sexta-feira, 1 de dezembro de 2000

Ciência & Universo

O Lado Negro da Lua
A NASA divulgou seus planos de instalar um radiotelescópio no lado escuro da Lua. A intenção seria construir uma mega estrutura voltada para o lado do universo profundo, para captar transmissões de rádio e partículas. Como se sabe os radiotelescópios que se situam no planeta Terra são prejudicados pelo intenso uso de tecnologia da sociedade moderna. Na Lua isso não aconteceria. Ouvir o universo dessa região seria extremamente importante para a ciência, pois seria captado sons das estrelas mais distantes sem qualquer interferência terrena. Mas como construir esse radiotelescópio? A NASA acredita que a antena principal teria que ter 1 Km de altura. Seria o dobro da maior antena da Terra. Para construir essa estrutura seria usado robôs de última geração. Essa tecnologia já existe. A única questão mais complicada seria diplomática com a China, pois os chineses já possuem duas sondas operacionais no lado escuro da Lua. Será que a China se incomodaria com a presença de um artefato tecnológico como esse naquela região lunar? Outro aspecto interessante é que a NASA tenciona construir esse radiotelescópio dentro de uma das grandes crateras lunares do lado negro da Lua. E essa cratera já estaria nos planos da China, pois os chineses estão explorando a Lua em busca do elemento Hélio 3 que os cientistas chineses consideram o futuro da produção de energia e combustível em nosso planeta. Só o tempo dirá o que vai acontecer sobre tudo isso.

Voyager 1 capta sons estranhos no universo
Lançada em 1977 a sonda Voyager 1 ainda está operacional. A sonda ainda envia sinais para a Terra. Localizada atualmente nos confins do sistema solar, já saída da heliosfera (que é a região do universo que ainda recebe influência do Sol, a nossa estrela), a sonda Voyager 1 já deixou todos os planetas solares para trás. O que despertou a atenção dos cientistas em sua última transmissão foi a captura de um estranho som vindo dos confins de nosso sistema solar. Não se sabe até o momento do que se trata, mas ao ouvir o som o ouvinte fica com a sensação de estar ouvindo uma estação de rádio fora de sintonia, quando de repente surge um som estridente, do nada. E do nada ele também desaparece. Mais do que interessante. Em breve a NASA vai depurar ainda mais esse áudio para que os cientistas da agência cheguem a uma conclusão sobre a origem desse som ainda inexplicável. 

Fungos marcianos?
As últimas sondas marcianas enviadas pelos americanos tiraram uma série de fotos do solo do planeta vermelho. E para surpresa dos cientistas notou-se uma série de estruturas bastantes semelhantes com fungos do planeta Terra. O que estaria acontecendo? Será que finalmente se encontrou vida no solo marciano ou ainda é cedo para fazer qualquer afirmação? As estruturas redondas realmente lembram cogumelos, mas como se trata apenas de meras fotos e imagens nada pode ser dito com certeza. Para alguns analistas podem ser apenas pedras redondas, pequenas pedrinhas que possuem semelhanças visuais com fungos terrestres. Porém o fato de que parece ter havido algum tipo de crescimento entre elas, despertou ainda mais a atenção dos observadores.Outra tese afirma que se forem realmente fungos essas estruturas teriam sido levadas para Marte pelos próprios robôs da NASA. Uma contaminação no solo por essas máquinas. Porém se foi isso que aconteceu não deixaria de ser uma noticia e tanto, pois provaria que o solo marciano poderia ser adequado para a proliferação desse tipo de vida. Vamos aguardar nos próximos meses por mais respostas conclusivas. 

Há vida na Lua de Europa?
Europa é um dos satélites naturais do monstro gasoso Júpiter. È praticamente do tamanho da nossa Lua e dentre todos os mundos do nosso sistema solar é um dos mais promissores de apresentar alguma forma de vida. Essa é uma opinião compartilhada por diversos cientistas na comunidade de astronomia mundial. Mas qual seria a razão para que Europa fosse considerada potencial de vida? O pequeno mundo Europa é o que se convencionou chamar de mundo congelado. Sua superfície é toda de gelo. Embaixo dessa capota gelada existe um oceano de amplas possibilidades. Como se sabe a existência de água é um dos fatores que podem tornar a vida possível. A vida na Terra começou nos oceanos e Europa é praticamente toda um oceano. Em cima da crista de gelo as temperaturas são baixas, algo em torno de 150 graus Celsius negativos. Porém embaixo da calota de gelo temos água líquida, muita água.

