segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Rebeldia Indomável
sexta-feira, 4 de junho de 2021
Christine, o Carro Assassino
Título no Brasil: Christine, o Carro Assassino
Título Original: Christine
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures,
Direção: John Carpenter
Roteiro: Bill Phillips
Elenco: Keith Gordon, John Stockwell, Alexandra Paul, Robert Prosky, Harry Dean Stanton, Christine Belford
Sinopse:
Filme baseado em livro de Stephen King. Um garoto nerd compra um carro estranho com uma mente maligna própria e sua natureza começa a mudar para refletir isso. O varro começa a ganhar vida própria, fazendo e procurando vingança como se fosse dominado por uma força maior.
Comentários:
Eu sempre gostei muito das adaptações dos livros do Stephen King para o cinema. Até mesmo os filmes menores me deixavam satisfeito (e vi muitos deles nos cinemas ao longo de todos esses anos). Porém devo confessar que nunca gostei muito desse "Christine, o Carro Assassino". Sempre fiquei me perguntando quando via esse filme sobre o que o King tinha na cabeça para criar um conto tão bobo e com argumento tão rasteiro. Aliás sempre que o autor se mete a escrever sobre carros a coisa perde o rumo. Basta lembrar de "Comboio do Terror" e coisas parecidas. Não dá certo, simplesmente não dá. Talvez forçando um pouco a barra e dando desconto podemos até relevar esse tom mais crítico, afirmando que nos anos 80 esse tipo de coisa até funcionava bem. Porém já naquela época, quando vi o filme pela primeira vez, simplesmente não gostei. Assim minha opinião é a de que embora esse filme tenha seus fãs, é um dos mais fracos da longa lista do King na sétima arte. Esse é o meu veredito final sobre essa produção.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 19 de outubro de 2020
O Rebelde Orgulhoso
Esse é sem dúvida um dos melhores filmes de western da carreira de Alan Ladd. Com um roteiro que faz lembrar em certos momentos de “Os Brutos Também Amam”, o filme consegue conciliar drama, romance e ação nas doses certas. O ator Alan Ladd novamente incorpora um personagem integro, honrado e honesto que deseja apenas que seu filho volte a falar. Curiosamente o ator mirim David Ladd era de fato o próprio filho do ator, repetindo nas telas aquilo que era na vida real. O garotinho mostra muita desenvoltura em seu papel, criando um vinculo emocional bastante forte com o espectador.
O roteiro é muito bem escrito, e tira proveito de toda a situação com muita eficiência. Para os que gostam de animais, o filme ainda traz um pequeno cão pastor que acaba roubando várias cenas com seu adestramento. A disputa por ele acaba sendo um ponto crucial para todos os personagens na estória. É interessante notar ainda como Alan Ladd foi provavelmente o cowboy mais romântico do western americano em sua fase de ouro no cinema. Todos os seus personagens possuíam algo em comum, pois eram heróis trágicos, errantes, à procura de um lugar para recomeçar a vida (muitas vezes partindo praticamente do zero). O cineasta Michael Curtiz (um dos maiores nomes do cinema clássico americano) soube muito bem aproveitar dessa característica de Ladd aqui, mostrando mais uma vez toda sua elegância e seu talento, em um faroeste realmente muito bom, acima da média. Grande filme. Um belo momento da carreira de Alan Ladd, que aqui surge mais uma vez em sua quintessência.
