quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
Feriado Sangrento
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
Elvis Presley - Let's Be Friends - Parte 3
The Beatles - With The Beatles - Parte 1
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Zorro e os 3 Mosqueteiros
Título Original: Zorro e i tre moschettieri
Ano de Produção: 1963
País: Itália
Estúdio: Alta Vista, Jonia Film
Direção: Luigi Capuano
Roteiro: Roberto Gianviti, Italo De Tuddo
Elenco: Gordon Scott, José Greci, Giacomo Rossi-Stuart
Sinopse:
Os três Mosqueteiros vão parar na Califórnia do século 19 após um naufrágio. Lá eles começam a conhecer a tirania de um governo provinciano e corrupto mas acabam aceitando a oferta de trabalho de um político influente. Agora terão que caçar e aprisionar o misterioso Zorro, um justiceiro negro que luta contra as injustiças.
Comentários:
A imaginação não tem limites, que o diga os produtores italianos que resolveram unir o Zorro e os Três Mosqueteiros em um só filme! Claro que tudo não passava de um oportunismo comercial fora dos limites. Para começo de conversa o personagem Zorro tinha suas estórias passadas em outro tempo histórico, em outro país, bem diferente do século e da França da monarquia da dinastia Louis em que se desenvolvem as aventuras dos três mosqueteiros. Isso porém não parece ter sido problema para os roteiristas que fizeram uma salada dos diabos para unir todo mundo em um só enredo. No fundo o que todos queriam ver mesmo era quem era melhor na esgrima, o Zorro ou os mosqueteiros? Pensou que esse tipo de coisa era moderna, ao estilo "Aliens vs Predador"? Pois é, não é não, é algo bem antigo. E para completar a mistureba adivinha quem interpreta o Zorro? Sim, Gordon Scott, que ficaria conhecido mais como outro personagem famoso, o Tarzan, numa série de filmes americanos dos anos 1950 e 60. Ele até poderia ser forte mas não levava o menor jeito com a espada. Enfim, uma deliciosa bobagem pop italiana que hoje se destaca mais pela curiosidade do que por seus (poucos) méritos meramente cinematográficos.
Pablo Aluísio.
Emboscada para Billy the Kid
Título Original: Billy the Kid Trapped
Ano de Produção: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Producers Releasing Corporation (PRC)
Direção: Sam Newfield
Roteiro: Joseph O'Donnell
Elenco: Buster Crabbe, Al St. John, Malcolm 'Bud' McTaggart
Sinopse:
Billy the Kid (Buster Crabbe) consegue escapar do enforcamento e vai parar na pequena cidade de Mesa City nos confins do velho oeste. Lá acaba entrando, sem desejar, em um jogo de vida ou morte com um perigoso bandoleiro, Jim Stantom, que lidera um grupo de criminosos que age na região, assassinando e roubando diligências. Quem poderá parar a sede de crimes daqueles bandidos?
Comentários:
Mais um filme sobre Billy The Kid. Mais uma vez vale a observação de que não adianta procurar pelo verdadeiro Billy The Kid nesse tipo de produção. Na realidade se formos parar para analisar existem dois Kids, o da história e o das publicações e revistinhas baratas que foram publicadas na época onde essencialmente apenas seu nome foi preservado. E é justamente nesse tipo de publicação que o filme se baseia. De repente Billy já não era mais o pistoleiro cruel e sanguinário mas sim um mocinho que cortejava a garota mais bonita da cidade e tinha anseios de galanteio. Buster Crabbe estrela o filme interpretando Billy The Kid. Ele foi um dos vários galãs jovens que Hollywood tentou promover e transformar em astro. O agente especialista em encontrar esse tipo de ator era o famoso (ou seria infame?) Henry Wilson. Ele era um homossexual conhecido em Hollywood que todos os anos surgia com cinco ou dez novos aspirantes ao estrelato, geralmente garotões bonitos que ele recrutava pelos High Schools da cidade. Buster Crabbe nunca virou um astro mas pelo menos teve uma carreira longa e produtiva com mais de 100 filmes ao longo de mais de cinco décadas de trabalho. Enfim, "Billy the Kid Trapped" é outra opção de filme muito longe da realidade histórica mas muito perto de uma boa diversão descompromissada.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024
Tarzan - O Filho das Selvas
Título Original: Tarzan the Ape Man
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: W.S. Van Dyke
Roteiro: Cyril Hume,
Elenco: Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan, C. Aubrey Smith, Neil Hamilton, Ivory Williams, John Smith
Sinopse:
James Parker e Harry Holt estão em uma expedição na África em busca dos cemitérios de elefantes que fornecerão marfim o suficiente para torná-los ricos. A bela filha jovem de Parker, Jane, chega inesperadamente para se juntar a eles. Harry é, obviamente, atraído por Jane e ele faz o seu melhor para ajudar a protegê-la de todos os perigos que eles enfrentam na selva. A floresta porém se revelará mais surpreendente do que eles pensavam. Do meio do ambiente selvagem surge Tarzan, um homem branco que se comporta como uma criatura das selvas. Jane logo fica intrigada com essa situação e começa a se aproximar do homem das selvas para juntos enfrentarem os perigos das matas onde Tarzan vive.
