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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Baile de Formatura

Título no Brasil: Baile de Formatura
Título Original:  Prom Night
Ano de Lançamento: 1980
País: Canadá
Estúdio: Simcom Pictures
Direção: Paul Lynch
Roteiro: William Gray, Robert Guza Jr.
Elenco: Jamie Lee Curtis, Leslie Nielsen, Casey Stevens

Sinopse:
Seis anos após sofrer todos os tipos de humilhações na escola, um serial killer resolve voltar para sua antiga cidade. Ele quer se vingar de seis jovens que o humilhavam nos tempos colegiais. Agora, armado com uma faca, ele quer destroçar todos os que lhe fizeram mal no passado. 

Comentários:
Esse filme teve diversos problemas em seu lançamento original. Os produtores não conseguiram diminuir a faixa de idade de sua classificação etária. Também pudera, o filme é realmente bem violento para os padrões da época. E também lida com um tema sensível que hoje em dia seria barrado na pós-produção. Depois do massacre de Columbine essa coisa de jovem que sofre Bullying que deseja se vingar dos antigos conhecidos da escola ficou muito tóxico e não recomendado, principalmente pelos grandes estúdios de Hollywood. De qualquer forma esse filme foi feito nos anos 80 onde (quase) tudo era permitido. É um filme, no final das contas, bem mediano, com um elenco jovem que se esforça, mas não consegue se destacar. Em termos de elenco o filme ainda traz a rainha do grito Jamie Lee Curtis e Leslie Nielsen, em personagem não cômico. Na época ele ainda não havia abraçado totalmente o humor em sua carreira. Para quem curte filmes de terror sobra então apenas a criatividade das cenas de morte e nada mais. 

Pablo Aluísio.

sábado, 17 de julho de 2021

Creepshow

Sempre vi esse filme como uma produção duplamente nostálgica. Nostálgico de duas décadas diferentes, dos anos 50 e dos anos 80. Explico. Embora o filme tenha sido lançado nos anos 80, sendo assistido e curtido pelos jovens e adolescentes da época, na verdade a fonte vinha de mais longe do passado, vinha das revistas em quadrinhos de terror dos anos 50. E para acentuar ainda mais isso recriaram o mascote que surgia entre as histórias, um tipo de zumbi bem humorado, com óbvias tiradas de humor negro. E quem escreveu o roteiro desse divertido filme? Stephen King, ele mesmo, o mestre da literatura de terror nos Estados Unidos. Foi uma das primeiras experiências dele escrevendo diretamente para o mundo do cinema. Antes disso apenas havia adaptações de seus livros para o cinema. Aqui ele colocou a mão na massa mesmo, para ver como era escrever para outro meio.

Creepshow fez sucesso no Brasil, mas não nos cinemas. Esse filme chamou atenção mesmo nas videolocadoras da época. Estou me referindo a um tempo onde os cinéfilos iam até a locadora perto de casa e levavam uma fita VHS para curtir em casa, em seus aparelhos de videocassete. E essa franquia tinha outro atrativo. Assim como "Contos Assombrosos" a fita trazia várias histórias. Se o espectador não gostava de uma, poderia curtir na próxima, quem sabe. O roteiro imitava as próprias revistinhas originais que também traziam contos de terror. Com poucos centavos os garotos da época se divertiam como nunca.

Creepshow: Arrepio do Medo (Creepshow, Estados Unidos, 1982) Direção: George A. Romero / Roteiro: Stephen King / Elenco: Hal Holbrook, Leslie Nielsen. Adrienne Barbeau / Sinopse: Contos e histórias de terror publicadas originalmente em quadrinhos durante os anos 1950 ganham uma versão para o cinema sob a direção do renomado diretor de terror George Romero.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Corra que a Polícia vem Aí! 2 1/2

Título no Brasil: Corra que a Polícia vem Aí! 2 1/2
Título Original: The Naked Gun 2½ - The Smell of Fear
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: David Zucker
Roteiro: Jim Abrahams
Elenco: Leslie Nielsen, Priscilla Presley, George Kennedy, O.J. Simpson, Robert Goulet, Richard Griffiths

Sinopse:
O tenente Frank Drebin descobre que o novo namorado de sua ex-namorada está envolvido em uma trama para sequestrar um cientista que defende a energia solar. A confusão está armada! Salve-se quem puder! Continuação do filme " Corra que a Polícia vem Aí!".