Os cientistas acreditam que Europa tem amplas possibilidade de abrigar algum tipo de vida, nem que seja puramente molecular. Um oceano daquele tamanho sem uma única forma de vida seria a exceção. A regra, como afirma a ciência, é que haja vida em seus oceanos. Infelizmente as missões até Europa ainda não pousaram em sua superfície, entretanto de todos os satélites do sistema solar, Europa é seguramente o mais visado nos próximos anos. Em breve sondas pousarão naquele mundo em busca de traços de vida.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de novembro de 2000

Kurt Cobain Tira a Própria Vida


Kurt Cobain Tira a Própria Vida
Kurt ficou desaparecido por alguns dias, enlouquecendo seus familiares e sua esposa que não sabiam onde ele se encontrava. Nesse meio termo comprou um rifle de caçador, munição e retornou às escondidas para sua mansão nos arredores de Seattle. Então foi até o sótão da garagem, um lugar bem isolado do resto da casa. Ali escreveu sua carta de despedida e aproveitou para usar mais drogas. A sua autópsia revelou que se não tivesse morrido do tiro na boca, ele teria morrido de uma overdose de drogas naquela tarde. Então Kurt colocou as balas em seu rifle, colocou o cano em sua boca, apertou o gatilho e finalizou sua existência. 

Pablo Aluísio. 

Kurt Cobain e a Overdose em Roma


Kurt Cobain e a Overdose em Roma
Kurt Cobain era um viciado em drogas. Ele geralmente abusava muito de heroína. Ele estava tão alto nessa época que precisou cancelar a própria turnê mundial. Para aliviar as tensões foi para Roma ao lado da esposa Courtney Love. O casamento estava péssimo, com muitos conflitos. Havia boatos por todos os lados que ela era infiel a ele nesse relacionamento. Depois de um grande briga, Kurt afundou novamente. Ele tomou uma overdose de drogas e quase morreu em Roma. Estava no caminho final. Em pouco tempo ele morreria, com apenas 27 anos de idade!

Pablo Aluísio. 

domingo, 8 de outubro de 2000

Elvis Presley - Elvis e Peggy Lipton


Elvis Presley - Elvis e Peggy Lipton
Elvis conheceu a atriz Peggy Lipton por volta de 1969. Ela era linda! (veja a foto). Conversa vai, conversa vem, Elvis a beijou e a convidou para subir em seu quarto luxuoso de hotel. Peggy queria ficar muito com Elvis, mas as coisas não deram certo. Segundo Peggy, Elvis estava usando tantas drogas que mesmo sendo ela uma linda mulher ele não conseguiu ter uma ereção. Envergonhado, Elvis lhe ofereceu drogas. Ela curtia cocaína e não pílulas, por isso recusou. Elvis então tomou uma dose cavalar de comprimidos e apagou. Poucas horas depois Peggy acordou assustada. Elvis estava sufocando, muito frio, completamente chapado. Pior do que isso, Elvis vomitou em sua cama, uma gosma amarela, fruto dos remédios que tomava. Peggy então nem pensou duas vezes. Pegou suas coisas e foi embora dali. Ela tinha medo que Elvis morresse em sua companhia. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 7 de outubro de 2000

Elvis Presley - Elvis e a Adolescente


Elvis Presley - Elvis e a Adolescente
Elvis teve várias experiências amorosas e sexuais com adolescentes ao longo de sua vida. Ele mesmo se casaria com uma, já que Priscilla tinha apenas 14 anos quando começou a namorar com ele. Em 1971 Elvis conheceu a garota Patty Peterson, que deveria ter no máximo 16 anos. Ele a viu em um de seus shows e gamou nela. Com a aprovação dos pais da jovem, Elvis a levou para sua suíte no hotel. Foi uma péssima ideia. Elvis acabou dando drogas para a menina e ela acabou sendo internada na UTI de um hospital. Se não morreu foi por verdadeiro milagre. Elvis disse que se ela morresse a culpa seria jogada em Charlie Hodge, um de seus amigos mais próximos. Felizmente a jovem sobreviveu e Elvis se afastou dela completamente. Ele havia conseguido escapar mais uma vez!

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 6 de outubro de 2000

Elvis Presley - Elvis e Joyce Bova


Elvis Presley - Elvis e Joyce Bova
Joyce Bova foi uma das namoradas fixas de Elvis nos anos 70. Isso em um tempo em que Elvis já era casado com Priscilla. Aliás em muitos aspectos Joyce se parecia bastante com Priscilla fisicamente. Elvis havia deixado de ter relações sexuais com Priscilla e agora pulava a cerca com sua amante. Segundo Joyce ela chegou a engravidar de Elvis, mas depois de muito pensar decidiu fazer um aborto. Ela viu Elvis na intimidade de seu quarto, quando ele ficava completamente drogado e não queria ter um filho daquele homem, daquele Junkie. Numa noite ela acordou com Elvis passando muito mal. Ele estava se acabando aos poucos com todas aquelas drogas. Joyce então decidiu ir embora antes que alguma coisa pior viesse a acontecer. Ela pegou suas roupas, seus pertences e nunca mais retornou para Elvis. Ignorou seus telefonemas e seguiu em frente com sua vida. 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 5 de outubro de 2000

