sábado, 14 de junho de 2008

Capitão América

Na primeira edição desse arco o Capitão América acabou sendo enviado para uma dimensão paralela criada por um antigo inimigo, o Dr. Arnin Zola, especialista em engenharia genética, louco e fanático, com ideias nada convencionais sobre a evolução das plantas e animais. Uma vez lá o Capitão acaba encontrando uma garotinha perdida e resolve assumir a responsabilidade de cuidar dela! E se você estiver pensando que sua "estadia" nessa dimensão foi algo temporário, fique sabendo que ele acaba passando mais de 1 ano por lá, vivendo de lugar em lugar, tentando sobreviver ao ataque de perigosos predadores desconhecidos da natureza pois foram criados artificialmente pelo Dr. Zola. O lugar é completamente desolado, com pouca comida e muitos perigos. Nessa altura do campeonato Steve Rogers sente o peso de sua luta. 

Cabeludo, barba por fazer e roupas em frangalhos, ele está exausto e quase desistindo de continuar a sobreviver. logo ele que estava para se comprometer com sua bela namorada, ser jogado assim no meio de uma realidade que ele mal conhece, sinceramente não é uma tarefa fácil de se lidar. Rick Remender utiliza das memórias de Steve Rogers para levar o leitor até seu passado, onde ele relembra das intimidações que sofria de um bando de valentões na vizinhança onde morava. Como seu pai abandonou o lar ele era alvo das zombarias dos outros garotos de sua idade. Apenas as lembranças de seu avô o mantém firme, seguindo em frente. Em suas palavras "um homem não deve perder suas esperanças, pois nesse dia perderá tudo!". Muito boa essa edição do Capitão América, com espaço para desenvolvimento do personagem, ação e lutas, inclusive com enormes monstros que vivem sob as areias da dimensão Z. 

Título Original: Capitão América #2
Nome da Estória: Capitão América 2
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel
Personagens: Capitão América, Zola
Autores: Rick Remender
Arte: John Romita Jr, Dean White

Pablo Aluísio. 

Capitão América

Já que vem novo filme do Capitão América por aí, nada melhor do que dar uma conferida no que anda acontencendo com o herói em seu habitat natural dos quadrinhos. De tempos em tempos as aventuras de Steve Rogers passam por reboots na Marvel, já que ele anda sendo melhor explorado mesmo ao lado de outros personagens no grupo dos Vingadores. Aqui temos uma edição dedicada apenas ao soldado perfeito. Como sempre a Marvel procura focar em questões mais centradas na dura realidade das pessoas. O enredo começa logo dentro de um apartamento pequeno em Nova Iorque. Um pai de família irlandês briga sua esposa bem na frente do filho. Ele está desempregado e não consegue trabalho para sustentar todos. O clima é de tensão e em pouco tempo ele a agride! Está surpreso por ler sobre violência doméstica em uma edição do Capitão América? Pois é, isso é Marvel!

Depois dessa introdução finalmente o herói entra em cena, tentando desesperadamente evitar um ataque de armas biológicas em uma cidade americana. E como nem só de salvar o mundo vivem os heróis ele logo se recompõe e vai se encontrar com sua namorada Sharon (pois é, o Capitão apesar de seus 90 anos de idade, ainda deseja ser feliz ao lado da mulher amada). O problema é que ele adora o romance ao velho estilo, mas ela acaba colocando a carroça na frente dos bois e de forma impulsiva lhe pede em casamento! Algo que não passava pela cabeça de Rogers, até porque como ele é um homem dos anos 1940 sempre pensou que deveria seguir a tradição, ou seja, o homem é que deveria pedir a mulher em casamento e não o contrário! Enquanto pensa ele acaba caindo em uma armadilha que lhe joga em um universo paralelo, a dimensão Z! Fica assim provado que namorar um super-herói é mais complicado do que muitas mulheres pensam! 

