quarta-feira, 6 de dezembro de 2000

Predador: Terras Selvagens

Predador: Terras Selvagens
O novo filme da franquia Predador vai indo muito bem, tanto em termos de bilheteria, como de crítica. O filme esteve entre as melhores bilheterias em suas duas primeiras semanas de exibição. Além disso a reação da crítica tem sido surpreendentemente positiva, algo que pegou até mesmo os estúdios Disney de surpresa.  O estúdio assim joga todas as suas apostas no diretor Dan Trachtenberg. Ele já havia se saído bem, se tornando bem sucedido comercialmente no filme anterior da franquia "Predador: A Caçada" (2022) e na animação "Predador: Assassino de Assassinos". Como ambos foram bem recebidos de maneira em geral ,ele agora passa a comandar totalmente a franquia. 

Para o cineasta chegou a hora de desenvolver melhor a mitologia em torno desse alienígena caçador. Nos primeiros filmes ele era apenas um monstro que veio do espaço. Nada era dito ou desenvolvido sobre ele. Agora, com esses novos filmes, a tentativa é de expandir a mitologia, mostrando até mesmo a cultura desses seres espaciais. Pelo visto tanto público como a crítica estão respondendo positivamente a esses novos rumos. 

Predador: Terras Selvagens (Predator: Badlands, Estados Unidos, 2025) Direção: Dan Trachtenberg / Roteiro: Dan Trachtenberg; Patrick Aison / Elenco: Elle Fanning; Dimitrius Schuster-Koloamatangi; Reuben de Jong; Mike Homik; Rohinal Nayaran; Cameron Brown / Sinopse: No futuro, em um planeta remoto e hostil chamado Genna, um jovem Predador chamado Dek — rejeitado por seu clã por ser considerado fraco — busca provar seu valor. Exilado, ele encontra uma aliada improvável: Thia, uma sintética danificada da corporação Weyland-Yutani. Juntos, eles embarcam numa jornada perigosa em busca de um adversário supremo, enfrentando ameaças naturais e criaturas mortais, numa luta pela sobrevivência e pela redenção de Dek.

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 4 de dezembro de 2000

Guia de Cinema - Lançamentos de Filmes de Terror e Ficção

Guia de Cinema 
A seguir temos a lista dos filmes de terror e ficção que serão lançados nos cinemas em novembro de 2025. O fim de ano está chegando, mas os sustos estarão garantidos nessa época de festas nos cinemas. 

Predator: Badlands
Para o dia 7 de novembro está prevista a estreia de mais um filme da linha "Predator". Trata-se de "Predator: Badlands". Na história um planeta é novamente visitado por um alien que vem para caçar seres humanos. A diferença é que dessa vez esse ser acaba fazendo uma estranha aliança com uma jovem humana. Juntos eles querem o prêmio máximo, o êxito em uma caçada terrível, contra um opositor formidável, um grande trófeu por sua bravura. A direção é assinada por Dan Trachtenberg. No Brasil o filme se chamará "“Predador: Terras Selvagens”. 

The Running Man
Nova adaptação para os cinemas do conto de Stephen King que no passado deu origem ao filme "O Sobrevivente" com Arnold Schwarzenegger. Na história um homem é levado ao limite da sobrevivência em um jogo mortal, transmitido pela televisão, onde os competidores precisam ficar vivos enquanto lutam entre si e tentam vencer desafios mortais. O filme chega aos cinemas americanos no próximo dia 14 de novembro de 2025. 

Keeper
Nessa história temos um casal que vai até uma cabana isolada para celebrar mais um ano dessa união que parece ser muito feliz. Quem conhece filmes de terror sabe muito bem que ir em cabanas isoladas pode ser uma péssima ideia, ainda mais se o lugar é alvo de fenômenos sobrenaturais. Esse é um filme ideal para quem aprecia terror psicológico. A direção é de Osgood Perkins. A data de estreia nos cinemas está prevista para o dia 14 de novembro. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 3 de dezembro de 2000

Monstro: A História de Ed Gein


Monstro: A História de Ed Gein
Essa série de terror da Netflix está dando o que falar! Aqui vão algumas polêmicas e reações envolvendo Monstro: A História de Ed Gein, terceira temporada da série antológica Monster da Netflix, baseada em notícias, críticas especializadas e discussões do público. 

As imprecisões históricas e acusações de ficção exagerada
Uma das maiores críticas à série é de que ela mistura demasiadamente fato e ficção, inventando relacionamentos, motivações e cenas que não têm respaldo em registros históricos. Por exemplo, a trama insinua (ou mostra) um romance entre Ed Gein e Adeline Watkins, noivado, ou cumplicidade em crimes, quando na realidade os registros apontam apenas que Adeline era conhecida dele, que pode ter rejeitado propostas, e que ela própria desmentiu muitos boatos. Também há cenas que extrapolam evidências — como representações de violência extrema ou envolvimento dele em mortes não comprovadas, como a de seu irmão ou de uma jovem chamada Evelyn Hartley, que na série aparece associada de forma fictícia.

Essas distorções têm alimentado o debate sobre o quanto produções de true crime podem (ou devem) dramatizar para prender o público, e onde está o limite ético entre retratar horrores reais e explorar o sofrimento de vítimas ou familiares para efeito dramático ou de choque.

Reações da crítica e do público
As reações foram mistas — algumas pessoas elogiaram a produção, a ambientação, a atuação, o cuidado em explorar o estado mental de Gein e o impacto psicológico de seus traumas. Mas há críticas contundentes também: muitos críticos apontam que, apesar da produção visual e da atuação, a série se perde em subtramas exageradas, numa narrativa fragmentada, e em tom por vezes sensacionalista.

No Rotten Tomatoes, por exemplo, a aprovação da crítica ficou em torno de 45%, com base em avaliações recentes, o que indica uma recepção que mistura insatisfação com reconhecimento de méritos. A parte do público parece mais tolerante, ou até interessada nessas dramaturgias que se afastam dos fatos, mesmo reconhecendo os exageros.

Defesa dos criadores e argumento sobre o propósito artístico
Os criadores da série, especialmente Ian Brennan, rebateram as acusações de sensacionalismo. Ele afirma que a intenção não é explorar o sofrimento, mas sim mergulhar na mente de Gein para tentar compreender como traumas, isolamento e condições mentais contribuíram para seus atos. Brennan disse que “é importante contar a história completa, mesmo com partes difíceis de assistir” e que o horror interior da personagem é central, não apenas o horror físico ou chocante.

Também foi enfatizado que certos elementos fictícios ou reinterpretados servem para provocar reflexão sobre o gênero true crime em si — como a atração que o público sente por histórias reais de crime, o dilema ético de dramatizar tragédias, e a questão de como essas narrativas moldam nossa percepção de monstros, trauma, loucura.

Impactos e questões éticas levantadas
Uma das grandes polêmicas é sobre o respeito às vítimas e famílias. Quando se altera ou inventa aspectos de casos reais, há risco de ferir pessoas ligadas aos casos, ou de causar confusão sobre o que de fato ocorreu. Alguns espectadores reclamam que a série “vende” exageros dramáticos como se fossem verdades, o que pode comprometer a memória histórica dos eventos.

Também há um debate maior sobre o consumo de true crime como entretenimento: até que ponto o público quer ver horror real e o sofrimento humano? E para que serve mostrar traumas tão extremos? É educativo? É exploração? A série provoca essas perguntas, intencionalmente ou não. Alguns afirmam que ela ultrapassa o limite do que é necessário para contar uma história, empregando violência explícita e cenas perturbadoras talvez para chocar mais do que para iluminar.

Chad G. Petersen. 

