quarta-feira, 24 de outubro de 2018

A Vingança do Homem Invisível

Título no Brasil: A Vingança do Homem Invisível
Título Original: The Invisible Man's Revenge
Ano de Produção: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ford Beebe
Roteiro: Bertram Millhauser, H.G. Wells
Elenco: Jon Hall, Leon Errol, John Carradine

Sinopse:
Robert Griffin (Jon Hall) é um excêntrico cientista que decide testar sua nova fórmula de invisibilidade em um criminoso fugitivo da prisão. Agora ele partirá para a vingança contra todos aqueles que o traíram no passado. Roteiro baseado na famosa obra do autor H.G. Wells.

Comentários:
Com o mundo sendo devastado pela Segunda Guerra Mundial os estúdios Universal colocaram no mercado esse novo filme com o personagem do homem invisível, que havia sido criado primeiramente nas páginas da literatura, em livros escritos pelo genial e visionário H.G. Wells. Obviamente que a Universal apostou no público infanto-juvenil, criando toda uma estória original em cima desse estranho sujeito que já havia dado muito lucro à empresa no passado com o clássico "O Homem Invisível" (1933) e sua sequência "A Volta do Homem Invisível" (1940). Depois houve a tentativa de fundir suas estórias com enredos de espionagem em "Espião Invisível" (1942) já com Jon Hall no papel. Esse aqui foi o quarto filme da franquia, mostrando que a fórmula era de fato muito lucrativa. Com estética de cinema noir - entenda-se, muitas sombras, contrastes e escuridão - o filme consegue unir boas ideias com a inevitável falta de maiores recursos em seu orçamento. O curioso é que de certa forma os filmes com o homem invisível não eram tão dispendiosos, já que na maioria das cenas ou ele estava, claro, invisível e os atores contracenavam com o nada, ou então com uma faixa enrolada na cabeça - o que convenhamos não era nada complicado de se fazer. Dentro do universo Sci-fi acabou criando sua própria mitologia, chegando até mesmo a ser explorado pelo mundo das histórias em quadrinhos da época. Outro fato que chama a atenção é que a Universal foi diminuindo os custos das produções ao longo do tempo, sendo que esse aqui foi realizado com a metade do orçamento do primeiro filme. De qualquer forma é uma diversão e tanto, principalmente nos dias de hoje, quando tudo ganha um tom maravilhosamente nostálgico.

Pablo Aluísio.

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