Comentários:
O trio ZAZ (Jim Abrahams e os dois irmãos Zucker) estavam separados quando a Paramount Pictures ofereceu a eles uma bolada para um novo filme da franquia "The Naked Gun". É interessante porque a série de TV que deu origem a tudo não foi em frente, se tornando um fracasso. Já no cinema a coisa foi em frente, com filmes que colecionavam boas bilheterias. Esse segundo filme que recebeu a numeração de "dois e meio" por pura zoação, também não fez feio, rendendo quase 200 milhões de dólares em seu lançamento original (faça as devidas correções que você verá que essa comédia foi mesmo muito bem sucedida comercialmente). E como em time que está ganhando não se mexe, o trio ZAZ reuniu praticamente o mesmo elenco do filme original, conseguindo trazer de volta até mesmo a viúva de Elvis, que não estava muito a fim de fazer uma continuação.  Porém é inegável que todos os méritos pertenceram mesmo a Leslie Nielsen. Com seu impecável estilo de fazer comédia parecendo que estava em um filme sério, ele roubava mesmo todas as atenções. Falecido em 2010, Leslie Nielsen deixou saudades em quem gostava de dar boas risadas com suas comédias malucas.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu

Título no Brasil: Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu
Título Original: Airplane!
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Jim Abrahams, David Zucker
Roteiro: Jim Abrahams, David Zucker
Elenco: Robert Stack, Leslie Nielsen, Lloyd Bridges, Robert Hays, Julie Hagerty, Kareem Abdul-Jabbar,

Sinopse:
Durante uma viagem de avião, um dos pilotos morre, causando um grande caos entre a tripulação e os passageiros. Caberá agora a uma jovem aeromoça a complicada tarefa de pousar aquele enorme avião no aeroporto mais próximo. Salve-se quem puder! Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor filme - comédia ou musical. Também indicado ao BAFTA Awards na categoria de melhor roteiro.

Comentários:
Sem favor algum digo que esse foi o maior e melhor besteirol já produzido por Hollywood. Uma obra prima assinada pelo talentoso trio ZAZ (formado pelos irmãos Zucker e por Jim Abrahams). Eles foram geniais ao criarem essa sátira mordaz aos filmes da franquia "Aeroporto" que era um dos maiores sucesssos dos anos 70 e 80. Curiosamente esse filme de certa forma enterrou os filmes de "Aeroporto" porque depois dele ninguém mais levou à sério aquela linha de cinema catástrofe. Outro aspecto interessante é que o ZAZ escalou um elenco de atores que não eram comediantes. Todos os principais nomes do elenco era formado por veteranos sérios do cinema nos anos 50. Inclusive Leslie Nielsen, que depois desse filme encontrou um novo rumo na carreira, estrelando uma série sem fim de filmes nesse mesmo estilo. Comédias desmioladas que satirizavam grandes sucesso de cinema. O sucesso foi tão grande na época que uma sequência foi logo filmada e lançada logo em seguida. Era uma novidade completa, pois não havia filmes produzidos nesse esquema. Era algo inovador e muito divertido. Hoje em dia o filme de certa maneira perdeu parte de sua força porque foi imitado por anos. Além disso os mais jovens não conhecem mais os filmes da marca "Aeroporto". Mesmo assim devo dizer que as piadas funcionam, sem sua maioria, mesmo revisto hoje em dia. Enfim, uma comédia para ter na coleção, um ótimo momento do humor dos Estados Unidos. Hilário e até hoje imperdível.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Corra que a Polícia vem Aí!

Título no Brasil: Corra que a Polícia vem Aí!
Título Original: The Naked Gun
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: David Zucker
Roteiro: Jerry Zucker, Jim Abrahams
Elenco: Leslie Nielsen, Priscilla Presley, Ricardo Montalban, O.J. Simpson, George Kennedy, Susan Beaubian

Sinopse:
A Rainha Elizabeth II visita Los Angeles. Para evitar que vossa majestada seja colocada em risco o departemento de polícia resolve escalar o inspetor Frank Drebin (Leslie Nielsen) para manter a segurança da monarca, mas claro tudo dá muito errado.

