Mostrando postagens com marcador Terry George. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Terry George. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de novembro de 2020

Hotel Ruanda

Título no Brasil: Hotel Ruanda
Título Original: Hotel Rwanda
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Terry George
Roteiro: Keir Pearson, Terry George
Elenco: Don Cheadle, Nick Nolte, Joaquin Phoenix, Sophie Okonedo, Fana Mokoena, Hakeem Kae-Kazim

Sinopse:
Com roteiro baseado em fatos reais, o filme "Hotel Ruanda" conta a história de Paul Rusesabagina (Don Cheadle), o gerente de um hotel na capital de Ruanda, uma país africano. Quando a guerra civil começa e um verdadeiro genocídio se alastra pelas ruas de sua cidade, ele tenta de todas as formas manter a salvo sua família, os empregados e os hóspedes no hotel onde trabalha.  Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator (Don Cheadle), melhor atriz coadjuvante (Sophie Okonedo) e melhor roteiro original.

Comentários:
Houve um genocídio em Ruanda. Naquela nação africana havia basicamente duas etnias, os Hutus e os Tutsis. Uma odiava a outra. Quando o presidente foi assassinado, uma grande explosão de insanidade e violência explodiu por todo o país. Os Hutus começaram uma limpeza étnica, matando a facões os membros da etnia Tutsi. Um crime contra a humanidade. Estima-se que mais de 1 milhão de pessoas foram mortas. Esse filme mostra tudo sob  a ótica de um gerente de hotel que tenta sobreviver no meio daquele banho de sangue. A sua situação é bem delicada, porque embora ele seja um Hutu, é casado com uma Tustsi. Além da história ser muito relevante do ponto de vista histórico, esse filme ainda apresenta um ótimo elenco de apoio, com destaque para Nick Nolte como um coronal da ONU, que tenta proteger os estrangeiros hospedados naquele hotel e Joaquin Phoenix como um jornalista, um correspondente de guerra, que consegue filmar as pessoas sendo mortas no meio da rua. Quando a civilidade acaba, começa a reinar a barbárie. E tudo isso, claro, sem deixar de destacar o ótimo trabalho do ator Don Cheadle. Enfim, um filme que também serve como um alerta. O ódio quando explode costuma destruir nações inteiras, desencadeando tudo em atos de isanidade e violência brutal.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Guerra de Mentiras

Título no Brasil: Guerra de Mentiras
Título Original: A Bright Shining Lie
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Terry George
Roteiro: Terry George
Elenco: Bill Paxton, Bo Eason, William L. Mansey
  
Sinopse:
Durante a Guerra do Vietnã, um militar americano chamado John Paul Vann (Bill Paxton) começa a entrar em atrito com seus superiores por causa dos rumos do conflito. Homem experiente ele começa a mostrar os erros e equívocos de uma guerra sem sentido. Pior do que isso, começa a se solidarizar com as atrocidades cometidas contra o povo vietnamita, algo que o coloca como alvo do exército americano na região. 

Comentários:
Telefilme produzido pelo canal HBO mostrando a história real de um oficial do exército americano que deve coragem de dizer o que estava acontecendo naquela guerra, que foi um dos maiores desastres militares da história dos Estados Unidos. John Paul Vann, cuja história o filme conta, foi um tenente americano, veterano da guerra da Coreia, que após se aposentar retornou ao Vietnã, dessa vez trabalhando em uma agência de notícias. Como tinha experiência militar acabou revelando a jornais americanos como o The New York Times os absurdos que estavam acontecendo no front, no campo de batalha. Esse é um filme sobre sua biografia e funciona também como mensagem de denúncia. Infelizmente o corajoso militar acabou morrendo na própria guerra do Vietnã, quando seu helicóptero foi atacado por forças inimigas. Ele morreu em 1972, sem ver o desfecho daquela guerra insana. Um bom filme, com um roteiro pertinente e relevante. Não é uma grande produção, mas pelo valor histórico merece certamente ser redescoberto, principalmente por quem gosta de história militar.

Pablo Aluísio.

domingo, 11 de agosto de 2013

O Negociador

O enredo se passa na Irlanda do Norte, mais precisamente em Bellfast. É pra lá que o americano Joe Maguire (Brendan Fraser) vai, com o objetivo de dar um tempo depois de uma confusão amorosa em Boston, sua cidade natal. Ele havia se envolvido com a filha de um infame mafioso, assim com medo de literalmente "sumir do mapa" resolve ir para a Europa onde acaba tomando conta da pequena loja de antiguidades de seu primo. Tudo corria relativamente bem e tranquilo até o local ser invadido por um assaltante que acabara de roubar uma peixaria. Encurralado pela polícia ele acaba usando Joe, duas crianças, um bebê e uma mulher como reféns enquanto o investigador veterano Weller (Colm Meaney) assume a responsabilidade das negociações. Armado com uma velha metralhadora da época de Al Capone o ladrão desastrado tenta de alguma forma escapar daquela situação que fugiu completamente de seu controle.

Depois de estrelar blockbusters como "A Múmia" o ator Brendan Fraser volta aos cinemas nessa despretensiosa comédia que usa um tema policial sério (a tomada de reféns, assaltos, etc) para fazer um pouco de graça. O resultado como era de se esperar é bem irregular. O filme usa não apenas de humor mas também de um certo dramalhão ao colocar os destinos do sequestrador e do refém no mesmo caminho, apelando por algo que teria acontecido no passado de ambos. "O Negociador" é uma produção britânica que tem sido vendido nos EUA como um filme de ação. Não se trata disso. Claro que há tiroteios e alguns momentos mais agitados mas o filme vai mesmo pelo lado mais leve e sem maiores consequências de uma comédia que pretende ser divertida. Até que com um pouco de boa vontade dá para se divertir, embora o saldo final seja mesmo bem mediano.

O Negociador (Whole Lotta Sole / Stand Off, Inglaterra, 2011) Direção: Terry George / Roteiro: Thomas Gallagher / Elenco: Brendan Fraser, Colm Meaney, Martin McCann / Sinopse: Após um assalto mal sucedido um jovem ladrão invade uma loja de antiguidades tomando todas as pessoas lá dentro como reféns.

Pablo Aluísio.