Título Original: Capitão América 1
Nome da Estória: Náufrago na Dimensão Z
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel
Personagens: Capitão América
Autores: Rick Remender, John Romita, Klaus Janson
Arte: John Romita

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Morbius, O Vampiro Vivo

Você conhece o Morbius das histórias do Homem-Aranha. Lá ele é um vilão, aqui nessas novas edições dedicadas apenas a ele o vampiro virou o protagonista. Na boa, vampiros estão na moda, no cinema, nos seriados de TV e como não poderia deixar de ser nos quadrinhos também. A Marvel que não é boba, nem nada, resolveu aproveitar o momento. Vasculhando em sua extensa galeria de personagens viu que poderia explorar melhor o Morbius, não o deixando apenas como um vilão de conveniência para outros super-heróis, mas ao contrário disso, dar um título próprio a ele. Nessa primeira edição já notamos bem a intenção da editora. O Morbius vaga pela noite de Nova Iorque sem rumo. Como ele próprio explica em uma narração em off há anos já não consegue dormir mais. 

Depois ele vai passando ao leitor as vantagens e desvantagens de ser uma criatura da noite. Assim descobrimos que Morbius não tem problemas com crucifixos e nem com tiros e balas, já que possuiu um poder de auto cura incrível. Alhos também não fazem mal a ele, pelo contrário, o próprio Morbius avisa que gosta bastante de Alho em seu Menu de molhos. Seu maior problema vem da imensa sede de sangue que o deixa completamente louco em tempos de privações. Ele se considera um "vampiro vivo" - e se apóia em muitas lembranças do passado que vão sendo exploradas em vários flashbacks para seguir em frente com sua existência. Ainda é cedo para dizer se um dia o Morbius vai ser comercialmente forte o bastante para ter sua própria revista, mas de qualquer maneira é sempre muito bem-vinda a iniciativa da Marvel em abrir o mercado para os personagens mais secundários, vilões até, tentando mostrar o ponto de vista desses seres de uma forma inteligente e inovadora. 

Título Original: Morbius, O Vampiro Vivo #1
Nome da Estória: Filho da Meia-Noite
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2012
Editora: Marvel
Autores: Joe Keatinge
Arte: Richard Elson

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Coleção Superman

Lois Lane começa a ter problemas com sua irmã, Lucy Lane. Mal chega em seu apartamento e Clark Kent já vira o alvo da conversa. O que elas nem desconfiam é que Clark, ou melhor, Superman, luta por sua vida ao enfrentar um grupo de combate vindo do espaço sideral. Após ser finalmente capturado na estratosfera ele descobre que... tudo não havia passado de um pesadelo! Clark estava mesmo dormindo em sua mesa de trabalho no Planeta Diário! Depois de um sonho dentro de outro sonho finalmente Superman descobre estar com um parasita dentro de seu organismo, um ser que mexe com sua mente, implantando pesadelos. Tudo fruto de Helspont, que agora o leva até sua presença em seu quartel general. Ele quer, acima de tudo, iniciar uma boa relação de amizade com o homem de aço e lhe colocar a par de seus planos para o universo.

Helspont vai direto ao ponto. Para ele o planeta Terra tem uma civilização atrasada, corrupta e imoral, onde não existe igualdade e nem justiça. Humanos assim devem ser varridos do universo, mas ele está disposto a negociar. Superman o ajudaria em sua sede de vingança contra aqueles que o baniram de seu mundo e em troca Helspont pouparia a Terra - e mais do que isso deixaria o planeta sob domínio do Superman. Obviament o herói Kryptoniano não quer ser um despóta mundial, um ditador de nações. Ele respeite os seres humanos, foi criado por um casal deles e em muitos aspectos sente como eles. Helspont fica horrorizado com esse tipo de pensamento. Como um ser superior poderia sentir identidade com seres humanos? Uma raça considerada inferiro por ele? A conversa não acaba bem, com ambos testando seus próprios poderes. O pior é que Clark precisa colocar não apenas o mundo fora de ameaça, como também consertar algumas coisinhas em sua vida pessoal. Pois é, ser um super-herói não é uma coisa fácil. 

Título Original: Superman 8
Nome da Estória: A Opção do Forasteiro
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2013 
Editora: DC Comics
Autores: Keith Giffen
Arte: Dan Jurgens

Pablo Aluísio. 

