quinta-feira, 10 de julho de 2025

Bad Boys: Até o Fim

Título no Brasil: Bad Boys: Até o Fim
Título Original: Bad Boys: Ride or Die
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Adil El Arbi, Bilall Fallah
Roteiro: Chris Bremner, Will Beall
Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Vanessa Hudgens, Alexander Ludwig, Eric Dane, Paola Núñez

Sinopse:
Os policiais Mike (Will Smith) e Marcus (Martin Lawrence) estão de volta ao Departamento de polícia. Só que os problemas estão justamente lá dentro. Um veterano policial foi morto e um grande esquema de corrupção é descoberto. A dupla porém não acredita no que está sendo revelado. Para eles é armação e vão tentar descobrir a verdadeira sujeira que existe entre a banda podre da polícia. 

Comentários:
Depois daquela agressão física no Oscar, o Will Smith tem tentado se levantar de novo em sua carreira. Então uma das opções seria fazer logo um sucesso de bilheteria, pois ele andava meio em baixa do ponto de vista comercial. Acabou escolhendo fazer mais um filme dessa velha franquia "Bad Boys". Nenhum filme dessa linha é realmente bom ou maravilhoso. São apenas filmes policiais um tanto genéricos que quando acertam pelo menos divertem o público. Essa nova produção não foge disso. Um clima de bom humor entre a dupla central passeia pela tela enquanto algum draminha muito soft na vida deles vai surgindo. Adicione boa música na trilha sonora e uns vilões caricatos. No final uma cena de ação mais bem elaborada e... The End. Nada mais do que uma diversão pipoca no fim de semana. Um pastel de vento que se divertir já fez o que prometia para os que vão ao cinema. O problema é que na idade em que estou um mero pastel de vento não me satisfaz em nada. Tem que ter valor artístico e conteúdo. Caso contrário, nada feito. Além disso fast food faz mal para a saúde! 

Pablo Aluísio.

Soldados Amaldiçoados

Título no Brasil: Soldados Amaldiçoados 
Título Original: Soldiers of the Damned
Ano de Lançamento: 2015
País: Reino Unido
Estúdio: Viking Films
Direção: Mark Nuttall
Roteiro: Mark Nuttall
Elenco: Gil Darnell, Miriam Cooke, Lucas Hansen, Tom Sawyer, Jason Kennedy, Mark Fountain

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial um grupo de soldados alemãe entra em uma floresta sombria para resgatar cientistas da SS que estão desaparecidos. A missão logo se revela um desastre pois entre as árvores da floresta realmente se esconde algo inexplicável, de origem sobrenatural. 

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que você lê a sinopse e acha que pode ser uma boa ideia assistir. Vá com calma. Pense duas vezes. Nem sempre um sinopse interessante se traduz em um bom filme. Na maioria das vezes é justamente o contrário que ocorre. E o que temos aqui é um filme bem ruim mesmo. Não diria que o problema seja apenas dos (de)feitos especiais no meio da floresta, que nem sequer é sombria ou escura, mas sim do roteiro muito mal escrito. Some-se a isso uma direção quase amadora e um dos elencos mais canastrões que já vi em minha vida. Nenhum ator ou atriz presta! Parecem atores amadores que se apresentam em peças escolares de inverno na Inglaterra! Nada funciona mesmo e quem chegar ao final do filme tem que ganhar uma medalha, uma cruz de ferro, pois é certamente um cinéfilo de muita coragem! Fora isso, nem tente começar. Vai ser uma perda de tempo em sua vida. Melhor se render ao Exército Vermelho! 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

The Last of Us - Segunda Temporada

Título no Brasil: The Last of Us - Temporada 2
Título Original: The Last of Us - Season 2
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO
Direção: Neil Druckmann, Craig Mazin
Roteiro: Neil Druckmann, Halley Wegryn Gross
Elenco: Bella Ramsey, Pedro Pascal, Gabriel Luna, Isabela Merced, Young Mazino, Kaitlyn Dever

Sinopse:
Após um incidente particularmente violento, Joel Miller (Pedro Pascal) encontra seu fim. Sem chance de defesa, ele não consegue escapar de seus algozes. Enquanto isso Ellie Williams (Ramsey) tenta proteger sua namorada. Elas estão numa Seattle completamente destruída e dominada por zumbis. Sobreviver vai ser um grande desafio. 