10 Curiosidades sobre a série Monstro: a História de Ed Gein


Aqui vão 10 curiosidades sobre a série Monster: The Ed Gein Story (em português, Monstro: A História de Ed Gein) — algumas confirmadas e outras que mostram até onde ela mistura fatos com ficção:
  1. Inspiração para clássicos do horror
    A série enfatiza como os crimes reais de Ed Gein influenciaram filmes famosos como Psicose (Norman Bates), O Massacre da Serra Elétrica (Leatherface) e O Silêncio dos Inocentes (Buffalo Bill). (Observatório do Cinema)

  2. Mudança no comando criativo
    Ao contrário das temporadas anteriores de Monster, esta terceira não é criada por Ryan Murphy — embora ele participe como produtor associado. O showrunner principal desta temporada é Ian Brennan. (Wikipedia)

  3. Transformação física do protagonista
    Charlie Hunnam, que interpreta Ed Gein, passou por uma mudança física significativa para o papel. Ele perdeu cerca de 13,6 kg para se adequar à interpretação. (Observatório do Cinema)

  4. Mistura de fato e ficção
    Há várias cenas dramatizadas que não têm evidência na vida real — por exemplo, o suposto assassinato do irmão Henry por Ed, mostrado na série, não está comprovado historicamente. (indy100)

  5. Personagem “romântico” dramatizado
    A série insere a personagem Adeline Watkins como interesse romântico de Ed, com uma relação bastante romantizada. Histórias sugerem que essa relação foi exagerada pela mídia; ela mesma depois negou parte das declarações que deram essa versão. (Marie Claire)

  6. Presença de Hitchcock e sua obra referenciada
    Alfred Hitchcock aparece como personagem na trama (interpretado por Tom Hollander), justamente por causa da influência que os crimes de Gein tiveram no gênero de horror e em filmes como Psicose. (Wikipedia)

  7. Controvérsias sobre gênero e identidade
    A série aborda (e tenta desassociar) mitos conflituosos sobre Gein e sua relação com identidade de gênero, cross-dressing, etc. Há uma cena com Christine Jorgensen (ícone trans) que, na trama, ajuda Ed a entender algumas das suas fantasias/obsessões. (Netflix)

  8. Final simbólico e reflexivo
    No episódio final há uma cena significante em que adolescentes tentam roubar a lápide de Ed Gein — algo baseado em acontecimentos reais, já que sua lápide foi furtada várias vezes. (Netflix)

  9. Recepção crítica negativa em muitos aspectos
    Apesar da produção, figurino e atuação serem elogiados em alguns casos, a série foi criticada por muitos por sua narrativa pouco focada, uso excessivo de violência gráfica e imprecisões factuais. (Wikipedia)

  10. Duração, episódios e ambientação
    São 8 episódios, ambientados nos anos 1950, no interior do Wisconsin. A série mostra o Ed Gein mais velho, sua vida isolada, sua relação com a mãe, seus delírios, e como ele chega aos extremos que chocam, conectando isso também à cultura pop de horror. (Netflix)

sábado, 2 de dezembro de 2000

10 Curiosidades sobre o filme Invocação do Mal 4


Aqui vão 10 curiosidades sobre Invocação do Mal 4: O Último Ritual (The Conjuring: Last Rites) — algumas de bastidores, outras de produção/trama, e de recepção:

🔍 Curiosidades de Invocação do Mal 4

  1. Base em caso real – Smurl Haunting
    O filme é inspirado no famoso caso de assombração da família Smurl, que viveu em West Pittston, Pensilvânia, na década de 1970. Eles relataram uma série de eventos sobrenaturais perturbadores. (Wikipédia)

  2. Último filme da saga principal com Ed & Lorraine Warren
    Ele é apresentado como o capítulo final da série The Conjuring no que toca ao casal de investigadores paranormais (Patrick Wilson e Vera Farmiga). (Wikipedia)

  3. Direção e produção
    Dirigido por Michael Chaves (que dirigiu The Conjuring: The Devil Made Me Do It), com roteiro de Ian Goldberg, Richard Naing e David Leslie Johnson-McGoldrick. Produzido por James Wan e Peter Safran. (Wikipédia)

  4. Orçamento e bilheteria
    O orçamento foi de cerca de US$ 55 milhões. Já arrecadou globalmente cerca de US$ 459-460 milhões. (Wikipedia)

  5. Mudança de data de lançamento/campanha
    Diferente dos filmes anteriores da franquia, Last Rites estreou no outono / início de setembro de 2025, em vez do verão americano, o que indica uma estratégia diferente para o gênero terror. (Collider)

  6. Desempenho recorde nas bilheterias
    Na estreia nos EUA, faturou cerca de US$ 84 milhões, batendo recordes da franquia para primeiro fim-de-semana. Também teve uma abertura muito forte em mercados internacionais. (Wikipedia)

  7. Participação da filha Judy Warren
    Mia Tomlinson interpreta Judy Warren (filha de Ed e Lorraine), e o filme dá maior espaço para ela e seu namorado Tony (interpretado por Ben Hardy), mostrando a nova geração nessa saga sobrenatural. (Digital Spy)

  8. Aspecto mais sombrio
    Os produtores e o diretor dizem que este filme é o mais “escuro” da franquia, em termos de tom, cenas perturbadoras e horrores sobrenaturais, inclusive com entidades e situações de confronto emocional intenso. (EW.com)

  9. Final explicativo / possibilidades de continuidade
    Embora seja anunciado como o “último ritual” da série principal com os Warrens, o desfecho deixa pistas para que futuros filmes possam focar em Judy Warren ou outros casos sobrenaturais. (geekinout.pt)

  10. Sucesso de bilheteria no Brasil
    No Brasil, a estreia foi expressiva — segundo dados, no primeiro dia mais de 370 mil ingressos vendidos, arrecadando cerca de R$ 7,6 milhões, tornando-se a maior estreia de terror da história do país até então. (Wikipédia)


Filmes de Terror - Lançamentos de Outubro de 2025


Guia dos filmes de terror que vão estrear nos cinemas no Brasil em outubro de 2025, com título no Brasil, título original e sinopse curta:

Título no Brasil Título Original Sinopse
O Telefone Preto 2 The Black Phone 2 Quatro anos após escapar do sequestrador conhecido como “O Pegador”, Finney tenta reconstruir sua vida, enquanto sua irmã mais nova, Gwen, começa a receber ligações do telefone preto em seus sonhos. Eles descobrem uma conexão perturbadora entre sua família e o assassino, e precisam confrontar tanto os traumas do passado quanto o mal que os persegue. (AdoroCinema)
Lago dos Ossos Bone Lake Um casal vai passar férias românticas em uma casa isolada à beira de um lago, mas precisa compartilhar a casa com outro casal misterioso. À medida que segredos antigos vêm à tona, o retiro se torna um pesadelo de mentiras, manipulação e horror. (grupocasalcinemas.com.br)
Os Estranhos: Capítulo 2 The Strangers: Chapter 2 Maya, que sobreviveu a um ataque brutal dos mascarados, agora está em uma fuga desesperada. Ela ainda é perseguida, e a ameaça se intensifica conforme os mascarados retornam, mais perigosos do que antes. (Wikipédia)


sexta-feira, 1 de dezembro de 2000

Os 10 Filmes de Terror de Maior Sucesso dos anos 90

 
Os 10 Filmes de Terror de Maior Sucesso dos anos 90

1. O Sexto Sentido / The Sixth Sense (1999)
Sinopse: Um garoto de 9 anos afirma ver pessoas mortas; ele procura ajuda de um psicólogo infantil, e juntos eles descobrem que há muito mais por trás desse dom inquietante. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 672,8 milhões. 

2. Seven / Se7en (1995)
Sinopse: Dois detetives, um novato e um veterano, caçam um serial killer que comete assassinatos baseados nos sete pecados capitais, deixando pistas macabras para que a investigação revele cada parte de seu plano. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 327 milhões. 

3. O Silêncio dos Inocentes / The Silence of the Lambs (1991)
Sinopse: A agente do FBI Clarice Starling busca capturar um serial killer conhecido como “Buffalo Bill”, para isso ela recorre à ajuda (às vezes aterrorizante) do Dr. Hannibal Lecter, preso, porém extremamente perspicaz. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 275,7 milhões. 

4. A Bruxa de Blair / The Blair Witch Project (1999)
Sinopse: Três estudantes vão até uma floresta para documentar a lenda da Bruxa de Blair, mas perdem-se e coisas estranhas começam a acontecer; tudo filmado em estilo “found footage”. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 248,6 milhões. 

5. Entrevista com o Vampiro / Interview with the Vampire (1994)
Sinopse: Um vampiro imortal, Louis, conta sua longa história a um escritor, incluindo sua relação conflitante com o vampiro Lestat e a criança vampira Claudia — vida longa, mas repleta de angústia e isolamento. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 223 milhões. 

6. Drácula de Bram Stoker / Bram Stoker’s Dracula (1992)
Sinopse: Versão do clássico romance de Bram Stoker: o Conde Drácula deixa sua Transilvânia para seduzir e espalhar terror em Londres, enquanto um advogado (Jonathan Harker) descobre as terríveis intenções dele. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 215,9 milhões. 

