O primeiro filme custou pouco e faturou muito bem, rompendo a marca dos 100 milhões de dólares nas bilheterias. Para um pequeno filme de terror e suspense com tubarões estava bom demais! Assim o estúdio se apressou para lançar mais um filme. Menos de dois anos depois do primeiro, já chegava aos cinemas essa sequência. A fórmula segue basicamente a mesma. Garotas bonitas que se metem em problemas quando decidem mergulhar em águas perigosas. O diferencial é que no primeiro filme eram duas jovens, agora são quatro (mais comida para os predadores). Outra mudança foi que o mergulho agora é dentro de uma caverna no México. No lugar há ruínas de um antigo templo Maia. As relíquias arqueológicas estão submersas. Mergulho em cavernas é considerado extremamente perigoso, mas as meninas não pensam sobre isso e vão em busca de aventuras. Claro, tudo vai dar muito errado, ainda mais ao descobrirem que o lugar está infestado de tubarões brancos, cegos, das profundezas. Altamente vorazes, eles começam a perseguir as moças com fúria.
Esse diretor inglês chamado Johannes Roberts tem se especializado em filmes como esse. Ele não apenas dirigiu o primeiro "Medo Profundo", como também um bom filme de terror ao velho estilo, o interessante "Do Outro Lado da Porta". Outro filme dele que gostei foi "Os Estranhos: Caçada Noturna". Ele é bom nesse nicho. E pensar que um de seus primeiros filmes foi o trash "A Fúria de Simuroc", onde uma ave gigante atacava uma pobre família. Pelo visto ele melhorou muito desde então. Enfim, fica aqui a dica desse segundo filme. Assim como o primeiro, esse também me agradou bastante.
Medo Profundo 2: O Segundo Ataque (47 Meters Down: Uncaged, Estados Unidos, 2019) Direção: Johannes Roberts / Roteiro: Ernest Riera, Johannes Roberts / Elenco: Sophie Nélisse, Corinne Foxx, Brianne Tju / Sinopse: Quatro garotas americanas são atacadas por tubarões gigantes dentro de uma caverna no México. No lugar há diversas ruínas de um secular templo da civilização perdida Maia.
Pablo Aluísio.
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sábado, 15 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 17 de setembro de 2018
A Menina que Roubava Livros
O filme narra a história dessa mocinha que vive na Alemanha no auge do nazismo. Ela é uma jovem que adora livros e vai morar com um casal adotivo numa pequena cidade. São pessoas boas e pobres, tendo que sobreviver a cada dia, ainda mais no pior período histórico político de seu país, justamente quando Hitler e seu partido de fanáticos sobem ao poder. E como todo regime que se propõe a ser autoritário logo começam a surgir as perseguições contra os judeus. E é justamente um judeu que é escondido nos porões de sua casa.
Com excelente produção que recria a época em que se passa o enredo, tudo é de muito bom gosto. A garota, frágil, entrando na adolescência, pode ser vista até mesmo como uma alegoria daquela mocinha representando na verdade todo o povo alemão. O elenco de apoio é excelente, contando com, entre outros, o talentoso Geoffrey Rush. A protagonista também é igualmente talentosa. Pouca gente já ouviu falar de Sophie Nélisse, mas é bom guardar seu nome. Penso que a jovem tem muito futuro no cinema. Em tempo: a trilha sonora é maravilhosa, composta pelo premiado John Williams e chegou a concorrer ao Oscar.
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, Estados Unidos, Alemanha, 2013) Direção: Brian Percival / Roteiro: Michael Petroni, baseado no romance de Markus Zusak / Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Ben Schnetzer, Oliver Stokowski / Sinopse: Uma jovem garota vai morar com um casal alemão durante a II Guerra Mundial. Em uma nova escola, conhecendo novas amizades, ela precisa conviver com uma realidade dura, de destruição e morte, enquanto seus pais adotivos escondem no porão um judeu chamado Max (Oliver Stokowski) que procura sobreviver à perseguição nazista contra seu povo.
Pablo Aluísio.
Com excelente produção que recria a época em que se passa o enredo, tudo é de muito bom gosto. A garota, frágil, entrando na adolescência, pode ser vista até mesmo como uma alegoria daquela mocinha representando na verdade todo o povo alemão. O elenco de apoio é excelente, contando com, entre outros, o talentoso Geoffrey Rush. A protagonista também é igualmente talentosa. Pouca gente já ouviu falar de Sophie Nélisse, mas é bom guardar seu nome. Penso que a jovem tem muito futuro no cinema. Em tempo: a trilha sonora é maravilhosa, composta pelo premiado John Williams e chegou a concorrer ao Oscar.