Elvis e Barbara Stanwyck


Elvis e Barbara Stanwyck
Em 1964 Elvis foi escalado para trabalhar ao lado da veterana estrela da velha Hollywood Barbara Stanwyck no filme "Roustabout" (Carrossel de Emoções, no Brasil). A atriz mais velha não gostava muito de Elvis e nem do que ele representava. Ela vinha de uma escola de atores e atrizes orgulhosos de sua profissão. Em relação àquele cantor jovem ela pensava que ele seria apenas uma moda passageira. Também, após algumas conversas com Elvis, percebeu que ele não tinha muita cultura. Apesar do começo tenso, conforme as filmagens avançavam, Elvis foi conquistando a simpatia de Stanwyck com seu jeito humilde e educado. Era um típico cavalheiro sulista. Quando as filmagens chegaram perto do fim a atriz se redimiu, pedindo desculpas a Elvis por seu comportamento quando o filme começou a ser rodado. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 3 de outubro de 2000

Elvis Presley - O Prisioneiro do Rock


Elvis Presley - O Prisioneiro do Rock
Esse foi um dos grandes sucessos do cinema de Elvis Presley, o primeiro filme que ele fez na MGM e traz, para muitos, o primeiro Clip da história, com Elvis cantando e dançando a música tema do filme, a imortal "Jailhouse Rock". Infelizmente a atriz Judy Tyler que contracenava no filme ao lado de Elvis morreu de um grave acidente de carro bem antes da estreia do filme. Elvis ficou tão chocado que desistiu de comparecer a premiere em Hollywood. Também não foi ao enterro dela, com medo de causar tumultos. Ao invés disso mandou um belo colar de flores em memória de sua colega de cena falecida. 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 2 de outubro de 2000

Elvis Presley - Elvis e Ursula Andress


Elvis Presley - Elvis e Ursula Andress
Durante as filmagens de "O Seresteiro de Acapulco" (Fun in Acapulco, 1963), Elvis se incomodou bastante com os avanços de sua companheira de elenco, a loira Ursula Andress. Ela deu em cima de Elvis de forma nada sutil, mas o cantor tirou o corpo fora. A razão era simples de entender: Ela era casada com um diretor e produtor de cinema e Elvis definitivamente não queria ter problemas desse tipo, afinal garotas interessadas nele não faltavam, mas ele só iria se envolver se elas fossem solteiras. Mulheres casadas eram cartas fora do baralho para Elvis Presley. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 1 de outubro de 2000

Elvis Presley - Elvis e Stella Stevens


Elvis Presley - Elvis e Stella Stevens
A atriz Stella Stevens se irritou muito quando soube que iria fazer o filme "Girls, Girls, Girls" (Garotas e mais Garotas) ao lado de Elvis Presley. Ela queria fazer filmes dramáticos e não aquelas comédias românticas musicais de Elvis. Pressionada por ter assinado um contrato com Hal Wallis, ela teve que aceitar. No set de filmagens ficou aborrecida e disparou na cara de Elvis: "Por que você faz esses filmes?". Elvis, surpreso, respondeu: "Querida, esses filmes fazem sucesso. Eu não vou lutar contra o sucesso!". Stevens cumpriu suas obrigações e fez o filme, mas depois confessou: "Eu não suportava Elvis e aqueles caras que andavam com ele". 

Pablo Aluísio. 

Rock Hudson e Ella Fitzgerald


Rock Hudson e Ella Fitzgerald
Don Morgan, um dos assessores de imprensa de Rock desde os primeiros anos, contou a história de quando Rock conheceu o presidente John F. Kennedy. "Eles estavam sentados lado a lado em um jantar beneficente, e o presidente Kennedy obviamente já havia sido informado. Quando se sentou, disse a Rock: 'Temos algo em comum — somos irlandeses, e dizem que todos os Fitzgeralds são parentes.' Rock disse 'Ah?' e fez uma pausa. 'Ella ficará feliz em saber disso.'" (RH – His Story)

sábado, 5 de fevereiro de 2000

The English Game


The English Game
Essa série, que assisti pela Netflix, conta os primórdios do futebol na Inglaterra, seu berço original. Era uma fase ainda de times amadores, bancados principalmente pelos donos de fábricas. E os jogadores em sua maioria eram os próprios operários dessas indústrias. Assim foram formados os primeiros times de futebol, tudo muito amador ainda, mas já despertando a paixão dos primeiros torcedores. E nem pense em comparar com o que vemos no futebol dos nossos dias. Era tudo muito primitivo ainda, sem posições definidas pelos jogadores, que apenas corriam atrás da bola por todo o campo (que nem tinha marcações ainda!). Enfim, uma série interessante. Se não chega a empolgar, pelo menos serve para mostrar as origens do nobre esporte bretão, hoje amado no mundo inteiro. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2000

Arquivo 81


Arquivo 81 
Achei mais esquisito do que qualquer outra coisa e isso não é um elogio. Um rapaz negro é contratado para tomar conta de uma velha estação onde existem várias fitas magnéticas antigas. Através delas ele toma contato com o passado, mas não apenas em sentido figurado. Ele chega a interagir com o passado, se envolvendo com uma mulher que teve um destino trágico. Só que agora ele pretende mudar o rumo dos acontecimentos. No quadro geral não gostei muito. A série, muitas vezes, cai no marasmo. Eu cheguei no final para ver onde tudo aquilo iria dar, mas pra falar a verdade poderia ter largado no meio do caminho. Não perderia grande coisa! No meio do tédio reinante nem todas as boas ideias iniciais são devidamente aproveitadas. 

