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domingo, 9 de abril de 2023

Chris Rock: Indignação Seletiva

Título no Brasil: Chris Rock: Indignação Seletiva
Título Original: Chris Rock: Selective Outrage
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Joel Gallen
Roteiro: Chris Rock
Elenco: Chris Rock

Sinopse:
Filme produzido pela Netflix mostrando os bastidores e o show de stand up comédia com o ator e comediante Chris Rock. Ele aproveita a apresentação para falar de sua família, do  humor que existe em nosso cotidiano e da agressão que sofreu de Will Smith na festa do Oscar. 

Comentários:
Todo mundo estava esperando esse show do Chris Rock porque seria a primeira vez que ele iria falar sobre a agressão que sofreu durante a cerimônia do Oscar. O ator Will Smith o agrediu após uma piada com sua esposa. Bom, claro que isso trouxe grande expectativa para esse show, só que não tenho boas notícias para você. A verdade é que ele decepciona, conta algumas piadinhas sem graça sobre o ocorrido e fica por aí mesmo. Eu sou da opinião de que uma apresentação de Stand up teve ter me média 15 minutos de duração ou no máximo 25. Acima disso a coisa fica meio cansativa. É o caso aqui. São mais de 50 minutos de show. Olhar o relógio esperando o fim se torna comum quando se assiste a algo assim. Além disso não há um repertório tão bom de piadas para acompanharmos com maior interesse. Você fica meio no controle remoto, dando um sorrisinho amarelo aqui e acolá. Além disso o Rock tem uns maneirismos de dicção que depois de algum tempo viram puro aborrecimento para quem assiste. Enfim, eu não recomendaria essa apresentação. Um tanto sem graça...

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Cinema News - Edição XII

Will Smith é cancelado em Hollywood. Filmes cancelados e inferno no casamento! - O ator Will Smith vive o inferno em sua carreira e casamento após ter agredido com um tapa o comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar. Praticamente todos os filmes que estavam programados para ele estrelar foram cancelados ou então ele foi tirado do elenco, fazendo com que os estúdios contratassem outros atores para seu lugar. A situação é tão ruim que ele confessou a um amigo próximo que sua vida havia se transformado em um verdadeiro inferno!

E se na profissão a coisa anda ruim, no casamento ainda é ainda pior. O casamento ficou abalado depois do evento. A atriz Jada Pinkett Smith criticou o marido em sua mansão de Los Angeles e o casamento vai de mal a pior. Segundo foi relatado em off por empregados da mansão do casal na Califórnia as brigas se tornaram constantes e hoje em dia eles não se falam mais. Will Smith foi embora de Los Angeles após uma briga verbalmente violenta. Ele se mudou de forma temporária para a Filadélfia, sua cidade natal.

E agora, haverá divórcio? É possível. Segundo fontes próximas do casal eles ainda não entraram com a papelada do divórcio por causa da comoção pública que isso iria causar. Estão esperando a poeira baixar. Will disse a amigos próximos que realmente quer tentar um novo caminho na vida. Pelo visto o tapa no Oscar ainda vai custar muito caro para o ator. 

O casamento aberto de Will Smith - O casamento de Will Smith e Jada Pinkett Smith está em crise por causa do tapa que o marido deu no comediante Chris Rock durante a noite do Oscar, mas antes disso não havia maiores problemas entre eles. Will Smith e Jada mantinham um casamento aberto que já dura anos. A regra em um casamento aberto é simples: Tanto o marido como a esposa pode ter outros relacionamentos, sem problemas, sem crises de ciúmes ou brigas. O casamento aberto tem se tornado cada vez mais comum entre astros e estrelas de Hollywood.

E tudo foi explicado pelo casal durante uma entrevista para um canal de TV nos Estados Unidos. Will Smith disse que apesar do casamento deles ser aberto ele ama tanto a esposa que nunca foi infiel a ela. Já Jada Pinkett Smith confessou que já teve relacionamentos com outros homens enquanto esteve casada com Will.

Ela disse na entrevista que teve um longo relacionamento com o rapper August Alsina. Esse foi seu caso mais sério, que durou vários anos. Além disso a imprensa em Hollywood afirmou que ela também teve um caso com um famoso DJ de Los Angeles. Will Smith vê esses casos extra conjugais da esposa com naturalidade. Ele inclusive hoje em dia se diz grande amigo de Alsina, amante da esposa.

