Na segunda guerra mundial a Noruega conseguiu a duras penas se manter neutra no conflito. Fez tratados com a Inglaterra e a Alemanha. Só que com nazistas não havia possibilidade de acordo, como bem provou a história. Nazistas não tinham honra e eram mentirosos compulsivos. O maior grupo de canalhas oom poderes ilimitados que se viu na história da Europa. Não tardou muito e eles invadiram a costa da Noruega. Estavam de olho nos ricos minerais de ferro da região de Narvik. Com as tropas em seu território, os noruegueses tiveram que se reorganizar para expulsar os invasores. A história desse filme se passa justamente nesse período histórico.
O roteiro do filme também explora uma questão importante, a dos colaboracionistas noruegueses aos alemães. Uma das protagonistas da história do filme é uma jovem norueguesa que trabalhava em um hotel que passou a servir como QG dos invasores nazistas. Ela logo passou a servir como intérprete e tradutora. Passou a trabalhar com os alemães. Claro que isso era visto pelos moradores da região como pura traição - e de certa maneira era mesmo. Só que o roteiro do filme também se preocupa em mostrar todos os lados, explicando as razões que uma jovem mãe como ela tinha para colaborar com o invasor estrangeiro. Enfim, temos aqui um bom filme de guerra que além de boas cenas de combate, ainda explora bem a questão social e sociológica daquele conflito internacional.
A Batalha de Narvik (Kampen om Narvik, Noruega, 2022) Direção: Erik Skjoldbjærg / Roteiro: Erik Skjoldbjærg / Elenco: Billy Campbell, Kristine Hartgen, Henrik Mestad / Sinopse: O filme mostra a invasão da Noruega pela Alemanha Nazista durante a segunda guerra mundial e como a chegada do invasor impactou na vida dos moradores da cidade de Narvik, na costa da Noruega.
Pablo Aluísio.