Comentários:
Essa foi a mais fraca das temporadas. E minha opinião vai de encontro aos que se consideram fãs da série. Houve muitos atritos nos bastidores, culminando na saída da equipe de roteiristas originais. Eles disseram que nunca mais iriam retornar. Esse é apenas um exemplo do stress que essa nova temporada causou atrás das câmeras. O ator Pedro Pascal também decidiu ir embora, resultando na morte de seu personagem. Esse aliás foi o único evento marcante no enredo da série. Fora isso, temos que admitir, os episódios apenas se arrastavam até seu final. E tudo isso foi bem chato porque eu sempre gostei dessa série. Infelizmente agora não há como não admitir que o padrão de qualidade caiu muito. Assim vai se perdendo uma das melhores séries produzidas nos últimos anos. Haverá uma terceira temporada, segundo a produtora, mas a pura verdade é que o destino de "The Last of Us" atualmente é mais do que incerto. 

Pablo Aluísio.

Caçador de Demônios

Título no Brasil: Caçador de Demônios
Título Original: The Bondsman
Ano de Lançamento: 2025
País: Estados Unidos
Estúdio: Amazon Studios
Direção: Thor Freudenthal, Sanaa Hamri
Roteiro: Grainger David, Jolene Purdy
Elenco: Kevin Bacon, Jennifer Nettles, Beth Grant, Damon Herriman, Maxwell Jenkins, 

Sinopse:
Hub Halloran (Kevin Bacon) é um policial que caça criminosos que violaram sua liberdade condicional. Durante uma dessas caçadas acaba se dando mal, sendo morto por um desses ex-presidiários. Levado ao inferno, retorna á Terra, com uma nova missão: Caçar demônios que fugiram do Hades. 

Comentários:
O Kevin Bacon revelou em entrevista recente que comprou um grande rancho onde atualmente mora com sua esposa. Pelo visto ele anda precisando de muita grana porque só isso explicaria um ator como ele envolvido em tamanha bobagem como essa série. Aqui ele interpreta uma espécie de "exterminador de demônios" que fugiram das trevas. Tudo pago pelo próprio inferno. Pelo visto Satã perdeu seu poderes e agora precisa terceirizar esse tipo de coisa. Sim, poderia até ser legal. Um produto pop interessante, mas não é! É uma série muito ruim, chata, arrastada. Os tais demônios são mal feitos, as situações não tem criatividade. Consegui ver todos os (curtos) episódios da primeira temporada e não estou nada disposta a ver uma segunda. Não tem qualidade. É tudo uma grande perda de tempo!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de julho de 2025

...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'

Título no Brasil: ...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'
Título Original: E poi lo chiamarono il magnifico
Ano de Produção: 1972
País: Itália, França
Estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
Direção: Enzo Barboni
Roteiro: Enzo Barboni
Elenco: Terence Hill, Gregory Walcott, Yanti Somer, Dominic Barto, Harry Carey Jr, Enzo Fiermonte

Sinopse:
No velho oeste um inglês chega para ajudar nos negócios do seu pai. O ambiente é de violência e brutalidade, o que faz com que ele logo deixe os bons modos de homem educado na Inglaterra para se tornar um verdadeiro homem da fronteira.

Comentários:
Terence Hill (nome real: Mario Girotti) foi um dos mais populares astros do faroeste italiano. Carismático, descendente de alemães e ingleses, esse italiano era sinônimo de boas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a maioria de seus filmes levavam o nome de seu personagem mais famoso, Trinity, nos títulos. Os distribuidores nacionais sabiam que ter esse nome nas marquises dos cinemas era garantia de sucesso comercial. Pois bem, aqui temos uma exceção onde Hill interpreta um pistoleiro de nome pomposo - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore! Ora vejam só! O diretor italiano Enzo Barboni assinou o filme como E.B. Clucher. Isso era até comum dentro da estética do western spaghetti. O filme, como não poderia deixar de ser, tem suas doses de humor e exageros, Era exatamente isso que as pessoas queriam ver no cinema, já que o ator cativava seu público na época justamente apelando para essa mistura. Enfim, um faroeste europeu (produção entre italianos e franceses) que certamente não decepcionou os fãs de Terence Hill, o eterno Trinity.

Pablo Aluísio.

Companheiros

Título no Brasil: Companheiros
Título Original: Vamos a matar, compañeros
Ano de Produção: 1970
País: Itália, Espanha
Estúdio: Tritone Cinematografica, Atlántida Films
Direção: Sergio Corbucci
Roteiro: Arduino Maiuri, Massimo De Rita
Elenco: Franco Nero, Tomas Milian, Fernando Rey, Iris Berben, Eduardo Fajardo, Karin Schubert

Sinopse:
Dois homens, de origens diferentes, de nacionalidades diversas, se unem para resgatar um revolucionário mexicano. Um intelectual que propõe uma mudança radical em sua sociedade.