Em um casamento aberto a esposa (ou o marido) pode viajar com o amante, se hospedar em hotéis de luxo com ele, tudo de forma aberta, inclusive com a ciência do marido. Jada deixou claro que ela aproveitou essas vantagens de um relacionamento aberto,  não-monogâmico, sem stress nenhum, tudo com a aprovação de Will Smith. Sem crises, brigas ou xingamentos. Para Jada não há traição em um casamento aberto porque o marido sabe de tudo e não se sente ofendido com isso. Ele vê o amante da esposa com toda a naturalidade.

Chris Rock diz que não perdoa Will Smith e que por enquanto não abrirá processo milionário! - O comediante Chris Rock falou para amigos próximos que não vai perdoar Will Smith pelo que ele fez. Will Smith deu um tapa no rosto de Chris Rock em plena cerimônia do Oscar. Para Chris isso realmente não teria perdão. Ele disse que quando viu Will Smith se levantar de sua cadeira em direção ao palco pensou que ele estava indo até lá para contar uma piada, não para agredi-lo. Foi uma surpresa completa tudo o que aconteceu.

Procurado por uma conhecida firma de advogados de Los Angeles, Chris Rock foi aconselhado por advogados a abrir um processo milionário contra Will Smith. Esse tipo de processo iria envolver cifras realmente impressionantes. Por causa do tamanho da comoção mundial Will Smith poderia ser processado em torno de 30 a 50 milhões de dólares pelo que aconteceu. Chris Rock decidiu que por enquanto não vai abrir esse processo, mas não que fechará essa porta. Pode ser que nos próximos meses ele finalmente entre com o processo contra Will Smith. A possibilidade ficará em aberto.

Por fim Chris Rock foi elogiado pelo presidente da Academia de Artes Cinematográficas, David Rubin. Ele disse que apenas o profissionalismo de Chris Rock permitiu que a entrega dos prêmios do Oscar continuasse naquela noite. Caso tivesse reagido de outra forma a noite poderia ter sido encerrada, causando um prejuízo de milhões de dólares para a Academia, patrocinadores e canais de televisão. Para Rubin o Oscar deve muito a Chris Rock. Ele teve uma postura impecável naquela noite que jamais será esquecida pelos membros da Academia de Hollywood.

Mãe de Chris Rock diz que também levou tapa de Will Smith! -  Indignada com a agressão de Will Smith em seu filho, a mãe do ator e comediante Chris Rock disse a um canal de TV que também levou um tapa de Will Smith! Rosalie ‘Rose’ Rock, a mãe de Chris Rock declarou: "Quando Will Smith deu um tapa em Chris, ele deu um tapa no meu rosto também! Ele realmente me deu um tapa! Porque quando você machuca meu filho, você me machuca também!"

Ela ainda completou, dizendo que aquele foi um tapa em todos os negros, em todas as pessoas do mundo que estavam assistindo a uma festa animada, com pessoas bonitas. Ela acrescentou: "Will Smith deu um tapa em todos nós, em todo o mundo que assistia ao Oscar naquela noite festiva!"

Rose disse que no começo, quando viu o seu filho sendo agredido por Will Smith pensou se tratar de uma cena, que estava no script do Oscar, mas que logo depois entendeu que era tudo verdade quando Will Smith começou a gritar com Chris Rock, falando palavrões em alto e bom som para todos ouvirem! Por fim Rose disse que o filho Chris está bem e que ainda está tentando entender tudo o que aconteceu naquela noite.

Enquanto Will Smith viaja para a Índia em busca de paz espiritual, a esposa Jada avalia divórcio milionário! - Will Smith resolveu dar um tempo. Cansado das péssimas notícias que vem recebendo nos últimos dias, como cancelamento de filmes, contratos de publicidade e expulsão do Oscar por dez anos, o ator decidiu que iria viajar para a Índia em busca de paz espiritual. Ele se encontrou com um guru que lhe prometeu trazer a paz em sua vida novamente. Will disse que não tem planos de voltar aos Estados Unidos nos próximos dias, mas seria bom ele ficar alerta.

Rumores em Los Angeles dão conta que a sua esposa Jada Smith já estaria se encontrando com advogados especializados em divórcios milionários. No caso de Will Smith o que estaria em jogo seria uma verdadeira fortuna avaliada em 350 milhões de dólares. Entre os bens do marido se encontram mansões por todo o país e também na Europa, carros de luxo, iates fabulosos e tudo o mais que o dinheiro pode comprar. Na pior das hipóteses Jada teria direito a metade da fortuna de Will Smith, mas segundo algumas fontes ela não estaria disposta a sair do divórcio com menos de 200 milhões de dólares.

