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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Shaft

Título no Brasil: Shaft
Título Original: Shaft
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix, New Line Cinema
Direção: Tim Story
Roteiro: Kenya Barris, Ernest Tidyman
Elenco: Samuel L. Jackson, Jessie T. Usher, Richard Roundtree, Regina Hall, Alexandra Shipp, Matt Lauria

Sinopse:
Depois de ficar 25 anos sem ver o próprio filho, John Shaft (Samuel L. Jackson), fica surpreso quando o rapaz finalmente o preocura no Harlem, em Nova Iorque. Ele quer ajuda para descobrir quem matou seu amigo, que oficialmente foi dado como vítima de uma overdose, mas que tudo indica que houve na verdade um assassinato mesmo, envolvendo tráfico de heroína para os Estados Unidos.

Comentários:
Há vinte anos o ator Samuel L. Jackson interpretou Shaft em um filme até bem interessante. Era um remake. Lembrando que o personagem original surgiu em uma série de TV por volta de 1972. Agora Jackson retorna ao papel em um filme bem mais leve, bem humorado, diria até "family friendly". Agora ele tem que ajudar o filho a resolver um caso. E aí o roteiro encontra o grande mote de interesse desse segundo filme. Grande parte do humor, das piadas, surge da diferença de gerações entre pai e filho. O pai é politicamente incorreto, nada sutil e educado. O filho estudou no MIT, é um tipo da geração atual, sempre preocupado em não ofender as minorias, em não assediar as garotas, em não ser homofóbico ou misógino, praticamente o exato oposto de seu velho, que sai xingando todo mundo sem nem ao menos pensar no que está fazendo. E para misturar ainda mais esse choque de gerações o filme aproveitou para homenagear o ator Richard Roundtree, que foi o ator original que interpretou Shaft lá nos anos 70. Ele é o avô do rapaz. Assim tem Shaft para todos os gostos nesse filme, apresentando o avô, o pai e o filho, cada um com sua diferença de visão de mundo. Enfim, esse novo filme é inofensivo e algumas vezes até bobinho, mas diverte que é uma beleza. Quem diria que o Shaft, aquele tira durão black power dos anos 70, iria se transformar nisso. Sinal dos novos tempos.

Pablo Aluísio.