Comentários:
Esse filme na verdade é uma reciclagem de um projeto de série de TV (chamada Police Squad!) que não deu certo. Mesmo com o fracasso na televisão o trio ZAZ (David Zucker, Jim Abrahams e Jerry Zucker) resolveu não jogar fora a ideia. Eles foram até a direção da Paramount Pictures e conseguiu convencer os produtores de que no cinema iria dar certo. E deu mesmo! Incrível, mas esse acabou sendo uma das comédias mais populares e conhecidas do ZAZ, só sendo superado talvez por "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". A base é a mesma. Uma grande paródia, com cenas malucas, que tem como fonte de gozação justamente os grandes filmes do cinema convencional. É um tipo de besteirol muito engraçado e cheio de ideias novas. No elenco além do Leslie Nielsen, que começou a carreira como ator sério para depois encontrar o sucesso em comédias amalucadas, temos a linda Priscilla Presley, a eterna viúva de Elvis, aqui sem medo de fazer humor. Enfim, um "clássico" do riso dos anos 80. Teve uma sequência, bem mais fraca, alguns anos depois. Mesmo assim vale rever sempre que possível.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de janeiro de 2020

O Irresistível Forasteiro

Jason Sweet (Glenn Ford) é um criador de ovelhas que chega em um vale de terras públicas com seu rebanho mas é hostilizado pelos criadores de gado da região. Esses são liderados pelo chamado "Coronel" (Leslie Nielsen), um antigo pistoleiro que inventou uma nova identidade e se instalou no local. "O Irresistível Forasteiro" é um bom veículo para Glenn Ford, na época se tornando cada mais popular justamente pelos faroestes que vinha estrelando como "Galante e Sanguinário" e "Cowboy". Suas produções no velho oeste davam ótimas bilheterias e dois anos depois desse "Sheepman" ele iria realizar a obra prima de sua filmografia, o inesquecível "Cimarron".Aqui Glenn interpreta um sujeito levemente espertalhão que entra em conflito contra toda uma cidade com sua ideia inconveniente de criar milhares de ovelhas em pastos de gado (como se sabe as ovelhas acabam destruindo os pastos os tornando imprestáveis para a criação bovina).

O tom do filme não é tão pesado quanto supõe a leitura da sinopse, de fato o clima é bem ameno, leve. A presença da simpática e jovem Shirley MacLaine acentua ainda mais esse aspecto. É divertido ver a atriz nesse que foi um de seus primeiros filmes. Ela está encantadoramente jovial, chegando a entoar uma canção numa cena de festa. Já no lado dos vilões uma curiosidade muito interessante, a presença de Leslie Nielsen na pele do "Coronel". Antes de se consagrar como o comediante de muitos filmes que todos acompanharam anos depois, Nielsen participava de produções como essa, filmes de western com muitos duelos, tiros e ação."O irresistível Forasteiro" foi dirigido pelo veterano George Marshall, um dos cineastas mais produtivos que já passaram por Hollywood, tendo dirigido quase 200 filmes! - um número impensável nos dias atuais. Em mais de 60 anos de carreira dirigiu todos os tipos de filmes. Um verdadeiro recordista do Guinness Book!

O Irresistível Forasteiro (The Sheepman, EUA, 1958) Direção: George Marshall / Roteiro: William Bowers, James Edward Grant / Elenco: Glenn Ford, Leslie Nielsen, Shirley MacLaine, Mickey Shaughnessy / Sinopse: Jason Sweet (Glenn Ford) é um criador de ovelhas que chega em um vale de terras públicas com seu rebanho mas é hostilizado pelos criadores de gado da região. Esses são liderados pelo chamado "Coronel" (Leslie Nielsen), um antigo pistoleiro que inventou uma nova identidade e se instalou no local.