O casamento que já vinha mal piorou muito depois do tapa que Will Smith deu no ator Chris Rock durante a noite de entrega dos prêmios do Oscar. Segundo fontes próximas do casal, depois disso o relacionamento deles desandou de vez, com brigas e discussões violentas, tanto que Will Smith deixou a mansão do casal em Los Angeles para não mais voltar. Segundo especialistas um divórcio entre eles causaria mais estragos do que o divórcio de Brad Pitt e Angelina Jolie.

Jada, esposa de Will Smith, afirma que está com crises de ansiedade - A atriz Jada Pinkett Smith, esposa de Will Smith, confessou que está sofrendo de crises de ansiedade, um distúrbio grave que se não for bem tratado pode dar origem a outros problemas de saúde, como depressão e síndrome do pânico. A atriz disse que sua filha foi a primeira a apresentar sintomas, mas que ela, agora, já desenvolveu uma crise de ansiedade cada vez mais frequente em seu dia a dia.

A filha de Jada, Willow, afirmou que já sabia que a mãe tinha crises de ansiedade. Ela passou por momentos complicados na vida, inclusive tendo que lidar com a morte de pessoas queridas. A questão envolvendo Will Smith, na noite da entrega do Oscar, pode ter piorado a situação, uma vez que a pressão em Hollywood aumentou muito nos últimos dias.

A crise de ansiedade por causar diversos males ao paciente como tremor na mãos, insônia, falta de concentração, coração acelerado, aumento de suor e constantes e frequentes pensamentos negativos, causando ainda mais tensão e ansiedade no paciente, em todos os momentos do dia. Se não for tratado de forma correta pode desencadear vários outros problemas de saúde.

Will Smith é criticado pela imprensa americana. Sua viagem para a Índia seria golpe de marketing “cínico e ridículo” -  A imprensa americana não acredita que Will Smith esteja mesmo em uma jornada espiritual em busca da paz e tranquilidade interior. Para os jornalistas americanos tudo não passaria de um golpe de marketing “cínico e ridículo”! Uma forma de limpar a imagem pública do ator que agora ficou seriamente desgastada após o tapa dado em Chris Rock, em plena noite de entrega do Oscar.

Uma matéria pergunta se Will Smith teria virado hindu da noite para o dia. O ator nunca havia se associado a qualquer tipo de religião oriental antes. Por que agora teria ido em busca de uma suposta paz espiritual? Para piorar a situação ele estaria envolvido com um famoso agente de relações públicas que teria inventado a tal viagem para a Índia. O que surpreendeu a todos é que realmente Smith nunca havia mostrado interesse em questões religiosas como essa antes. Parece mesmo uma fórmula de marketing pessoal para tentar superar o que aconteceu no Oscar.

Coisas do mundo das celebridades de Hollywood. Não seria a primeira celebridade americana que procuraria por uma mudança de imagem após um forte impacto em sua percepção pessoal por parte do público, afinal atores vivem também de sua imagem pública. Quando elas são pioradas a própria carreira entra em risco.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de março de 2022

Golpe Baixo

Título no Brasil: Golpe Baixo
Título Original: The Longest Yard
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Sheldon Turner
Elenco: Adam Sandler, Chris Rock, Burt Reynolds. Michael Irvin, Walter Williamson, Bill Goldberg

Sinopse:
Um grupo de presos que estão cumprindo pena numa penitenciária de segurança máxima decide desafiar os guardas para uma disputada partida de futebol americano. Apenas os mais fortes vão sobreviver a essa competição.

Comentários:
O filme é um remake de uma produção popular dos anos 70 com Burt Reynolds. Inclusive como forma de homenagear o veterano ator lhe deram um papel coadjuvante por aqui. O maior diferencial entre as duas versões é que o filme original não tinha tanto teor cômico como vemos nessa nova versão. Algo até natural, esperado, uma vez que o novo elenco trouxe dois comediantes, Adam Sandler e Chris Rock. E a pergunta de 1 milhão de dólares é justamente essa, a nova versão funciona bem? Em meu ponto de vista é um filme apenas mediano. De mediano para fraco, sendo bem sincero. No filme dos anos 70 o protagonista era um cara durão, interpretado pelo Burt Reynolds. Alguém consegue ver Adam Sandler como um sujeito durão? Eis o problema básico desse novo "Golpe Baixo".

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Espiral - O Legado de Jogos Mortais

Título no Brasil: Espiral - O Legado de Jogos Mortais
Título Original: Spiral: From the Book of Saw
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate, Twisted Pictures
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Josh Stolberg, Pete Goldfinger
Elenco: Chris Rock, Samuel L. Jackson, Max Minghella, Marisol Nichols, Dan Petronijevic, Richard Zeppieri

Sinopse:
Uma série de assassinatos de policiais imitando o estilo do serial killer Jigsaw são investigados pelo detetive Zeke Banks (Chris Rock). Jigsaw está morto há anos, então se trata de um imitador. E o detetive mal desconfia que o alvo final de todos esses crimes será ele e seu pai, um policial aposentado.

