terça-feira, 26 de novembro de 2024
Os Olhos de Laura Mars
sexta-feira, 18 de março de 2022
Três Enterros
Título Original: The Three Burials of Melquiades Estrada
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Tommy Lee Jones
Roteiro: Guillermo Arriaga
Elenco: Tommy Lee Jones, January Jones, Melissa Leo, Barry Pepper, Dwight Yoakam, Julio Cesar Cedillo,
Sinopse:
Pete Perkins (Tommy Lee Jones) é o capataz de um rancho localizado na fronteira entre México e Estados Unidos. A região é violenta, infestada de criminosos, imigrantes ilegais e policiais norte-americanos corruptos, os gringos fardados da fronteira. E Perkins precisa lidar com todos eles.
Comentários:
Tommy Lee Jones na direção? Coisa rara de se ver. E o que mais surpreende é que ele se saiu muito bem na nova função. Seu resultado como cineasta é dos melhores. O filme tem boa mistura de cenas de ação, drama e uma certa melancolia que atravessa toda a história, da primeira à última cena. O cenário natural também ganha destaque, com todas aquelas paisagens de deserto hostil, tudo aliado a uma certa brutalidade que move a maioria dos personagens. É um filme, enfim, que me agradou bastante. Pelo visto Tommy Lee Jones também tem talento como cineasta. Pena que ele nunca mais tenha se aventurado nessa área. Em conclusão temos aqui um bom filme, revelando toda a violência que pode nascer em uma região castigada pelo sol e pela rudeza de seus moradores. Não é um lugar onde os fracos possam viver em paz.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
O Homem da Casa
Título Original: Man of the House
Ano de Produção: 2005
País: Estados Undos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Stephen Herek
Roteiro: John J. McLaughlin
Elenco: Tommy Lee Jones, Christina Milian, Kelli Garner, Monica Keena, Cedric the Entertainer, Paula Garcés
Sinopse:
Roland Sharp (Tommy Lee Jones) é um xerife linha dura. Membro dos Texas Rangers ele precisa proteger em sua próxima missão um grupo de cheerleaders, garotas colegiais que acabaram testemunhando um crime!
Comentários:
Certos atores não deveriam forçar a barra. O ator Tommy Lee Jones não tem o tipo ideal para comédias, ainda mais comédias juvenis com elenco cheio de adolescentes. Em termos de comédia ele até funcionou em "Homens de Preto", mas fora isso... Ele deveria se concentrar em filmes policiais e de ação onde ele se encaixa perfeitamente bem em qualquer papel. Tentar fazer rir em uma comediazinha tão fraca como essa definitivamente é uma má escolha na carreira. O filme é daqueles que você até assiste, mas no final das contas não se importa com os personagens, com a história, com nada. As jovens atrizes até são simpáticas, mas tudo é tão bobinho que o tédio logo bate no espectador. E essa coisa de texano durão já encheu muito a paciência. Os roteiristas deveriam procurar por algo mais original. Com falta de criatividade o tédio logo se instala. Enfim, filme descartável e sem importância. Pode ser considerado o pior da carreira de Tommy Lee Jones! E olha que eu particularmente gosto muito do trabalho dele. Òtimos filmes ao longo de todos esse anos. Mas nesse aqui ele pisou na bola!
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Assassino à Preço Fixo 2
Título Original: Mechanic - Resurrection
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films
Direção: Dennis Gansel
Roteiro: Philip Shelby, Tony Mosher
Elenco: Jason Statham, Jessica Alba, Tommy Lee Jones, Sam Hazeldine, Toby Eddington, Michelle Yeoh
Sinopse:
Dado como morto, o paradeiro do assassino profissional Arthur Bishop (Jason Statham) finalmente é descoberto. Ele está vivendo no Rio de Janeiro, com outra identidade. O criminoso internacional Riah Crain (Sam Hazeldine) então resolve chantagear Bishop. Ele deverá eliminar três alvos, caso contrário Crain irá matar pessoalmente a garota Gina (Jessica Alba) por quem Bishop está apaixonado. Assim Bishop se vê preso em uma armadilha, mas não sem antes ter algumas cartas mortais na manga.