Pablo Aluísio.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Pistoleiros em Duelo

Título no Brasil: Pistoleiros em Duelo
Título Original: Gunfight in Abilene
Ano de Produção: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: William Hale
Roteiro: Berne Giler, John D.F. Black
Elenco: Bobby Darin, Emily Banks, Leslie Nielsen, Donnelly Rhodes
  
Sinopse:
Durante a Guerra Civil Americana o Major Cal Wayne (Bobby Darin) mata acidentalmente um companheiro de armas. Quando a guerra chega ao fim ele decide retornar para sua cidade natal, Abilene, onde havia sido xerife antes de se alistar no exército confederado. Curiosamente todos pensavam que ele estava morto, inclusive seu grande amor, Amy Martin (Emily Banks), que agora está comprometida, prestes a se casar, com o rico homem de negócios Grant Evers (Leslie Nielsen), justamente o irmão do homem que Cal matou de forma acidental no front.

Comentários:
Faroeste B da Universal que tentou lançar o cantor Bobby Darin como astro em Hollywood. Não deu muito certo. Darin tinha uma bela voz e chegou a gravar excelentes discos, a maioria deles seguindo o estilo de seu grande ídolo Frank Sinatra. Como ator porém ele era muito limitado, mesmo para filmes que não exigissem muito no quesito atuação. Aqui ele interpreta um veterano confederado que ficou traumatizado após matar seu próprio amigo durante a confusão de uma batalha sangrenta. De volta para a vida civil ele tenciona se casar com a namoradinha que havia deixado em Abilene, mas boatos de que teria morrido em campo fizeram com que ela se comprometesse com outro homem, bem mais velho porém extremamente bem sucedido no ramo de pecuária. Esse curioso personagem que usa um braço de madeira por ter perdido em um acidente muitos anos antes é interpretado por Leslie Nielsen. Bom, se você gosta de cinema certamente se lembrará do senhor grisalho que estrelou diversas comédias escrachadas ao estilo "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!". Essa foi uma fase tardia de sua carreira e a que ele mais teve sucesso comercial. Na década de 1960 o ator ainda interpretava sujeitos durões em filmes como esse. No geral "Gunfight in Abilene" é um bom western. Tem um roteiro redondinho, bem escrito e por ser um filme curtinho jamais aborrece o espectador. O grande fraco em termos de elenco vem mesmo da atuação modesta de Darin que como ator não convencia. Pena que ele não cante em cena, embora desfile uma boa performance na canção "Amy" que abre e fecha o filme. Enfim, vale pelo menos pela diversão ligeira.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Super-Herói: O Filme

Rick Riker (Drake Bell) é um sujeito comum que acaba sendo picado por um inseto geneticamente modificado. Não uma aranha, mas sim uma libélula! Após isso ele ganha vários poderes e começa a incorporar a identidade de um novo super-herói, o Homem-Libélula (sim, isso mesmo, acredite!). Desastrado, não leva o menor jeito para Batman ou Superman e sempre que tenta ajudar alguém comete uma trapalhada. Agora, como convém a todo herói de quadrinhos, ele terá que enfrentar uma nova ameaça, um super-vilão chamado, ora vejam só, o Ampulheta, que busca o segredo da vida eterna para dominar o mundo! Ok, temos aqui mais um filme ao estilo sátira besteirol cujo alvo é os filmes de super-heróis que tanto sucesso tem feito no cinema nos últimos tempos.

Quando assisto produções como essa fico surpreso como um gênero pode decair tanto como esse. Para quem não se lembra essa tipo de filme começou lá no distantes anos 1980 com comédias malucas ao estilo "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!" (que satirizava os filmes da franquia Aeroporto) e "Top Secret!" (que tirava onda com os filmes de guerra tradicionais). Naquela época, principalmente sob a direção do trio ZAZ (os irmãos Zucker e Jim Abrahams) os filmes eram divertidos, bem bolados, realmente engraçados. Agora o que temos são coisas sem a menor graça, com pitadas grotescas, vulgares, sem uma pingo de talento. Esse "Super-Herói: O Filme" é um típico filme nessa linha. Os risos são raros e as situações não vão lhe fazer rir. Enfim, um desperdício completo de tempo, dinheiro e trabalho. Melhor ignorar.

Super-Herói: O Filme (Superhero Movie, Estados Unidos, 2008) Direção: Craig Mazin / Roteiro: Craig Mazin / Elenco: Drake Bell, Leslie Nielsen, Sara Paxton / Sinopse: Jovem comum é picado por uma libélula e assume a identidade de um novo super-herói, o Homem-Libélula. Filme ao estilo sátira besteirol que procura rir dos filmes de super-heróis que fazem sucesso atualmente no cinema.