Comentários:
Essa franquia Jogos Mortais parecia estar encerrada depois de tantos filmes. Para surpresa de muita gente o ator Chris Rock comprou parte dos direitos autorais da série e se tornou produtor executivo desse novo filme que claramente tenta dar uma sobrevida aos jogos mortais. Lançado bem no meio da pandemia acabou dando um belo retorno em lucro para os envolvidos, o que provavelmente dará origem e outros filmes. O final em aberto dá toda a pinta disso. Já em relação aos méritos do filme temos que reconhecer que ele tem uma melhor produção do que os anteriores. Chega ao luxo de ter Samuel L. Jackson como coadjuvante. Só nao espere por mais violência. Esse aqui me pareceu bem mais contido no quesito sangue e tripas. Parece que Chris Rock tentou dar uma amenizada, para atrair um leque maior do público. Acabou dando certo pelo que se viu nas bilheterias do cinema.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Convenção das Bruxas

Remake daquele antigo filme com Anjelica Huston. Você ainda lembra do filme original? O que me surpreendeu aqui foi que houve o envolvimento de dois bons diretores da geração atual, Robert Zemeckis (da trilogia "De Volta para o Futuro") e Guillermo del Toro (que dispensa maiores apresentações). Eles escreveram o roteiro e Zemeckis assumiu a direção, prometendo algo inovador. A presença dessa dupla levaria às alturas as expectativas de qualquer produção, porém,para minha decepção, o resultado final não ficou muito bom. A história, o enredo, mantém basicamente a mesma história do filme original. Um garotinho acaba tendo que lidar com uma reunião de bruxas, ou como diz o título nacional, uma convenção de bruxas. Anne Hathaway interpreta a líder das bruxas, a alta sacerdotisa. Ela criou uma poção mágica que transforma crianças em animais, sejam ratinhos ou até mesmo galinhas. As bruxas odeiam crianças. E sim, esse filme supostamente foi feito para o público infantil. E elas são representadas no filme justamente por esse garotinho valente, que ao lado de sua avô (interpretada pela excelente Octavia Spencer) vai enfrentar toda essa bruxaria.

Um aspecto que me decepcionou nesse filme foi o visual das bruxas. A maquiagem do filme original é muito superior à desse remake. As bruxas aqui não viram criaturas horrendas como no original. No primeiro filme tínhamos a caricatura tradicional de uma bruxa clássica. Aqui a coisa ficou mais sutil e sem graça. Elas ficam carecas, claro, exibem um sorriso à la Dália Negra, mas nada muito além disso. Onde está Del Toro, que sempre foi muito criativo na criação de criaturas monstruosas? Boatos maliciosos (não sei se são verdadeiros) dão conta que a atriz Anne Hathaway se recusou a ficar muito feia em cena. Pode haver algum fundo de verdade nisso. Atrizes são bem egocêntricas, de forma em geral. No mais, nenhuma surpresa. Os fãs da série "Todo Mundo Odeia o Chris" vão ter um pequeno sabor de nostalgia. Acontece que a narração em off foi feita pelo comediante Chris Rock. Impossível não lembrar da série que muitos adoram. Para um feriado de Halloween até que iria cair bem. Agora pesadelo de bruxa mesmo teve a Warner Bros. Investiu mais de 100 milhões de dólares na produção desse remake e foi atingido em cheio pela pandemia do novo coronavírus. Na impossibilidade de recuperar o investimento nos cinemas, que seguem em sua maioria fechados, o jeito foi apelar para o Streaming, porém sem os mesmos resultados comerciais. Milhões de dólares foram perdidos nessa crise.

Convenção das Bruxas (The Witches, Estados Unidos, Inglaterra, 2020) Direção: Robert Zemeckis / Roteiro: Robert Zemeckis, Kenya Barris, Guillermo del Toro / Elenco: Anne Hathaway, Octavia Spencer, Chris Rock, Stanley Tucci / Sinopse: Um garotinho e sua avó precisam enfrentar um grupo de bruxas que se reúnem em um hotel de luxo. Elas querem transformar todas as crianças do mundo em ratinhos, para que possam esmagá-los depois. Roteiro escrito a partir do livro infantil original escrito por Roald Dahl.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Em Má Companhia

Título no Brasil: Em Má Companhia
Título Original: Bad Company
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Gary M. Goodman, David Himmelstein
Elenco: Anthony Hopkins, Chris Rock, Peter Stormare, Gabriel Macht, Kerry Washington, Adoni Maropis

Sinopse:
Um agente da CIA, a agência central de inteligência do governo americano, é assassinado em uma missão que envolvia armas nucleares. Sem ter outra opção seu irmão gêmeo é recrutado para tomar seu lugar, só que ele tem a personalidade completamente diferente da do irmão, gerando muitas confusões no mundo dos espiões internacionais.