Comentários:
Esse western italiano (mais conhecido como faroeste espaguetti) tem dois nomes de peso em sua ficha técnica. O primeiro é o astro Franco Nero, o ator que se eternizou como Django. Muito popular na Europa e no Brasil, qualquer filme que estampasse seu nome no cartaz era sinônimo de sucesso de bilheteria. O outro bom motivo é a direção do talentoso cineasta Sergio Corbucci, um dos grandes mestres, ao lado de Sergio Leone, nesse tipo de produção. O filme foi praticamente todo rodado no deserto de Andalucia, na Espanha. O lugar se parecia muito com o deserto californiano, por isso se tornou a região perfeita para essas produções que tinham seus roteiros supostamente passados no velho oeste americano. Enfim, um bom filme, valorizado por essa verdadeira dupla de craques do cinema italiano. Vale a pena conferir.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Tarzan e o Vale do Ouro

Título no Brasil: Tarzan e o Vale do Ouro
Título Original: Tarzan and the Valley of Gold
Ano de Lançamento: 1966
País: Estados Unidos
Estúdio: Allfin A.G
Direção: Robert Day
Roteiro: Edgar Rice Burroughs, Clair Huffaker
Elenco: Mike Henry, David Opatoshu, Manuel Padilla Jr, Nancy Kovack, Don Megowan, Enrique Lucero

Sinopse:
Um milionário inescrupuloso e megalomaníaco fica obcecado em descobrir Eldorado, a lendária cidade feita de ouro que supostamente existiria desde os tempos do império Inca. Ele então rapta uma criança, baseado em uma velha lenda que dizia que esse menino saberia, em sonhos, o lugar onde estaria localizada a cidade. Para resgatar a criança, o herói Tarzan parte em busca desse expedição criminosa. 

Comentários:
Primeiro filme do ator Mike Henry como Tarzan. Na época o ator Gordon Scott, que vinha interpretando o famoso personagem desde a década de 1950, já era considerado velho demais para o papel. Assim Henry assumiu a responsabilidade de dar vida a esse querido personagem criado por Edgar Rice Burroughs. Foi uma produção complicada, toda rodada no México, o que trouxe vários problemas de logística em termos de equipe técnica e elenco. Mike Henry era mais musculoso e alto do que Gordon Scott, mas era pior ator. Isso muita gente percebeu. Ainda assim conseguiu convencer, o que lhe renderia mais alguns filmes. Ele só deixaria Tarzan anos depois, após ser atacado por um macaco em uma das filmagens. Ferido, Henry declarou que não mais iria fazer filmes como Tarzan. Nunca mais! E cumpriu sua promessa. 

Pablo Aluísio.

A Guerra de Troia

Título no Brasil: A Guerra de Troia
Título Original: La guerra di Troia
Ano de Lançamento: 1961 
País: Itália, Espanha
Estúdio: Europa Cinematografica
Direção: Giorgio Ferroni
Roteiro: Giorgio Ferroni, Ugo Liberatore
Elenco: Steve Reeves, Juliette Mayniel, John Drew Barrymore, Edy Vessel, Lidia Alfonsi, Warner Bentivegna

Sinopse:
Na Grécia antiga, várias cidades, independentes entre si, lutam pela supremacia econômica e militar na região. Exércitos são formados para guerras de conquista. E o prêmio máximo passa a ser a conquista de Troia, uma cidade desenvolvida e fortemente guarnecida por muralhas consideradas impossíveis de invasão. 

Comentários:
Steve Reeves continuou com seus épicos gregos, mas agora um tanto fora da mitologia, entrando no mundo da literatura clássica. Esse "La guerra di Troia" (seu título original italiano), lançado em 1961 é bem isso. Um filme com uma produção até bem melhor do que os filmes anteriores. Era um autêntico épico produzido pelo cinema italiano com enredo se passando nos tempos da Grécia clássica! Por fim não podemos esquecer também do Cavalo de Troia, um dos ícones mais lembrados da história da literatura. Sim, ele está no filme, no meio da ação! Espadas fora da bainha e muita luta corporal pela glória no campo de batalha! Se é esse o tipo de filme que está procurando, pode certamente ser uma boa pedida. Só não desconsidere a época em que o filme foi produzido, afinal estamos falando de um filme antigo, onde não existia a tecnologia para reproduzir mundos da antiguidade como vemos atualmente em produções modernas. 

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de julho de 2025

A Morte de Cleópatra

A Morte de Cleópatra
Roma estava novamente em guerra civil. De um lado estava a Rainha do Egito Cleópatra VII e seu amante, o general Marco Antônio. Do outro lado lutavam as legiões romanas leais ao jovem sobrinho de Júlio César, Caio Otávio (ou Otaviano), que iria se tornar muito em breve o primeiro imperador de Roma com o título divino de Augusto. A guerra foi sangrenta e penosa, com muitas baixas para ambos os lados, mas curiosamente a batalha final não se deu entre as legiões romanas, mas sim no mar, numa batalha naval decisiva que aconteceu na costa da Grécia. 