Coleção Superman

Mal se recuperou das lutas das edições anteriores Superman tem um novo desafio pela frente. Bem no centro de Metrópolis surge um gigante, obviamente extraterrestre, que começa a destruir toda a cidade. Logo o herói percebe que sua intenção é justamente chamar o famoso Superman para um combate frente a frente. Mas que criatura estranha seria aquela? Logo ele descobre que não se trata de um organismo vivo, mas sim uma máquina de uma tecnologia ainda desconhecida pela humanidade. Basta um potente soco do homem de aço para que a máquina de destruição venha abaixo, em pedaços, após colidir com um arranha-céu! Na verdade o estranho ser era apenas um batedor espacial de Helspont, um colecionador de espécimes raras do universo - e o Superman, um kryptoniano, um tipo bem raro no universo, já que seu planeta natal foi destruído, logo se torna alvo de seus desejos. 

Além disso Helspont tem uma sede imensa de vingança contra todos aqueles que o aprisionaram a vagar pelo universo pela eternidade. Superman como servo seria uma bela aquisição para seus planos de destruição pelos confins da galáxia. Após retaliar outro ataque o herói é levado para os domínios de Helspont. Um lugar desolado no alto de uma montanha gelada. Lá ele tenta convencer Superman a unir forças a ele, para que juntos escravizem planetas e civilizações. Obviamente nada disso interessa ao Superman, um super-herói ético e que respeita a liberdade da humanidade. Com diferentes visões entre si o confronto logo se torna inevitável. Sétima edição do personagem Superman nessa nova coleção "Os Novos 52" da DC Comics. Nas edições anteriores Superman enfrentou uma série de enviados espaciais desse ser Helspont. Essas edições andam bem criticadas nos EUA porque afirma-se que, sendo um dos heróis mais famosos do universo DC, era de se esperar que algo melhor fosse feito em seu título mensal. Por enquanto nada disso ainda aconteceu. Os enredos são rotineiros e sem maiores surpresas. Só resta esperar por melhoras daqui em diante. 

Título Original: Superman #7
Nome da Estória: O Surgimento de Helspont
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2012
Editora: DC Comics
Autores: Keith Given
Arte: Dan Jurgens, Ivan Reis, Joe Prado 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Coleção Superman

A chamada de capa que foi traduzida ficou horrível: "Quando ele se torna Mau... Corra!". Que bobagem hein? Lamentável. Voltemos ao enredo. Se você vem acompanhando as estórias já sabe que o Superman está "possuído" por criaturas desconhecidas vindas de outros planetas. A situação parece fora de controle, com o olhar vidrado o herói começou a tomar atitudes que não condizem com seu passado impecável. Para deter tamanho poder apenas outro super-herói ou heroína e eis que surge nos céus a Supergirl para defender Metrópolis do perigo de ter um Superman voando pela cidade. Após um breve e confuso diálogo na língua kriptoniana o tempo fecha novamente. Superman acaba atacando a Supergil de forma violenta. Feministas em polvorosa, afinal o Superman não pensa duas vezes antes de trocar socos com sua conterrânea - um tremendo quebra-pau pelos céus de Metrópolis. 

Quando Lois Lane implora para que ele pare de surrar Supergirl algo finalmente acontece com ele. O super-herói se contorce, como se tentasse se libertar de alguma opressão interna, dentro de sua própria mente. O interessante é que a mesma energia que controla os pensamentos e o cérebro do Superman abrem uma porta em que ele também começa a sondar, descobrindo a origem das criaturas que atacaram Metrópolis há pouco tempo. Assim abre-se uma luta feroz dentro de sua mente, onde opressor e oprimido lutando violentamente pelo controle do herói Kriptoniano. Quando está dominado ele parte para cima da Supergirl, numa pancadaria transmitida ao vivo pela TV. Obviamente que as autoridades resolvem agir, chamando a guarda nacional para evacuar o povo da cidade, agora sendo destruída por Superman em sua fúria contra a Supergirl. E como se as coisas não fossem estranhas o suficiente acaba surgindo nos céus outro Superman!!! Dois heróis, completamente idênticos, trocam socos e golpes em pleno ar! Algo realmente impressionante!