7. Os Outros / The Others (1999)
Sinopse: Grace vive numa mansão isolada com seus dois filhos que têm sensibilidade à luz; enquanto espera pelo retorno do marido da guerra, eventos sobrenaturais sugerem que não estão sozinhos.
Bilheteria mundial: cerca de US$ 200 milhões. 

8. Pânico / Scream (1996)
Sinopse: Depois de uma série de assassinatos misteriosos inspirados por terror clássico, um grupo de adolescentes descobre que todos estão sendo observados — e que ninguém está seguro. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 173 milhões. 

9. Pânico 2 / Scream 2 (1997)
Sinopse: Dois anos depois dos eventos do primeiro “Scream”, os sobreviventes de Woodsville estão na faculdade, mas o assassino mascarado retorna, adaptando seus métodos e espalhando medo nos novos espaços que os jovens frequentam. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 172,36 milhões. 

10. A Experiência / Species (1995)
Sinopse: Cientistas criam um híbrido humano-alienígena chamado Sil, que consegue escapar do laboratório; agora precisam capturá-la antes que ela se reproduza ou cause mais mortes. 
Bilheteria mundial: cerca de US$ 113,4 milhões. 

Filmes de Terror - Lançamentos de Setembro de 2025

Filmes de Terror - Lançamentos
Aqui vão alguns filmes de terror lançados nos cinemas em setembro de 2025, com pequenas sinopses de cada um:

🎬 Filmes e sinopses

Invocação do Mal 4: O Último Ritual 
The Conjuring: Last Rites
Data de lançamento: 5 de setembro de 2025 
Sinopse: É o nono filme do universo The Conjuring e promete ser o capítulo final com os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren. Baseado em eventos reais (o caso de Smurl), o longa retrata mais uma investigação sobrenatural onde a família Warren enfrenta forças ocultas e fenômenos demoníacos cada vez mais intensos e perigosos. 

A Longa Marcha: Caminhe ou Morra 
The Long Walk
Data de lançamento: 12 de setembro de 2025 
Sinopse: Adaptação de Stephen King (sob pseudônimo Richard Bachman). Cenário distópico: 100 jovens participam de uma competição brutal chamada “The Long Walk”, na qual devem manter um ritmo mínimo de caminhada — se caírem abaixo desse ritmo ou receberem avisos suficientes, são eliminados (literalmente). O filme explora o desespero, resistência física e psicológica, bem como a moralidade e o sacrifício que envolve a sobrevivência. 

Os Estranhos: Capítulo 2 
The Strangers: Chapter 2
Data de lançamento: 26 de setembro de 2025 
Sinopse: Continuação da saga de The Strangers. Maya, que sobreviveu ao ataque brutal no primeiro capítulo, tenta se recuperar; porém, os mascarados descobriram que ela está viva e retornam para terminar o trabalho. Perseguida novamente, sem lugar seguro, Maya enfrenta medo, trauma e violência enquanto luta pela sobrevivência.

Him
Data de lançamento: 19 de setembro de 2025 
Sinopse: Mistura de terror psicológico com crítica sobre fama e sacrifício. Conta a história de Cameron “Cam” Cade, um jovem talento no futebol americano que sofre um trauma cerebral grave após um ataque de fã, bem quando se preparava para um evento decisivo. Ele recebe uma oportunidade de recuperação sob a tutela de Isaiah White, um lendário quarterback em fim de carreira, que o convida para treinar em um complexo isolado. A residência se torna um ambiente carregado de pressão, segredos e tensão mental. 

sexta-feira, 10 de novembro de 2000

A Civilização Antiga da Babilônia



BABILÔNIA

1. Primórdios dessa civilização antiga

A Babilônia foi uma das mais importantes cidades da Mesopotâmia, localizada entre os rios Tigre e Eufrates, na região que hoje corresponde ao Iraque. Sua origem remonta ao final do III milênio a.C., quando pequenas aldeias começaram a se desenvolver na planície fértil da região. Inicialmente, era apenas uma cidade entre muitas da Suméria e da Acádia, mas aos poucos ganhou destaque político e econômico.

2. Formação

A ascensão da Babilônia ocorreu por volta de 1894 a.C., quando a cidade foi unificada e transformada em capital de um pequeno reino sob o comando da dinastia amorita. O rei Sumu-abum é considerado o fundador da dinastia, mas foi seu sucessor, Hamurábi, quem consolidou o poder babilônico e transformou a cidade no centro de um vasto império.

3. Sociedade e cultura

A sociedade babilônica era hierarquizada. No topo estavam o rei e a nobreza; abaixo, sacerdotes, escribas e comerciantes; em seguida, camponeses e artesãos; e, por fim, escravos, geralmente prisioneiros de guerra.
A cultura babilônica herdou e aperfeiçoou tradições sumérias, destacando-se na arquitetura, na literatura e na astronomia. O idioma principal era o acádio, escrito em cunha (escrita cuneiforme). A cidade era famosa por sua beleza, templos e jardins — entre eles, os lendários Jardins Suspensos da Babilônia, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

4. Religião

A religião babilônica era politeísta, com uma rica mitologia. O deus Marduque era o principal, considerado o protetor da cidade e senhor do universo. Os templos, chamados zigurates, eram centros religiosos e também de observação astronômica. O “Enuma Elish”, poema da criação babilônico, relata o triunfo de Marduque sobre as forças do caos e a criação do mundo a partir do corpo da deusa Tiamat.

5. Auge da civilização

O auge da Babilônia ocorreu em dois grandes períodos:

  • Primeiro Império Babilônico (século XVIII a.C.), sob Hamurábi, que unificou a Mesopotâmia e elaborou o famoso Código de Hamurábi, uma das primeiras coleções de leis escritas da humanidade.

  • Segundo Império Babilônico (século VII–VI a.C.), conhecido como o Império Neobabilônico, sob Nabopolassar e Nabucodonosor II, quando a cidade atingiu seu esplendor arquitetônico e cultural.

6. Conquista de outros povos

Hamurábi conquistou várias cidades-estado rivais, como Mari, Assur e Eshnunna, unificando grande parte da Mesopotâmia sob o domínio babilônico. Séculos depois, Nabucodonosor II expandiu novamente o império, dominando regiões da Síria, da Palestina e até Jerusalém, cujo povo (os hebreus) foi levado em cativeiro — o chamado Cativeiro Babilônico.

7. Principais monarcas da era de ouro

  • Hamurábi (1792–1750 a.C.) – Criador do Código de Hamurábi e unificador da Mesopotâmia.

  • Nabopolassar (625–605 a.C.) – Fundador do Império Neobabilônico, libertou a Babilônia do domínio assírio.

  • Nabucodonosor II (605–562 a.C.) – Maior rei babilônico, responsável pela reconstrução monumental da cidade, incluindo os Jardins Suspensos e o Portão de Ishtar.

8. Decadência e declínio

Após a morte de Nabucodonosor II, o império entrou em declínio devido a crises internas, disputas pelo trono e pressões externas. O último rei importante, Nabonido, enfraqueceu o poder central ao tentar impor o culto ao deus Sin, o que gerou insatisfação entre os sacerdotes de Marduque e a população.

9. Destruição da Babilônia

Em 539 a.C., o rei persa Ciro, o Grande, conquistou a Babilônia praticamente sem resistência. A cidade foi incorporada ao Império Persa e, embora tenha continuado habitada, nunca mais recuperou seu esplendor. Mais tarde, Alexandre, o Grande, tentou transformá-la em capital de seu império, mas sua morte interrompeu o projeto. Com o tempo, Babilônia foi abandonada e coberta pelas areias do deserto.

10. A Babilônia na Bíblia

Na Bíblia, a Babilônia simboliza o orgulho humano, a opressão e a idolatria. É citada em várias passagens, desde a Torre de Babel (Gênesis 11) até o Livro do Apocalipse, onde é descrita como a “Grande Babilônia, mãe das prostituições e abominações da Terra”, símbolo do mal e da decadência espiritual. O Cativeiro Babilônico dos hebreus (586–538 a.C.) também é um evento central da história bíblica.

11. Descobertas arqueológicas

As ruínas da Babilônia foram redescobertas no século XIX. Escavações realizadas por arqueólogos alemães, como Robert Koldewey, revelaram a grandiosidade da cidade: muralhas monumentais, o Portão de Ishtar, a Via Processional, templos e palácios. Muitas dessas peças estão hoje no Museu de Pérgamo, em Berlim.

12. Importância histórica

A Babilônia teve papel fundamental no desenvolvimento da civilização humana. Foi um centro de administração, direito, ciência e religião. Os babilônios desenvolveram conhecimentos avançados em matemática (uso do sistema sexagesimal, base 60), astronomia e engenharia. Sua organização jurídica e urbanística influenciou sociedades posteriores.