Pablo Aluísio. 

Inacreditável Esporte Clube


Inacreditável Esporte Clube
Foi divertido! Uma série da Netflix que mostra os mais estranhos eventos esportivos do mundo. Um dos mais esquisitos e que mais me chamou a atenção foi o rolamento de queijo! Um grupo de competidores descem ladeira abaixo em busca de um queijo que está descendo colina a toda velocidade. Quem pegar o queijo primeiro é o vencedor. Só que a ladeira é um negócio perigoso, cheio de lama, onde a maioria dos competidores levam tombos enormes e muitos vão parar no hospital! O público presente claramente ri dos inúmeros tombos dos "competidores"! Uma coisa bem idiota, para ser muito sincero, mas que o povo local encara como tradição! Esses ingleses são meio esquisitos mesmo, vamos colocar as cartas na mesa! De qualquer maneira uma coisa é certa: vale a diversão de quem assiste. 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2000

A Vida Após a Morte



A Vida Após a Morte
Série documentário da Netflix que tenta encontrar respostas sobre uma das questões mais intrigantes da existência humana, a que se pergunta sobre a existência de vida após a morte. Para atingir esse objetivo os episódios vão sondando o que a ciência já descobriu e também mostrando o trabalho de médiuns e adeptos do espiritismo (ao estilo americano e não o que é praticado no Brasil). Embora bem desenvolvido, como era de esperar, não se chega a conclusão nenhuma. Não há a menor prova de que a consciência de um ser humano sobreviveria após sua morte. Pelo visto existe vida e existe morte, dois estados que são opostos. Lamentavelmente parece ser essa a resposta definitiva.  A série, por outro lado, é bem interessante. Vale a pena assistir. 

Pablo Aluísio. 

Guerras do Brasil



Guerras do Brasil 
Mais um bom documentário, separado em episódios temáticos, mostrando guerras que ocorreram ao longo da história do Brasil. Eu acho a história de nosso país bem fascinante e é algo que não é adequadamente explorado em sala de aula. Por essa razão muitos alunos pegam uma certa aversão sobre a própria História do Brasil. De qualquer forma sempre é importante conhecer o que já aconteceu, para que não mais se repita. E nesse "Guerras do Brasil" se destaca a terrível Guerra do Paraguai, um dos episódios mais violentos da América do Sul, quando vários países entraram em guerra, causando o colapso do regime do Paraguai, que naquela ocasião estava sendo governado por um ditador ao estilo tirano. Vale a pena conhecer mais sobre todos esses acontecimentos. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2000

Nosso Planeta


Nosso Planeta
Eu sempre fui um apaixonado por documentários da natureza. E o melhor nesse segmento, em termos de Netflix, é justamente essa série Nosso Planeta. As cenas são belíssimas, verdadeiras obras de arte visuais. E o nosso mundo é realmente uma dádiva da natureza. Para completar um belo quadro, Nosso Planeta também traz sua mensagem em favor da ecologia, para que os seres humanos tenham consciência que devemos respeitar nossa morada no universo. Enfim, maravilhosa série da Netflix. Já assisti inclusive a segunda temporada, também maravilhosa! 

Pablo Aluísio. 

Turismo Macabro


Turismo Macabro 
Achei bem divertido. Assisti na Netflix. Temos esse sujeito, com a maior cara de nerd, visitando países onde existem lugares que são ao mesmo tempo macabros e curiosos. E nessa sopa cultural entra de tudo, desde rituais estranhos envolvendo sacrificíos de animais, passando por magia negra, chegando até numa visitinha na Ilha das Bonecas. Esse é um lugar no México onde existem milhares de bonecas de plásticos penduradas em árvores. Puro lixo, agressão ambiental, mas que é usado pelo povo local para turismo e colocar medo em crianças. Pois é, nesse mundo tem de tudo. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2000

Quinta Dimensão - Episódio 1


Quinta Dimensão - Episódio 1
Também vi o primeiro episódio da série Quinta Dimensão. Essa série de Sci-fi foi exibida originalmente nos anos 1960 nos Estados Unidos. Nesse episódio 1 um técnico que trabalha numa estação de rádio consegue entrar em contato com um extraterrestre através das ondas de rádio. OK, isso é cientificamente possível. Só que o ET não se contenta com isso e acaba se materializando em nosso planeta! Só que não precisa se preocupar, no fundo ele é bonzinho, tal como o ET do clássico "O Dia em que a Terra Parou". O episódio termina com o visitante do espaço dando uma lição de moral sobre paz aos seres humanos! Bem feito! 

Pablo Aluísio. 