Título Original: Superman #6
Nome da Estória: A Medida de um Superman
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2012
Editora: DC Comics
Personagens: Superman (Clark Kent), Supergirl (Kara Zor-El), Lois Lane
Autores: George Perez
Arte: Nicola Scott

Pablo Aluísio. 

Coleção Superman

No final da edição 4 o Superman tinha que enfrentar um ataque coletivo de vários alienas ao mesmo tempo. Nessa nova edição todos se dirigem ao local do confronto. Ao chegarem lá descobrem uma grande tempestade de gelo e fogo e bem no meio do olho do furacão está o Superman. Aos poucos ele parece dominar a tempestade até o ponto em que ela é finalmente controlada completamente. O alívio é geral, mas há algo errado com o Superman. Ele está visivelmente paralisado, falando a língua dos aliens com quem lutou. Em uma primeira impressão poderíamos pensar que estaria "possuído" pelos seres que combatia há poucos minutos. Os acontecimentos que viriam parecem confirmar essa ideia. 

Da noite para o dia o Superman começa a agir de forma muito diferente do que sempre fez. Ele começa a adotar uma postura de justiceiro, sendo juiz, júri e carrasco ao mesmo tempo. Começa a aniquilar tudo e todos que saem da linha, não respeitando mais as leis e nem se importando com as determinações das autoridades. Uma mudança e tanto em sua personalidade, uma vez que o Superman sempre foi o mais ético e correto de todos os super-heróis. Agora ele age como um verdadeiro fascista, matando friamente todos os que o contrariam. Lois Lane está chocada com suas novas atitudes. Certamente o super-herói de Metropolis não está agindo de acordo com seus valores e ideais. O que poderia estar errado? Essa nova edição das aventuras do Superman estão sendo criticadas lá fora nos EUA, mas ao que parece há bons sinais de mudanças após cinco edições. Afinal das contas o Superman é, ao lado do Batman, a maior estrela da DC. 

Título Original: Superman 5
Nome da Estória: Ataque dos Super-poderes
Coleção: Os Novos 52
Ano de Produção: 2012
Editora: DC Comics
Personagens: Superman, Lois Lane
Autores: George Peréz
Arte: George Peréz, Trevor Scott, Brett Smith, Brian Buccellato

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 10 de junho de 2008

Coleção Superman

Quarta edição do Superman nessa nova série da DC, Os Novos 52. A estória recomeça com Metropolis tentando entender os ataques sofridos nos últimos meses. Há toda uma tensão no ar e não sobram críticas para o Superman, apesar dele ter salvado a cidade em todas as ocasiões. Como os monstros parecem ter vindo do espaço, alguns acusam a presença do super herói de ter atraído todos eles até a Terra. A imprensa (que ironicamente Clark Kent também faz parte) não poupa o homem de aço de acusações. O pior é que o próprio Superman não parece entender o que de fato está acontecendo. Não tardará e ele se verá na situação de enfrentar todos os seus inimigos de uma só vez! Além da luta contra os inimigos o Superman ainda terá que zelar por sua imagem pública que começa a ser arranhada cada vez mais.

Nessa edição temos muitos mais diálogos do que ação. Nas três edições anteriores tivemos um roteiro que de certa forma se repetia, com algum desenvolvimento do personagem Clark Kent, aspectos de sua vida pessoal e no final o ataque de algum monstro vindo de algum lugar do universo desconhecido. Aqui tudo segue basicamente igual, embora o espaço para o desenvolvimento dos personagens seja bem maior. O mistério da origem dos monstros porém permanece e a ação é cortada ao meio, justamente quando Superman enfrenta os vilões, criando um gancho para a quinta edição. Boa direção de arte, mas sem maiores novidades. Está começando a dar a impressão de enrolação dos autores.

Título Original: Superman 4
Coleção: Os Novos 52
Nome da estória: Confusão Mental
Editora: DC Comics
Ano de Lançamento: 2013
Personagem: Superman
Autores: George Pérez, Jesus Merino

Pablo Aluísio. 