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, Estados Unidos, Alemanha, 2013) Direção: Brian Percival / Roteiro: Michael Petroni, baseado no romance de Markus Zusak / Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Ben Schnetzer, Oliver Stokowski / Sinopse: Uma jovem garota vai morar com um casal alemão durante a II Guerra Mundial. Em uma nova escola, conhecendo novas amizades, ela precisa conviver com uma realidade dura, de destruição e morte, enquanto seus pais adotivos escondem no porão um judeu chamado Max (Oliver Stokowski) que procura sobreviver à perseguição nazista contra seu povo.
Pablo Aluísio.
domingo, 15 de maio de 2016
A Menina que Roubava Livros
O contexto histórico do filme se passa na Alemanha Nazista. Hitler está no poder e domina toda a sociedade alemã. Nesse cenário a jovem garota Liesel Meminger (Sophie Nélisse) vai morar com um casal alemão numa pequena cidade de interior. Seu irmão mais jovem está morto. Sua mãe é um fugitiva da perseguição política. No novo lar ela aos poucos vai se acostumando com a rotina. Começa a frequentar a escola e faz amizades, entre eles o garoto Rudy (Nico Liersch) que acaba tendo uma quedinha por ela. Para Liesel porém sua grande paixão são os livros. Ela, alfabetizada tardiamente, tem uma grande atração pela leitura, mas sendo uma garota pobre não tem dinheiro para comprá-los. Enquanto vai vivendo precisa conviver também, como todo o povo alemão, com as desgraças e tragédias da guerra que vai aumentando cada vez mais de intensidade. Os bombardeios se tornam diários e a morte começa a ser uma presença cada vez mais próxima.
Excelente filme. Baseado no romance escrito por Markus Zusak a estória tem um grande mérito que é mostrar e dar um rosto bem humano ao povo alemão que foi de certa maneira também uma das maiores vítimas do nazismo. A família de Liesel é um exemplo disso. São pessoas comuns e humildes. Sua mãe adotiva ganha a vida passando roupas. Seu pai (interpretado por um Geoffrey Rush, em nova e inspirada atuação) vive de pequenos serviços pela vizinhança. Nenhum deles é um nazista fanático, são boas pessoas, porém são engolidas por uma ideologia que levaria toda a nação para o caos completo. Um dos aspectos mais interessantes desse filme vem da narração em off da própria morte. Sim, a morte se torna um personagem importante no enredo, narrando com fina ironia e humor negro, sua chegada ao povo alemão, pelas mãos da guerra. No mais é um retrato bem humanista de uma jovem que perde a inocência em um dos momentos mais dramáticos da história. Como é um romance não se baseia em fatos reais, mas bem poderia, pela força de sua mensagem.
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, Estados Unidos, Alemanha, 2013) Direção: Brian Percival / Roteiro: Michael Petroni, baseado no romance de Markus Zusak / Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Ben Schnetzer, Oliver Stokowski / Sinopse: Uma jovem garota vai morar com um casal alemão durante a II Guerra Mundial. Em uma nova escola, conhecendo novas amizades, ela precisa conviver com uma realidade dura, de destruição e morte, enquanto seus pais adotivos escondem no porão um judeu chamado Max (Oliver Stokowski) que procura sobreviver à perseguição nazista contra seu povo. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora (John Williams). Vencedor do Grammy Awards na mesma categoria.
Pablo Aluísio.
Excelente filme. Baseado no romance escrito por Markus Zusak a estória tem um grande mérito que é mostrar e dar um rosto bem humano ao povo alemão que foi de certa maneira também uma das maiores vítimas do nazismo. A família de Liesel é um exemplo disso. São pessoas comuns e humildes. Sua mãe adotiva ganha a vida passando roupas. Seu pai (interpretado por um Geoffrey Rush, em nova e inspirada atuação) vive de pequenos serviços pela vizinhança. Nenhum deles é um nazista fanático, são boas pessoas, porém são engolidas por uma ideologia que levaria toda a nação para o caos completo. Um dos aspectos mais interessantes desse filme vem da narração em off da própria morte. Sim, a morte se torna um personagem importante no enredo, narrando com fina ironia e humor negro, sua chegada ao povo alemão, pelas mãos da guerra. No mais é um retrato bem humanista de uma jovem que perde a inocência em um dos momentos mais dramáticos da história. Como é um romance não se baseia em fatos reais, mas bem poderia, pela força de sua mensagem.
A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, Estados Unidos, Alemanha, 2013) Direção: Brian Percival / Roteiro: Michael Petroni, baseado no romance de Markus Zusak / Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Ben Schnetzer, Oliver Stokowski / Sinopse: Uma jovem garota vai morar com um casal alemão durante a II Guerra Mundial. Em uma nova escola, conhecendo novas amizades, ela precisa conviver com uma realidade dura, de destruição e morte, enquanto seus pais adotivos escondem no porão um judeu chamado Max (Oliver Stokowski) que procura sobreviver à perseguição nazista contra seu povo. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Trilha Sonora (John Williams). Vencedor do Grammy Awards na mesma categoria.
Pablo Aluísio.
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