Elvis na Rede Globo


Elvis na Rede Globo
Ontem, 26 de maio de 2025, passou pela primeira vez o filme "Elvis" na TV aberta na Rede Globo. O filme foi exibido pela Tela Quente. Só que não há muito o que comemorar. O filme foi editado, cortado, mutilado! Eu não consegui ver por muito tempo, tamanho o número de cortes! Uma vergonha! Se a Globo não tem espaço para passar o filme inteiro, com suas quase 3 horas de duração, então não deveria passar. É o que penso! 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2000

Capitão América: Admirável Mundo Novo


Capitão América: Admirável Mundo Novo ★★★
Eu não sei vocês, mas eu já estou um tanto farto desses filmes de super-heróis da Marvel. É aquele tipo de filme que já saturou demais, entretanto como ainda consegue render boas bilheterias eles vão seguindo em frente, esmigalhando e tirando o último suco desse cana triturada! Aqui temos mais um filme do Capitão América, ou quase isso... Não se trata do personagem original, do Steve Rogers que foi criado por Joe Simon e Jack Kirby na década de 1940 para socar nazistas... nada disso. É outro Capitão América, seu sucessor, um homem negro chamado Sam Wilson! Ele tem asas mecânicas e voa... Pois é, temos aqui um Capitão América da cultura Woke! Complicado, mas sigamos em frente...

O filme também traz o Hulk, mas (de novo!) não é o Hulk verde do Stan Lee que estamos acostumados. É o Hulk vermelho, transformação do velho general e agora presidente dos Estados Unidos Thaddeus Ross. Esse personagem é interpretado por um envelhecido e cansado Harrison Ford. Eu sou um espectador de cinema das antigas, que cresceu vendo o Harrison Ford sendo o Han Solo e o Indiana Jones. Aos 82 anos de idade o veterano astro do passado já deveria ter se aposentado. Ele parece muito aborrecido de fazer esse filme, com muita antipatia no rosto. Deveria estar curtindo seus milhões em algum rancho no interior dos Estados Unidos. Chega Ford, vá cuidar dos seus netos nesses anos que lhe restam... você já fez o suficiente na história do cinema. 

Fora isso, nada muito a acrescentar. O roteiro é fraco. O que se salva desse novo e saturado filme da Marvel são os bons efeitos especiais, principalmente quando o Hulk vermelho entra em cena. Aí melhora, mas fique sabendo que tudo termina numa grande pancadaria que parece não ter mais fim. Também pudera, algumas histórias em quadrinhos são exatamente assim. Entre mortos e feridos essa é apenas mais uma produção Marvel de rotina, com tudo de ruim que isso possa significar. 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2000

Frankenstein Tem que Ser Destruído


Frankenstein Tem que Ser Destruído ★★★
Mais um bom filme da Hammer que eu sinceramente não conhecia até assistir. A história segue em frente. Com isso quero dizer que o roteiro desse filme não quis ser mais uma milésima adaptação do livro "Frankenstein" de Mary Shelley. Nada disso. Quando o filme começa o Dr. Frankenstein já está em apuros, sendo procurado por policiais e investigadores. Todo mundo já sabe o que ele tentou fazer antes, criar vida humana através de pedaços de corpos humanos mortos. Ele é considerado um monstro, por isso vive fugindo e se escondendo, o que não quer dizer que ele tenha desistido de suas pesquisas bizarras. 

Agora ele quer fazer o primeiro transplante de cérebros da história da ciência. Citando Mozart, Newton e outros gênios da humanidade, o perturbado cientista vitoriano entende que determinadas mentes jamais podem morrer e assim ele coloca suas novas pesquisas em frente, sempre fugindo, sempre fazendo as experiências em porões sujos e escondidos, uma agonia. 

Um filme bem legal. Nada picareta, nada trash, como se poderia pensar inicialmente. A Hammer seguramente tinha seu valor e falta de classe não era um de seus defeitos, muito pelo contrário. Muitas vezes utilizando dos chamados monstros clássicos da Universal, já em uma época bem posterior dos filmes originais, eles conseguiam excelentes resultados. Esse é um deles. Um filme bem interessante e satisfatório que tenta seguir em frente com as histórias do Dr. Victor Frankenstein, um sujeito que fazia monstruosidades em nome de uma ciência bem particular. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 9 de janeiro de 2000

A Lista


A Lista ★★★
Um executivo vai vendo sua vida entrar pelo buraco. Primeiro ele é deixado de lado na promoção da empresa para um sujeito mais novo e ambicioso, na verdade um verdadeiro escroto! Depois ele descobre que sua esposa o está traindo com seu melhor amigo! Complicado demais, não é verdade? Ele então decide afogar as mágoas no bar mais próximo. Lá encontra um sujeito com um aspecto nada amigável. Ainda assim insiste em puxar conversa com o desconhecido. Não custa nada jogar conversa fora numa noite solitária... Ele não sabe, mas aquele sujeito ali no bar ao seu lado é um assassino profissional altamente treinado.