Comentários:
Terceiro filme com o personagem do assassino Bishop. A primeira produção foi estrelada por Charles Bronson em 1972. Em 2011 tivemos o remake, já com Jason Statham como protagonista. Agora temos a sequência. É a tal coisa, quem vai em busca de algum filme de ação com o astro Statham já deve saber de antemão o que encontrará pela frente. Ele acabou se tornando o legítimo herdeiro dos filmes de ação ao estilo anos 80 e nesse nicho se sai muito bem. É curioso porque esse filme me fez recordar muito algumas produções de James Bond nos anos 70. Estou me referindo à estrutura do roteiro e a seu estilo. Há uma cena, no bondinho do Rio de Janeiro, que é muito parecida com uma sequência de "007 Contra o Foguete da Morte" de 1979. Seu desfecho completamente absurdo (quando ele pula em cima de uma asa delta que vai passando lá embaixo) reforçou ainda mais essa impressão. Outra cena que me chamou muito a atenção vem quando Bishop precisa eliminar um rico empresário australiano (um sujeito inescrupuloso que fez fortuna com tráfico de seres humanos). O tal milionário tem uma enorme piscina suspensa no alto de sua cobertura luxuosa. Essa sequência é de longe a melhor de todo o filme.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
Dívida de Honra
O elenco tem excelentes atores que interpretam pessoas que Briggs (Tommy Lee Jones) e Mary Bee (Hilary Swank) vão encontrando pelo caminho. James Spader, por exemplo, dá vida a um dono de hotel grã-fino que impede a entrada de Briggs e as mulheres em seu estabelecimento. A recusa não acaba muito bem. Não deixa de ser muito divertido encontrar Spader usando uma chamativa peruca ruiva, com jeito de irlandês, em um trabalho bem diferente que vem desenvolvendo na TV na série "The Blacklist". Já a premiada Meryl Streep tem uma pequena, mas importante participação, só surgindo na parte final do filme, como a esposa do pastor e reverendo que recebe as pobres mulheres para internamento no hospicio da região. Bem envelhecida, ela provavelmente só aceitou o papel em consideração ao amigo Tommy Lee Jones, até porque recentemente trabalharam juntos no delicado drama de relacionamentos "Um Divã para Dois". No final de tudo quem acaba roubando mesmo o show é a atriz Hilary Swank. Sua personagem é uma balzaquiana desesperada para se casar que não consegue encontrar o homem de sua vida. Com isso ela vai vivendo de decepção em decepção até chegar ao seu limite. O destino de sua personagem me deixou um pouco perplexo e surpreso, confesso, mas ela consegue trazer uma grande carga humana para seu trabalho. Em suma é isso, no geral não há nada de errado na direção de Jones, talvez o filme devesse ter uns vinte minutos a menos para ser mais fluente, dando mais agilidade aos acontecimentos, quem sabe. Provavelmente esse seria o corte ideal, mas enfim. De qualquer forma esse é apenas um detalhe que não compromete o espetáculo. "The Homesman" é assim um bom western, um pouco diferente, é verdade, mas mesmo assim cativante ao seu próprio modo.
Dívida de Honra (The Homesman, Estados Unidos, 2014) Direção: Tommy Lee Jones / Roteiro: Tommy Lee Jones, Kieran Fitzgerald / Elenco: Tommy Lee Jones, Hilary Swank, John Lithgow, James Spader, Meryl Streep / Estúdio: EuropaCorp, Javelina Film Company / Sinopse: Um pastor resolve internar três mulheres com problemas mentais. O problema é que a instituição em que elas poderiam ser internadas fica longe, sendo necessário realizar uma longa viagem até lá, um desafio aceito pela valente Mary Bee Cuddy (Hilary Swank) que irá contar também com o apoio do velho cowboy George Briggs (Tommy Lee Jones).
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Céu Azul
Assim o roteiro explora esse lado pouco conhecido da vida de muitas mulheres mundo afora que acabam encontrando em seus casamentos não a felicidade ou a realização emocional, mas sim muitas obrigações, deveres e até mesmo opressão. Nesse quadro o verdadeiro amor acaba sendo soterrado pela servidão do cotidiano, do dia a dia massacrante. O fato curioso é que a opressão social não parte apenas do marido, mas da sociedade em geral também, com seus valores morais travestidos de pura hipocrisia. Nesse processo as mulheres acabam se tornando profundamente infelizes com suas vidas. Como não poderia deixar de ser o destaque desse filme vai todo para a atriz Jessica Lange. Ela encontrou um presente nesse texto e não deixou por menos, realizando uma das melhores atuações de toda a sua carreira. Um momento realmente magistral que lhe valeu uma série de premiações e indicações em diversos festivais de cinema. E o Oscar que ela levou para casa foi mais do que merecido.