Comentários:
Eu não gostei desse filme. Veja, eu sou fã número 1 do ator Anthony Hopkins. Tiro meu chapéu para seu talento, que na minha opinião, é um dos maiores que existem hoje no mundo do cinema. Porém, ele também tem um grave defeito, que é o de não saber escolher sempre, de forma precisa, os melhores filmes em que vai atuar. Uma de suas más escolhas foi aceitar o convite do produtor Jerry Bruckheimer para trabalhar nesse filme. Bruckheimer faz parte de outra linha da indústria cinematográfica. Se Hopkins é o ator dos dramas, dos grandes filmes, dos excelentes elencos e atuações, Bruckheimer é o homem por trás de filmes de pura ação genérica, de carros explodindo, planetas sendo invadidos por extraterrestres. São de mundos diferentes. E para piorar tudo Anthony Hopkins aqui precisou contracenar com um comediante escrachado, de piadas escrotas, que é o Chris Rock! Pegaram um lorde da atuação, um homem de imenso prestígio, para trabalhar com o produtor errado, no filme errado, com um parceiro completamente equivocado em seu estilo. Algo assim poderia dar certo? De jeito nenhum! Assim temos uma fitinha bem desprezível. Roteiro nada marcante, jeito de filme genérico mesmo, com muitas piadas sem graça. Sir Anthony Hopkins não precisava participar de uma patuscada dessas.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 16 de julho de 2019

Osmose Jones

Título no Brasil: Osmose Jones
Título Original: Osmose Jones
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly
Roteiro: Marc Hyman
Elenco: Bill Murray, Laurence Fishburne, William Shatner, Chris Rock, David Hyde Pierce, Ron Howard

Sinopse:
Uma aventura policial onde um tira persegue criminosos. Tudo estaria dentro do convencional se tudo não se desenvolvesse dentro de um corpo humano, com vírus, bactérias e glóbulos brancos numa verdadeira batalha dentro do organismo humano.

Comentários:
A Warner tem muita tradição em animações. Isso não é de hoje, vem desde os tempos de Pernalonga e sua turma. Geralmente esses desenhos sempre foram mais anárquicos do que o convencional. Aqui temos uma mistura de personagens em animação com atores reais. Ficou muito divertido, embora eu reconheça que no fundo, no fundo, não é um filme para todos os públicos e nem todas as idades. Essa coisa de ter uma bactéria como protagonista, com várias cenas nojentas, deixou muita gente de fora. Bastava ver o trailer para desistir de conferir o desenho. Sim, para os mais, digamos, "higiênicos", o filme não vai colar muito bem. Já para quem curte um tipo de humor mais amalucado, até negro, fica a dica. Ah e antes que me esqueça, o Bill Murray continua o mesmo. Com seu jeitão conquista todos logo nas primeiras cenas. É aquele tipo de ator naturalmente engraçado. Nem precisa fazer força para ser divertido.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Enfermeira Betty

Pequena produção tão simpática e carismática que até hoje desperta interesse. Hoje provavelmente vai soar um pouco estranho para o público mais jovem, porém em seu ano de lançamento acabou se tornando um pequeno cult da época. Na verdade foi o primeiro filme de destaque na carreira de Renée Zellweger. Ela interpreta essa personagem muito simpática, a enfermeira Betty do título. No fundo não passa de uma garota bem romântica, ingênua mesmo, que cai de amores por um galã de novelas, o canastrão David Ravell (Greg Kinnear). O que começa com uma simples admiração vai logo ganhando novos contornos, se transformando numa paixão platônica devastadora até finalmente virar uma obsessão sem limites em sua mente. Ela simplesmente não consegue parar de pensar naquele que ela pensa sinceramente ser o grande amor de sua vida.

