Título no Brasil:Titã
Título Original: The Titan
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix, Nostromo Pictures
Direção: Lennart Ruff
Roteiro: Max Hurwitz, Arash Amel
Elenco: Sam Worthington, Taylor Schilling, Tom Wilkinson, Agyness Deyn, Nathalie Emmanuel, Diego Boneta
Sinopse:
O Tenente Rick Janssen (Sam Worthington) da Marinha dos Estados Unidos decide entrar em um projeto pioneiro que enviará o primeiro homem para a distante lua de Saturno conhecida como Titã. Maior do que o planeta Mercúrio, o distante mundo é especialmente perigoso para os seres humanos pois possui uma atmosfera tóxica. Os cientistas porém acharam uma maneira de mudar o DNA dos astronautas, os tornando ideias para aquele satélite. O problema é que a mudança também acaba ocasionando muitos efeitos colaterais perigosos em todos os que passaram pelas experiências genéticas.
Comentários:
Mais uma produção original da Netflix. Mais uma produção que deixa a desejar. A premissa é interessante, não tenha dúvidas. Uma missão pretende enviar o primeiro homem para Titã, uma lua de Saturno. O problema é que seria impossível para um ser humano viver lá por causa das temperaturas congelantes e do excesso de Nitrogênio na atmosfera. Como resolver isso? Como promover uma adaptação? Simples. Mudando o próprio DNA dos astronautas que vão para lá. E ai começam todos os testes e experiências. O personagem de Sam Worthington acaba sendo um dos mais promissores nas mutações, já que seu organismo aguenta a violência das modificações em sua estrutura. Só que há um problema no meio do caminho. Os que passam pelas transformações acabam também desenvolvendo um modo de ser violento, assassino, que coloca todos em perigo. Eu pessoalmente esperava bem mais desse filme quando li a sinopse. Esperava por efeitos especiais de primeira linha (não espere por isso) ou pelo menos por uma maquiagem da criatura que fosse surpreender (e que infelizmente é outra decepção!). Além disso a tal chegada do primeiro homem em Titã quase não acontece. Praticamente 99 por cento de todo o enredo se passa nos treinamentos da missão e, é claro, nos procedimentos de mutação. Com isso o filme perde muito ritmo e decai muito em certos momentos. Não se surpreenda se começar a bocejar lá pelo meio do filme. É o tédio que se impõe, tudo misturado com decepção e um incômodo aborrecimento. O tal primeiro homem em Titã não consegue empolgar muito, nem mesmo os mais interessados no tema da conquisa do homem dos confins do universo. Em certo aspecto só conseguimos sentir sono, muito sono desse filme que não consegue suprir as expectativas de ninguém. Não foi dessa vez que acertaram.
Pablo Aluísio.