Céu Azul (Blue Sky, Estados Unidos, 1994) Direção: Tony Richardson / Roteiro: Rama Laurie Stagner / Elenco: Jessica Lange, Tommy Lee Jones, Powers Boothe / Sinopse: A vida de um casal infeliz, tentando superar todas as adversidades. Filme vencedor do Oscar e do Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz (Jessica Lange). Também indicado ao Screen Actors Guild Awards na mesma categoria.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Lincoln
Título Original: Lincoln
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Tony Kushner, John Logan
Elenco: Daniel Day-Lewis, Tommy Lee Jones, Joseph Gordon-Levitt, Sally Field, James Spader, Lee Pace
Sinopse:
Com roteiro baseado no livro histórico “Team of Rivals” de Doris Kearns Goodwin, o filme "Lincoln" conta a história do presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln em um dos momentos mais cruciais da história de sua nação, quando o país viveu uma violenta e prolongada guerra civil. O exército da União em guerra com o exército confederado do Sul.
Comentários:
Muitas pessoas não param para pensar muito sobre isso, mas gostar de filmes de western também é gostar de história. Aqui temos o ponto de vista da política em relação ao grande conflito que se deu durante todos aqueles anos. A história da guerra civil dos Estados Unidos também é a história por trás da maioria dos filmes de faroeste. E o presidente nesse período sangrento foi o cultuado Abraham Lincoln. Homem culto, advogado e humanista, até hoje ele é reverenciado nos Estados Unidos. E para interpretar esse grande nome da história ninguém melhor do que um grande ator como Daniel Day-Lewis, o maior ator de sua geração. Não canso de elogiar esse grande talento. É daqueles atores que desaparecem em seu personagem. É justamente o que acontece aqui. E a direção de Steven Spielberg só vem para engrandecer ainda mais esse belo filme. Destaco também a qualidade do roteiro que precisou adaptar uma série de detalhes e fatos históricos importantes em apenas um filme. O material original era tão extenso que seria mais adequado para uma série com várias temporadas. De qualquer forma o trabalho dos roteiristas foi excepcional. Com isso o filme já pode ser considerado pelos cinéfilos como uma verdadeira obra-prima da sétima arte. Perfeição histórica em celulóide. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor filme, atriz coadjuvante (Sally Field), ator coadjuvante (Tommy Lee Jones), ator (Daniel Day-Lewis) e direção (Steven Spielberg),
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
Ad Astra: Rumo às Estrelas
Porém o mais estranho é que esse estilo Kubrick foi misturado com momentos absurdos, principalmente para quem entende pelo menos um pouquinho de cosmologia. Vou citar um exemplo disso. Em determinado momento o personagem de Brad Pitt precisa passar pelos anéis de Netuno. E o que ele faz para sobreviver a isso? Usa uma placa de metal para se defender das milhares de rochas que orbitam o gigante gasoso. Ora, no mundo real o astronauta seria destroçado pelos anéis em poucos segundos, pois é impossível sobreviver naquela região do cosmos. Porém o que se vê no filme é um momento digno de desenhos animados da Hanna-Barbera. Outro fato fora de noção é a própria viagem até Netuno. Isso levaria anos, mesmo na melhor astronave. No final parece que Pitt leva apenas alguns dias para se chegar lá! E as bobagens do roteiro não param por aí, seguem em frente. Então fica algo contraditório, pois ao mesmo tempo em que o filme tenta se levar à sério também apresenta momentos absurdos que deixarão qualquer cientista de cabelos em pé. Por isso o filme fica apenas no meio do caminho. Não chega em nenhum momento a agradar completamente, pelo menos no meu caso foi exatamente isso que aconteceu.
Ad Astra: Rumo às Estrelas (Ad Astra, Estados Unidos, 2019) Direção: James Gray / Roteiro: James Gray, Ethan Gross / Elenco: Brad Pitt, Tommy Lee Jones, Ruth Negga / Sinopse: Para tentar entrar em contato com seu pai, o astronauta Roy McBride (Brad Pitt) é enviado até Marte, o planeta vermelho. A intenção é que ele mande uma massagem para seu velho, que foi dado como desaparecido alguns anos antes, numa missão de exploração dos mais distantes planetas do sistema solar.