Claro que tudo sob um viés bem humorado, investindo em um tipo de linguagem mais nonsense, tudo valorizado ainda mais pelo bom elenco de apoio que contou inclusive com gente talentosa como Morgan Freeman e Chris Rock (que aqui está em seu tipo habitual, bem exagerado e fora de controle, diria até histriônico). Ainda linda no começo de sua carreira, com olhar e jeito joviais e bem longe das plásticas que destruíram sua feição original, Renée Zellweger brilhou com seu trabalho a ponto inclusive de também levar o Globo de Ouro para casa. Um feito e tanto para uma jovem atriz texana que naquela altura do campeonato ninguém ainda conhecia direito. Depois desse momento as portas da indústria do cinema iriam se abrir definitivamente para a atriz - pena que o excesso de luzes e fama tenha de certa maneira tirado o seu bom senso com o passar dos anos. De uma forma ou outra a magia do cinema está aí para preservar Zellwegger em um tempo em que ela não passava de uma jovem starlet buscando seu lugar ao sol.

A Enfermeira Betty (Nurse Betty, Estados Unidos, 2000) Direção: Neil LaBute / Roteiro: John C. Richards / Elenco: Renée Zellweger, Morgan Freeman, Chris Rock, Greg Kinnear./ Sinopse: A história de uma mulher comum que trabalha como enfermeira e que tem seus sonhos e suas aspirações de vida.

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Máquina Mortífera 4

Os policiais Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover) agora lidam com uma quadrilha chinesa especializada em levar imigrantes ilegais aos Estados Unidos. Quarta e até agora última aventura da franquia Máquina Mortífera, grande sucesso de bilheteria nos cinemas. Alguns detalhes chamam a atenção nesse filme. A primeira é que tudo está muito mais exagerado do que nos filmes anteriores. As explosões, perseguições, tiroteios, tudo parece ter sido elevado à nona potência. As cenas de ação surgem de forma bem gratuita, inclusive a cena inicial com um sujeito com lança chamas destruindo tudo por onde passa em uma rua movimentada de Los Angeles (quem é ele? Por que faz isso? Qual é o seu propósito afinal? Nada é explicado). Mais á frente um carro, dirigido pelos policiais, entra pelas janelas de um edifício e sai pelo outro lado do andar, levado tudo que encontra pela frente sem a menor cerimônia. Ainda há uma tentativa de desenvolver melhor mais a vida familiar do personagem de Mel Gibson (sua namorada está esperando o primeiro filho deles) mas é claro que nada é muito aprofundado. No quesito humor também tudo está mais acentuado. Para elevar ainda mais a quantidade de piadas por metro quadrado escalaram o ator e comediante Chris Rock como um detetive novato cheio de segundas intenções para com Murtaugh. Além disso servindo de bengala o personagem Leo interpretado por Joe Pesci retorna mais uma vez com sua infinidade de “oks” que chegam a dar nos nervos!

Além dos exageros “Máquina Mortífera 4” traz de novidade a presença do astro de filmes de artes marciais de Hong Kong, Jet Li. Esse foi um papel importante para ele nos Estados Unidos pois ajudou a popularizar seu tipo para o grande público americano. Seu personagem é um capanga que anda sempre com um terço a tiracolo. O que parece ser apenas um artefato religioso na verdade é uma arma mortal de estrangulamento. De resto o filme conta com praticamente a mesma equipe dos filmes anteriores, o que acabou criando um clima bem familiar nas filmagens. Na cena final dos créditos isso é deixado bem claro pelo diretor Richard Donner pois ele apresenta sua equipe como se todos fizessem parte de um grande álbum familiar. De certa forma o diretor previa que a franquia se encerraria por aqui (embora haja boatos de que um projeto para um quinto filme circule atualmente nos estúdios). Não sei se uma sequência seria uma boa idéia, até porque já se passou mais de uma década desse último filme e continuações tardias não costumam dar muito certo – vide o último Indiana Jones que parece não ter agradado ninguém. Enfim, se você curtiu os demais filmes da franquia provavelmente não ficará decepcionado com esse. É mais do mesmo, só que um tanto quanto exagerado.

Máquina Mortífera 4 (Lethal Weapon, Estados Unidos, 1998) Direção: Richard Donner / Roteiro: Shane Black, Jonathan Lemkin, Alfred Gough, Miles Millar, Channing Gibson / Elenco: Mel Gibson, Danny Glover, Joe Pesci, Rene Russo, Chris Rock, Jet Li / Sinopse: Os policiais Martin Riggs (Mel Gibson) e Roger Murtaugh (Danny Glover) agora lidam com uma quadrilha chinesa especializada em levar imigrantes ilegais aos Estados Unidos.

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de novembro de 2013

O Que Esperar Quando Você Está Esperando

Título no Brasil: O Que Esperar Quando Você Está Esperando
Título Original: What to Expect When You're Expecting
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: Kirk Jones
Roteiro: Shauna Cross, Heather Hach
Elenco: Cameron Diaz, Elizabeth Banks, Rodrigo Santoro, Chris Rock, Ben Falcone, Dennis Quaid.