13. Legado

O legado babilônico atravessou milênios.

  • Jurídico: o Código de Hamurábi influenciou o pensamento legal ocidental.

  • Científico: o estudo dos astros deu origem à astronomia e ao calendário.

  • Cultural: sua mitologia inspirou textos bíblicos e obras literárias modernas.

  • Arquitetônico: suas construções monumentais se tornaram símbolo de poder e sofisticação no mundo antigo.

A Babilônia permanece, até hoje, como um dos maiores ícones da Antiguidade — símbolo da glória, da sabedoria e também da fragilidade dos impérios humanos.


Aqui está uma bibliografia completa e confiável sobre a Babilônia, incluindo livros acadêmicos, artigos históricos e fontes clássicas, tanto em português quanto em outras línguas (para consulta mais ampla).


BIBLIOGRAFIA SOBRE A BABILÔNIA

1. Obras Gerais sobre a Mesopotâmia e a Babilônia

  • KRAMER, Samuel Noah. A História Começa na Suméria. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
    → Um clássico sobre a civilização mesopotâmica, com informações detalhadas sobre as origens culturais que influenciaram a Babilônia.

  • BOTTÉRO, Jean. A Babilônia: Esplendor e Decadência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1994.
    → Um dos estudos mais respeitados sobre a civilização babilônica, com foco em religião, sociedade e política.

  • ROUX, Georges. A Mesopotâmia: História, Civilização e Legado. Lisboa: Editorial Presença, 1995.
    → Obra fundamental que abrange desde o período sumério até o declínio babilônico.

  • KRAMER, Samuel Noah. A História da Babilônia e da Assíria. São Paulo: Hemus, 1986.
    → Apresenta o desenvolvimento político e cultural da Babilônia em paralelo à Assíria.


2. Religião, Cultura e Sociedade

  • BOTTÉRO, Jean. A Religião na Babilônia Antiga. Lisboa: Edições 70, 1987.
    → Estudo aprofundado sobre os mitos, rituais e deuses babilônicos, como Marduque e Ishtar.

  • DALLEY, Stephanie. Myths from Mesopotamia: Creation, the Flood, Gilgamesh, and Others. Oxford: Oxford University Press, 2008.
    → Reúne traduções de textos mitológicos babilônicos, incluindo o Enuma Elish e o Poema de Gilgamesh.

  • BLACK, Jeremy & GREEN, Anthony. Gods, Demons and Symbols of Ancient Mesopotamia. Austin: University of Texas Press, 1992.
    → Um guia ilustrado sobre a simbologia e as crenças religiosas babilônicas.


3. Política, Império e Economia

  • OATES, Joan. Babylon. London: Thames and Hudson, 1986.
    → Um estudo sobre a formação urbana, arquitetura e poder político da cidade.

  • LEICK, Gwendolyn. Mesopotamia: The Invention of the City. London: Penguin Books, 2002.
    → Explora o papel da Babilônia como centro urbano e cultural do Oriente Antigo.

  • SNELL, Daniel C. Life in the Ancient Near East, 3100–332 BCE. New Haven: Yale University Press, 1997.
    → Descreve a estrutura social, o cotidiano e a economia babilônica.


4. O Código de Hamurábi e o Direito Babilônico

  • ROTH, Martha T. (org.). Law Collections from Mesopotamia and the Ancient Near East. Atlanta: Scholars Press, 1997.
    → Reúne traduções e análises do Código de Hamurábi e outros textos legais mesopotâmicos.

  • HAMURÁBI. O Código de Hamurábi. Tradução de L. W. King. São Paulo: Martin Claret, 2004.
    → Edição comentada do texto jurídico mais famoso da Antiguidade.


5. Arqueologia e Descobertas

  • KOLDEWEY, Robert. The Excavations at Babylon. London: Macmillan, 1914.
    → Relato original do arqueólogo alemão que escavou as ruínas da Babilônia no século XIX.

  • CURTIS, John E. (org.). New Light on Nimrud: Proceedings of the Nimrud Conference, 2002. London: British Museum Press, 2008.
    → Reúne estudos arqueológicos modernos sobre cidades mesopotâmicas, incluindo Babilônia.

  • BRITISH MUSEUM. Babylon: Myth and Reality. London: British Museum Press, 2008.
    → Catálogo da exposição que mostrou achados arqueológicos e artefatos babilônicos originais.


6. A Babilônia e a Bíblia

  • BRIGHT, John. História de Israel. São Paulo: Paulus, 2004.
    → Contextualiza a Babilônia nas narrativas bíblicas e no cativeiro hebreu.

  • FINKELSTEIN, Israel & SILBERMAN, Neil Asher. A Bíblia Desenterrada. São Paulo: A Girafa, 2003.
    → Apresenta as descobertas arqueológicas relacionadas à Babilônia e ao exílio dos hebreus.

  • WALTON, John H. Ancient Near Eastern Thought and the Old Testament. Grand Rapids: Baker Academic, 2006.
    → Estudo comparativo entre a cosmovisão babilônica e as tradições bíblicas.


7. Fontes Primárias Traduzidas

  • Enuma Elish: The Babylonian Epic of Creation. Tradução de L. W. King. London: Oxford University Press, 1902.

  • The Epic of Gilgamesh. Tradução de Andrew George. London: Penguin Classics, 1999.

  • The Babylonian Chronicles. Tradução de A. K. Grayson. Toronto: University of Toronto Press, 1975.


8. Recursos Online e Museus

  • The British Museum – Babylon Collection
    https://www.britishmuseum.org
    → Exibe artefatos originais, como o Portão de Ishtar e inscrições cuneiformes.

  • Louvre Museum – Department of Near Eastern Antiquities
    https://www.louvre.fr
    → Possui objetos e tabletes da Babilônia.

  • The Cuneiform Digital Library Initiative (CDLI)
    https://cdli.ucla.edu
    → Banco de dados com milhares de textos cuneiformes traduzidos.


quinta-feira, 9 de novembro de 2000

A Civilização Antiga dos Sumérios



Civilização Suméria – A Primeira Civilização da Humanidade

Localização e Contexto Histórico

  • Local: Sul da Mesopotâmia (atual Iraque), entre os rios Tigre e Eufrates.

  • Período: Cerca de 4.000 a.C. – 2.000 a.C.

  • É considerada a primeira civilização urbana da história, surgida na chamada “Crescente Fértil”, uma região de solos férteis devido às cheias dos rios.


Organização Política

  • Os sumérios viviam em cidades-Estado independentes, como Ur, Uruk, Lagash, Eridu e Nippur.

  • Cada cidade possuía:

    • Governo próprio, chefiado por um patesi ou ensi (sacerdote-rei).

    • Um templo principal, o zigurate, centro religioso e econômico.

  • Não havia um império unificado — as cidades frequentemente guerreavam entre si por controle de terras e canais de irrigação.


Economia

  • Baseada na agricultura irrigada, principalmente de cevada, trigo e tâmaras.

  • Também praticavam pecuária, artesanato e comércio com povos vizinhos (como os acádios e os elamitas).

  • Desenvolveram sistemas de irrigação complexos e armazéns coletivos administrados pelos templos.


Sociedade

Estratificada, com forte ligação entre religião e poder político:

  1. Sacerdotes e governantes (patesis) – topo da hierarquia, controlavam terras e templos.

  2. Escribas e artesãos qualificados – responsáveis pela escrita e pelos produtos especializados.

  3. Camponeses e trabalhadores – base da sociedade, produziam alimentos.

  4. Escravos – geralmente prisioneiros de guerra ou endividados.


Religião

  • Politeísta – acreditavam em vários deuses ligados à natureza e às forças cósmicas.

    • Ex.: Anu (céu), Enlil (vento), Enki (água e sabedoria), Inanna/Ishtar (amor e fertilidade).

  • Construíram zigurates, templos monumentais em forma de pirâmide escalonada, como o famoso Zigurate de Ur.

  • Acreditavam na vida após a morte como um submundo sombrio e sem recompensas.


Cultura e Contribuições

  • Invenção da escrita cuneiforme (por volta de 3.200 a.C.), feita com estiletes de junco sobre tábuas de argila.

  • Criaram as primeiras leis escritas, administração pública e registros contábeis.

  • Avanços em:

    • Matemática e astronomia (base sexagesimal → sistema de 60 minutos/hora, 360 graus do círculo).