A frota de Marco Antônio estava sendo destruída pelos navios de guerra de Otávio. Cleópatra saiu do porto de Alexandria em seu socorro, mas chegando lá viu que tudo estava perdido. Havia apenas alguns navios de Marco Antônio que ainda lutavam bravamente. Todo o resto queimava em chamas. Cleópatra então surpreendeu. Mandou seus navios darem meia volta e voltarem ao Egito. Abandonou Marco Antônio ao seu próprio destino! O general ficou na praia vendo Cleópatra ir embora, não o ajudando. Seu desespero foi tão imenso que ali mesmo ele decidiu tirar sua vida, caindo sobre sua própria espada. Assim morriam de forma honrado os generais de Roma. 

Cleópatra acreditava que retornando ao Egito, Otávio iria entrar em negociações de paz com ela. Isso não aconteceu. As forças navais romanas rumaram em direção a Alexandria a todo leme. Otávio estava decidido que iria dominar o Egito, tirar Cleópatra do poder e transformar aquela nação milenar em um das províncias de Roma. E assim foi feito. As legiões romanas que já estavam estacionadas no Egito juraram lealdade a Otaviano. Com isso Cleópatra se viu cercada por terra e por mar. Era o fim. A última Rainha do Egito chegava em seu destino final. 

As crônicas da época afirmam que Cleópatra tirou sua própria vida ao colocar seu braço dentro de uma cesta onde havia uma serpente mortal do Nilo. Foi uma morte imediata e de certa maneira também ritualística. Nesse mesmo dia Otávio desembarcou em Alexandria. O povo do Egito não lhe fez resistência. O sobrinho de César não conseguiu colocar as mãos no corpo de Cleópatra que foi sepultado em lugar secreto e não sabido (até hoje não acharam a tumba da Rainha). Em relação ao seu filho com Júlio César, o garoto Cesário, Otávio mandou que ele fosse levado para Roma, onde posteriormente iria ser executado. Na ocasião disse uma frase que iria se repetir muito nos séculos seguintes: "Não é bom para Roma que haja muitos Cesáres vivendo ao mesmo tempo!". 

Pablo Aluísio. 

Segunda Guerra Mundial: O Fim do Terceiro Reich

O Fim do Terceiro Reich
Nos últimos dias de abril de 1945, Hitler se reuniu com alguns de seus generais. Ele foi informado que Berlim estava perdida, que em pouco tempo seria dominada pelas forças do Exército Vermelho. Hitler explodiu com seu alto comando! Disse que deveria ter matado todos eles, como havia feito Stálin. Que eles eram uns covardes malditos, infames traidores. Aos berros Hitler esbravejou dizendo que o povo alemão merecia seu destino, que não tinham demonstrado grandeza na luta suprema e que a Alemanha deveria ser coberta de chamas! De qualquer maneira nessa reunião Hitler tomou conhecimento que tudo estava acabado. Em breve a União Soviética iria colocar a bandeira vermelha triunfante sobre sua capital, que deveria ser o centro do Terceiro Reich que iria durar mil anos! O sonho de Hitler estava terminado, para sempre! 

Hitler então reuniu sua staff no bunker onde se escondia há várias semanas. Com todos em sua frente ele começou a falar: "Não há mais nada a fazer. A guerra acabou! A Alemanha perdeu a guerra! Fui informado que em breve os russos estarão na esquina do bunker... não há mais salvação e não há mais nada a fazer! Todos estão dispensados... Fujam por suas vidas... Apenas um pequeno grupo de oficiais da SS ficará ao meu dispor para uma última missão!". Hitler então apertou a mão de todos, suas secretárias, seus oficiais imediatos, alguns membros leais do Partido Nazista. Era a despedida final. 

A última missão que Hitler havia designado para os militares era muito simples. Ele e Eva Braun iriam tirar suas vidas em uma pequena sala do bunker. Depois de mortos, esses militares tinham a missão de retirar seus corpos, colocando gasolina ou qualquer outro combustível inflamável para incinerar os seus restos mortais. Hitler havia ficado impressionado com o que havia acontecido com o ditador Benito Mussolini, que fora pendurado em praça pública para que o povo vilipendiasse seu cadáver. Hitler não admitiria que seu corpo fosse exibido como um troféu pelos russos. 

Mesmo sob fogo pesado dos russos, os militares alemães cumpriram sua última missão. Os corpos de Hitler e Eva Braun foram colocados dentro de uma cratera de bomba soviética e ali incinerados. Quando finalmente conquistaram Berlim os russos foram atrás de Hitler, mas não o encontraram. Apenas descobriram que seu corpo havia sido incinerado. Stálin nunca aceitou essa versão. Para ele, o inimigo supremo, Adolf Hitler, havia forjado sua morte e fugido para algum país da América do Sul, provavelmente a Argentina. Supostos restos mortais do ditador alemão foram recuperados e depois de algum tempo levados para Moscou. E Stálin morreu, nos anos 1950, acreditando que Hitler havia escapado de suas mãos. 