Pablo Aluísio.
domingo, 22 de setembro de 2019
Mente Criminosa
Bom, não precisa pensar muito para saber que misturar habilidades de um agente do serviço de inteligência dos Estados Unidos com uma mente psicopata é certamente uma péssima (e perigosa) ideia. O filme se desenvolve bem, tem excelentes cenas, algumas de ação muito bem orquestradas, em produção realmente boa. Alguns atores são desperdiçados, entre eles o próprio Ryan Reynolds. Até Tommy Lee Jones não ganha o espaço necessário. Mesmo assim isso no final das contas não chega a prejudicar o filme como um todo. É apenas um detalhe. Por fim fica a dica de transformarem o filme numa série de sucesso. Enredo para isso certamente existe. Só falta a iniciativa para levar tudo do cinema para a telinha. Vamos ver se isso vai acontecer um dia.
Mente Criminosa (Criminal, Estados Unidos, 2016) Direção: Ariel Vromen / Roteiro: Douglas Cook, David Weisberg / Elenco: Kevin Costner, Tommy Lee Jones, Gary Oldman, Ryan Reynolds, Gal Gadot / Sinopse: Assassino condenado (Costner) tem a mente de um agente da CIA (Reynolds) transplantado para seu subconsciente. Com as habilidades do agente morto, o criminoso logo foge da prisão, indo parar nas ruas, com a CIA tentando de todas as formas recapturá-lo.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
MIB: Homens de Preto
Título Original: Men in Black
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Ed Solomon
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Linda Fiorentino, Vincent D'Onofrio, Rip Torn, Tony Shalhoub
Sinopse:
Dois agentes de uma agência governamental ultra-secreta conhecida apenas como MIB ou "Homens de Preto" livram o planeta Terra da escória do universo. Para isso usam das mais modernas armas tecnológicas disponíveis. Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Maquiagem.
Comentários:
Esse foi o primeiro filme com os personagens dos quadrinhos "MIB". Hollywood, meus caros, consegue reciclar praticamente tudo em termos de cultura pop. Veja o caso desse filme. Os produtores decidiram adaptar para o cinema uma revista em quadrinhos bem underground, que quase ninguém conhecia. O conceito era divertido e com bons efeitos especiais poderia funcionar no cinema. E como funcionou... pois foi um grande sucesso de bilheteria, a ponto de dar origem a uma nova franquia com mais três filmes sendo produzidos depois. Esse original é bacana porque apresentou todo o universo dessa estranha agência que localiza, prende e caça ETs que fogem de seus planetas para escapar em direção ao nosso planeta. Tudo isso levado não em um tom de seriedade, de ficção que se leva muito à sério. Nada disso, tudo tem um humor bem debochado mesmo, inclusive na concepção dos aliens, que no fundo não passam de figuras de cartoon. Como foi o primeiro filme e como eram os anos 90 acabei me divertindo bastante no cinema. Afinal era um filme pipoca bem produzido que refletia a cultura pop da época. Mais um sucesso na carreira de Will Smith, considerado o "Rei do verão" das bilheterias americanas. Nesse caso ele havia acertado novamente.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 18 de setembro de 2018
Imperador
O filme tem dois protagonistas, baseados em generais americanos que foram decisivos na restauração do Japão como nação e novo aliado. O primeiro foi o General Douglas MacArthur (Tommy Lee Jones). Já existe um filme muito bom sobre ele, com Gregory Peck no papel principal (se nunca assistiu, corra para conhecer). O outro foi o General Bonner Fellers (Matthew Fox) que era uma espécie de auxiliar de MacArthur. Ambos conduziram as negociações envolvendo americanos e japoneses naquele período histórico bem delicado. Com bom roteiro e produção apenas regular, esse filme é especialmente indicado para historiadores e estudantes de história. É o resgate de eventos que nem sempre são temas de livros ou filmes. Bem interessante mesmo.
Imperador (Emperor, Estados Unidos, Japão, 2012) Direção: Peter Webber / Roteiro: Vera Blasi, David Klass, baseados na obra de Shiro Okamoto / Elenco: Matthew Fox, Tommy Lee Jones, Eriko Hatsune, Masayoshi Haneda, Colin Moy, Takatarô Kataoka / Sinopse: Após a rendição do Japão aos aliados, culminando no fim da II Guerra Mundial, dois generais americanos de alta patente precisam encontrar e punir os principais líderes militares e políticos japoneses, muitos deles acusados de terríveis crimes de guerra. Além desses precisam também descobrir a real extensão da responsabilidade do Imperador Hirohito no conflito. História baseada em fatos reais.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 6 de março de 2018
Jason Bourne
Por isso não espere muita coisa da trama. Após roubar dados sigilosos da CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos) Nicky Parsons (Julia Stiles) decide se encontrar com Jason Bourne (Damon) na Grécia, em meio aos protestos violentos que acontecem no país. Ao mesmo tempo o diretor da CIA, Robert Dewey (Tommy Lee Jones) decide colocar dois de seus melhores agentes para localizar e destruir Bourne e sua amiga. Basicamente é isso. Uma perseguição em diversas cidades, com Jones tentando pegar Damon, enquanto ele vai escapando, obviamente em cenas de ação para deixar qualquer um tonto ao assistir. Por fim um aspecto que também me chamou a atenção. O filme traz uma sequência de perseguições de motos que dura mais de 30 minutos! Nem Steve McQueen em seus anos mais apaixonados nesse tipo de sequência iria gostar. Ficou muito excessivo e exagerado.Espero que se fizerem um quinto filme que pelo menos trabalhem melhor o roteiro, porque cena de ação atrás de cena de ação acaba entediando o espectador.