Sinopse: Cinco casais vivem o momento especial do nascimento de seus filhos. O filme enfoca como cada um enfrenta a proximidade da maternidade, as particularidades e o modo de encarar essa nova realidade. O roteiro procura mostrar como reagem as diversas pessoas nesse momento delicado em todo casamento.

Comentários:
Bobagem, acima de tudo. Filmes sobre um grupo de casais esperando o nascimento de seus respectivos filhos provavelmente só interessará para as mulheres que estiverem grávidas (nem seus maridos vão querer ver isso, acredito). Tudo muito açucarado, bobinho ao extremo, beirando o insuportável. A tal maternidade nunca foi tão chata no cinema como aqui! Provavelmente não me enquadro no público alvo que esse filme quis atingir porque o achei simplesmente um xarope sem fim! Para piorar temos no elenco a Cameron Diaz que até hoje não me convenceu que é uma atriz de verdade. È bonita, parece ser simpática, mas é só isso mesmo. Ela é uma uma modelo loira que agrada aos olhos. Tive pena do Dennis Quaid também... ele não está bem no filme. Enfim, uma comédia romântica que não me agradou.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Gente Grande

Se você acha divertido ver um bando de maridos gordos e entediados com a vida de casado e um monte de esposas insuportáveis tirando onda deles e fofocando o tempo todo então o seu filme é esse "Gente Grande". Simplesmente não dá. Eu sei que o Adam Sandler tem seus fãs mas é complicado engolir mais uma comédia sem graça dele. Agora ele deixou de sempre interpretar o jovem meio idiota para fazer personagens de adultos meio idiotas. Não mudou muita coisa. O título desse filme poderia muito bem ser mudado de "Gente Grande" para "Gente Grande (e chata)" pois é bem por aí mesmo. Tudo é muito fraco, meio ao acaso, com uma sucessão de piadas que não funcionam. A impressão que se tem é que apenas o elenco é que está se divertindo, pouco ligando para o público, que fica ali vendo o filme indo para lugar nenhum. Provavelmente as pessoas simpatizam com a pessoa do Sandler, porque artisticamente ele sinceramente não tem nada a oferecer para ninguém. Só isso explica o fato de uma comédia sem graça como essa fazer sucesso de bilheteria e - pasmem! - ganhar uma continuação!!!

A estorinha do filme? Bom, não há muito o que contar. O roteiro mais parece uma sucessão de improvisações dos atores (todos amigos entre si na vida real) do que qualquer outra coisa. Tudo soa do tipo "vamos juntar um monte de gente chata e ver no que isso vai dar". Bom, obviamente boa coisa não saí de uma premissa dessas não é mesmo? Mas vamos lá... Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos. Pronto, é praticamente apenas isso e nada mais. Após assistir fica a pergunta: alguma coisa se salva no final? Não, infelizmente praticamente nada! Para rir de casais chatos e sem graça não precisa pagar entrada de cinema, basta olhar ao lado - certamente você em sua vida conhece alguém assim, não é mesmo? Após ver filmes como esse o único conselho que posso deixar é não perca seu tempo. Desligue a televisão e vá ler um livro, ou procure outro filme para assistir, vai ser melhor para sua vida.

Gente Grande (Grown Ups, Estados Unidos, 2010) Direção: Dennis Dugan / Roteiro: Adam Sandler, Fred Wolf / Elenco: Adam Sandler, Salma Hayek, Kevin James, Chris Rock, David Spade, Rob Schneider, Steve Buscemi / Sinopse: Após a morte de um querido treinador de basquete dos tempos de colégio cinco bons amigos daqueles anos resolvem se reunir no feriadão de quatro de julho (dia da independência dos EUA) para relembrar os bons e velhos tempos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição II

New Jack City: A Gangue Brutal
Um senhor do crime ascende ao poder e se torna megalomaníaco enquanto um detetive da polícia independente jura impedi-lo. Pode parecer à primeira vista apenas mais um filme de ação dos anos 90, mas esse filme é bem mais. O roteiro apresenta alguns clichês, como a dupla de tiras que são opostos, mas o filme se salva pelas boas ideias e pelo bom desenvolvimento da história. O ator Judd Nelson provavelmente teve aqui um de seus melhores momentos no cinema, pouco antes de sua carreira entrar definitivamente em declínio. E antes que me esqueça, a trilha sonora é outro destaque, com o melhor da black music daquele momento. Bom filme policial, fez sucesso de público e crítica. Vale a pena assistir, ainda hoje, tantos anos depois de seu lançamento original.  / New Jack City: A Gangue Brutal (New Jack City, Estados Unidos, 1991) Direção: Mario Van Peebles / Roteiro: Thomas Lee Wright / Elenco: Wesley Snipes, Judd Nelson, Chris Rock, Ice-T, Allen Payne.

