Mais um filme da Marvel. Nesse aqui aconteceu um fato interessante. Após uma boa estreia a bilheteria foi caindo, caindo... Ao que parece a conhecida propaganda boca a boca foi negativa, fazendo com que o filme perdesse força comercial. Será que essa fórmula de filmes de super-heróis se esgotou? É cedo para dizer, mas uma coisa é certa, já vive uma fase de saturação. Em relação ao filme em si temos aqui uma personagem de terceiro escalão da Marvel. Penso até que foi um exagero do estúdio bancar uma produção milionária como essa para uma personagem que pouca gente conhece. Provavelmente só os leitores de gibis saibam quem é a Viúva Negra mais a fundo. Para o resto do público a resposta será mais parecida com a frase "já ouvi falar, mas não sei direito quem é essa Viúva Negra".
No meu caso o filme até soou divertido. Tem um bom enredo que pode ser assistido de forma avulsa. Você não precisa assistir a todos os demais filmes da Marvel para entender esse, apesar de todos eles se passarem em um mesmo contexto, um mesmo universo. A Natasha Romanoff (protagonista interpretada pela atriz Scarlett Johansson) é uma garota que foi treinada para ser uma assassina na União Soviética. E ela não foi a única, há toda uma geração de meninas órfãs e abandonadas que acabaram entrando nesse programa de treinamento militar. No caso dela o roteiro até que tira boas ideias de uma "falsa família" que ela fez parte quando era criancinha. Outros pontos positivos vem do vilão e da cena final, com todos caindo após o colapso e explosão de uma estação. Só não espere respeito a qualquer lei da física nessa sequência. Tudo bem, como produto da cultura pop esse "Viúva Negra" até diverte bem.
Viúva Negra (Black Widow, Estados Unidos, 2021) Direção: Cate Shortland / Roteiro: Eric Pearson, Jac Schaeffer, Ned Benson / Elenco: Scarlett Johansson, Rachel Weisz, Florence Pugh, David Harbour, Ray Winstone / Sinopse: Natasha Romanoff (Scarlett Johansson), uma assassina treinada na guerra fria na antiga União Soviética, vai atrás de suas origens, procurando por vingança contra o homem que matou sua mãe e criou um programa de treinamento para meninas como ela, em um passado hoje remoto.
Pablo Aluísio.