Eu sempre amei a musicalidade dos anos 50 e 60. Certo dia, ouvindo rádio, começou a tocar a nova música da Amy Winehouse! Fiquei completamente surpreso, pensando estar ouvindo uma música antiga, de uma cantora que não conhecia. Claro, estava errado. Amy Winehouse era uma artista moderna, mas que havia se inspirado não apenas na musicalidade das girl groups da Motown (The Ronettes, The Supremes, etc), mas também em seu visual. Não havia nada parecido com ela naquela época, era uma cantora com vocal e estilo completamente singulares! E vocês podem imaginar minha cara quando a vi pela primeira vez no palco, com aquele cabelo dos anos 60, estilo bolo de noiva! Era algo surreal demais para ser verdade.
E pelo visto não foi apenas esse que escreve essas linhas que ficou chocado e admirado com seu talento. Com esse mesmo álbum ela faria história no Grammy, vencendo cinco prêmios em uma só noite - inclusive o de melhor disco do ano! Tudo merecido! Esse álbum é mesmo um primor, um disco que era um espelho e um reflexo da própria cantora. As letras, muito autorais, mostrava a história de uma personagem (ela mesma, se pensarmos bem) lutando e perdendo a batalha para seus vícios e amores tóxicos. Ela assim voltava, digamos, para o lado negro da vida. Uma pena que tudo era tão real que acabaria mesmo em tragédia. Amy Winehouse se auto destruiu em pouco tempo. Lamento que ela tenha levado essa sua personagem tão a sério!
Amy Winehouse - Back to Black (2006)
Rehab
You Know I'm No Good
Me & Mr Jones
Just Friends
Back to Black
Love Is a Losing Game
Tears Dry on Their Own
Wake Up Alone
Some Unholy War
He Can Only Hold Her
Addicted
Pablo Aluísio.

Music!
ResponderExcluirPablo Aluísio.