Comentários:
O roteiro desse clássico foi baseado na obra do escritor Edgar Rice Burroughs. E assim esse filme acabou definindo para sempre nas telas de cinema o famoso personagem Tarzan. Embora tenha nascido no mundo da literatura, desde o começo o homem das selvas parecia perfeito para o cinema. Sua estória tinha todos os elementos que fariam de sua adaptação uma grande aventura cinematográfica. A MGM também foi muito feliz na escolha de Johnny Weissmuller para o papel principal. Atleta olímpico, grandão e com jeito rústico, o nadador que não tinha muita experiência como ator, acabou se revelando perfeito para ser o mais popular Tarzan do cinema de todos os tempos.
Some-se a isso as pequenas inovações que jamais seriam deixadas de lado em futuras aventuras do personagem no cinema, como o famoso grito - na verdade uma mistura muito bem realizada entre grito humano e sons de animais da floresta. Desnecessário dizer que o filme se tornou um grande campeão de bilheteria em seu lançamento. Outro ponto interessante é que diante dos rígidos padrões morais dos anos 1930 a pouca roupa dos protagonistas acabou se tornando um problema, principalmente em relação à atriz Maureen O'Sullivan como Jane. Bobagens que o tempo faria questão de varrer para debaixo do tapete. Mais de oitenta anos depois de seu lançamento o fato é que "Tarzan the Ape Man" ainda é, sem dúvida, uma das melhores aventuras de todos os tempos. E isso, senhoras e senhores, definitivamente não é pouca coisa!
Pablo Aluísio.
A Nova Viagem de Sinbad
Título Original: The Golden Voyage of Sinbad
Ano de Produção: 1973
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Ameran Films
Direção: Gordon Hessler
Roteiro: Brian Clemens, Ray Harryhausen
Elenco: John Phillip Law, Caroline Munro, Tom Baker, Douglas Wilmer, Martin Shaw, Grégoire Aslan
Sinopse:
Sinbad e o vizir de Marabia, seguidos pelo mago maligno Koura, procuram as três tábuas de ouro que podem lhes dar acesso ao antigo templo do Oráculo que trará todo conhecimento aos que o encontrarem. Adaptação do clássico oriental "As Mil e Uma Noites" para o cinema.
Comentários:
Quem foi criança ou adolescente nos anos 70 e 80, certamente vai lembrar desse filme porque ele foi campeão em reprises na antiga Sessão da Tarde na Rede Globo. E como todos sabemos o que atraía a garotada nos filmes de Simbad era a galeria de criaturas criadas pelo genial mestre em efeitos visuais Ray Harryhausen. Aqui ele caprichou pois o filme traz diversos tipos de seres mitológicos, entre eles uma deusa indiana com seis braços e seis espadas, um centauro e até mesmo uma divindade de madeira, daquelas que eram colocadas nas frentes dos navios, que ganha vida e parte para a luta contra Simbad. Seres alados dos mais diversos tipos, misturas de leões e dragões, também estão no filme, mostrando bem o talento de seu criador. O roteiro tem muita magia e lutas de espadas. É tipicamente um filme da linha "espadas e feitiçaria", literatura de fantasia. O roteiro inclusive foi escrito também por Harryhausen. Como ele era o criador dos monstros mitológicos, obviamente ele determinava quando eles iriam surgir na tela. Enfim, um filme nostalgicamente saboroso que ficou ainda mais charmoso com o passar dos anos.
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de fevereiro de 2024
Rita Moreno
sábado, 24 de fevereiro de 2024
Amor Bandido
As Sete Vampiras
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
Boogeyman: Seu Medo é Real
A Fúria do Drácula
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Priscilla
Um Momento, Uma Vida
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
Frank Sinatra - In the Wee Small Hours
Dean Martin - Dream with Dean: The Intimate Dean Martin
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
A Verdadeira Glória
Resgate de Honra
Título Original: Return of the Frontiersman
Ano de Produção: 1950
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Richard L. Bare
Roteiro: Edna Anhalt
Elenco: Gordon MacRae, Julie London, Rory Calhoun
Sinopse:
O xerife Sam Barrett (Jack Holt) é considerado um homem íntegro e honesto, a tal ponto que leva para a prisão seu próprio filho, Logan Barrett (Gordon MacRae), acusado de um assassinato na região. Sam está determinado a encarcerar o jovem até o dia de seu julgamento mas antes disso ele consegue escapar com a ajuda de seu amigo, Larrabee (Rory Calhoun), que é na verdade o verdadeiro assassino do crime pelo qual Logan está sendo injustamente acusado.
Comentários:
Western dos bons, produzido pelo sempre competente estúdio Warner Bros. Aqui o mais interessante é o roteiro que lida muito bem com a situação central, onde um dos personagens, o filho do xerife, é acusado de matar um cowboy nas redondezas, só que na verdade o real assassino é aquele que ele considera ser o seu melhor amigo. Um dos grandes trunfos também vem do papel interpretado por Rory Calhoun. Ela dá vida a Larrabee, o amigo. Durante praticamente todo o tempo o espectador fica numa grande dúvida se ele é de fato uma amizade sincera ou apenas um escroque sem escrúpulos. Embora não caiba aqui revelar o final devo antecipar que o achei muito bem bolado e até mesmo inesperado. Também contribui muito o fato de gostar bastante dos faroestes dirigidos por Richard Leland Bare que era muito eficaz nesse tipo de fita, basta lembrar dos também ótimos "Cheyenne" (1955) e um dos meus preferidos de sua safra, "No Rastro dos Bandoleiros" (1957). Ainda falaremos muito de sua obra por aqui, por enquanto fica a recomendação desse "Return of the Frontiersman" que merece fazer parte de sua coleção.
Pablo Aluísio.