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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Adam Sandler: Love You

Adam Sandler: Love You 
Essa apresentação ao vivo do Adam Sandler chegou há poucos dias na Netflix. Vale como curiosidade em ver como se sai um ator de Hollywood em um show solo, diante de uma plateia pequena em um teatro, tudo feito praticamente sozinho, sendo apoiado apenas por um músico no palco. Como ele é um comediante, obviamente seu (curto) show se apoia no humor. Entre as histórias engraçadas e divertidas que conta ele vai cantando uma ou outra musiquinha, também todas de humor, com letras ora divertidas, ora meio sem graça e algumas realmente constrangedoras pelo mau gosto. O uso de baixarias também está presente no repertório, embora muitas vezes mais suavizadas, para se enquadrar no estilo do próprio Sandler. 

Como é de praxe eu gostei de algumas coisas e de outras não. A melhor coisa do show vem na última canção quando ele faz uma até bonita homenagem aos comediantes do presente e do passado. Cita Jerry Lewis, seu colega Jim Carrey e por aí vai. A música que canta é no fundo um agradecimento sincero a todos esses artistas. Imagens deles são exibidas em um telão no fundo do palco. O comediante Rob Schneider faz uma engraçada performance de Elvis cantando Its Now or Never. É uma piada em cima dos covers de Elvis, mas também em cima do próprio artista. Ficou divertido, não há como negar. De ruim mesmo temos algumas histórias sem graça, com desfechos fracos e outras que até começam bem, mas perdem o rumo. No saldo final vale a pena conhecer, embora passe longe de ser uma apresentação memorável. 

Adam Sandler: Love You (Estados Unidos, 2024) Direção: Josh Safdie / Roteiro: Adam Sandler / Elenco: Adam Sandler, Rob Schneider / Sinopse: Apresentação do ator Adam Sandler em um pequeno teatro de Nova Iorque. Nessa apresentação o comediante canta algumas canções e conta histórias e piadas divertidas baseadas em sua própria vida. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 12 de abril de 2024

O Astronauta

O Astronauta
O filme conta a história do astronauta Jakub Prochazka (Adam Sandler). Ele está viajando solitário rumo a um evento cósmico, uma nuvem de poeira e gás próximo ao planeta Júpiter. Sua intenção é pesquisar o complexo fenômeno. Ao chegar próximo do seu destino, ele vai se dando conta que há algo errado com sua esposa, que não se comunica mais com ele, nem manda respostas às suas tentativas de comunicação. Na realidade ela quer a separação. O pior de tudo porém acontece quando o astronauta descobre que há uma estranha criatura dentro de sua nave. Um ser que parece querer respostas sobre as próprias escolhas daquele frágil humano. 

Pois é, muita gente não gostou desse filme. Eu vou no sentido contrário à maioria. Eu gostei. É tudo uma questão de perspectiva. As pessoas estavam esperando por outro tipo de filme. Acredito que estavam esperando por uma aventura no espaço ou algo assim e acabaram encontrando um drama existencial daqueles bem pesados. Eu gostei da proposta desse roteiro. Certamente há elementos aqui que bebem de diversas fontes de filmes do passado, em particular de Solaris e 2001, mas obviamente sem a qualidade dessas obras. Diria que o filme segue nessa mesma linha, mas com um viés mais pop, mais palatável para o público de hoje em dia. E isso fica bem claro no final do filme. E olha que acabou funcionando bem.

E qual é o sentido desse filme? O interessante é que apesar de parecer ser um filme sobre uma viagem no espaço exterior, esse roteiro na verdade é uma viagem ao espaço interior do protagonista. A tal criatura que surge na nave é no fundo apenas um reflexo de seus próprios pensamentos, de sua consciência pesada pela forma errada como conduziu seu relacionamento com a esposa, que agora quer partir. Um dualismo narrativo dos mais interessantes. Nesse ponto de vista tudo parece estar em seu local adequado. Assisti ao filme com interesse e em nenhum momento me aborreci ou algo parecido. Penso que foi um passo certo de todos os envolvidos. Só não vá pensar que se trata de um outro tipo de filme. Esse é um drama introspectivo sobre relacionamentos fracassados e nada mais. 