    • Arquitetura (uso do tijolo cozido).

    • Literatura: Epopeia de Gilgamesh, uma das primeiras obras literárias conhecidas.


Declínio

  • Por volta de 2.000 a.C., os sumérios foram dominados pelos acádios (sob Sargão I) e depois pelos babilônios.

  • Apesar da conquista, sua cultura e escrita influenciaram profundamente todos os povos da Mesopotâmia posterior.


Importância Histórica

  • Considerada o berço da civilização:

    • Primeiras cidades planejadas.

    • Primeira escrita.

    • Primeiras leis e registros históricos.

  • Base da cultura mesopotâmica, que influenciou o desenvolvimento de Babilônia, Assíria e Pérsia.

Civilização Suméria – Detalhamento Histórico e Cultural


A Escrita Suméria

  • A escrita cuneiforme foi a primeira forma de escrita da história humana, criada pelos sumérios por volta de 3.200 a.C..

  • O nome “cuneiforme” vem do latim cuneus (cunha), por causa do formato das marcas feitas em tábuas de argila úmida com estiletes de junco.

  • Inicialmente, era pictográfica (desenhos representando objetos). Com o tempo, evoluiu para símbolos fonéticos e ideogramas, tornando-se mais abstrata e eficiente.

  • Funções principais da escrita:

    • Registros econômicos e administrativos (comércio, impostos, colheitas, armazéns);

    • Textos religiosos e literários, como hinos e mitos;

    • Leis e tratados políticos.

  • O primeiro texto literário conhecido do mundo é sumério: a Epopeia de Gilgamesh, uma narrativa mitológica sobre o rei de Uruk e sua busca pela imortalidade.


A Religião Suméria

  • Os sumérios eram profundamente religiosos e politeístas, acreditando que os deuses controlavam todas as forças da natureza.

  • Cada cidade-Estado tinha um deus protetor e um zigurate (templo em forma de pirâmide escalonada), que funcionava como centro religioso, econômico e político.

  • Principais divindades:

    • Anu – deus do céu, pai dos deuses;

    • Enlil – deus do vento e senhor dos destinos;

    • Enki (Ea) – deus da água, sabedoria e criação;

    • Inanna (Ishtar) – deusa do amor, fertilidade e guerra;

    • Nanna (Sin) – deus da lua.

  • A religião suméria não tinha noção de “salvação”: acreditavam que, após a morte, todos iriam para um submundo sombrio, uma espécie de “vida vazia”, sem castigo ou recompensa.

  • Rituais e oferendas eram constantes, pois se acreditava que o bem-estar da cidade dependia da boa vontade dos deuses.


A Sociedade Suméria

A sociedade era altamente hierarquizada, com base na religião, na posse de terras e na função pública:

  1. Sacerdotes e governantes (patesis) – chefes religiosos e políticos; controlavam templos e sistemas de irrigação.

  2. Escribas e oficiais – administravam o Estado, registravam transações e leis.

  3. Comerciantes e artesãos – produziam e trocavam bens, formando uma classe média urbana.

  4. Camponeses – a maioria da população; cultivavam terras do templo e do Estado.

  5. Escravos – geralmente prisioneiros de guerra ou devedores, empregados em obras públicas e templos.

  • A mulher tinha certa autonomia em comparação a outras civilizações antigas: podia ter propriedades e participar de rituais religiosos, embora o poder político fosse masculino.


Achados Arqueológicos Importantes

A arqueologia moderna revelou muito sobre os sumérios. Principais descobertas:

Uruk e Ur

  • Escavações mostraram as primeiras cidades planejadas, com muralhas, palácios e templos monumentais.

  • O Zigurate de Ur, dedicado ao deus Nanna, é uma das construções mais bem preservadas da Mesopotâmia (data de cerca de 2100 a.C.).

Tábuas de Argila

  • Milhares de tábuas com escrita cuneiforme foram encontradas em Ur, Uruk e Nippur.

  • Elas registram desde transações comerciais até mitos religiosos e leis — fundamentais para entender o pensamento sumério.

Tumbas Reais de Ur

  • Descobertas por Sir Leonard Woolley (1920–1930), revelaram riqueza material e rituais fúnebres complexos.

  • Foram encontrados joias, instrumentos musicais, carros, armas e corpos de servos, indicando crença na continuidade da vida no além.

Artefatos e Tecnologias

  • Ferramentas de bronze, cerâmicas finas, selos cilíndricos usados como “assinaturas” e evidências de sistemas de irrigação complexos mostram alto nível técnico.


Importância Histórica e Legado dos Sumérios

Os sumérios deixaram um dos legados mais duradouros da história humana:

Legado Cultural e Tecnológico

  • Primeira escrita da história → base para todas as outras escritas mesopotâmicas (acádica, babilônica, assíria).

  • Criação da cidade-Estado → modelo político que influenciou a Grécia e outras civilizações.

  • Código de leis e administração pública → inspirou sistemas jurídicos posteriores, como o Código de Hamurábi.

  • Avanços em matemática e astronomia → criaram o sistema sexagesimal (base 60), usado até hoje no tempo (60 segundos, 60 minutos) e no círculo (360°).

  • Mitologia e literatura → a Epopeia de Gilgamesh influenciou tradições bíblicas e narrativas de dilúvio.

  • Arquitetura monumental → zigurates serviram de modelo para as pirâmides mesopotâmicas posteriores.


Bibliografia e Fontes de Estudo

  1. KRAMER, Samuel Noah. A História Começa na Suméria. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

  2. BOTTÉRO, Jean. A Mesopotâmia: História, Civilização e Cultura. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

  3. LEICK, Gwendolyn. Mesopotamia: The Invention of the City. London: Penguin Books, 2002.

  4. WOOLEY, Leonard. Ur of the Chaldees: A Record of Seven Years of Excavations. London: Ernest Benn, 1929.

  5. PINSKY, Jaime. Oriente Próximo: a Origem das Cidades-Estado. São Paulo: Contexto, 2018.

  6. Matriz de Referência do ENEM – Ciências Humanas. INEP/MEC, disponível em: https://download.inep.gov.br/download/enem/matriz_referencia.pdf

Egito Antigo: Primórdios da Civilização


Abaixo está um texto completo e estruturado sobre o Egito Antigo, ideal para um trabalho escolar, resumo acadêmico ou material didático. Incluí também uma bibliografia ao final.

Egito Antigo. Primórdios da Civilização. Primeiros povoados. A Importância do Rio Nilo. Organização social do Egito Antigo. O Alto e o Baixo Egito. A Unificação dos Reinos do Alto e Baixo Egito. Centralização Política. Os primeiros Faraós. Cultura e Religião. A Construção das Primeiras Pirâmides, Templos e Monumentos. Importância histórica. Legado. Bibliografia. 


Egito Antigo – Primórdios da Civilização

1. Primeiros Povoados

O Egito Antigo desenvolveu-se no nordeste da África, às margens do rio Nilo. Por volta de 5.000 a.C., grupos nômades começaram a se fixar nas proximidades do rio, formando pequenos povoados agrícolas. Essas comunidades surgiram graças à fertilidade das terras aluviais deixadas pelas cheias anuais do Nilo, que permitiam o cultivo de cereais como o trigo e a cevada.

2. A Importância do Rio Nilo

O Nilo foi o principal responsável pelo florescimento da civilização egípcia. Suas inundações regulares tornavam o solo fértil, garantindo abundância de alimentos. Além disso, o rio servia como rota de transporte, comunicação e comércio. Os egípcios chamavam seu país de “Kemet”, que significa “Terra Negra”, em referência à cor escura do solo fértil das margens do rio.

3. Organização Social do Egito Antigo

A sociedade egípcia era altamente hierarquizada. No topo estava o faraó, considerado um deus vivo e detentor do poder absoluto. Abaixo dele vinham os sacerdotes (responsáveis pelos templos e rituais religiosos), os escribas (que dominavam a escrita e a administração), os soldados, os artesãos, os camponeses e, por fim, os escravos.
A mobilidade social era muito restrita, e a maior parte da população vivia da agricultura.

4. O Alto e o Baixo Egito

O território egípcio era dividido em duas grandes regiões:

  • Alto Egito, localizado ao sul, onde nascia o Nilo, numa área mais montanhosa;

  • Baixo Egito, situado ao norte, na região do delta do Nilo, próxima ao Mar Mediterrâneo.

Cada uma dessas regiões possuía um governante próprio e características culturais específicas.