Pablo Aluísio.  

sábado, 5 de julho de 2025

Estranhas Presenças

Título no Brasil: Estranhas Presenças
Título Original: Presence Of Mind
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos, Espanha
Estúdio: Columbia Pictures, Canal+ España
Direção:  Antoni Aloy
Roteiro:  Antoni Aloy
Elenco: Sadie Frost, Harvey Keitel, Lauren Bacall, Ella Jones:

Sinopse:
Baseado no livro "A Outra Volta Do Parafuso", de Henry James. Uma jovem reprimida, muito religiosa, é contratada como preceptora de um estranho casal de crianças. Com o passar do tempo, desconfia que ambas estão sofrendo a influência de um forte trauma sofrido no passado, que envolveu a morte de um casal de ex-funcionários da casa.

Comentários:
Mais uma boa adaptação do famoso livro A Outra Volta Do Parafuso, de Henry James. O texto já deu origem a vários filmes famosos no passado e agora volta com nova roupagem, tentando se modernizar aos novos tempos. De uma maneira em geral não temos nada de muito marcante mas o elenco de fato é acima da média. Nesse quesito dois atores devem merecer menção. O primeiro é o sempre correto Harvey Keitel que surge em uma caracterização mais soturna (e até sinistra) do que o habitual. Já para os fãs do cinema clássico esse filme se torna uma ótima oportunidade de ver a grande diva Lauren Bacall em cena novamente. Enfim, não é o melhor filme sobre o texto já feito mas certamente é um dos mais caprichados

Pablo Aluísio.

Estrada Perdida

Título no Brasil: Estrada Perdida
Título Original: Lost Highway
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: October Films, CiBy 2000  
Direção: David Lynch
Roteiro: David Lynch, Barry Gifford
Elenco: Bill Pullman, Patricia Arquette, John Roselius

Sinopse:
Depois de um encontro bizarro em uma festa, um saxofonista de jazz é enquadrado pelo assassinato de sua esposa e enviado para a prisão, onde inexplicavelmente se transforma em um jovem mecânico e começa a levar uma nova vida.

Comentários:
Não vá procurar muito sentido na obra de David Lynch! Sendo sincero um dos grandes charmes desse cineasta é justamente a falta se sentido de muito do que se vê na tela. Lynch tem o que se chama de cinema aberto, ou seja, cada um acaba vendo algo diferente em seus filmes. Na verdade o cineasta joga com o subconsciente do espectador. Na maioria das vezes não há nada por trás de suas imagens e tramas surreais, apenas um jogo de obscuridade com seu público. "Lost Highway" vai bem por esse caminho. David Lynch, como os americanos gostam de dizer, não está aí para esclarecer nada mas sim para tornar tudo ainda mais difuso. Em vista disso esse é o típico filme de extremos, onde ou se ama tudo que se vê ou se odeia cada minuto da película, ou trocando em miúdos, é de fato um David Lynch com cem por cento de pedigree!

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Encontrando o Amor em Oxford

Encontrando o Amor em Oxford 
Esse filme me ganhou já nos primeiros momentos. Eu gosto muito de filmes assim, cujas histórias se passam nessas universidades centenárias na Inglaterra. Que lugares bonitos! Ali você sente mesmo a valorização da arte, da cultura, da educação e do aprendizado. E tem a tradição maravilhosa que se materializa nos prédios históricos, com aquela arquitetura antiga e clássica, todos belíssimos exemplos do mais fino bom gosto. Como tudo isso faz falta em países como o Brasil onde a boçalidade, a ignorância e a estupidez parecem ser sempre o Menu do dia a dia. Mas voltemos ao filme. 

A história, baseada em fatos reais, conta a história de uma jovem. Ela é de família modesta, foi criada por uma mãe solo. A vida, como se poderia prever, é dura, conflituosa, com muita falta de recursos. Só que a jovem se esforça para melhorar na vida. Ela é estudiosa, aplicada, quer ir para a universidade dos seus sonhos. Com ótimas notas ela chega lá! Acaba recebendo uma bolsa de estudos da prestigiada universidade de Oxford. Ao chegar naquela instituição tudo parece maravilhoso. Ela se torna estudante de literatura inglesa (não tem coisa mais chic do que isso!). Só que, como é uma bela jovem, logo chama também as atenções dos outros alunos de sua idade. Então eis que as questões do coração também chegam batendo à porta. Um rapaz da mesma universidade tem bastante interesse nela, mas definitivamente não vai ser fácil chegar nela de uma maneira ou outra. A garota quer se aplicar nos estudos, não em namoros ocasionais! 