O Astronauta (Spaceman, Estados Unidos, 2024) Direção: Johan Renck / Roteiro: Jaroslav Kalfar, Colby Day / Elenco: Adam Sandler, Carey Mulligan, Paul Dano / Sinopse: O filme conta a história de um astronauta, em uma missão próxima a Júpiter, que precisa entender como seu relacionamento com a esposa está chegando a um melancólico final. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Billy Madison

Título no Brasil: Billy Madison, um Herdeiro Bobalhão
Título Original: Billy Madison
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Tamra Davis
Roteiro: Tim Herlihy, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Darren McGavin, Bridgette Wilson-Sampras, Bradley Whitford, Josh Mostel, Norm MacDonald

Sinopse:
Billy Madison (Sandler) é um sujeito sem maiores ambições na vida. Preguiçoso e nada maduro para sua idade ele precisa cumprir algumas metas e ajeitar sua vida de uma vez por todas para finalmente se tornar o herdeiro de uma grande fortuna do seu pai. 

Comentários:
A primeira vez que ouvi falar do Adam Sandler foi nesse filme. Também pode ser considerado seu primeiro filme de verdade, apesar dele ter feito várias comédias antes, nunca como ator principal. Então de certa maneira podemos considerar esse seu primeiro hit, aquele filme que o colocou nas marquises de cinema. E o interessante é que se comparado com outras bombas que ele iria fazer nos anos seguintes, esse filme até tem seu charme. E o próprio comediante gostou do que viu, tanto que fundou sua própria companhia cinematográfica e a batizou justamente de Billy Madison. No geral, como eu já escrevi, é uma boa comédia, que tem seus momentos, embora o roteiro também não seja grande coisa. De qualquer forma para sua carreira naquela época foi uma ótima oportunidade de mostrar que poderia estar na frente do resto do elenco. E foi também seu primeiro sucesso nos cinemas. Nada mal. 

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de outubro de 2023

Hotel Transilvânia 2

Título no Brasil: Hotel Transilvânia 2
Título Original: Hotel Transylvania 2
Ano de Lançamento: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Genndy Tartakovsky
Roteiro: Robert Smigel, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Andy Samberg, Selena Gomez, Mel Brooks, Kevin James, Steve Buscemi, Fran Drescher

Sinopse:
O Conde Drácula descobre que sua filha está grávida após seu casamento com um humano. Só que o velho vampiro tem dúvidas, será que a criança será uma vampira ou um ser humano normal? Então ele decide dar uma forcinha para que suas presas logo apareçam e isso vai dar origem a muitas confusões. 

Comentários:
Claro que o Adam Sandler tem grande parte do mérito pela boa qualidade dessa franquia de animação. Afinal ele participou da concepção original do filme e também colaborou bastante com o roteiro. Ninguém tira sua importância nessa produção. Entretanto para dar certo qualquer animação precisa de um especialista na area. E aqui quem se destaca é o diretor russo Genndy Tartakovsky. Ele é um craque do mundo dos desenhos animados. Basta dizer que está por trás da produção de grandes sucessos da animação como "O Laboratório de Dexter", "johnny Bravo", "Samurai Jack" e "As Meninas Super-poderosas". Então é um artista que sabe o que faz. Tanto que esse segundo filme pode eer considerado ainda melhor do que o primeiro. Roteiro redondinho, boa atuação dos animadores e da equipe de dublagem, tudo coroando  uma animação leve e divertida, indicada para todas as faixas de idade. Muito bom mesmo o resultado. 

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de janeiro de 2023

Pixels

Temos aqui mais um filme com o Adam Sandler. Isso significa que a primeira coisa que o cinéfilo deve fazer é ficar com as expectativas baixas. Esse ator e comediante americano não ficou conhecido exatamente por fazer bons filmes ao longo de sua carreira. Na verdade, ele fez algumas das bombas cinematográficas mais constrangedoras dos últimos anos. Apesar disso, devo dizer que esse Pixels é bem divertido. Sim, há uma sucessão de piadinhas sem graça. Sim, o elenco parece não levar nada muito a sério. De qualquer forma, essas características que poderiam ser ditas como negativas fazem parte do jogo de um filme como esse. Afinal, o próprio roteiro e a história são bem bobocas. 

Uma civilização extraterrestre tem contato com antigos jogos da Terra, de games lançados durante os anos 80. Jogos do tipo Atari e outras companhias daquela época. Quem viveu os anos 80 certamente vai se lembrar. Então eles decidem atacar o nosso planeta justamente usando esses personagens dos games antigos. Então o filme traz coisas como o pac-man atacando Nova Iorque. Ficou até mesmo nostálgico em certa medida. Os efeitos especiais são muito bem feitos, mas algumas coisas me incomodaram um pouco. Tentando imitar a tecnologia dos anos 80, os games são altamente "pixelizados". De qualquer forma, está aí um filme leve, divertido, para passar o tempo sem maiores compromissos. Pura pipoca!