Um Tiro que Não deu Certo
Até grandes atores fazem filmes ruins. Essa é uma realidade do mundo do cinema. O que dizer dessa comédia porcaria estrelada por um dos meus atores preferidos? Gene Hackman teve uma das carreiras mais relevantes e importantes da história do cinema no século XX, mas escorregou na banana ao aceitar estrelar esse filme muito fraquinho, muito sem graça, cheio de clichês por todos os lados. Uma lástima sem salvação. E veja que eu gosto também do Dan Aykroyd. Só que aqui as escolhas foram ruins, desde a escalação do elenco, do roteiro, etc. Um daqueles filmes em que tudo vai mal e tudo está errado. Provavelmente uma das poucas vergonhas alheias em se tratando de Gene Hackman, um ator como poucos, aqui afundando em um filme totalmente descartável. Para esquecer mesmo. Pois é, esse é um filme que definitivamente não deu certo! / Um Tiro que Não deu Certo (Loose Cannons, Estados Unidos, 1990) Direção: Bob Clark / Roteiro: Richard Christian chard Matheson / Elenco: Gene Hackman, Dan Aykroyd, Dom DeLuise.

Bater ou Correr em Londres
Mais um filme chato do Jackie Chan. No fiapinho de roteiro temos o protagonista Chon Wang (Chan) que vai até´Londres ao lado de Roy (Owen Wilson) em busca de vingança. Seu pai havia sido morto por um criminoso rebelde que fugiu para a Inglaterra. Como se pode perceber clichês para todos os lados. A única coisa que pode despertar maior interesse do cinéfilo é a presença do comediante americano Owen Wilson. Embora ele não conte com um bom roteiro dessa vez, até que tenta trazer algum carisma para uma fita bem descartável. E Jackie Chan repete seu papel habitual, a de lutador com piruetas de circo. Fora disso, nada muito digno de nota. De certa maneira é mais uma tentativa de copiar o que Chan fazia no oriente. Uma pálida imitação de seus filmes pioneiros. / Bater ou Correr em Londres (Shanghai Knights, Estados Unidos, 2003) Direção: David Dobkin / Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar / Elenco: Jackie Chan, Owen Wilson, Fann Wong.

Outlaw Country
Nunca foi lançado nos cinemas brasileiros, indo direto para a grade de programação dos canais a cabo no Brasil. Do que se trata? Lá vai a sinopse: Um thriller policial e drama familiar tendo como pano de fundo o crime organizado do sul e a realeza de Nashville, onde música, amor, esperança e tragédia se chocam. O filme é bem menos interessante do que o resumo de sua história dá a entender. Na verdade até tem seus bons momentos, principalmente em sua trilha sonora, mas no geral é um tanto mediano para fraco. Nenhum nome mais conhecido no elenco, apesar de alguns profissionais da atuação aqui sejam talentosos. Nunca recebeu título nacional, até onde sei. Não vai mudar sua vida, mas quem sabe pode vir a agradar, dependendo do público que for assistir. / Outlaw Country (Estados Unidos, 2012) Direção: Adam Arkin, Michael Dinner / Roteiro: Rachel Abramowitz, Joshua Goldin / Elenco: Mary Steenburgen, Luke Grimes, Haley Bennett.

Garota Veneno
Uma adolescente atraente e popular, de espírito mesquinho com os outros, se encontra no corpo de um homem mais velho e deve encontrar uma maneira de voltar ao seu corpo original. Comédia horrível estrelada pelo sem graça Rob Schneider. Essa fórmula aliás é bem manjada, bem antiga. Já nos anos 80 havia muitos filmes desse tipo, de "troca de corpos". Esse aqui é um dos piores, mas curiosamente até que fez algum sucesso, dando uma sobrevida para a carreira inacreditável (no mal sentido mesmo) de Rob Schneider. Esse anda sumido nos últimos anos. Ainda bem, é um dos humoristas mais chatos da história do cinema americano. Fim da picada mesmo! / Garota Veneno (The Hot Chick, Estados Unidos, 2002) Direção: Tom Brady / Roteiro:  Tom Brady, Rob Schneider / Elenco: Rob Schneider, Rachel McAdams, Anna Faris.

Pablo Aluísio.