Meio de saco cheio daquela conversa toda de tristezas, o assassino então diz para ele que escreva em um pequeno papel uma lista com as cinco pessoas que ele gostaria de ver mortas. O executivo ri, acha engraçado e começa a escrever o nome daqueles que ele gostaria de ver numa cova rasa! O que ele não sabe é que o assassino vai levar à sério aquela lista. Naquele mesmo dia ela vai começar a matar um a um, terminando com a esposa traidora. O que começa com uma piada de humor negro logo vira um pesadelo...

Gostei do filme. Não, não é nada demais, não é uma obra-prima da sétima arte e nem tem um elenco de astros ou estrelas. Porém, inegavelmente, a história simplista funciona... Chegou até mesmo a me lembrar de Tom Cruise naquele filme em que ele também interpretava um assassino profissional, o hoje até elogiado "Colateral". Dito isso quero frisar mais uma vez que o filme, apesar de ser bem modesto, funciona até bem. Eu gostei do jogo, da lista, das mortes... Algumas coisas não se brincam, entre elas a morte. Fica a dica! 

Pablo Aluísio. 

sábado, 8 de janeiro de 2000

As Viagens de Gulliver


As Viagens de Gulliver ★★
Esse filme é ruim demais! Pior é que acabei assistindo meio enganado. Estava atrás do clássico original e acabei me deparando, já nos primeiros segundos, com esse filme de jack Black! Dancei bonito, estava vendo o filme errado... Que Deus me proteja! Como já tinha começado o filme resolvi seguir em frente, mesmo sabendo, bem de antemão, que vinha porcaria pela frente.... e não deu outra! Bom, não foi por falta de aviso...

Eu não consigo entender como um estúdio de cinema com um material original tão rico em mãos para adaptar produz um roteiro tão pobre como esse! Eles possuem hoje em dia todo o aparato tecnológico para reproduzir o mundo imaginado pelo autor do livro original. Ao mesmo tempo não conseguem fazer nada direito em termos de roteiro. O desse filme é muito ruim! O que era fantasia e lirismo, acabou virando apenas vulgaridade! Que pena, que lástima...

O Jack Black, em minha opinião, não tem graça nenhuma! Nunca consegui gostar de seu humor rasteiro. Agora, incompreensível mesmo, é entender como uma atriz de classe como Emily Blunt faz um filme como esse! Logo ela, que sempre considerei uma das atrizes mais criteriosas de Hollywood, sempre escolhendo com cuidado os filmes em que vai atuar. O que diabos se passava em sua cabeça? Aqui ela errou feito, errou rude! O filme é um de seus maiores constrangimentos na carreira! Quando algum jornalista hoje em dia pergunta sobre o filme para ele, logo desconversa, morta de vergonha... Eu entendo muito bem sua reação! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2000

A Grã-Bretanha e a Blitz


A Grã-Bretanha e a Blitz ★★★
Durante a Segunda Guerra Mundial os valores e o patriotismo do povo inglês foram colocados à prova. Hitler ordenou uma série de bombardeios nas principais cidades daquela nação. Todas as noites choviam bombas nazistas em Londres, Liverpool, Manchester e demais cidades. E o povo inglês precisou mostrar que tinha coragem e resistência ao que estava acontecendo. As bombas eram incendiárias, colocando prédios e mais prédios no chão, causando grandes incêndios por todas as cidades. A Inglaterra estava frente a frente com seu maior maior inimigo! 

Esse momento histórico e também heróico foi resgatado nesse ótimo documentário que está disponível na Netflix. Aqui vemos o verdadeiro patriotismo em ação. O povo unido, lutando contra um regime alemão completamente atroz e vingativo. Liderados pelo lendário Primeiro-Ministro Winston Churchill, o povo britânico fez de uma de suas mais famosas frases um lema repetido em todas as esquinas. Na ocasião dos primeiros ataques, Churchill decretou: "Jamais nos Renderemos!" - e cumpriu sua promessa, ao lado desse povo que soube como lutar contra um dos maiores tiranos já vistos na história recente! Uma aula de história e de coragem singular dos ingleses frente à ameaça insana do Nazismo. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2000

Desconhecido


Desconhecido ★★★
Esse texto contém spoiler! Leia por sua própria conta e risco! Pois bem, dessa safra mais recente de filmes de ação do Liam Neeson esse filme pode ser considerado um dos melhores, com roteiro bem interessante, diria até mesmo inteligente. Ele interpreta esse professor americano que vai até Berlim para uma convenção internacional. Ao chegar no hotel com sua esposa descobre que sua principal mala foi extraviada. Então ele parte de volta ao aeroporto! No caminho seu Táxi bate e cai no mar. Ele fica muito ferido, sofre problemas na cabeça, mas fica vivo! 

De volta ao hotel começa o caos. Ninguém mais aceita sua identidade e pior do que isso... sua esposa aparece ao lado de outro homem, dizendo que ele seria sim seu marido! Imagine a confusão em sua mente... como sofreu o acidente pode simplesmente estar sofrendo algum surto delirante ou então perdeu o rumo, esquecendo seu verdadeiro eu! Mas aí que está o grande trumfo do filme. Nada mesmo é o que aparenta ser! 