Pixels (Estados Unidos, 2015) Direção: Chris Columbus / Roteiro: Tim Herlihy / Elenco: Adam Sandler, Kevin James, Michelle Monaghan, Peter Dinklage, Brian Cox, Sean Bean / Sinopse: Uma civilização extraterrestre decide atacar a Terra usando personagens de vídeo games dos anos 80. E apenas um garoto bom de game daquela época poderá vencê-lo nos dias de hoje.

Pablo Aluísio.

domingo, 25 de dezembro de 2022

Hotel Transilvânia

O Conde Drácula resolve criar um hotel. Um lugar para que os monstros possam descansar e relaxar em paz durante os feriados. E que se encontra bem escondido em uma floresta sombria, distante dos seres humanos. Aliás, a principal regra do estabelecimento é que nenhum ser humano deve ser aceito por lá. E assim o vampiro vai vivendo sua vida numa boa ao lado de sua filha adolescente. Tudo muda quando um jovem sem noção chega no local. Ele consegue encontrar o hotel e transforma tudo o que ocorre ali dentro. E pior do que isso. Ele acaba se apaixonando pela filha do Conde Drácula. Imagine a quantidade de problemas que uma situação como essa vai trazer! Só que, claro, tudo levado numa boa. Um roteiro que valoriza o bom humor e a diversão. 

Essa animação fez muito sucesso. Deu origem a três continuações e a uma divertida série animada nos canais a cabo. Chegou a faturar mais de 450 milhões de dólares nos cinemas, um feito incrível para o mundo da animação. Seu sucesso não é uma surpresa, uma vez que foi dirigido por Genndy Tartakovsky, um verdadeiro craque do mundo dos desenhos animados. Entre outras coisas que ele criou, estão desenhos animados de muito sucesso, como "O Laboratório de Dexter" e "Johnny Bravo". O projeto também contou com a preciosa ajuda do ator Adam Sandler. Muito popular nos Estados Unidos, ele ajudou a transformar essa animação em grande sucesso de bilheteria.

Hotel Transilvânia (Hotel Transylvania, Estados Unidos, 2012) Direção: Genndy Tartakovsky / Roteiro: Peter Baynham, Robert Smigel / Elenco: Adam Sandler, Kevin James, Andy Samberg / Sinopse: Essa animação conta a história de um divertido hotel mantido e gerenciado por ninguém menos que o famoso vampiro da literatura, o Conde Drácula.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de março de 2022

Golpe Baixo

Título no Brasil: Golpe Baixo
Título Original: The Longest Yard
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Sheldon Turner
Elenco: Adam Sandler, Chris Rock, Burt Reynolds. Michael Irvin, Walter Williamson, Bill Goldberg

Sinopse:
Um grupo de presos que estão cumprindo pena numa penitenciária de segurança máxima decide desafiar os guardas para uma disputada partida de futebol americano. Apenas os mais fortes vão sobreviver a essa competição.

Comentários:
O filme é um remake de uma produção popular dos anos 70 com Burt Reynolds. Inclusive como forma de homenagear o veterano ator lhe deram um papel coadjuvante por aqui. O maior diferencial entre as duas versões é que o filme original não tinha tanto teor cômico como vemos nessa nova versão. Algo até natural, esperado, uma vez que o novo elenco trouxe dois comediantes, Adam Sandler e Chris Rock. E a pergunta de 1 milhão de dólares é justamente essa, a nova versão funciona bem? Em meu ponto de vista é um filme apenas mediano. De mediano para fraco, sendo bem sincero. No filme dos anos 70 o protagonista era um cara durão, interpretado pelo Burt Reynolds. Alguém consegue ver Adam Sandler como um sujeito durão? Eis o problema básico desse novo "Golpe Baixo".

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Espanglês

Título no Brasil: Espanglês
Título Original: Spanglish
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks
Elenco: Adam Sandler, Téa Leoni, Paz Vega, Cloris Leachman, Shelbie Bruce, Sarah Steele

Sinopse:
John Clasky (Adam Sandler) é um americano que emprega uma família de imigrantes ilegais do México. A esposa, muito insegura, acaba tornando tudo ainda mais delicado. Clasky, que trabalha como chefe de cozinha, entretanto, pensa em ajudar todas aquelas pessoas de alguma forma.