Jason Bourne (Jason Bourne, Estados Unidos, 2016) Direção: Paul Greengrass / Roteiro: Paul Greengrass, Christopher Rouse / Elenco: Matt Damon, Tommy Lee Jones, Julia Stiles, Vincent Cassel, Alicia Vikander / Sinopse: Quarto filme da franquia "Bourne" com o ator Matt Damon. Aqui ele tenta escapar da CIA que está atrás dele para elimina-lo o mais rapidamente possível. Sua atuação se torna uma questão de segurança nacional.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Desaparecidas
Já Cate Blanchett também enche a tela com sua presença. Ela sempre ficou conhecida por suas personagens mais frias e elegantes, mas aqui consegue passar toda a fúria necessária para uma mãe que se viu sem sua filha. Ela vai da frieza para o desespero em questão de segundos. Ótima atuação. O clima em geral desse western é soturno. A fotografia valoriza um visual mais lúgubre, o que acaba se tornando sua principal característica. Os personagens em geral são pessoas com problemas de relacionamento, que não conseguem expressar adequadamente seus sentimentos. Quando se defrontam com uma situação limite acabam explodindo em uma obsessão de violência e fúria. Então é isso. Bom faroeste que merece ser conhecido, principalmente para quem deixou passar em branco.
Desaparecidas (The Missing, Estados Unidos, 2003) Direção: Ron Howard / Roteiro: Thomas Eidson, Ken Kaufman / Estúdio: Revolution Studios, Imagine Entertainment / Elenco: Tommy Lee Jones, Cate Blanchett, Evan Rachel Wood / Sinopse: Velho cowboy e sua filha vão atrás dos bandidos que sequestraram a pequena neta. A vingança será sem misericórdia ou perdão. Filme indicado ao Urso de Ouro no Berlin International Film Festival. Também indicado ao AARP Movies for Grownups Awards na categoria de Melhor Ator (Tommy Lee Jones).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Regras do Jogo
Título Original: Rules of Engagement
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Friedkin
Roteiro: Jim Webb, Stephen Gaghan
Elenco: Tommy Lee Jones, Samuel L. Jackson, Guy Pearce, Ben Kingsley, Bruce Greenwood, Anne Archer
Sinopse:
O Coronel Terry Childers (Samuel L. Jackson) é levado para ser julgado em uma corte marcial pela acusação de que teria atirado em civis desarmados durante a tentativa de ocupação da embaixada americana no distante e conturbado Iêmen, no Oriente Médio. O militar se defende da acusação dizendo que tudo foi necessário, diante da gravidade da situação. Filme indicado ao BET Awards na categoria de Melhor Ator (Samuel L. Jackson).
Comentários:
Um filme dirigido pelo cineasta William Friedkin, o mesmo de "O Exorcista". Aqui ele deixou o terror de lado para dirigir um drama de tribunal militar, numa história que foi parcialmente inspirada em fatos reais. O enredo explora um longo flashback mostrando a tentativa de invasão de uma embaixada no Oriente Médio, quando o comandante militar encarregado da segurança do corpo diplomático americano decidiu abrir fogo contra manifestantes civis que tentavam invadir o lugar. Levado à corte marcial se impõe o caso: teria ele cometido algum crime ou apenas se defendeu de uma multidão em delírio? O elenco é bem acima da média, contando não apenas com Samuel L. Jackson (naquela que provavelmente foi sua melhor atuação na carreira), mas também com um inspirado Tommy Lee Jones interpretando um coronel linha dura chamado Hayes 'Hodge' Hodges. Esse tipo de interpretação aliás sempre foi especialidade do durão com cara de poucos amigos Jones. No saldo geral é um filme muito bom, muito coeso, com roteiro extremamente bem escrito. Mesmo que você não goste muito de filmes de tribunais, certamente vai acabar apreciando essa produção por causa de seus méritos cinematográficos. Esse filme é certamente um item para ter em sua coleção.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de outubro de 2016
U.S. Marshals - Os Federais
Título Original: U.S. Marshals
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Stuart Baird
Roteiro: Roy Huggins, John Pogue
Elenco: Tommy Lee Jones, Wesley Snipes, Robert Downey Jr, Joe Pantoliano, Daniel Roebuck, Tom Wood
Sinopse:
Samuel Gerard (Tommy Lee Jones) é um agente federal que é designado para recapturar o criminoso e assassino Mark J. Sheridan (Snipes) de volta para a prisão. Durante o voo de sua transferência para um presídio de segurança máxima ocorreu um acidente com seu avião. Sheridan, com um treinamento fora do comum (ele foi fuzileiro naval no passado), conseguiu escapar e usando vários disfarces e identidades falsas se tornou um fugitivo extremamente complicado de se localizar. O que Gerard também não desconfia é que há interesses poderosos por trás da fuga do prisioneiro. Filme indicado ao Blockbuster Entertainment Awards.