Filme romântico muito bom, com maravilhosa direção de fotografia. Adorei tudo, do roteiro, do elenco jovem, dos belos cenários. Tudo de muito bom gosto e o mais especial de tudo, é um filme romântico que não faz pouco caso da inteligência do espectador. Pelo contrário. O respeita, acima de tudo. Com isso ganha muitos pontos a favor. Está mais do que recomendado!

Encontrando o Amor em Oxford (Reino Unido, Estados Unidos, 2023) Direção: Ryan Whitaker / Roteiro: Carolyn Weber, Ryan Whitaker / Elenco: Rose Reid, Ruairi O'Connor, Phyllis Logan / Sinopse: Jovem, de origem humilde, estudiosa e aplicada, boa aluna, consegue uma bolsa de estudos na prestigiada Universidade de Oxford, no Reino Unido. Ele quer continuar a ser bem focada em sua nova vida universitária, mas ao mesmo tempo, agora precisa lidar com os assuntos do coração. Filme com história baseada em fatos reais. 

Pablo Aluísio.  

Hamlet

Título no Brasil: Hamlet
Título Original: Hamlet
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Castle Rock Entertainment, Turner Pictures
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: Kenneth Branagh,
Elenco: Kenneth Branagh, Julie Christie, Derek Jacobi

Sinopse:
Baseado na obra "Hamlet" escrita por William Shakespeare em 1599. Hamlet (Kenneth Branagh), príncipe da Dinamarca, retorna para casa para encontrar um caos familiar e de valores. Seu pai foi assassinado e sua mãe está envolvida amorosamente com o suposto assassino. O mundo parece desmoronar ao redor do nobre escandinavo. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Música. Também indicado ao Bafta Awards nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino.

Comentários:
Adaptar William Shakespeare para o cinema nunca foi algo fácil. A linguagem rebuscada e muito rica do autor acaba assustando o público em geral que frequenta as salas de exibição ao redor do mundo nos dias atuais. Assim, para amenizar esse aspecto muitas adaptações procuraram modernizar ou minimizar os textos originais. Alguns cometeram inclusive a heresia de substituir os diálogos originais por um palavreado mais corriqueiro, do dia a dia. Indo contra essa tendência o ator e diretor Kenneth Branagh resolveu fazer algo mais fiel ao texto do autor. O resultado é uma produção para poucos. De longa duração, com figurinos e cenários luxuosos, o "Hamlet" de Kenneth Branagh veio com o status de ser o filme definitivo sobre o trágico personagem shakesperiano. O filme é pesado, excessivo e dura mais de quatro horas! Certamente seria mais conveniente se fosse realizado como uma minissérie. Mesmo assim consegue agradar e muito a quem se aventurar por essa película. Obviamente que exigirá uma certa bagagem cultural do espectador. Não é aquele tipo de produção que vai agradar a todos, pois é essencial conhecer o mínimo sobre William Shakespeare e sua obra magnífica para desfrutar melhor essa realização cinematográfica. Assim se você estiver curioso em conhecer mais sobre o famoso autor o filme virá bem a calhar. Esse "Hamlet" é requintado, elegante, fiel ao texto original e definitivamente não faz nenhuma concessão comercial. Uma obra para puristas em geral.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Reacher - Segunda Temporada

Título no Brasil: Reacher - Segunda Temporada
Título Original: Reacher - Season 2
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Amazon Prime
Direção: Sam Hill, Julian Holmes
Roteiro: Lee Child, Nick Santora
Elenco: Alan Ritchson, Robert Patrick, Maria Sten, Serinda Swan, Ferdinand Kingsley

Sinopse:
Jack Reacher (Alan Ritchson) segue seu caminho, vivendo como um nômade que atravessa os Estados Unidos sem lugar certo para se fixar. Só que agora ele precisa resolver um mistério: vários de seus companheiros de farda, do passado em que serviu o exército, estão sendo mortos. Para Reacher se torna uma questão de honra pegar o responsável por todas essas mortes. 

Comentários:
Segue mais ou menos na mesma pegada da primeira temporada. O que não quer dizer que os fãs dessa série vão reclamar. Na realidade esse roteiro tem cheiro e jeito de anos 80. E a série foi feita mesmo para quem cresceu com os heróis de ação do cinema dos anos 80. Aqueles caras fortões que conseguiam vencer um exército inimigo praticamente sozinhos. No caso de Reacher temos um pequeno problema. Sim, ele é um brutamontes, mas pelo menos na mente de seu criador original, ele era também um sujeito inteligente e sagaz. Só que nessa série Reacher usa mais os punhos do que o cérebro enquanto tenta entender e desvendar o mistério envolvendo a morte de vários de seus homens no tempo em que estava no exército dos Estados Unidos. Alguém os está matando e Reacher quer saber quem está fazendo isso e o porquê! Claro, vai sobrar socos, murros e tiros para todos os lados. E os fãs cinquentões que adoravam esse tipo de ação nos anos 80, certamente não vão reclamar de nada! É um produto de nicho, dirigido para um determinado público. E não tem nada de errado nisso. Cada um na sua. Se é o seu caso, aproveite!