Comentários:
Depois de tantos anos só tenho uma coisa a dizer sobre o ator e comediante Adam Sandler: Que sujeito chato! Pelo amor de Deus! Para não ser injusto ele tem um único filme bom na sua longa filmografia. Se trata de "Joias Brutas" de 2019. O resto é puro lixo! Um festival inacreditável de filmes horrendos, cada porcaria que vou te contar. Esse aqui está ainda no meio termo. Não chega a ser constrangedor, mas também não pode ser considerado um bom filme. Filmado em El Paso, na fronteira entre Estados Unidos e México, o roteiro tenta ser simpático com os imigrantes. Só que o preconceito dos americanos está tão estruturado em sua cultura que eles não conseguem superar esse aspecto, nem mesmo quando tentam fazer um filme com viés positivo para os que entram no país em busca de um futuro melhor. Enfim, se ainda não viu, não precisa perder tempo. Não é tão idiota quanto outros filmes do Adam Sandler, mas também não é nada imperdível. Ele devia deixar o cinema de vez. Eu iria agradecer muito!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Joias Brutas

Adam Sandler assinou com a Netflix para atuar em quatro filmes na plataforma. Os primeiros filmes não fugiram muito do que ele está acostumado a fazer no cinema. Esse "Joias Brutas", por outro lado, se diferencia de tudo o que ele já fez em sua carreira. Passa longe de ser uma comédia e traz a melhor atuação de Sandler em toda a sua longa filmografia. É sintomático que por anos o nome de Adam Sandler tenha sido associado a filmes ruins. E ele de fato abusou muito nesse requisito, atuando em coisas medonhas. Porém temos aqui uma pequena redenção pessoal, mostrando que ele de fato sabe atuar bem. Sandler não apenas dá conta do seu personagem, como surpreende em seu trabalho como ator.

Aqui nesse filme ele interpreta um vendedor de joias em Nova Iorque. Howard Ratner (Adam Sandler) é uma espécie de borrão de um tipo de comerciante judeu muito popular na cidade. O sujeito parece também apresentar todos os defeitos possíveis em um homem de sua idade. É basicamente um enrolão e um enrolado. Enrolão porque vai enrolando seus credores - alguns deles bem perigosos - até os limites da insanidade. Ele deve muito e para muita gente, mas sempre tem uma desculpinha para se safar. E nesse processo ele também se torna um enrolado, tentando fazer um negócio para cobrir outro, enquanto vai se perdendo nas inúmeras confusões em que se enfia. Chega a ser engraçado, mas naquela situação em que se dá um sorriso nervoso.

E essa sucessão de problemas também vai para sua vida pessoal. Ele tem uma amante fixa, que mantém em um apartamento, tudo bancado por ele. E tudo isso feito debaixo do nariz da esposa e filhos. Ele definitivamente tem pouco ou nenhum caráter. Porém de todos os seus pecados o pior é o vício em apostas. Completamente descontrolado, ele aposta valores altos em jogos da NBA. E isso vai fazendo com que todos percam a paciência com ele. Inclusive esse caminho vai levá-lo a um beco sem saída. O filme é tenso, mantém um nervosismo próprio durante toda a história. A ansiedade e o nervosismo do protagonista passa para o roteiro e isso faz um diferencial e tanto. A edição é ágil, indo para um lugar, para o outro, sem parar. É a própria vida do personagem principal. E a explosão de violência na cena final é o clímax que já era esperado após tanta tensão. Eu nunca pensei que iria escrever isso, mas em muitos momentos o Adam Sandler me lembrou o Al Pacino em seus bons momentos. Quem diria que algo assim um dia iria acontecer? Enfim, um filme muito bom. Bem trabalhado, bem roteirizado, com excelentes atuações. Entra no rol das melhores coisas já produzidas pela Netflix.