Superman Made in USA

De tempos em tempos surge essa verdadeira "acusação" contra o Superman! Afinal ele não seria apenas uma versão em quadrinhos da bandeirona americana? Seu próprio uniforme tem as cores da bandeira norte-americana, além disso vamos convir que ele encarna na perfeição todos os ideais mais conhecidos do chamado American Way of Life. Na verdade isso tudo não passa de bobagem esquerdista, um tanto de preconceito que existe em relação a tudo dentro da cultura pop americana. Os vermelhos (não estou me referindo à capa do Superman) sempre estão atrás de algo para acusar ainda mais os americanos de quererem dominar o mundo - inclusive no mundo das artes.

Na verdade o Superman é quadrado não por ser, digamos assim, "americano demais", mas justamente por ser um homem de seu tempo. Veja, o super-herói Superman encarna os valores morais, sociais, éticos e de comportamento do tempo, da década em que foi criado. Nada de ideologia capitalista ou comunista, mas sim o retrato de uma sociedade em que ele surgiu. Assim podemos notar bem nas primeiras edições do Superman o desenvolvimento de um homem sério, de chapéu e comportamento exemplar, que lutava pela justiça, honra e respeito entre todas as pessoas. Bom, se isso for ser careta então podemos dizer que Clark Kent é um careta, mas no mundo de relativismo social em que vivemos isso seria uma ideia muito simplista e por que não, boba!

O Superman é correto porque ele é em essência um homem bom, íntegro e equilibrado. O Batman muitas vezes passa por intensas crises existenciais e isso o deixa à mercê de colocar na berlinda até mesmo os mais importantes valores que dominam nossa sociedade. O Superman não! Embora ele seja em última instância um alienígena, ele jamais tem dúvidas do que fazer ou de como atuar. Batman é um outsider, um atormentado por seu passado de tragédias familiares - Superman é um caipirão do campo, correto até o último fio de cabelo de seu penteado cheio de brilhantina. 

Assim chegamos na conclusão de que acusações de que o Superman seja um reacionário prestes a gritar a plenos pulmões sobre a vitória do capitalismo sobre o socialismo não passa de delírios de esquerdistas mal resolvidos, essa é a verdade. Superman é antes de ser capitalista ou comunista um homem bom, honesto e disposto a lutar contra o crime e a perda dos grandes valores morais dentro de uma sociedade que tanto ama. Ele certamente não iria dar um abraço em Stálin, um genocida feroz, mas seu ato seria fruto apenas de decisão entre o bem e o mal e não sobre sistemas ou modos de produção. Superman é um herói e heróis estão acima desse tipo de discussão.

Pablo Aluísio.  

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Raul Seixas - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas

Raul Seixas - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas
Olhando para o passado, eu me lembro de ter tido esse disco em algum momento da minha vida. Entretanto, com o passar do tempo, a cópia simplesmente desapareceu da minha coleção. Isso me leva a crer que o disco na realidade era emprestado de alguém, e eu tive que devolver, mas não me lembro exatamente das circunstâncias. A memória do que realmente se passou se perdeu no tempo, infelizmente. De qualquer forma, me lembro perfeitamente que lá pelo começo dos anos 90 ouvi bastante esse LP. É um disco de coletânea, ou seja, de melhores sucessos. Um tipo de cartão de visitas a obra desse grande cantor e compositor brasileiro. 

Só que há também nesse repertório músicas menos óbvias, o que garante o interesse até mesmo para quem tem todos os discos de Raul Seixas. Algumas músicas que foram incluídas nesta seleção não estão em nenhum disco oficial do artista. Um exemplo? Let Me Sing, Let Me Sing. Então, obviamente, o interesse do colecionador da época do vinil se fazia presente. Enfim, curti muito esse LP e curti muito o rock magro de Raul Seixas. Ele foi certamente um dos grandes nomes do rock nacional em todos os tempos. Um baiano arretado que fazia música de muita qualidade.

Raul Seixas - Os Grandes Sucessos de Raul Seixas (1993)
Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás
Ouro De Tolo
Medo Da Chuva
Loteria Da Babilônia
Como Vovó Já Dizia (Óculos Escuros)
As Minas Do Rei Salomão
Let Me Sing, Let Me Sing
Gîtâ
Metamorfose Ambulante
Eu Também Vou Reclamar
Al Capone
Tente Outra Vez
Mosca Na Sopa
Dentadura Postiça

Pablo Aluísio.