Pablo Aluísio.

sábado, 21 de janeiro de 2012

O Planeta Proibido

Adaptação para o mundo da ficção da peça de Shakespeare, A Tempestade. Aqui acompanhamos a expedição de um grupo de cientistas e militares do planeta Terra a um planeta distante de nosso sistema solar. Nesse local eles encontram um estranho habitante, o Dr Morbius. "O Planeta Proibido" lembra muito os antigos episódios das séries televisivas "Jornada nas Estrelas" e "Perdidos no Espaço". Na realidade ambas se inspiraram claramente na proposta desse filme. Basta lembrar dos enredos "cabeças" de Star Trek e na direção de arte de "Lost in Space". Quem acompanha cultura pop de ficção vai encontrar muitas referências - o que prova que o filme realmente fez escola e pode ser considerado um dos mais influentes do gênero. O Robô é um exemplo disso. Sua figura seria literalmente copiada em "Perdidos no Espaço" pois a "lata de sardinhas" (como Dr Smith o chamava) tem o mesmo design e até a mesma personalidade (aliás o robô é mil e uma utilidades, faz comida, serve a mesa, fabrica as roupas e serve até como destilaria!). Mas não para por aí. O Robô Robby iria ser copiado ainda até mesmo em desenhos animados – como esquecer Rosie, a empregada robô dos Jetsons, por exemplo?

Leslie Nielsen, ainda jovem e posando de galã interespacial é muito divertido. Na verdade assim que o filme começa levamos algum tempo para o reconhecer pois ainda era muito moço (embora o nariz de batata deixe claro de quem se trata). Já Walter Pidgeon que interpreta o personagem Dr Morbius me lembrou demais de Vincent Price pois ambos tinham exatamente o mesmo tom de voz e são bem parecidos também fisicamente. O diretor de "O Planeta Proibido", Fred M. Wilcox, morreria muito cedo e só faria apenas mais um filme, o que é uma pena, pois mostrou que sabia levar uma boa estória sem estragá-la com obviedades. Talvez o fato de ter dirigido vários filmes da Lassie o tenha deixado mais sensível nessa questão. Enfim é isso, para quem gosta desse tipo de ficção o filme é simplesmente obrigatório.


O Planeta Proibido (Forbidden Planet, Estados Unidos, 1956) Direção: Fred M. Wilcox / Roteiro: Cyril Hume, Irving Block, Allen Adler baseados na peça de William Shakespeare / Elenco: Anne Francis, Leslie Nielsen, Warren Stevens, Jack Kelly / Sinopse: Transposição para o mundo da ficção da peça de Shakespeare, A Tempestade. Aqui acompanhamos a expedição de um grupo de cientistas e militares do planeta Terra a um planeta distante de nosso sistema solar. Nesse local eles encontram um estranho habitante, o Dr Morbius.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de novembro de 2008

A Repossuída

Título no Brasil: A Repossuída
Título Original: Repossessed
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Carolco Pictures
Direção: Bob Logan
Roteiro: Bob Logan
Elenco: Leslie Nielsen, Linda Blair, Ned Beatty

Sinopse:
Uma mulher é possuída violentamente pelo Diabo e para que ela seja exorcizada é chamada um padre muito maluco e destrambelhado chamado Jedediah Mayii (Leslie Nielsen) e a partir daí as confusões ficam completamente fora do controle! 

Comentários:
Não estava nos planos do Leslie Nielsen se tornar um astro de filmes de humor. Isso aconteceu meio por acaso depois do sucesso de "Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu" e ficou ainda mais claro depois de "Corra que a Polícia Vem Aí". E assim, depois de algum tempo, ele começou a estrelar seus próprios filmes, suas próprias sátiras. Esse aqui tem como alvo "O Exorcista". Para isso trouxeram até mesmo a atriz Linda Blair do filme original para escancarar ainda mais o riso. O problema é que esse filme não tem graça. O roteiro é ruim e as cenas acabaram ficando grotescas e não engraçadas. Então foi sem dúvida um tiro fora do alvo. Eu até tentei gostar do filme, tive boa vontade, mas não deu. É bem ruim mesmo! 

Pablo Aluísio.