Joias Brutas (Uncut Gems, Estados Unidos, 2019) Direção: Benny Safdie, Josh Safdie / Roteiro: Ronald Bronstein, Josh Safdie / Elenco: Adam Sandler, Julia Fox, Idina Menzel / Sinopse: O filme conta a história de um vendedor judeu de joias de Nova Iorque. Sua vida e seus negócios são completamente caóticos. Filme premiado pelo Film Independent Spirit Awards, na categoria de Melhor Ator (Adam Sandler) e Melhor Direção.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Esposa de Mentirinha

Título no Brasil: Esposa de Mentirinha
Título Original: Just Go with It
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Allan Loeb, Timothy Dowling
Elenco: Adam Sandler, Jennifer Aniston, Nicole Kidman, Brooklyn Decker, Nick Swardson, Bailee Madison

Sinopse:
Danny (Sandler) tem um passado de relacionamentos fracassados. Ele então acaba se apaixonando por uma jovem e para não se mostrar tão carente e desesperado inventa que é casado com sua melhor amiga, trazendo uma série de constrangimentos e desencontros em sua vida emocional.

Comentários:
Não é um bom filme, mas pelo menos é um pouco menos idiota do que a média das comédias estreladas pelo Adam Sandler. Pelo visto a presença de duas boas atrizes como Jennifer Aniston e Nicole Kidman fizeram com que o estúdio caprichasse um pouco mais em termos de roteiro do que o habitual, em se tratando de Sandler. Assim a vergonha alheia ficaria menor. E por falar nelas... a única razão para ver esse filme é justamente o elenco feminino. Em relação a  Jennifer Aniston não há tanto estranhamento em vê-la por aqui, afinal as comédias românticas estão bem de acordo com o que ela usualmente trabalha. É o nicho cinematográfico preferido de seus filmes desde que ela saiu da TV para o cinema. O que é estranho mesmo é ver Nicole Kidman nesse elenco, já que essa definitivamente não é a sua praia. O pior é que Nicole está em um papel bem secundário, nada adequado ao seu status de estrela de Hollywood. O que será que a fez embarcar nessa canoa furada? Eu particularmente não tenho a menor ideia. Então é isso, temos aqui um filme bem "Sessão da Tarde", mas com um elenco de atrizes inegavelmente acima da média.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Como se Fosse a Primeira Vez

OK, Adam Sandler é provavelmente um dos atores mais insuportáveis do cinema americano, em todos os tempos. Ele parece ter preferência em sempre fazer um filme mais idiota do que o outro, numa espécie de escala de imbecilidade que cresce a cada ano, indo parar nas nuvens. Esse aqui porém é uma boa exceção em sua filmografia de marmelada. O que salvou essa comédia romântica do desastre foi seu roteiro, que sempre achei bem criativo. A premissa é simples: Drew Barrymore interpreta uma garota que sempre perde a memória ao final do dia, ou seja, ela esquece completamente de tudo do que lhe aconteceu antes, isso da noite para o dia. Assim seu parceiro precisa conquistá-la todos os dias, sem exceção. Um exercício de paciência e amor sem fim.

Algumas pessoas poderiam reclamar de se fazer piada em cima de uma doença que realmente existe, uma síndrome terrível que atinge pessoas ao redor do mundo. A questão porém não é essa, pois o roteiro nunca é desrespeitoso com isso. Certo, há cenas que quase vão para o pastelão, mas no geral a coisa se desenvolve mesmo ao nível do romance entre o casal. Curiosamente assisti a esse filme no cinema, em uma época em que ia muito ao cinema, lá por volta de 2004. Assim acabava vendo de tudo. Hoje em dia não pagaria ingresso para ver algo desse nível, mas no geral provavelmente também não ficaria arrependido mortalmente de ver na tela grande. Isso porque "Como se Fosse a Primeira Vez" foi salvo por seu roteiro bem bolado e pela sempre carismática presença da atriz Drew Barrymore que com seu olhar de garota avoada combinou perfeitamente com sua personagem.

Como se Fosse a Primeira Vez (50 First Dates, Estados Unidos, 2004) Direção: Peter Segal / Roteiro: George Wing / Elenco: Adam Sandler, Drew Barrymore, Rob Schneider / Sinopse: Homem apaixonado (Sandler) precisa reconquistar a mulher de seus sonhos a cada dia, pois ela tem uma síndrome que lhe faz perder todas as memórias. Assim a cada dia eles precisam ter um primeiro encontro, que parecem nunca ter fim.

Pablo Aluísio.

domingo, 9 de junho de 2019

O Rei da Água

Título no Brasil: O Rei da Água
Título Original: The Waterboy
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Tim Herlihy, Adam Sandler
Elenco: Adam Sandler, Kathy Bates, Henry Winkler, Fairuza Balk, Jerry Reed, Lawrence Gilliard Jr

Sinopse:
Bobby Boucher (Adam Sandler) é considerado um bobão pelos jogadores de futebol americano onde ele é apenas um auxiliar, o encarregado de dar água aos atletas. Sua sorte muda quando o treinador de um time rival decide escalar ele como jogador. E então Bobby se torna uma estrela do esporte.