Eu especialmente gostei da solução desse thriller (bem ao estilo anos 90). Isso porque depois descobrimos que o protagonista faz parte de uma organização de assassinos, um "Lixo Soviético" que sobreviveu ao fim da guerra fria (como um dos personagens definem). Ele apagou sua própria mente para entrar completamente no papel que ele mesmo inventou - e que agora está submerso até o pescoço. A única coisa que não apreciei do texto desse filme foi o súbito bom mocismo que emerge desse mesmo personagem. Pensando bem, não tem a menor lógica um assassino profissional internacional acabar se comportando como mocinho no final de tudo. Isso nunca foi ele - é balela de roteirista! Apesar disso, quando isso acontece, o filme já está no final e o jogo já está vencido. 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2000

Sequestrando Chaplin


Sequestrando Chaplin ★★★
Esse filme conta a história de dois vigaristas ingleses que decidem roubar o corpo de Charles Chaplin que estaria enterrado em Las Vegas! A intenção seria pegar o resgate dos familiares que certamente iriam pagar para ter os restos mortais do gênio do cinema de volta! E como eles estariam atolados em dívidas com criminosos da cidade, nada poderia ser mais urgente. Então colocam o plano idiota em ação! Ok, parem tudo... está tudo errado!

Realmente roubaram o corpo de Chaplin, naquele que foi um dos crimes mais nefastos na história de Hollywood. Só que isso foi em 1977, pouco tempo após seu sepultamento que se deu na Suíça e não em Las Vegas! É isso, esse filme, que claramente se propõe a ser uma comédia de humor negro, não tem praticamente nada a ver com o que aconteceu. Fico pensando porque não fizeram um filme contando o crime real... Teria sido muito melhor. Eu mesmo estaria muito mais interessado do que no fraco humor desse filme!

E mesmo se limitando apenas nas pretensões dessa produção, devo dizer que nem tudo é tão divertido assim. O filme até que começa bem, gerando algum tipo de interesse. Infelizmente depois desse começo promissor as coisas ficam chatas... e a história se arrasta, se arrasta... causando tédio em quem assiste. Essa coisa de gângster que cobra dívidas (no caso da dupla de idiotas da história) só funciona em bons filmes do gênero. Aqui eles se tornaram meros vilões de histórias em quadrinhos (das ruins, não das boas!). Então é isso. Deveriam ter contado o que aconteceu mesmo, não fazer mais uma comédia sem graça! E assim temos outra boa ideia para fazer um filme totalmente despediçada...

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2000

A Casa dos Mortos


A Casa dos Mortos ★★★ 
Um grupo de jovens resolve fazer algumas pesquisas e experimentos em uma velha casa onde no passado aconteceu uma tragédia, um massacre, com várias pessoas assassinadas. Então eles se reúnem e partem. No começo as coisas até fluem bem. Alguns pequenos eventos inexplicáveis vão surgindo, mas nada muito fora do comum. Até que eles encontram um círculo devotado ao Diabo no chão da sala. Ao sentarem ali, decidem evocar espíritos presentes na casa. Mal sabem que estão na verdade abrindo as portas do inferno, para que uma velha entidade do Mal finalmente se liberte, causando morte por onde passa! 

OK, já vimos essa história antes em vários filmes. Antes de qualquer coisa, quando vi jovens indo para essa casa mal assombrada, com a intenção de fazer uma sessão de espiritismo, já sabia que tudo iria terminar mal. Até ai, nada de surpresas. O que me irrita nesses filmes novos de terror é que confundem medo e suspense com sustos! Um som absurdamente alto que surge numa cena completamente silenciosa, vai dar um susto no público! É uma reação natural do organismo do ser humano! Não tem nada a ver com desenvolvimento correto de uma história de terror. Essa é apenas uma artimanha um tanto apelativa. Quando vejo muito disso em filmes de terror já desanimo. É um sinal bem óbvio que o diretor não é lá muito bom! 

E segue sendo esse o principal problema do filme. O demônio em si não causa muito medo e nem traz nada de novo. Na maioria das vezes é apenas um dos jovens atores do filme com maquiagem bem mediana, sangrando muito pela boca! Para não falar que não tem mais nada de interessante, pelo menos a "parte policial" da história ainda gera algum interesse, embora não tenha nenhum grande ator em cena. Pelas pequenas surpresas dessa parte deixo pelo menos uma classificação de mediana para boa no filme. Nada mais do que isso. O resto é mesmo prato requentado de outros roteiros do passado (que eram bem melhores do que esse, claro!). 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2000

De Volta ao Planeta dos Macacos


De Volta ao Planeta dos Macacos ★★★ 
Essa foi a primeira continuação depois do clássico "O Planeta dos Macacos". E o roteiro segue bem de perto a história original. Uma segunda nave é enviada para localizar o paradeiro de Taylor, o astronauta perdido do primeiro filme. Pois bem, essa segunda nave cai nas mesmas armadilhas de tempo e espaço da nave no filme original e de repente lá está o novo astronauta de resgate no mesmo Planeta dos Macacos. 