O Rebelde Orgulhoso (The Proud Rebel, Estados Unidos, 1958) Direção: Michael Curtiz / Roteiro: Joseph Petracca, Lillie Hayward / Elenco: Alan Ladd, Olivia de Havilland, Dean Jagger, David Ladd, Harry Dean Stanton, John Carradine / Sinopse: Após o fim da guerra civil dos Estados Unidos, um ex-soldado confederado se arrisca a ir até o norte em busca de tratamento para seu filho que ficou sem falar após passar por um grande trauma. No caminho acaba se envolvendo numa luta por terras numa pequena cidade na fronteira entre norte e sul.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 2 de julho de 2020
Coração Selvagem
Título Original: Wild at Heart
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: PolyGram Filmed Entertainment
Direção: David Lynch
Roteiro: David Lynch
Elenco: Nicolas Cage, Laura Dern, Willem Dafoe, Diane Ladd, Isabella Rossellini, Harry Dean Stanton
Sinopse:
Baseado no romance escrito por Barry Gifford, o filme "Coração Selvagem" conta a história do casal formado por Sailor Ripley (Nicolas Cage) e Lula (Laura Dern). A mãe odeia o namorado da filha Lula e contrata os tipos mais bizarros para matar Sailor. Filme indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz coadjuvante (Diane Ladd). Também indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Willem Dafoe), melhores efeitos sonoros e melhor trilha sonora incidental (Angelo Badalamenti). Filme premiado no Cannes Film Festival.
Comentários:
Como diria um amigo, esse é do tempo em que os filmes de Nicolas Cage eram bons. Imagine nos dias de hoje um filme estrelado pelo Cage sendo premiado em Cannes! Não tem a menor chance disso acontecer. Pois é, nessa criação de David Lynch (ele dirigiu e assinou o roteiro do filme) somos convidados a conhecer o lado mais kitsch e brega de uma América decadente, onde os antigos valores morais já não significavam nada. A bela jovem do passado hoje namora um cara doidão. A mãe contrata assassinos profissionais para dar cabo do tal sujeito e a moralidade e a suposa ética do povo americano desce pelo ralo. O curioso é que David Lynch sempre quis mostrar com esse filme o lado mais brega dos Estados Unidos, inclusive no que se tratava de figurinos, maquiagens, etc. Tanto que ele pegou atrizes que eram símbolos sexuais na época, como Isabella Rossellini, e as enfeiou com tintas baratas de cabelos loiros, etc. Claro que tudo isso resultou em um desfile de breguice, o que deu um charme a mais ao filme. Por fim cabe elogiar ainda a trilha sonora incidental composta por Angelo Badalamenti. Os temas se tornaram até mesmo sucessos nas rádios da época. Basta ouvir que você reconhecerá as músicas imediatamente.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Duelo de Gigantes
Título Original: The Missouri Breaks
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Arthur Penn
Roteiro: Thomas McGuane
Elenco: Marlon Brando, Jack Nicholson, Randy Quaid, Harry Dean Stanton, Kathleen Lloyd, Frederic Forrest
Sinopse:
Um rancheiro decide contratar o pistoleiro Lee Clayton (Marlon Brando) para proteger sua família e sua propriedade. A região está sendo assolada por um bandoleiro e bandido conhecido como Tom Logan (Jack Nicholson), um renegado que agora vive de seus crimes violentos.
Comentários:
Esse western entraria para a história do cinema mesmo que tivesse um fraco roteiro e uma produção ruim (o que definitivamente não é o caso aqui). O fato é que o filme entrou mesmo na história da sétima arte porque reuniu pela primeira e única vez dois monstros da atuação, Marlon Brando e Jack Nicholson. Eram amigos na vida real, se admiravam e eram vizinhos em um bairro nobre de Hollywood. Porém nunca tiveram a oportunidade de atuar juntos antes. Por isso Marlon Brando nem pensou duas vezes antes de aceitar o convite de atuar nesse filme. Ele nem tinha mais pretensões de trabalhar em um faroeste, pois considerava que já havia feito muito pelo gênero cinematográfico, porém a chance de atuar com Jack Nicholson era irecusável. Curiosamente Brando muitas vezes ignorou o roteiro original, trazendo elementos novos para seu personagem. Ele transformou seu pistoleiro em um tipo exótico, dado a bizarrices, como se vestir de mulher. Nada disso estava no roteiro original. Já Jack Nicholson optou por ir em um caminho mais convencional. Seguiu à risca o que pedia o texto. No final de tudo esse "duelo" de grandes atores só teve um vencedor, o próprio espectador, que conseguiu ver dois ícones do cinema no mesmo filme. Realmente um encontro memorável.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 4 de junho de 2020
Amanhecer Violento
Título Original: Red Dawn
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: John Milius
Roteiro: Kevin Reynolds, John Milius
Elenco: Patrick Swayze, Charlie Sheen, C. Thomas Howell, Lea Thompson, Jennifer Grey, Harry Dean Stanton
Sinopse:
É o alvorecer da Terceira Guerra Mundial. As grandes nações entram em guerra. No centro-oeste da América, um grupo de adolescentes e jovens se une para defender sua cidade e seu país da violência dos invasores comunistas que chegaram do oriente.