Comentários:
Todo filme com Adam Sandler é ruim? Depende. Isso vai da cabeça de cada um, do tipo de filme que o espectador está esperando assistir. É a tal coisa, o Sandler foi um campeão de bilheteria nos Estados Unidos, o que bem demonstra que seu tipo de humor é apreciado em seu país. No Brasil ele nunca foi muito popular, embora vários de seus filmes tenham sido lançados nos cinemas, em circuito comercial. Nunca fizeram muito sucesso, mas bem que as distribuidoras tentaram. Esse aqui não é dos piores, tem até seus momentos divertidos, mas no geral segue sendo o típico filme de Adam Sandler, ou seja, um roteiro bem mais ou menos tentando tirar humor de situações nem tão engraçadas assim. Além disso como o filme explora o mundo do futebol americano e os brasileiros não dão a menor bola para esse esporte as coisas realmente ficam complicadas. No geral é uma "Sessão da Tarde" sem muita inspiração e é só.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Um Diabo Diferente

Bom, quando  eu comecei a trazer textos sobre cinema para esse blog eu queria escrever sobre praticamente todos os filmes que assisti. Como tenho um lista onde anotei grande parte desses filmes o esforço seria no mínimo interessante. Pois bem, nessa longa jornada de cinéfilo assisti muitos filmes maravilhosos, alguns medianos (na verdade a grande maioria) e, é claro, puro lixo, filmes que são horríveis. Ninguém é perfeito afinal de contas. Uma das grandes porcarias que vi na minha vida foi esse trash involuntário chamado "Little Nicky - Um Diabo Diferente". Aliás é bom frisar, Adam Sandler é um caso à parte. Nunca um comediante do cinema americano fez uma lista tão grande de filmes ruins. Depois de várias péssimas experiências nunca mais vi nada com seu nome no elenco, mas em 2000 ainda conseguia ter paciência para lhe dar alguma chance. Tempo perdido.

Ainda interessado sobre o que o filme trata? Então OK. É uma bobagem imbeciloide sobre Nicky, que não é um sujeito normal. Ele é filho de um demônio (sim, isso mesmo que você leu!) que é enviado para a Terra para cumprir uma "missão" especial. Então tudo se desenvolve com suas peripécias em nosso mundo (isso soou muito com aquelas chamadas genéricas e bem estúpidas da Sessão da Tarde, algo do tipo "Vejam esse incrível diabinho se envolvendo em mil e uma aventuras!). Ahh... que coisa insuportável. Depois desse filme horripilante (no mal sentido) nunca mais vi um filme com o nome de Adam Sandler no poster como algo minimamente assistível. Fuja, como o diabo foge da cruz!

Um Diabo Diferente (Little Nicky, Estados Unidos, 2000) Direção: Steven Brill / Roteiro: Tim Herlihy, Adam Sandler / Elenco: Adam Sandler, Patricia Arquette, Harvey Keitel / Sinopse: Nicky (Sandler) é um cara diferente. Ele é o filho de um importante demônio do inferno que deseja que ele obtenha o mesmo sucesso na carreira que seu pai. Só que Nicky prefere ficar o dia todo ouvindo rock pauleira em seu quarto até ser enviado para a Terra para cumprir uma missão muito importante.

Pablo Aluísio.

sábado, 24 de maio de 2014

Tratamento de Choque

Título no Brasil: Tratamento de Choque
Título Original: Anger Management
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: David Dorfman
Elenco: Jack Nicholson, Adam Sandler, Marisa Tomei

Sinopse:
Dave Buznik (Adam Sandler) é um sujeito calmo e pacato que se envolve em um grande mal entendido durante uma viagem de avião. Para piorar ele precisa agora fazer um tratamento contra sua suposta raiva, só que o terapeuta indicado para isso, o Dr. Buddy Rydell (Jack Nicholson), parece ser bem mais doido do que ele próprio, completamente destemperado e dado a excessos de fúria incontrolada! E agora, como Dave escapará de uma situação delicada como essa?

