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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ciência & Universo - O Planeta Mercúrio

O Planeta Mercúrio
O planeta Mercúrio é o menor e mais interno dos planetas do Sistema Solar, localizado a apenas cerca de 58 milhões de quilômetros do Sol. Conhecido desde a Antiguidade, Mercúrio já era observado pelos astrônomos babilônios e gregos, que o identificavam como duas estrelas diferentes — uma que aparecia ao amanhecer e outra ao entardecer. Somente mais tarde se compreendeu que se tratava de um único astro. Seu nome foi dado em homenagem ao deus romano Mercúrio, mensageiro dos deuses, pela rapidez com que o planeta se move no céu, completando uma volta ao redor do Sol em apenas 88 dias terrestres.

Entre as principais características de Mercúrio, destaca-se o fato de ele ser um planeta rochoso, semelhante à Terra em composição, mas muito menor — seu diâmetro é de cerca de 4.880 quilômetros. Sua superfície é coberta por crateras, lembrando a da Lua, resultado de intensos bombardeios de meteoritos ao longo de bilhões de anos. As temperaturas no planeta são extremas, variando de cerca de 430 °C durante o dia a -180 °C à noite, devido à ausência quase total de atmosfera que possa reter o calor. Além disso, Mercúrio possui um núcleo metálico muito grande em proporção ao seu tamanho, o que o torna um dos corpos mais densos do Sistema Solar.

Diversas missões espaciais já foram enviadas para estudar Mercúrio. A primeira foi a Mariner 10, lançada pela NASA em 1973, que sobrevoou o planeta três vezes e mapeou cerca de 45% de sua superfície. Décadas depois, em 2004, foi lançada a missão MESSENGER, também da NASA, que entrou na órbita de Mercúrio em 2011 e permaneceu ativa até 2015, fornecendo informações detalhadas sobre sua composição, campo magnético e geologia. Atualmente, a missão BepiColombo, uma parceria entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a japonesa JAXA, está a caminho de Mercúrio e deve entrar em órbita em 2025, prometendo revelar ainda mais sobre o planeta.

Entre as curiosidades sobre Mercúrio, está o fato de um dia solar nele durar cerca de 176 dias terrestres — quase o dobro de seu ano. Além disso, apesar de ser o planeta mais próximo do Sol, não é o mais quente; esse título pertence a Vênus, que possui uma atmosfera densa que retém o calor. Quanto à possibilidade de enviar uma nave tripulada até Mercúrio, ela é extremamente difícil. A intensa radiação solar, as temperaturas extremas e a dificuldade em desacelerar uma nave tão próxima do Sol tornam inviável, com a tecnologia atual, o envio de astronautas para o planeta. Assim, por enquanto, Mercúrio continuará sendo explorado apenas por sondas robóticas.

Chad. G. Petersen. 

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ciência & Universo

O Lado Negro da Lua
A NASA divulgou seus planos de instalar um radiotelescópio no lado escuro da Lua. A intenção seria construir uma mega estrutura voltada para o lado do universo profundo, para captar transmissões de rádio e partículas. Como se sabe os radiotelescópios que se situam no planeta Terra são prejudicados pelo intenso uso de tecnologia da sociedade moderna. Na Lua isso não aconteceria. Ouvir o universo dessa região seria extremamente importante para a ciência, pois seria captado sons das estrelas mais distantes sem qualquer interferência terrena. Mas como construir esse radiotelescópio? A NASA acredita que a antena principal teria que ter 1 Km de altura. Seria o dobro da maior antena da Terra. Para construir essa estrutura seria usado robôs de última geração. Essa tecnologia já existe. A única questão mais complicada seria diplomática com a China, pois os chineses já possuem duas sondas operacionais no lado escuro da Lua. Será que a China se incomodaria com a presença de um artefato tecnológico como esse naquela região lunar? Outro aspecto interessante é que a NASA tenciona construir esse radiotelescópio dentro de uma das grandes crateras lunares do lado negro da Lua. E essa cratera já estaria nos planos da China, pois os chineses estão explorando a Lua em busca do elemento Hélio 3 que os cientistas chineses consideram o futuro da produção de energia e combustível em nosso planeta. Só o tempo dirá o que vai acontecer sobre tudo isso.