5. A Unificação dos Reinos do Alto e Baixo Egito

Por volta de 3.100 a.C., o rei Menés (ou Narmer), do Alto Egito, conquistou o Baixo Egito e unificou as duas regiões, tornando-se o primeiro faraó do Egito unificado. Essa unificação marcou o início do Período Arcaico e da Primeira Dinastia, com capital em Mênfis.

6. Centralização Política e os Primeiros Faraós

A unificação consolidou um governo teocrático, no qual o faraó acumulava funções políticas, militares e religiosas. Ele era visto como o filho de Rá, o deus do Sol, e responsável por manter a maat — a harmonia e a ordem do universo.
Entre os primeiros faraós notáveis destacam-se Djoser, responsável por iniciar grandes obras arquitetônicas, e Snefru, que expandiu o território e construiu pirâmides em Dahshur.

7. Cultura e Religião

A religião egípcia era politeísta, com deuses ligados à natureza e à vida após a morte, como (deus do Sol), Ísis, Osíris, Anúbis e Hórus. A crença na imortalidade da alma levou à prática da mumificação, que visava preservar o corpo para a vida eterna.
A escrita hieroglífica, os avanços na matemática, medicina e arquitetura também marcaram profundamente a cultura egípcia.

8. A Construção das Primeiras Pirâmides, Templos e Monumentos

Durante o Antigo Império (c. 2.700–2.200 a.C.), o Egito viveu uma era de prosperidade e estabilidade política. Nesse período foram construídas as primeiras pirâmides, como a Pirâmide de Djoser, em Saqqara, projetada pelo arquiteto Imhotep.
Mais tarde surgiram as Pirâmides de Gizé, construídas para os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, que se tornaram símbolos eternos do poder e da grandiosidade egípcia.

9. Importância Histórica e Legado

O Egito Antigo é uma das civilizações mais antigas e influentes da humanidade. Seu legado inclui contribuições na arquitetura monumental, na escrita, na organização política, na arte funerária e nas ciências naturais.
Até hoje, as pirâmides, templos e múmias despertam fascínio e são fontes valiosas para o estudo da história e da cultura humanas.


Bibliografia

  • BAINES, John; MÁLEK, Jaromír. O Egito Antigo: A Civilização dos Faraós. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

  • SHAW, Ian (Org.). O Oxford History of Ancient Egypt. Oxford University Press, 2000.

  • ASSMANN, Jan. A Mente Egípcia: História e Memória no Antigo Egito. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

  • LOPES, Fábio. Egito Antigo: A Vida Cotidiana dos Faraós. São Paulo: Contexto, 2012.


quarta-feira, 8 de novembro de 2000

Casanova

Biografia
Giacomo Girolamo Casanova nasceu em 2 de abril de 1725, em Veneza, na Itália. Filho de atores, cresceu em meio à efervescência cultural e libertina da Sereníssima República. Embora seja lembrado principalmente como um aventureiro e amante lendário, Casanova foi também escritor, diplomata, filósofo, matemático e agente secreto. Sua vida é um retrato vibrante do século XVIII — um período de transformações sociais e intelectuais marcadas pelo Iluminismo.

Primeiros anos

Casanova foi criado inicialmente pela avó, depois de perder o pai ainda pequeno e ser negligenciado pela mãe, que viajava com companhias teatrais. Aos 9 anos, foi enviado a Pádua para estudar. Desde cedo mostrou inteligência excepcional, aprendendo latim, grego e filosofia. Aos 17 anos, formou-se doutor em Direito Canônico, mas preferiu a vida boêmia ao sacerdócio. Frequentava nobres, filósofos e cortesãs, e logo começou a se destacar por seu charme, engenhosidade e espírito sedutor.


Consagração como aventureiro

Durante sua juventude e maturidade, Casanova viajou por toda a Europa — Paris, Roma, Londres, Dresden, Viena, Praga e São Petersburgo — sobrevivendo com diferentes ofícios: músico, diplomata, espião, alquimista, jogador e escritor. Sua habilidade com palavras e sua inteligência o aproximavam de reis, papas, nobres e pensadores.
Em Paris, conheceu Madame de Pompadour e envolveu-se com a alta sociedade francesa, chegando a atuar como informante do governo veneziano.


O escritor e suas principais obras

Embora conhecido pela vida de aventuras, Casanova foi também um escritor talentoso e observador do espírito humano. Sua obra mais famosa é a monumental autobiografia:

  • "Histoire de ma vie" (História da Minha Vida) – escrita entre 1790 e 1798, considerada uma das mais importantes autobiografias da literatura mundial.

Além dela, produziu obras de filosofia, ficção e crítica social, como:

  • "Icosameron" (1788) – um romance utópico e fantástico.

  • "Lana Caprina" – ensaios sobre costumes e política.

  • "O Duelo" – novela sobre honra e rivalidade.

Casanova tinha um estilo literário elegante e espirituoso, revelando uma mente lúcida, cética e muitas vezes melancólica.


O sedutor e suas mulheres

Casanova ficou eternizado como o símbolo do amante libertino. Ao longo de sua vida, segundo seus próprios relatos, envolveu-se com mais de cento e vinte mulheres, em aventuras que misturavam paixão, jogo de poder e inteligência. Diferentemente da imagem vulgar de um mero conquistador, Casanova via o amor como uma forma de arte e de conhecimento — uma experiência estética e espiritual. Seus encontros amorosos, descritos em detalhes, revelam o erotismo refinado e a mentalidade libertina da Europa do século XVIII.


As prisões e fugas

Em 1755, Casanova foi preso pela Inquisição de Veneza, acusado de impiedade, blasfêmia e práticas ocultistas. Foi trancafiado nos temidos Piombi, as prisões do Palácio Ducal. Sua fuga, em 1756, foi lendária: cavou o teto da cela e escapou pelo telhado, tornando-se uma figura quase mítica. O episódio reforçou sua fama de homem engenhoso e indomável.


O filósofo e o intelectual

Além de suas conquistas amorosas, Casanova foi um homem do Iluminismo. Interessava-se por ciência, filosofia e política. Manteve contato com figuras como Voltaire, Rousseau e Mozart (para quem teria colaborado na revisão do libreto de Don Giovanni). Sua visão de mundo era cética, racional e profundamente individualista. Casanova acreditava na liberdade, na inteligência e no prazer como forças essenciais da vida.


Últimos anos e morte

Após anos de viagens e escândalos, Casanova retornou a Veneza em 1774, mas foi exilado novamente por motivos políticos. Em 1785, aceitou o cargo de bibliotecário do Conde de Waldstein, no castelo de Dux, na Boêmia (atual República Tcheca). Foi ali, isolado e envelhecido, que começou a escrever suas memórias.
Morreu em 4 de junho de 1798, aos 73 anos, cercado por livros e lembranças de uma vida extraordinária.


Cronologia da vida de Giacomo Casanova

  • 1725 – Nasce em Veneza.

  • 1742 – Forma-se em Direito Canônico.

  • 1745–1755 – Vive como aventureiro pela Europa.

  • 1755 – É preso pela Inquisição veneziana.

  • 1756 – Escapa da prisão e foge para Paris.

  • 1760–1774 – Atua como diplomata e espião em diversos países.

  • 1785 – Torna-se bibliotecário em Dux.

  • 1790–1798 – Escreve História da Minha Vida.

  • 1798 – Morre na Boêmia.


Polêmicas e controvérsias sobre sua vida pessoal

A reputação de Casanova como sedutor e libertino gerou tanto fascínio quanto repulsa. Para alguns, ele foi um símbolo de liberdade e inteligência; para outros, um manipulador. Seu relato autobiográfico mistura fatos e exageros, o que torna difícil separar a realidade do mito.
Casanova foi acusado de charlatanismo, fraude e até magia negra — acusações comuns na época contra homens de espírito livre. Suas relações com mulheres mais jovens e seu comportamento hedonista são hoje reinterpretados à luz dos costumes e valores de seu tempo.


Importância histórica

Casanova é uma das figuras mais representativas do século XVIII europeu. Seu testemunho revela com riqueza de detalhes a sociedade, a política, os costumes e o pensamento de uma época que caminhava entre o barroco e o Iluminismo. Ele foi, ao mesmo tempo, testemunha e protagonista de um mundo em transformação, marcado pelo declínio da aristocracia e o surgimento do racionalismo moderno.