Comentários:
Sou um fã assumido de Jack Nicholson. Considero um dos grandes atores vivos mas esse "Anger Management" não me agradou em nada. A impressão que tive foi que o roteiro explorou uma caricatura de Jack e ele por sua vez embarcou nessa canoa furada, muito provavelmente buscando por um sucesso comercial no mercado. Uma enorme bobagem. Nicholson certamente não precisava mais, naquela altura de sua carreira, pegar carona com a popularidade de gente tão medíocre como Adam Sandler! Afinal para que arranhar o próprio prestígio pessoal em prol de comediantes estúpidos e sem talento? O tal do Sandler não presta, essa é a verdade, sujeitinho que só consegue interpretar o mesmo papel - o dele mesmo - filme após filme, sem nenhuma novidade! Suas comédias idiotas  fazem sucesso? E daí? Porcarias comerciais fazem sucesso todos os anos, só não queremos que artistas da verdadeira arte se sujem ao se misturarem com esses imbecis. O problema é que Jack parece ter ficado incomodado pela pouca repercussão de bilheteria de seus últimos filmes e numa última cartada, por puro desespero, resolveu apelar para se tornar novamente comercialmente viável para os estúdios. Não deveria ter feito nada disso. No final o que ficou mesmo foi um constrangedor arranhão numa das mais brilhantes filmografias da história de Hollywood. Ignore de todas as formas!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Click

Título no Brasil: Click
Título Original: Click
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Frank Coraci
Roteiro: Steve Koren, Mark O'Keefe
Elenco: Adam Sandler, Kate Beckinsale, Christopher Walken, Henry Winkler, David Hasselhoff

Sinopse:
Michael Newman (Adam Sandler) é um arquiteto viciado em trabalho que em determinado momento de sua vida não consegue mais conciliar seus interesses de trabalho com sua família que passa a ser negligenciada. Certo dia se irrita completamente com o controle remoto de sua TV e deseja ter um controle remoto universal que controlasse inclusive o ritmo de sua vida, indo e voltando do passado e futuro de acordo com sua vontade.

Comentários:
Quem acompanha o blog sabe que nunca morri de amores pelo trabalho do comediante Adam Sandler. Agora tenho que admitir que se tivesse que escolher um de seus filmes que fossem minimamente assistíveis acho que escolheria esse Click. Não que seja um filme bom, pelo contrário, mas é um daqueles em que você pelo menos fica interessado em querer saber como tudo vai terminar. Além disso o roteiro dá uma guinada melancólica no final do enredo que nos deixa até mesmo admirados que algo assim esteja em uma fita com Adam Sandler. Outro ponto de interesse vem na presença de Christopher Walken que aqui vira uma caricatura de si mesmo, o que convenhamos não deixa de ser muito divertido. Enfim, arrisque, quem sabe você não tire algo de bom dessa pequena fábula sobre o tempo que nunca pára em nossas vidas.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Gente Grande

Se você acha divertido ver um bando de maridos gordos e entediados com a vida de casado e um monte de esposas insuportáveis tirando onda deles e fofocando o tempo todo então o seu filme é esse "Gente Grande". Simplesmente não dá. Eu sei que o Adam Sandler tem seus fãs mas é complicado engolir mais uma comédia sem graça dele. Agora ele deixou de sempre interpretar o jovem meio idiota para fazer personagens de adultos meio idiotas. Não mudou muita coisa. O título desse filme poderia muito bem ser mudado de "Gente Grande" para "Gente Grande (e chata)" pois é bem por aí mesmo. Tudo é muito fraco, meio ao acaso, com uma sucessão de piadas que não funcionam. A impressão que se tem é que apenas o elenco é que está se divertindo, pouco ligando para o público, que fica ali vendo o filme indo para lugar nenhum. Provavelmente as pessoas simpatizam com a pessoa do Sandler, porque artisticamente ele sinceramente não tem nada a oferecer para ninguém. Só isso explica o fato de uma comédia sem graça como essa fazer sucesso de bilheteria e - pasmem! - ganhar uma continuação!!!

A estorinha do filme? Bom, não há muito o que contar. O roteiro mais parece uma sucessão de improvisações dos atores (todos amigos entre si na vida real) do que qualquer outra coisa. Tudo soa do tipo "vamos juntar um monte de gente chata e ver no que isso vai dar". Bom, obviamente boa coisa não saí de uma premissa dessas não é mesmo? Mas vamos lá... Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos. Pronto, é praticamente apenas isso e nada mais. Após assistir fica a pergunta: alguma coisa se salva no final? Não, infelizmente praticamente nada! Para rir de casais chatos e sem graça não precisa pagar entrada de cinema, basta olhar ao lado - certamente você em sua vida conhece alguém assim, não é mesmo? Após ver filmes como esse o único conselho que posso deixar é não perca seu tempo. Desligue a televisão e vá ler um livro, ou procure outro filme para assistir, vai ser melhor para sua vida.