Pablo Aluísio.

Nova York Sitiada

Título no Brasil: Nova York Sitiada
Título Original: The Siege
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Edward Zwick
Roteiro: Lawrence Wright
Elenco: Denzel Washington, Bruce Willis, Annette Bening

Sinopse:
Após o rapto pelos militares dos EUA de um líder religioso islâmico, a cidade de Nova Iorque se torna o alvo de crescentes ataques terroristas. Anthony Hubbard (Denzel Washington), o chefe da Força-Tarefa de Combate ao Terrorismo do FBI em Nova York e a agente da CIA Elise Kraft (Annette Bening) se unem para caçar as células terroristas responsáveis ​​pelos ataques. Como os ataques continuam, o governo dos EUA decide declarar a lei marcial, enviando tropas norte-americanas, lideradas pelo general Devereaux (Bruce Willis), para as ruas de Nova York

Comentários:
Rever esse filme hoje em dia chega a ser assustador pois o roteiro de certa forma antecipa muito do que viria a acontecer em Nova Iorque em 2001. A cidade sendo alvo de vários atentados terroristas de proporções inimagináveis. Além do roteiro ter sido profético nesse ponto ainda temos um bom elenco, com atores perfeitamente inseridos em seus personagens. Um exemplo é Denzel Washington, como sempre muito competente em sua caracterização mais intelectual. Como contraponto a ele surge o personagem brutamontes de Bruce Willis, um militar linha dura que não está muito preocupado com agir com cautela, pelo contrário, o que ele pretende mesmo é usar da força e violência de forma irrestrita. Um ótimo filme de ação, muito bem escrito e realizado, que mostrou um cenário de caos para os americanos. Pena que eles próprios não levaram tudo muito a sério, se tivessem previsto aquilo como algo real provavelmente 11 de setembro jamais teria acontecido.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Pearl

Título no Brasil: Pearl
Título Original: Pearl
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos, Nova Zelândia
Estúdio: A24
Direção: Ti West
Roteiro: Ti West, Mia Goth
Elenco: Mia Goth, David Corenswet, Tandi Wright, Matthew Sunderland, Emma Jenkins-Purro

Sinopse:
Pearl (Mia Goth) vive numa fazenda do meio oeste americano no começo do século XX. Um lugar isolado do mundo. O marido foi para o campo de batalha, lutar na Primeira Guerra Mundial. Ela mora com o pai inválido, preso a uma cadeira de rodas e uma mãe frustrada e megera que destrói todos os seus sonhos. E Pearl tem muitos deles. Ela quer ir para Paris, ser dançarina e atriz em filmes de cinema. Só que sua realidade, trágica e triste, logo se torna um grande problema para alcançar seus objetivos de vida. 

Comentários:
Esse filme é um soco no estômago, um chute na cara sem dó e nem piedade! Que roteiro, senhoras e senhores! A história começa bem bobinha, pois a protagonista parece ser mesmo uma daquelas jovenzinhas bobinhas de um passado distante. Ela é sonhadora, tem planos para ser uma estrela de cinema, mas a realidade massacrante de sua vida sempre bate à porta! Mergulhada em uma vida medíocre, de um cotidiano muito triste, ela logo perde a sanidade (o que convenhamos, é bem compreensível, pois todos os seres humanos possuem seus próprios limites). Então ela é jogada de volta a esse mundo cinza após sonhar e sonhar com uma vida melhor, vivendo da dança em filmes mudos. Pobrezinha! E nem precisa pensar muito no que vai acontecer. A crônica policial aliás está cheia desses casos em que pessoas aparentemente normais não aguentam mais a pressão. Surtam completamente! O que sobra disso é muita violência para todos os lados. Sangue escorrendo pelas paredes úmidas! Carne apodrecida de porco cheia de vermes! Essa protagonista tem mais a ver com o mundo real do que muitas pessoas podem pensar. E não posso esquecer de elogiar também a atriz Mia Goth que é simplesmente maravilhosa! A alma dessa história cortante e mordaz! Aplausos para seu trabalho de atuação!

Pablo Aluísio.

Premonição 3

Título no Brasil: Premonição 3
Título Original: Final Destination 3
Ano de Lançamento: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: James Wong
Roteiro: Glen Morgan, James Wong
Elenco: Mary Elizabeth Winstead, Ryan Merriman, Kris Lemche, Alexz Johnson, Sam Easton

Sinopse:
Um grupo de jovens, prestes a se graduar no ensino médio (High School) vai até o Parque de Diversões. Uma das garotas tem a premonição de que haverá um grave acidente na Montanha Russa. Ela consegue assim salvar meia dúzia de colegas. Conforme o tempo passa esses mesmos jovens acabam morrendo das formas mais terríveis. Pelo visto a morte não aceita mudanças no destino. 