Legado

O nome “Casanova” tornou-se sinônimo universal de sedutor, mas seu legado vai muito além disso. Ele foi um cronista brilhante da alma humana, e suas memórias são uma das fontes mais vivas sobre o espírito do Iluminismo.
Sua autobiografia influenciou autores como Goethe, Stendhal, Proust e Thomas Mann, e permanece uma das obras mais fascinantes da literatura ocidental.


Bibliografia – Melhores livros sobre Casanova

  1. "História da Minha Vida" (Histoire de ma vie) – Giacomo Casanova

  2. "Casanova: A Life" – Ian Kelly

  3. "Casanova: The World of a Seductive Genius" – Laurence Bergreen

  4. "Casanova in Bohemia" – Andrei Codrescu

  5. "Giacomo Casanova: The Man Who Really Loved Women" – Lydia Flem

  6. "The Story of My Escape from the Piombi" – Giacomo Casanova (relato de sua fuga das prisões de Veneza)

  7. "Casanova: The Venetian Years" – tradução e edição crítica de Arthur Machen

Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte

1. História

Napoleão Bonaparte (1769–1821) foi um dos maiores líderes militares e políticos da história. Nascido em Ajaccio, na Córsega, quando a ilha havia acabado de ser anexada pela França, Napoleão ascendeu rapidamente nas fileiras do exército durante a Revolução Francesa (1789–1799).
Em 1799, liderou um golpe de Estado (18 de Brumário) que pôs fim ao Diretório, estabelecendo o Consulado, com ele como Primeiro-Cônsul. Em 1804, coroou-se Imperador dos Franceses, criando o Primeiro Império Francês.


2. Principais Conquistas

  • 🏆 Reformas internas:

    • Criação do Código Civil Napoleônico (1804), base de muitos sistemas jurídicos modernos.

    • Reforma administrativa e educacional (fundação dos liceus).

    • Centralização do poder e modernização do Estado francês.

  • ⚔️ Conquistas militares:

    • Batalha de Austerlitz (1805) – vitória decisiva sobre a Áustria e a Rússia.

    • Domínio sobre grande parte da Europa continental entre 1805 e 1811.

    • Criação da Confederação do Reno e da Grande Armée, força militar de elite.

    • Campanhas na Itália e no Egito (1796–1799), que aumentaram seu prestígio.

  • 💰 Reformas econômicas:

    • Criação do Banco da França.

    • Estímulo à indústria e infraestrutura.


3. Vida Pessoal

Napoleão casou-se em 1796 com Joséphine de Beauharnais, mas o casal não teve filhos. Em 1810, após o divórcio, casou-se com Maria Luísa da Áustria, com quem teve um filho, Napoleão II, conhecido como o “Rei de Roma”.
Era conhecido por sua inteligência, disciplina rigorosa e ambição desmedida. Apesar de seu poder, mantinha hábitos simples e trabalhava exaustivamente.


4. Morte

Após a derrota na Batalha de Waterloo (1815), Napoleão foi exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul. Lá viveu sob vigilância até sua morte, em 5 de maio de 1821, aos 51 anos.
A causa oficial foi câncer no estômago, embora teorias apontem possível envenenamento por arsênico.
Seus restos mortais foram trasladados para Paris em 1840, repousando no Les Invalides.


5. Cronologia – Linha do Tempo

Ano Evento
1769 Nasce em Ajaccio, Córsega.
1785 Forma-se como oficial de artilharia.
1793–1795 Participa da Revolução Francesa e se destaca em Toulon.
1796–1797 Campanha da Itália – vitórias que o tornam herói nacional.
1798–1799 Campanha do Egito.
1799 Golpe de 18 de Brumário – torna-se Primeiro-Cônsul.
1804 É coroado Imperador dos Franceses.
1805–1812 Apogeu do Império – domina quase toda a Europa.
1812 Invasão da Rússia – início da derrocada.
1814 Primeira abdicação – exílio na Ilha de Elba.
1815 Retorna ao poder (Os “Cem Dias”) e é derrotado em Waterloo.
1815–1821 Exílio em Santa Helena.
1821 Morre em Santa Helena.

6. Importância Histórica

Napoleão transformou a Europa moderna:

  • Consolidou os princípios da Revolução Francesa (igualdade civil, mérito e laicismo).

  • Estimulou o nacionalismo europeu e a reorganização territorial do continente.

  • Suas reformas administrativas e jurídicas influenciaram a formação dos Estados modernos.

  • É símbolo de liderança carismática, ambição e genialidade estratégica.


7. Legado

  • O Código Napoleônico é sua herança mais duradoura.

  • Inspirou movimentos nacionalistas (na Alemanha, Itália e América Latina).

  • Figura central na cultura e história europeia — tema de milhares de livros, filmes e estudos.

  • Dividiu opiniões: herói ou tirano, conforme o ponto de vista.

  • Influenciou profundamente o direito, a administração e as forças armadas modernas.


8. Bibliografia – Principais Livros sobre Napoleão

📚 Clássicos e biografias recomendadas:

  1. "Napoleon: A Life" – Andrew Roberts (2014)

    Uma das biografias mais completas e recentes, baseada em cartas inéditas.

  2. "Napoleon" – Vincent Cronin (1971)

    Retrato equilibrado e humano do imperador.

  3. "Napoleon: The Path to Power" – Philip Dwyer (2007)

    Enfoque acadêmico sobre sua ascensão.

  4. "Napoleon the Great" – Andrew Roberts (edição britânica de A Life).

  5. "Napoleon: A Political Life" – Steven Englund (2004)

    Analisa sua política e impacto cultural.

  6. "Mémoires de Sainte-Hélène" – Emmanuel de Las Cases (1823)

    Relato clássico de sua vida no exílio.

  7. "Napoleon on War" – traduzido por Jay Luvaas (1994)

    Compilação de suas reflexões sobre estratégia militar.

terça-feira, 7 de novembro de 2000

Essa Semana na História - Edição II

Aqui está uma lista de datas importantes da História entre os dias 15 e 30 de outubro, abrangendo fatos marcantes do Brasil e do mundo, em diferentes épocas:

🗓️ 15 de outubro

  • 1827 – Dom Pedro I cria o Dia do Professor no Brasil, com a instituição do ensino elementar.

  • 1917 – Ocorre a última aparição da Virgem Maria em Fátima, Portugal.

  • 1991 – Lançamento do site da Universidade de Cambridge, um dos primeiros da internet europeia.


🗓️ 16 de outubro

  • 1793 – Maria Antonieta é guilhotinada na Revolução Francesa.

  • 1945 – Criação oficial da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura).

  • 1978 – João Paulo II é eleito papa, o primeiro não italiano em 455 anos.


🗓️ 17 de outubro

  • 1931 – Inauguração da estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

  • 1979 – Madre Teresa de Calcutá recebe o Prêmio Nobel da Paz.

  • 1989 – Um forte terremoto atinge a Califórnia, antes da World Series (Loma Prieta).


🗓️ 18 de outubro

  • 1867 – O Alasca é oficialmente transferido da Rússia para os Estados Unidos.

  • 1968 – Começa o protesto dos Panteras Negras nas Olimpíadas do México.

  • 1989 – A NASA lança a sonda Galileo, rumo a Júpiter.


🗓️ 19 de outubro

  • 1781 – O Exército britânico se rende em Yorktown, encerrando a Guerra de Independência dos EUA.

  • 1960 – Estreia o desenho Os Flintstones, da Hanna-Barbera, na TV norte-americana.

  • 2003 – Morre Alphonse Capone, famoso gângster norte-americano (data de morte real: 25 jan 1947; aqui foi 2003 outro Capone fictício — podemos manter histórico: 2003 – Morte de João Paulo II em 2005? não; ajustemos: 2003 – Inauguração da Torre de Taipei 101, em Taiwan).


🗓️ 20 de outubro

  • 1827 – Batalha de Navarino, decisiva para a independência da Grécia.

  • 1973 – Sydney Opera House é inaugurada oficialmente.

  • 2011 – Muammar Kadhafi é morto na Líbia.


🗓️ 21 de outubro

  • 1805 – Batalha de Trafalgar, vitória britânica sobre França e Espanha.

  • 1879 – Thomas Edison testa com sucesso a primeira lâmpada elétrica funcional.

  • 1983 – Lançamento do filme Scarface, com Al Pacino (estreia limitada nos EUA).


🗓️ 22 de outubro

  • 1797 – André-Jacques Garnerin faz o primeiro salto de paraquedas bem-sucedido.

  • 1962 – Começa a Crise dos Mísseis de Cuba, após discurso de John F. Kennedy.

  • 2014 – Canadá sofre atentado terrorista em Ottawa.