Comentários:
Claro que o enredo é completamente absurdo! No filme os soviéticos e os comunistas da Coreia do Norte se unem para invadir os Estados Unidos. E quem vai proteger a grande nação americana? O Exército, a Marinha ou a Força Aérea? Não, claro que não. Mas sim um bando de jovens armados até os dentes que começam uma campanha de guerrilha urbana para matar os inimigos invasores de sua terra natal. Visto sob o ponto de vista atual, o filme é bem esquisito, mas se formos nos colocar dentro do contexto dos anos 80, da era Reagan, tudo era mero pretexto para uma sessão de pura diversão no seu videocassete VHS. Aliás esse tipo de filme não fazia mesmo sucesso nos cinemas, fazendo lucro mesmo nas locadoras de vídeo. E nesse meio, nesse mercado, valia praticamente tudo para vender as fitas. Todo tipo de roteiro valia a pena. Ah, e antes que me esqueça, dê uma olhada no elenco do filme. Praticamente todos esses atores jovens iriam ter uma carreira de sucesso nos anos 80. Muitos deles se tornaram campeões de bilheteria, enquanto outros viraram ídolos adolescentes de sucesso.
Pablo Aluísio.
sábado, 23 de maio de 2020
A Rosa
Título Original: The Rose
Ano de Produção: 1979
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mark Rydell
Roteiro: Bill Kerby, Bo Goldman
Elenco: Bette Midler, Alan Bates, Frederic Forrest, Harry Dean Stanton, Barry Primus, David Keith
Sinopse:
Rose (Bette Midler) é uma jovem cantora com vários problemas emocionais que começa a fazer finalmente sucesso em sua carreira. Só que tudo desaba quando ela se envolve com drogas e com pessoas erradas, que apenas querem explorar seu talento musical. Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor edição de som e melhor edição.
Comentários:
Esse filme não foi o primeiro filme da carreira de Bette Midler como muitas pessoas pensam. Na realidade ela já havia atuado em outras produções. "A Rosa" foi sim seu primeiro grande filme de sucesso. Lançado no final da década de 1970 era na realidade uma cinebiografia disfarçada da vida da cantora Janis Joplin. Os produtores porém não podiam usar seu nome e com medo de processos produziram esse filme que a despeito de ter um enredo ficcional, trazia mesmo muitos elementos da vida de Joplin, falecida alguns anos antes por overdose de drogas. O grande destaque desse drama foi obviamente a excelente atuação da atriz Bette Midler. Aliás esse é certamente o melhor filme de sua carreira, até porque ele iria abandonar dramas como esse para atuar em comédias, filmes menores e sem muita importância. O resultado de seu esforço foi tão bom que ela foi indicada ao Oscar, assim como seu colega de elenco, Frederic Forrest. No Globo de Ouro ela se saiu melhor, sendo premiada como melhor atriz naquele ano. Nada mais justo, ainda mais sabendo-se que esse foi um verdadeiro desafio que ela conseguiu vencer, com todos os méritos pessoais e profissionais.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
Duelo de Gigantes
Marlon Brando e Jack Nicholson eram vizinhos e se admiravam tanto como amigos quanto como profissionais. Brando via em Nicholson um provável sucessor de sua própria carreira. Não eram da mesma geração, quando Jack surgiu no cinema Brando já tinha vários de sucessos na carreira, mas o ator procurou se posicionar num patamar de igualdade com o colega mais jovem. Jack Nicholson, sempre excêntrico, procurou dessa vez não criar muitas encrencas no set, uma vez que Brando já estava criando seus próprios no desenrolar das filmagens. Apesar dos grandes nomes envolvidos, o saldo final se revela um pouco irregular. "Duelo de Gigantes" se destaca por ser diferente, por sair do lugar comum dos filmes de faroeste daquela época. Não chega a ser um filme excepcional, mas as excentricidades de Marlon Brando acabam mantendo completamente o interesse no resultado da obra. De fato o que vemos em cena é um Brando deitando e rolando com os mitos do gênero. Seu pistoleiro, Lee Clayton, é visivelmente andrógino e fora dos padrões. A impressão que temos é que Brando quis mesmo reverter os cânones do estilo. Funciona em certas ocasiões, mas em outras não. De qualquer modo um filme que conseguiu reunir dois mitos desse porte jamais pode ser ignorado pelos cinéfilos e essa é a grande força de "Duelo de Gigantes".