Nessa altura do filme você vai pensar que estão apenas requentando o roteiro do primeiro filme. Estariam contando a mesma história, só que tentando soar um pouco diferente! A primeira parte do filme é bem isso mesmo, mas espere um pouco pois haverá novidades mais na frente. Esse segundo astronauta encontra seres humanos mais evoluídos que vivem nas ruinas de Nova Iorque. Eles seriam tão avançados que usam apenas a mente para se comunicar. Esse poder também é usado para usar nos macacos, criando ilusões em suas mentes, os mantendo longe da comunidade humana. É a Zona Proibida, algo que só existe mesmo nas mentes das pessoas atingidas por essas ilusões! Só que tem algo muito errado com esses seres humanos do ano 3994. Eles idolatram uma bomba atômica como se fosse seu deus! Imagine a loucura! 

Apesar de até trazer algumas boas ideias devo dizer também que certas histórias que terminam muito bem não precisam de explicações posteriores. O primeiro filme terminou com Taylor encontrando a Estátua da Liberdade nas areias de uma das praias do Planeta dos Macacos. Ótimo! Grande final! A partir daí cada um que tirasse suas próprias conclusões, mas esse segundo filme vem para explicar tudinho, sendo que na maiorias das vezes esse tipo de explicação acaba mesmo é estragando o que vimos no primeiro filme. Nem todas as novas ideias são boas, algumas, para ser bem sincero, são bem bobocas! Dessa maneira deixo a recomendação apenas se você tiver muita curiosidade em seguir vendo os filmes da franquia original. Caso não seja esse o caso, pode dispensar sem maiores problemas. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 2 de janeiro de 2000

O Diabo de Cada Dia


O Diabo de Cada Dia ★★★
Com um roteiro ao estilo mosaico, onde várias histórias paralelas são contadas para no final todos se encontrarem, esse filme é uma boa crônica sobre o interior profundo dos Estados Unidos, com todas aquelas cidadezinhas que ninguém nunca ouviu falar. Gente que tenta ser muito religiosa, mas que no final das contas só consegue mesmo ser muito hipócrita e sórdida. Eu diria que esse é um dos melhores filmes que já vi sobre aquela região que os cronistas gostam de chamar de cinturão bíblico. E aí entra minha principal advertência: pessoas religiosas demais vão se incomodar muito com esse filme, pode ter certeza! 

O filme começa contando a história de três casais. Todos vão ter, mais cedo ou mais tarde, um aspecto religioso atingindo suas vidas e não da maneira mais positiva. Pelo contrário. O menu de personagens estranhos é extenso, indo desde um pastor que não perde tempo em seduzir e transar com as jovens fiéis de seu rebanho, passando por um pai violento e abusivo, que tenta salvar a vida de sua esposa que está morrendo de câncer com uma religiosidade fora dos padrões normais - e no final acaba se decepcionando completamente com seu deus!

Depois que a trágica história desses casais passa, muitas delas terminando em tragédias, começa a história da próxima geração, de seus filhos. E mais coisas ruins acontecem. Em suma, esse é um bom filme, de que gostei mesmo. Ele é lento, as coisas se desenvolvem em seu próprio tempo, mas não se pode subestimar a força de sua moral própria. Sabe aquela frase que dizia que fé demais não cheirava bem? Pois é, através das histórias de seus personagens o filme explica bem o sentido do que aquela frase quer dizer. 

Pablo Aluísio. 

sábado, 1 de janeiro de 2000

Caminhos Perigosos

Título no Brasil: Caminhos Perigosos
Título Original:  Mean Streets
Ano de Lançamento: 1973
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Martin Scorsese, Mardik Martin
Elenco: Robert De Niro, Harvey Keitel, David Proval

Sinopse:
Criminosos de baixa hierarquia do mundo da máfia precisam acertar suas contas, envolvendo dívidas, promessas não cumpridas e certas coisas que tinham ficado pelo meio do caminho, mas que precisavam ser acertadas, mesmo que sob a mira de uma arma de fogo. A lei das ruas bem se assemelha à lei da selva. Filme premiado pelo New York Film Critics Circle Awards. 

Comentários:
Esse filme abriu as portas do cinema americano para um jovem ator chamado Robert De Niro. Ele já conhecia o diretor Martin Scorsese do meio teatral e do cenário artístico de Nova York, então foi mesmo uma chance de ouro dada de um amigo pessoal para o outro. E Robert De Niro não decepcionou. Apelidado por Scorsese de "Bobby Milk" (por ele ser muito branco), De Niro já demonstrava nesse seu primeiro trabalho de relevância que o ator já estava pronto desde os primeiros passos. Ele foi um daqueles casos de talento que já nasceu pronto para a sétima arte. E de resto o filme é realmente muito bom, bem escrito e dirigido. Assim como De Niro, Scorsese já era mestre desde os seus primeiros filmes. Para quem gosta desse tipo de filme, não tem outra maneira de dizer, é um título mesmo obrigatório. 

Pablo Aluísio.