Voyager 1 capta sons estranhos no universo
Lançada em 1977 a sonda Voyager 1 ainda está operacional. A sonda ainda envia sinais para a Terra. Localizada atualmente nos confins do sistema solar, já saída da heliosfera (que é a região do universo que ainda recebe influência do Sol, a nossa estrela), a sonda Voyager 1 já deixou todos os planetas solares para trás. O que despertou a atenção dos cientistas em sua última transmissão foi a captura de um estranho som vindo dos confins de nosso sistema solar. Não se sabe até o momento do que se trata, mas ao ouvir o som o ouvinte fica com a sensação de estar ouvindo uma estação de rádio fora de sintonia, quando de repente surge um som estridente, do nada. E do nada ele também desaparece. Mais do que interessante. Em breve a NASA vai depurar ainda mais esse áudio para que os cientistas da agência cheguem a uma conclusão sobre a origem desse som ainda inexplicável. 

Fungos marcianos?
As últimas sondas marcianas enviadas pelos americanos tiraram uma série de fotos do solo do planeta vermelho. E para surpresa dos cientistas notou-se uma série de estruturas bastantes semelhantes com fungos do planeta Terra. O que estaria acontecendo? Será que finalmente se encontrou vida no solo marciano ou ainda é cedo para fazer qualquer afirmação? As estruturas redondas realmente lembram cogumelos, mas como se trata apenas de meras fotos e imagens nada pode ser dito com certeza. Para alguns analistas podem ser apenas pedras redondas, pequenas pedrinhas que possuem semelhanças visuais com fungos terrestres. Porém o fato de que parece ter havido algum tipo de crescimento entre elas, despertou ainda mais a atenção dos observadores.Outra tese afirma que se forem realmente fungos essas estruturas teriam sido levadas para Marte pelos próprios robôs da NASA. Uma contaminação no solo por essas máquinas. Porém se foi isso que aconteceu não deixaria de ser uma noticia e tanto, pois provaria que o solo marciano poderia ser adequado para a proliferação desse tipo de vida. Vamos aguardar nos próximos meses por mais respostas conclusivas. 

Há vida na Lua de Europa?
Europa é um dos satélites naturais do monstro gasoso Júpiter. È praticamente do tamanho da nossa Lua e dentre todos os mundos do nosso sistema solar é um dos mais promissores de apresentar alguma forma de vida. Essa é uma opinião compartilhada por diversos cientistas na comunidade de astronomia mundial. Mas qual seria a razão para que Europa fosse considerada potencial de vida? O pequeno mundo Europa é o que se convencionou chamar de mundo congelado. Sua superfície é toda de gelo. Embaixo dessa capota gelada existe um oceano de amplas possibilidades. Como se sabe a existência de água é um dos fatores que podem tornar a vida possível. A vida na Terra começou nos oceanos e Europa é praticamente toda um oceano. Em cima da crista de gelo as temperaturas são baixas, algo em torno de 150 graus Celsius negativos. Porém embaixo da calota de gelo temos água líquida, muita água.

Os cientistas acreditam que Europa tem amplas possibilidade de abrigar algum tipo de vida, nem que seja puramente molecular. Um oceano daquele tamanho sem uma única forma de vida seria a exceção. A regra, como afirma a ciência, é que haja vida em seus oceanos. Infelizmente as missões até Europa ainda não pousaram em sua superfície, entretanto de todos os satélites do sistema solar, Europa é seguramente o mais visado nos próximos anos. Em breve sondas pousarão naquele mundo em busca de traços de vida.

Pablo Aluísio.