Duelo de Gigantes (The Missouri Breaks, EUA, 1976) Direção: Arthur Penn / Roteiro: Thomas McGuane / Elenco: Marlon Brando, Jack Nicholson, Randy Quaid, Harry Dean Stanton Kathleen Lloyd / Sinopse: Um rico e próspero rancheiro se vê ameaçado pelo constante roubo de seus cavalos na região onde vive. Os roubos são atribuídos a um conhecido renegado, Tom Logan (Jack Nicholson). Para resolver seus problemas ele resolve contratar o pistoleiro Lee Clayton (Marlon Brando), um exótico fora-da-lei que chama atenção não apenas por sua habilidade no gatilho, como também por seu modo nada convencional de se vestir e se apresentar em público.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Paris, Texas
Título Original: Paris, Texas
Ano de Produção: 1984
País: Inglaterra, Alemanha, França
Estúdio: Road Movies Filmproduktion, Argos Films
Direção: Wim Wenders
Roteiro: L.M. Kit Carson, Sam Shepard
Elenco: Harry Dean Stanton, Nastassja Kinski, Dean Stockwell, Aurore Clément, Tom Farrell
Sinopse:
Em um deserto hostil do Texas, um homem sem memória (Harry Dean Stanton) acaba sendo encontrado. Ele é Travis Henderson. Seu maior drama é não saber quem é, de onde veio e nem para onde vai. Aos poucos porém ele vai, em rápidos lapsos, entendendo e recriando tudo o que aconteceu em sua vida passada. Ao lado do irmão, sua esposa e sua filha ele começa então a tecer pequenos momentos de lembrança em sua mente abalada. Filme vencedor do BAFTA Awards na categoria de Melhor Direção (Win Wenders).
Comentários:
Esse é um cult movie que foi muito cultuado durante os anos de ouro do VHS (entenda-se anos 80). Curiosamente apesar de sempre ler e ouvir falar sobre o filme na época, principalmente através de publicações de cinema (lembra delas?) fiquei anos sem conferir o tão aclamado filme de Wim Wenders. Certa manhã, durante as férias de verão, na casa de parentes, acabei dormindo até um pouco mais tarde e fiquei para trás em casa, sozinho. Todos os demais tinham ido à praia. Procurando por algo a assistir me deparei com uma velha fita VHS de "Paris, Texas" e assim o assisti pela primeira vez, meio sonolento, é verdade, numa manhã de domingo. A minha impressão - que ainda se mantém firme depois de todos esses anos - é a de que o diretor alemão foi mesmo um mestre nessa sua maneira de dirigir, dando muita importância à forma, porém sendo bem raso em termos de conteúdo. O enredo de "Paris, Texas" não parece ir para lugar nenhum, essa é a verdade. Wenders porém o trata com tanto maestria, em termos cinematográficos, que o público acaba esquecendo disso. Visualmente muito bem fotografado, embora com um visual árido, o filme se destaca por ter uma narrativa que nos lembra até mesmo um sonho. Não há muito objetividade e nem muita certeza para onde se quer ir. Em relação a esse filme em si o que realmente importa é o caminho a ser percorrido e não o seu ponto de chegada, o objetivo final de sua estória. Para quem gosta desse tipo de filme fica a indicação. Já para os que preferem algo mais claro e objetivo fica o aviso.