Comentários:
Terceiro filme da franquia de terror "Premonição". O roteiro segue a regra básica dos filmes anteriores. Uma jovem tem uma premonição que salva alguns de seus colegas da escola da morte certa. Só que eles ficam marcados para morrer pois não pode haver mudança no destino de cada um deles. A morte aqui é retratada como uma força da natureza que não pode ser controlada e nem contrariada. Ao chegar o momento da morte não tem jeito, é embarcar para o mundo do além. A edição do filme é boa, inclusive se destacando na cena inicial da montanha russa. Muito bem produzida. O elenco é todo formado de uma moçada bonita, com destaque para a atriz Mary Elizabeth Winstead. Alguns anos depois ela iria se casar com o ator Ewan McGregor. Então é isso, terrorzinho de rotina que mantém a linha dos filmes anteriores, sem maiores inovações. Ao custo de pouco mais de 20 milhões de dólares, renderia mais de 120 milhões nas bilheterias, demonstrando mais uma vez que as franquias de terror adolescentes são mesmo verdadeiras minas de ouro para os estúdios. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 1 de julho de 2025

Ouro Mal Assombrado

Título no Brasil: Ouro Mal Assombrado
Título Original: Haunted Gold
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Leon Schlesinger Studios
Direção: Mack V. Wright
Roteiro: Adele Buffington
Elenco: John Wayne, Duke, Sheila Terry, Harry Woods, Erville Alderson, Otto Hoffman, Martha Mattox

Sinopse:
Nesse filme John Wayne interpreta John Mason, Ao lado de Janet Carter (Sheila Terry) ele recebe uma carta convidando para ir até uma cidade fantasma onde supostamente existiria uma mina abandonada, com um tesouro escondido em seu interior. Claro que isso também desperta a ganância de bandidos que correm para colocar as mãos na fortuna.

Comentários:
O último filme de John Wayne em 1932 foi "Ouro Mal Assombrado" (Haunted Gold), faroeste dirigido por Mack V. Wright. O mais curioso dessa produção é que o roteiro tinha também elementos de filmes de horror! Foi um dos primeiros filmes de Hollywood que procuravam mesmo reunir dois gêneros cinematográficos em um só! Já que o terror e o faroeste eram bem populares porque não tentar fazer uma produção que tivesse o melhor dos dois lados? E assim foi feito. O mais curioso desse roteiro é que havia também um personagem fantasma que acabava ajudando Wayne e sua companheira em sua aventura mina adentro. Foi a primeira e única vez que Wayne flertou com o terror em toda a sua longa filmografia. Ficou muito interessante, é inegável dizer. Embora é bom também salientar que para os padrões atuais o filme seria mais um suspense com toques sobrenaturais do que um filme mesmo de terror. Afinal era uma produção de matinê e as crianças não poderiam ser assustadas. Coisas da época.

Pablo Aluísio.

Mannaja - Um Homem Chamado Blade

Título no Brasil: Mannaja - Um Homem Chamado Blade
Título Original: Mannaja
Ano de Produção: 1977
País: Itália
Estúdio: Devon Film, Intes Corporation
Direção: Sergio Martino
Roteiro: Sergio Martino, Sauro Scavolini
Elenco: Maurizio Merli, John Steiner, Sonja Jeannine, Donald O'Brien, Salvatore Puntillo, Antonio Casale

Sinopse:
Caçador de recompensas implacável é contratado pelo prefeito de uma cidade que vive da extração de metais preciosos. Seu objetivo é encontrar sua filha desaparecida. O que ele descobre deixa o velho político estarrecido. Seu braço direito é o responsável pelo sequestro da jovem garota.

Comentários:
Se não estou enganado esse personagem do Mannaja já virou até história em quadrinhos, afinal os italianos também foram especialistas em produzir excelentes gibis passados no velho oeste. Basta lembrar de Tex e derivados para saber muito bem disso. Aqui temos mais um faroeste spaghetti com todos os ingredientes que os fãs conhecem bem com muita violência estilizada, trilha sonora ofuscante e muito clima de tensão no sol do deserto. Esse estilo de filme não iria sobreviver aos anos 80, então podemos dizer que essa produção já faz parte das últimas levas de filmes de bangue-bangue produzidos na Europa. Foi uma era de produções baratas que fizeram muito sucesso comercialmente falando, inclusive no Brasil onde eram exibidos em cinemas populares que ficavam nos bairros da cidade, um tipo de diversão que já não existe mais há muito tempo. Uma pena. 

Pablo Aluísio.