Comentários:
Esse é um daqueles filmes policiais eficientes e competentes, com produção classe A e elenco de primeira que conseguiu se sobressair bem diante do que era produzido na época. Na verdade foi uma tentativa de transformar Tommy Lee Jones em um astro de ação de primeira grandeza. Certamente Jones é um grande ator, que sempre se saiu bem atuando nos mais diversos gêneros cinematográficos. Porém esse tipo de enquadramento mais restrito nunca me pareceu muito correto. Tommy Lee Jones ultrapassa esse tipo de categorização. O que conta muitos pontos em torno do filme é o seu elenco. Além de Jones (sempre bem em cena) o filme ainda contava com um jovem Robert Downey Jr interpretando um agente do FBI meio almofadinha, sem ainda a experiência de seu mentor dentro da força policial. O vilão de Wesley Snipes também era muito bom, se transformando em um destaque. Com treinamento militar, altamente inteligente e astuto ele conseguia literalmente sumir no meio da multidão, transformando a missão de Gerard e seus homens em algo muito mais complicado de se cumprir. Há diversas cenas de ação muito bem realizadas, mas uma das melhores ocorrem no alto de um prédio quando o agente federal Gerard (Jones) encurrala o fugitivo Sheridan (Snipes). Sem saída ele acaba encontrando uma forma nada convencional de escapar das garras da lei. Enfim, eis aqui um bom policial dos anos 90, com um roteiro ágil e elenco mais do que interessante. Uma ótima diversão no final das contas.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Mente Criminosa
A intenção é transferir as memórias do agente Pope para a mente do criminoso condenado Jericho Stewart (Costner). Ele é um psicopata perigoso, assassino e cruel, que será usado apenas para receber a informação do lugar onde pode ser encontrado o perigoso hacker. Todos os procedimentos são coordenados pelo médico e pesquisador Dr. Franks (Tommy Lee Jones). Inicialmente tudo se revela um fracasso, porém logo depois flashes das memórias e habilidades do agente da CIA morto começam a bombardear a mente de Jericho. Assim ele parte para um jogo de vida e morte, com o serviço de inteligência americano em seu encalço.
O espectador mais atento vai acabar achando algumas semelhanças entre o roteiro desse filme e a franquia "Bourne". Isso porém surge apenas de forma acidental. Esse filme tem suas próprias características cinematográficas e uma das mais interessantes vem do papel que Kevin Costner interpreta. Com cabelo curto (ao estilo presidiário), Costner acaba sendo o maior destaque por interpretar um sujeito que não consegue ter qualquer tipo de sentimento humano, seja ele de empatia ou solidariedade. Com isso acaba se tornando uma arma perigosa pois herda as habilidades do agente da CIA morto com uma personalidade completamente amoral sob qualquer ponto de vista. Um típico projeto da CIA que deu completamente errado! Já que eles o criaram agora é a hora de eliminá-lo, mas isso, claro, não vai ser nada fácil.
No geral é um bom filme, embora pudesse ser bem melhor. Tommy Lee Jones, por exemplo, não é bem aproveitado. Seu doutor é uma figura até mesmo apagada dentro da trama. O mesmo pode-se dizer do chefe da CIA interpretado por um alucinado e frenético Gary Oldman. Já se você é fã do Ryan Reynolds é melhor esquecer a fita. Apesar de ser bem central em tudo o que acontece, ele aparece pouco (nas primeiras cenas) e depois só surge em eventuais flashbacks. Enfim, dentro do que se anda produzindo atualmente no cinema americano essa ágil fita de ação e espionagem até tem seus méritos, embora sob um ponto de vista global seja apenas na média.