Pablo Aluísio.
domingo, 21 de junho de 2015
Repo Man - A Onda Punk
Título Original: Repo Man
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Edge City Productions
Direção: Alex Cox
Roteiro: Alex Cox
Elenco: Harry Dean Stanton, Emilio Estevez, Tracey Walter, Olivia Barash, Sy Richardson, Susan Barnes
Sinopse:
Um jovem punk recrutado por uma agência de reintegração de posse de automóveis encontra-se em busca de um Chevrolet Malibu que é procurado por uma recompensa de $ 20.000 - e tem algo sobrenatural escondido em seu porta-malas.
Comentários:
O que diabos é um Repo Man? Ora, geralmente jovens truculentos usados para recuperar bens que não foram pagos pelos devedores. E nesse tipo de situação geralmente saia pancadaria. Esse filme aqui chegou a ser lançado no Brasil em VHS, mas era mais conhecido por suas reprises na TV, em canas abertos secundários, tipo o SBT. É um filme legal, mas funcionava melhor nos anos 80, obviamente. O Emilio Estevez teve uma carreira bacana naquela década, mas curiosamente depois que deixou de ser jovem sua carreira meio que foi pelo ralo. Irmão do Charlie Sheen, filho do Marin Sheen, ele era talentoso, mas sua profissão de ator não foi muito longe, ao contrário de seus parentes mais famosos.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
O Cão de Guarda
No descartável enredo Jack Nicholson interpreta Eugene Earl Axline, um treinador de cães de guarda que acaba se envolvendo com uma de suas clientes, justamente uma mulher que só lhe traria problemas. Em suma, algo bem sem importância realmente, a típica fita que você levava para casa quando não havia mais nada melhor na locadora para assistir. Só não é perda de tempo completa por causa de Jack, Ellen e Bob. Fora eles, pouca coisa realmente se salva. Uma bola fora na vida de todos esses talentosos profissionais.
O Cão de Guarda (Man Trouble, Estados Unidos, 1992) Direção: Bob Rafelson / Roteiro: Carole Eastman / Elenco: Jack Nicholson, Ellen Barkin, Harry Dean Stanton./ Sinopse: Um treinador de cães se apaixona pela mulher errada, o que vai lhe trazer muitos problemas pessoais.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
O Último Desafio
As coisas começam a mudar quando um perigoso chefão de um cartel mexicano consegue escapar numa fuga espetacular do FBI que o escoltava para o corredor da morte. Rico e poderoso ele consegue despistar os federais e ruma em um carro possante para a fronteira dos Estados Unidos com o México. O problema é que bem no meio do caminho está justamente a pequena cidadezinha onde o personagem de Arnold Schwarzenegger é o xerife. Já deu para imaginar o que vem por aí não é mesmo? Determinado a impedir que o fugitivo passe para o lado mexicano Schwarzenegger e seu grupo pegam a estrada, no objetivo de capturar o foragido. Para os fãs de filmes como “Comando Para Matar” ou “Jogo Bruto” não haverá do que reclamar, “O Último Desafio” é bem movimentado, com excelentes cenas de ação e principalmente perseguições alucinadas pelas estradas poeirentas do deserto americano. Outro ponto a favor dessa produção é que ela em vários momentos resolve homenagear a mitologia dos filmes de western, afinal Arnold Schwarzenegger é um xerife da fronteira, tema sempre presente e recorrente em diversos faroestes antigos. Some-se a isso o excelente elenco de apoio (Forest Whitaker como o agente líder do FBI, Johnny Knoxville como um caipira biruta, colecionador de armas de guerra, Rodrigo Santoro como o único preso da cadeia local e Eduardo Noriega como o chefão fugitivo) e você terá um ótimo produto em mãos. “O Ùltimo Desafio” é divertido, movimentado, bem realizado, com doses certas de bom humor e cenas de ação de boa adrenalina. Um filme que vai deixar muito fã do velho e bom Schwarzenegger gratificado.
