. Intenso do começo ao fim, com excelentes sequências de ação e duelos, "Diamante Lobo" é uma excelente pedida para os admiradores dos faroestes europeus antigos.  

Pablo Aluísio.

Valentia Adquirida

Gene Autry foi um nome popular no passado. Na década de 1940 ele estrelou uma série de filmes rápidos, feitos a toque de caixa, com o objetivo de faturar em matinês feitas especialmente para um público bem jovem, guris e garotos em sua maioria. Esse filme aqui é uma boa amostra desse tipo de produção que o ator se envolveu por esses tempos. Por isso não espere nada muito sofisticado.

O curioso é que ele interpreta a si mesmo. Um cara durão no passado que foi para a vida boa em Hollywood e ficou mole, acomodado numa vida de luxos. E quando ele retorna para a velha cidade, acaba encontrando velhas inimizades daqueles tempos que ficaram para trás. Os caras lhe provocam, eles trocam socos e Gene Autry leva a pior. Então ele começa a se preparar para finalmente dar o troco naqueles covardes. Bom filme, uma matinê que agrada.

Valentia Adquirida (Melody Ranch, Estados Unidos, 1940) Direção: Joseph Santley / Roteiro: Jack Moffitt / Elenco: Gene Autry, Jimmy Durante, Ann Miller / Sinopse: Astro de Hollywood perdeu a velha garra do passado e agora precisa recuperar para enfrentar 3 valentões covardes em sua cidade natal.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Estância em Guerra

Título no Brasil: Estância em Guerra
Título Original: The Range Feud
Ano de Produção: 1931
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: D. Ross Lederman
Roteiro: Milton Krims
Elenco: Buck Jones, John Wayne, Susan Fleming, Edward LeSaint, Will Walling, Wallace MacDonald

Sinopse:
Dois rancheiros vizinhos sofrem com o mesmo problema: o roubo de gado. No começo eles seguem caminhos diferentes, mas depois que um deles é encontrado morto, assassinado covardemente, os demais fazendeiros decidem se unir. Para manter a lei e a ordem na região a cidade recebe um novo xerife chamado Buck Gordon (Buck Jones). Seu objetivo é evitar uma guerra no condado.

Comentários:
John Wayne ficou no começo de sua carreira fazendo alguns papéis sem maior importância. Um mero coadjuvante. As coisas só melhoraram mesmo para Wayne em 1931 com o filme "Estância de Guerra" (The Range Feud, 1931). Aqui ele retornava para os filmes de western nessa produção estrelada por Buck Jones, um ator que na época disputava o título de ator cowboy mais popular do cinema com Tom Mix, a quem Wayne procurava seguir os passos. O filme obviamente tinha um roteiro muito simples, com bandidos e mocinhos bem delimitados, o que era próprio para um faroeste de matinê. Depois dessa produção o ator chegou na conclusão que se continuasse a aparecer em papéis secundários jamais conseguiria atingir seus objetivos de um dia se tornar um astro de cinema. Enfim o que temos aqui é um bom e velho filme de cowboy. Faroeste raiz.

Pablo Aluísio.

Rio Perdido

Título no Brasil: Rio Perdido
Título Original: Trail of the Rustlers
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ray Nazarro
Roteiro: Victor Arthur
Elenco: Charles Starrett, Gail Davis, Tommy Ivo, Mira McKinney, Don C. Harvey, Eddie Cletro 

Sinopse:
Com a intenção de ter todas as terras e fazendas do vale do Rio Perdido, Chick Mahoney (Don Harvey) e seu irmão Jed Mahoney (Myron Healey) formam uma quadrilha de malfeitores. O cowboy Steve Armitage (Charles Starrett) assim resolve ajudar a rancheira Mary Ellen Hyland (Gail Davis) que também está sendo vítima desses bandidos.

Comentários:
O melhor do filme é a direção de Ray Nazarro. Esse foi um diretor de faroestes de longa trajetória, tendo uma carreira longa e bem produtiva. Nem sempre contava com um elenco de astros e estrelas, mas conseguia realizar bons filmes, mesmo com orçamento limitado. Nesse western B chamado "Trail of the Rustlers" ele conseguiu mais uma vez realizar um bom filme. É interessante que ainda hoje o filme é lembrado, mostrando seu valor cinematográfico. O detalhe curioso é que nos anos 1950 a Columbia Pictures montou uma verdadeira linha de produção de filmes de cowboy. Afinal eram populares, custavam pouco e rendiam excelentes bilheterias. O ator Charles Starrett nunca foi um astro de primeira grandeza, mas tinha excelente presença de cena, o que no mínimo garantia um bom faroeste para os fãs do estilo na época.

Pablo Aluísio.