Dois assaltantes e bandoleiros acabam se desentendendo após mais um assalto a ferrovia. Um deles chamado Jay Turner diz que vai abandonar o mundo do crime. Já tem o dinheiro suficiente para começar uma nova vida. Isso irrita profundamente o outro criminoso, Max Reno. Em um momento de distração, Turner acaba sendo atingido pelas costas por um tiro dado por Reno. Ele faz isso por covardia e ganância. Ao atingir seu parceiro de crime, ele rouba seu dinheiro e foge. Turner fica agonizando na praia. Acaba sendo salvo por uma moradora da região e se apaixona por ela. O tempo passa e ele decide ir atrás de Reno em busca de vingança. Procura por várias cidades e acaba o encontrando em uma pequena cidade do velho Oeste, onde ele se tornou o dono de um saloon. Reno pensa que Turner foi morto, que não há volta, mas fica surpreso quando o reencontra em seu próprio salão de jogos. Turner assume outra identidade, e se diz ser um jogador profissional do Texas. Uma grande farsa é montada e a vingança vai sendo arquitetada aos poucos.
Um filme B de curta duração, quase sendo uma produção de média metragem. Mal chegando a 70 minutos. É o que se pode chamar de um típico filme de matinê daquela época. Um faroeste com uma história simples e também com a produção bem modesta. O que salva hoje em dia um filme como esse é a força da nostalgia vintage. A fotografia em preto e branco e o roteiro mantém o interesse, mas o filme realmente não é grande coisa. Uma história de vingança entre dois bandidos, algo que seria explorado à exaustão pelo cinema italiano anos depois. Ainda assim, funciona, se você for fã de faroeste e não for muito exigente em termos cinematográficos.
Duelo em Monterey (Gun Battle at Monterey, Estados Unidos, 1957) Direção: Sidney Franklin Jr, Carl K. Hittleman / Roteiro: Lawrence Resner / Elenco: Sterling Hayden, Pamela Duncan,Ted de Corsia / Sinopse: Dois criminosos precisam acertar contas com o passado. Filme atualmente em exibição na grade de programação do canal Telecine Cult.
Pablo Aluísio.