O Último Desafio (The Last Stand, Estados Unidos, 2013) Direção: Jee-woon Kim / Roteiro: Andrew Knauer / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Forest Whitaker, Eduardo Noriega, Johnny Knoxville, Rodrigo Santoro, Harry Dean Stanton, Luis Guzmán, Genesis Rodriguez / Sinopse: Xerife de uma pequena e pacata cidadezinha na fronteira dos Estados Unidos com o México se vê na incumbência de prender um foragido extremamente perigoso que conta com o apoio de seu poderoso e rico cartel de drogas.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Alien, O Oitavo Passageiro
O filme causou sensação em seu lançamento justamente por causa desse estilo mais realista, fora da fantasia que reinava nas produções de ficção da época (vide “Guerra nas Estrelas”). Ridley Scott literalmente transforma a nave espacial numa camisa de força, ou em um verdadeiro caixão de metal pois dentro dos limites da espaçonave se travará uma batalha pela vida e morte pela sobrevivência da entidade biológica mais forte, confirmando de certa forma as teorias Darwinistas da sobrevivência da espécie mais apta, mais resistente. Seleção natural em estado bruto. Homem vs Alien. O tom do filme é de puro pessimismo, gerando uma sensação de claustrofobia e desconforto que incomoda o espectador. Curiosamente a atriz Veronica Cartwright iria inicialmente interpretar a personagem principal, a tenente Ripley, mas Ridley Scott após algumas semanas pediu aos produtores que fosse contratada Sigourney Weaver, uma atriz de porte alto e elegante que cairia melhor no papel. A decisão como se sabe foi das mais acertadas pois esse acabou se tornando o personagem mais marcante da carreira de Weaver em toda a sua filmografia. Como a Academia sempre foi cautelosa em premiar filmes de ficção cientifica nas principais categorias restou a “Alien, o Oitavo Passageiro” o prêmio de Melhores Efeitos Visuais, ganhando ainda a indicação na categoria de Melhor Direção de Arte. Não faz mal, o filme ainda é um marco no gênero, com ou sem o reconhecimento do Oscar.
Alien, O Oitavo Passageiro (Alien, Estados Unidos, 1979) Direção: Ridley Scott / Roteiro: Dan O'Bannon / Elenco: Sigourney Weaver, Tom Skerritt, Veronica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm, Yaphet Kotto, Bolaji Badejo, Helen Horton / Sinopse: Tripulantes de uma nave espacial são atacados por uma estranha criatura parasita que toma posse do corpo de um dos membros da equipe. Agora, presos dentro da espaçonave, terão que enfrentar o estranho Alien. E que o mais forte sobreviva.
Pablo Aluísio.
domingo, 4 de março de 2012
A Promessa
O elenco é excepcionalmente bom. Jack Nicholson deixa seus personagens de sorriso maluco para trás e aqui interpreta um sujeito sério, um tanto angustiado e pouco amistoso. Seu trabalho é contido e na minha opinião de excelente nível. Já o elenco coadjuvante conta com nomes especiais. O principal deles é Mickey Rourke. Contracenando pela única vez ao lado de Jack em uma cena muito tocante (embora de curta duração). Vanessa Redgrave, Helen Mirren, Harry Dean Stantom e Benicio Del Toro também marcam presença, com participações pequenas mas importantes dentro da trama. É isso, "A Promessa", dez anos após seu lançamento, merece ser revisto mais uma vez pois funciona tanto como policial como drama existencial. Assista!
A Promessa (The Pledge, Estados Unidos, 2001) Diretor: Sean Penn / Roteiro: Jerzy Kromolowski, Mary Olson, baseado em livro de Friedrich Dürrenmatt / Elenco: Jack Nicholson, Benicio Del Toro, Aaron Eckhart, Harry Dean Stanton, Mickey Rourke,Vanessa Redgrave, Helen Mirren / Sinopse: Jerry Black (Jack Nicholson) é um policial aposentado que resolve solucionar por conta própria o último caso de sua carreira envolvendo um serial killer pedófilo especializado em assassinar garotinhas de nove anos.
Pablo Aluísio.