Mente Criminosa (Criminal, Estados Unidos, 2016) Direção: Ariel Vromen / Roteiro: Douglas Cook, David Weisberg / Elenco: Kevin Costner, Tommy Lee Jones, Gary Oldman, Ryan Reynolds, Gal Gadot / Sinopse: Assassino condenado (Costner) tem a mente de um agente da CIA (Reynolds) transplantado para seu subconsciente. Com as habilidades do agente morto, o criminoso logo foge da prisão, indo parar nas ruas, com a CIA tentando de todas as formas recapturá-lo.
Pablo Aluísio.
domingo, 14 de agosto de 2016
Jason Bourne
Duas coisas me incomodaram muito nesse novo filme. Primeiro os exageros de edição e do uso da chamada "câmera nervosa" por parte do diretor Paul Greengrass. Os dois recursos são levados ao extremo, o que acaba deixando uma sensação de tontura no espectador. Não parece existir um único plano parado. Assistir a um filme que nos deixam tontos não me parece uma boa ideia. Outro problema que vejo é a falta de uma trama melhor, um bom roteiro. As cenas de ação tentam compensar esse vazio narrativo se tornando longas demais. Para se ter uma ideia uma delas (a da perseguição com motos) tem quase 30 minutos de duração! E tudo isso em um filme com pouco mais de 1 hora e quarenta de duração!. É demais, vamos convir. Pelo visto foi o jeito do diretor tentar disfarçar o fato de que sob o ponto de vista do argumento o filme não passa mesmo de um caro e longo pastel de vento.
Jason Bourne (Jason Bourne, Estados Unidos, 2016) Direção: Paul Greengrass / Roteiro: Paul Greengrass, Christopher Rouse / Elenco: Matt Damon, Tommy Lee Jones, Julia Stiles, Vincent Cassel, Alicia Vikander / Sinopse: Após roubar dados sigilosos da CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos) Nicky Parsons (Julia Stiles) decide se encontrar com Jason Bourne (Damon) na Grécia, em meio aos protestos violentos que acontecem no país. Ao mesmo tempo o diretor da CIA, Robert Dewey (Tommy Lee Jones) decide colocar dois de seus melhores agentes para localizar e destruir Bourne e sua amiga.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Caçado
Título Original: The Hunted
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Friedkin
Roteiro: David Griffiths, Peter Griffiths
Elenco: Tommy Lee Jones, Benicio Del Toro, Connie Nielsen
Sinopse:
Aaron Hallam (Benicio Del Toro) é um assassino altamente preparado e especializado do governo americano que começa a cometer uma série de crimes sem razão aparente. L.T. Bonham (Tommy Lee Jones) é o agente do FBI que precisa localizar e neutralizar Aaron, antes que mais pessoas inocentes paguem com suas próprias vidas. Um é tão bem treinado quanto o outro, mas apenas o mais forte e resistente conseguirá sobreviver a essa verdadeira caçada humana. Filme indicado ao Golden Trailer Awards.
Comentários:
William Friedkin, o celebrado diretor do clássico "O Exorcista" vinha em uma fase bem ruim na carreira após os fracassos comerciais de "Síndrome do Mal" (de 1986) e "A Árvore da Maldição" (de 1988). Sua única saída era realizar um filme que fosse bem sucedido nas bilheterias, caso contrário poderia ver o fim de sua fase como cineasta. Diziam as más línguas da época de lançamento desse filme que William Friedkin só havia sido escalado para dirigir esse filme de ação porque na época estava casado com a presidente da Paramount. Pura maldade. Um sujeito que dirigiu "O Exorcista" e "Operação França" realmente não precisaria mais provar nada para ninguém. Infelizmente para o diretor, mesmo contando com um roteiro do tipo bem comercial e sendo estrelado por Tommy Lee Jones e Benicio Del Toro, o filme não conseguiu fazer muito sucesso, tendo uma passagem muito discreta nas telas de cinema. Uma injustiça já que "The Hunted" tem seus méritos. Tudo bem que é uma produção que segue determinadas fórmulas e clichês, mas mesmo assim se destaca por algumas cenas extremamente bem filmadas, como o clímax quando os personagens de Jones e Del Toro duelam com facas! Um primor de edição, apelando para a adrenalina do espectador. Em suma é isso. Um bom filme, roteiro esperto, bem escrito (embora convencional) e com uma dupla carismática de astros. Até que merecia melhor sorte do ponto de vista comercial, mas como o mundo nem sempre é justo...