Gente Grande (Grown Ups, Estados Unidos, 2010) Direção: Dennis Dugan / Roteiro: Adam Sandler, Fred Wolf / Elenco: Adam Sandler, Salma Hayek, Kevin James, Chris Rock, David Spade, Rob Schneider, Steve Buscemi / Sinopse: Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Afinado no Amor

Alguns atores fazem sucesso na carreira e sinceramente não consigo entender a razão. Não tem carisma, não são bons intérpretes, não tem talento. Quando o assunto é humor então o que dizer de um comediante sem graça? É justamente o caso desse Adam Sandler. O sujeito basicamente só sabe fazer um tipo de papel, não é engraçado e nem muito menos talentoso, além de ter uma lista incrível de filmes simplesmente pavorosos no currículo mas.... mesmo assim lá está Sandler, ano após ano, lançando seus abacaxis no cinema. Provavelmente se formou naquela escola de “atores” onde quanto pior, melhor. Egresso da TV, mais precisando do Saturday Night Live, Sandler prova que o público americano de fato não é dos mais inteligentes, sofisticados e nem cultos do planeta, tamanha a atenção que lhe dão em todos os filmes bombas que lança!

Esse aqui foi um de seus primeiros sucessos no cinema. Ele interpreta um cantor de casamentos chamado Robbie que se apaixona pela gracinha Julia (Drew Barrymore). Ela é garçonete e está comprometida para desapontamento de Robbie. Ele por sua vez amarga uma fossa sem fim desde que levou um fora de sua ex-namorada. Dando vexames nos casamentos em que trabalha, por causa da depressão que se abate sobre ele, Robbie começa a ter dificuldades até para arranjar novos eventos. Sua salvação virá mesmo através de Julia, a garota de seus sonhos. Bom, se formos comparar “Afinado no Amor” com algumas porcarias que Sandler fez depois na carreira chegaremos na conclusão que esse é quase um “Cidadão Kane” de sua filmografia! Mesmo assim é bem fraco, muito meloso e apelativo – com a óbvia ajuda de uma trilha sonora escolhida justamente para isso. De bom mesmo apenas a simpática presença de Barrymore que ajuda a passar o tempo. Agora complicado mesmo é suportar o mala do Sandler mas aí vai depender da tolerância de cada um com a canastrice alheia.

Afinado no Amor (The Wedding Singer, Estados Unidos, 1998) Direção: Frank Coraci / Roteiro: Tim Herlihy / Elenco: Adam Sandler, Drew Barrymore, Christine Taylor / Sinopse: Cantor de casamentos de quinta categoria se apaixona por garçonete enquanto tenta curar a dor de cotovelo de um fora colossal que levou. O problema é que a garota está comprometida.

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de novembro de 2008

O Paizão

Título no Brasil: O Paizão
Título Original: Big Daddy
Ano de Lançamento: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Jack Giarraputo Productions
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Steve Franks, Tim Herlihy
Elenco: Adam Sandler, Joey Lauren Adams, Jon Stewart

Sinopse:
Um cara meio sem noção e desmiolado, que vai levando a vida na brisa, numa boa, sem stress, se vê numa situação mais do que delicada quando passa a ter a responsabilidade de cuidar de uma criança! Logo ele, que nunca quis esse tipo de coisa em sua vida. Só que agora ele precisa creescer, nem que seja na emergência da nova situação. 

Comentários:
Esse filme bem despretensioso dá uma ideia da popularidade do Adam Sandler em seus bons anos, em seus anos de sucesso no cinema. O filme que custou meros 20 milhões de dólares acabou rendendo nas bilheterias mais de 240 milhões! Se esse número hoje em dia é considerada uma boa bilheteria, de respeito para qualquer filme, imagine nos anos 90! Pois é, ele foi mesmo um dos comediantes mais populares de sua geração no cinema. E o filme, feito para ser bem family friendly (amigável para toda a família, todos os públicos) repetia algo que já havia sido utilizado antes (como em "Um Presente para Helen") mas aqui adaptado para o tipo de personagem mais adequado ao próprio ator. Acabou dando mais do que certo! 

Pablo Aluísio.