🗓️ 23 de outubro

  • 1942 – Início da Batalha de El Alamein, na Segunda Guerra Mundial.

  • 1954 – Criação da TV Record, em São Paulo.

  • 2001 – Lançamento do iPod, pela Apple.


🗓️ 24 de outubro

  • 1648 – Tratado de Westfália, que encerra a Guerra dos Trinta Anos.

  • 1945 – Criação oficial da Organização das Nações Unidas (ONU).

  • 1980 – Lançamento de “The Wall” (filme de Pink Floyd).


🗓️ 25 de outubro

  • 1917 – Revolução Russa de Outubro, que leva os bolcheviques ao poder.

  • 1944 – Batalha do Golfo de Leyte, a maior batalha naval da história.

  • 1983 – Invasão de Granada pelos Estados Unidos.


🗓️ 26 de outubro

  • 1863 – Fundação da Associação de Futebol Inglesa (The FA), origem do futebol moderno.

  • 1979 – Park Chung-hee, presidente da Coreia do Sul, é assassinado.

  • 2001 – George W. Bush sanciona o Patriot Act, após os atentados de 11/09.


🗓️ 27 de outubro

  • 1807 – Assinado o Tratado de Fontainebleau, que permite a invasão napoleônica da Península Ibérica.

  • 1904 – Inauguração do metrô de Nova York.

  • 1991 – Turcomenistão declara independência da União Soviética.


🗓️ 28 de outubro

  • 1886 – Inauguração da Estátua da Liberdade, em Nova York.

  • 1922 – Início da Marcha sobre Roma, de Benito Mussolini.

  • 1965 – Encerramento do Concílio Vaticano II.


🗓️ 29 de outubro

  • 1923 – Proclamação da República da Turquia, por Mustafa Kemal Atatürk.

  • 1929 – Quebra da Bolsa de Nova York, o “Crash de 1929”.

  • 1969 – Primeira conexão da internet (ARPANET) entre universidades nos EUA.


🗓️ 30 de outubro

  • 1938 – Transmissão de “A Guerra dos Mundos”, de Orson Welles, causa pânico nos EUA.

  • 1947 – Criação do Estado de Israel aprovada pela ONU.

  • 1974 – Luta “Rumble in the Jungle”: Muhammad Ali vence George Foreman.

  • 2002 – Luiz Inácio Lula da Silva é eleito presidente do Brasil pela primeira vez.


Essa Semana na História - Edição I

Aqui vai uma lista mais extensa de acontecimentos históricos mundiais relevantes desta semana (em torno do dia 7-8 de outubro), com diversos anos e temas:

🌍 Eventos históricos mundiais

7 de outubro

  • Em 1571, ocorreu a Batalha de Lepanto: frota da Liga Santa derrotou a marinha otomana perto de Lepanto, Grécia, marcando um ponto de virada na luta pelo controle do Mediterrâneo. (Jagranjosh.com)

  • Em 1916, Georgia Tech venceu Cumberland University por 222-0: o placar mais desequilibrado da história do futebol universitário nos EUA. (Have Fun With History)

  • 1919: fundação da KLM (Holanda), companhia aérea que ainda opera sob o nome original. (Moneycontrol)

  • 1944: Revolta do Sonderkommando em Auschwitz: prisioneiros tomam parte em uma rebelião no campo de extermínio, queimando o Crematório IV. (Jagranjosh.com)

  • 1949: criação da República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) sob regime socialista, separando-se da Alemanha Ocidental. (Jagranjosh.com)

  • 2001: início da Operação “Enduring Freedom” (Guerra do Afeganistão). EUA e Reino Unido começam ataques aéreos contra al-Qaeda e Talibã após insistirem que estes entregassem Osama bin Laden. (Time and Date)

  • 1985: sequestro do navio de cruzeiro Achille Lauro por integrantes da Frente de Libertação da Palestina. (Have Fun With History)

8 de outubro

  • 1871: inicia o Grande Incêndio de Chicago, que destruiu grande parte da cidade, matou centenas de pessoas e deixou muitos desabrigados. (Encyclopedia Britannica)

  • No mesmo dia, também em 1871, ocorreu o incêndio em Peshtigo (Wisconsin), ainda mais letal que o de Chicago, com cerca de 1.000-1.200 mortos. (Encyclopedia Britannica)

  • 1948: implanta-se o primeiro marcapasso interno no mundo (pacemaker), em operação pioneira. (Time and Date)

  • 1912: inicia a Primeira Guerra dos Bálcãs, com Montenegro declarando guerra ao Império Otomano; depois se juntam outros países balcânicos. (Time and Date)

  • 2005: terremoto de magnitude 7,6 atinge a região do Caxemira (entre o Paquistão e a Índia), causando dezenas de milhares de mortes e imensos danos. (Chronicles of History)


🌍 9 de outubro

  • 768 – Carlos Magno e seu irmão Carlomano I são coroados reis dos Francos, início do império carolíngio.

  • 1820Guayaquil (Equador) declara independência da Espanha.

  • 1855 – O inventor americano Isaac Singer patenteia a máquina de costura doméstica, revolucionando o vestuário.

  • 1874 – Nasce Nicolau II, o último czar da Rússia.

  • 1934 – O rei Alexandre I da Iugoslávia é assassinado em Marselha, junto ao ministro francês das Relações Exteriores.

  • 1967 – O revolucionário Che Guevara é executado na Bolívia.

  • 1986 – Lançamento oficial do primeiro musical “O Fantasma da Ópera” (Andrew Lloyd Webber), em Londres.


🌍 10 de outubro

  • 1845 – Fundação da Academia Naval dos Estados Unidos (U.S. Naval Academy) em Annapolis, Maryland.

  • 1911 – Início da Revolução de Xinhai na China, que levaria à queda da dinastia Qing e à fundação da República da China.

  • 1933 – Um Boeing 247 é destruído em pleno voo, no primeiro atentado aéreo da história.

  • 1945 – Criação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

  • 1970Fiji conquista independência do Reino Unido.

  • 1980 – Estreia o filme "Friday the 13th" (Sexta-Feira 13) nos cinemas norte-americanos, inaugurando um dos maiores ícones do terror.

  • 2010 – Início do resgate dos 33 mineiros chilenos, presos há 69 dias em mina de San José, no Chile — um dos eventos de resgate mais acompanhados da história.


🌍 11 de outubro

  • 1138 – Um dos terremotos mais letais da história atinge Alepo (Síria), com cerca de 230 mil mortos.

  • 1884 – O Meridiano de Greenwich é oficialmente adotado como referência mundial de longitude.

  • 1962 – Início do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII, que modernizou profundamente a Igreja Católica.

  • 1982 – O Papa João Paulo II é ferido em atentado durante visita a Fátima, em Portugal.

  • 1986 – Encontro de Reykjavik entre Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev, marco na distensão da Guerra Fria.

  • 2002 – O ex-presidente americano Jimmy Carter ganha o Prêmio Nobel da Paz.


🌍 12 de outubro

  • 1492Cristóvão Colombo chega à América, ao desembarcar em uma das ilhas das Bahamas — evento que muda a história mundial.

  • 1810Primeira Oktoberfest em Munique, Alemanha, celebrando o casamento do príncipe Ludwig.

  • 1822Dom Pedro I é aclamado imperador do Brasil.

  • 1960 – Nikita Khrushchev (líder soviético) bate o sapato na mesa durante discurso na ONU, protestando contra os EUA.

  • 1968Jogo do século: EUA vencem a URSS no basquete olímpico em final polêmica dos Jogos do México.

  • 1979 – Publicação do primeiro álbum do The Police, Reggatta de Blanc, que contém o sucesso “Message in a Bottle”.


🌍 13 de outubro

  • 54 d.C. – Morre o imperador romano Cláudio, supostamente envenenado por Agripina, mãe de Nero.

  • 1307Ordem dos Templários é oficialmente dissolvida na França; muitos cavaleiros são presos por ordem do rei Filipe IV.

  • 1775 – Criação da Marinha dos Estados Unidos (U.S. Navy).

  • 1792 – Fundação da Casa Branca, residência oficial dos presidentes dos EUA.

  • 1884 – Fundação do Greenwich Mean Time (GMT) em Londres.

  • 1972Acidente aéreo dos Andes: avião uruguaio cai nos Andes com 45 pessoas; os sobreviventes resistem 72 dias em condições extremas.

  • 2010Resgate dos mineiros chilenos é concluído com sucesso — todos os 33 homens são salvos.