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de abril de 2016
Imperador
Imediatamente MacArthur designou o General Bonner Fellers (Matthew Fox) para que iniciasse uma intensa apuração de responsabilidades do alto comando imperial. Os acusados de crimes de guerra deveriam ser encontrados, julgados e punidos com a pena de morte se fosse necessário. O problema maior era saber a real dimensão da responsabilidade do próprio Imperador. Teria ele começado a guerra ou teria sido apenas um fantoche nas mãos de militares e políticos inescrupulosos? Qual era a real dimensão de sua culpa pessoal? Considerado um verdadeiro Deus pelo povo do Japão, Fellers precisava concluir em apenas 10 dias a real dimensão da culpa de Hirohito, algo nada fácil de realizar. O roteiro, como vocês podem perceber, é extremamente interessante, principalmente para quem gosta de história. A produção do filme não é de encher os olhos, mas cumpre de forma eficiente a missão de contar essa parte da guerra que ainda hoje segue pouco conhecida. O elenco também é acima da média. Tommy Lee Jones, com seu talento habitual, ressuscita o velho e conhecido estilo nada ortodoxo de Douglas MacArthur. Já Matthew Fox se revela jovem demais para interpretar um General americano (o verdadeiro Bonner Fellers era bem mais velho do que ele). Mesmo assim, em nenhum momento, isso se torna um problema maior. O filme é realmente muito bom, sem maiores máculas. Outra boa surpresa que indico para apaixonados por história e bom cinema.
Imperador (Emperor, Estados Unidos, Japão, 2012) Direção: Peter Webber / Roteiro: Vera Blasi, David Klass, baseados na obra de Shiro Okamoto / Elenco: Matthew Fox, Tommy Lee Jones, Eriko Hatsune, Masayoshi Haneda, Colin Moy, Takatarô Kataoka / Sinopse: Após a rendição do Japão aos aliados, culminando no fim da II Guerra Mundial, dois generais americanos de alta patente precisam encontrar e punir os principais líderes militares e políticos japoneses, muitos deles acusados de terríveis crimes de guerra. Além desses precisam também descobrir a real extensão da responsabilidade do Imperador Hirohito no conflito. História baseada em fatos reais. Filme premiado no Palm Springs International Film Festival.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 23 de março de 2016
Nova York - Terra de Ninguém
Título Original: The Park Is Mine
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: CBS / Fox / Home Box Office (HBO)
Direção: Steven Hilliard Stern
Roteiro: Lyle Gorch, Stephen Peters
Elenco: Tommy Lee Jones, Helen Shaver, Yaphet Kotto
Sinopse:
Um veterano da Guerra do Vietnã resolve tomar literalmente de assalto o Central Park em Nova Iorque, como um ato de revolta e protesto contra a forma como os veteranos são tratados pela sociedade após seu retorno do campo de batalha para casa. Arma-se então uma verdadeira operação de guerra para tirar o ex-combatente do local. Apenas os fortes conseguirão sobreviver.
Comentários:
Sempre achei curioso esse filme, principalmente agora depois que Tommy Lee Jones teve uma carreira tão produtiva e bem sucedida, trabalhando bem em diversos gêneros cinematográficos. Na época em que esse filme foi produzido havia uma tentativa de enquadrá-lo em filmes de ação, tal como se fosse uma versão com menos músculos e mais capacidade de atuar do que o ídolo máximo do estilo Arnold Schwarzenegger. O tempo provaria que não era bem por aí. "The Park Is Mine" (literalmente "O Parque é Meu") é um telefilme produzido por Fox e CBS que trazia mais uma vez um enredo versando sobre um veterano do Vietnã que literalmente perde o controle sobre seus atos e ações, assumindo uma posição ameaçadora para a sociedade americana - de certa forma o alto número de ex-soldados que voltavam do front de guerra com problemas psicológicos e mentais acabava corroborando esse tipo de reação de medo do povo americano em geral. Um dos maiores atrativos do filme vem da presença do sempre competente Tommy Lee Jones, encarnando toda a paranoia e patriotismo ufanista dos anos Reagan. Considero uma produção muito bem feita, apesar de ter sido realizada originalmente para a TV. Talvez por isso tenha sido lançada no mercado de vídeo no Brasil pelo selo Abril Vídeo. Uma produção tão bem realizada que ninguém nota que se trata de um telefilme no final das contas.
Pablo Aluísio.