quarta-feira, 8 de abril de 2020

Mais e Melhores Blues

Título no Brasil: Mais e Melhores Blues
Título Original: Mo' Better Blues
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee
Elenco: Denzel Washington, Spike Lee, Wesley Snipes, Samuel L. Jackson, John Turturro, Giancarlo Esposito,

Sinopse:
O filme conta a história do músico de jazz Bleek Gilliam (Denzel Washington). Enquanto tenta levantar sua carreira no mundo da música, ele precisa lidar com uma vida pessoal conturbada, pois se relaciona ao mesmo tempo com duas mulheres problemáticas. Filme premiado no Venice Film Festival na categoria de melhor direção (Spike Lee).

Comentários:
O pai de Spike Lee foi um músico de jazz. Assim o cineasta decidiu fazer um filme que fosse tanto uma homenagem ao passado de seu pai, como também uma homenagem ao próprio jazz. Muitos podem pensar que por causa do título do filme esse seria algo relacionado ao bom e velho blues, outro estilo musical muito importante na história dos Estados Unidos. Só que esse tipo de pensamento não procede. O foco é mesmo o jazz. Todos os personagens do filme estão envolvidos de uma forma ou outra com esse estilo musical. O enredo é puramente ficcional, criado por Spike Lee, mas há traços de histórias reais que ele tirou do passado de grandes músicos do gênero musical, além de pequenos momentos biográficos da história de seu próprio pai. O personagem interpretado pelo ator Denzel Washington é praticamente um retrato do pai de Spike Lee. Assim é certamente um filme que ele sempre teve como um de seus favoritos na sua filmografia. E de fato o resultado ficou muito bom. Com um bonita direção de fotografia e uma trilha sonora recheada de grandes clássicos do jazz, essa fita é especialmente indicada para quem aprecia conhecer melhor esse estilo musical que merece ser sempre reverenciado.

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. Mais e Melhores Blues
    Pablo Aluísio.

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  2. Quando se fala de Jazz, acho que prefiro ficar com a resposta do Vince Everett, quando perguntado pela mãe da sua namorada sobre os exageros nos atrasos e antecipações dento dos compassos do Jazz da época: "eu não tenho a menor ideia do que a senhora esta falando". Eu com Jazz me sinto meio assim.

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  3. Comecei a ouvir jazz agora mais velho, com mais de 40 anos. Não é música para jovens e nem adolescentes. Exige um certo estado de espírito, uma certa vivência.

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    1. Eu até entendo a música, tem certa sofisticação harmônica, mas não consigo gostar. Solo de contra baixo é dose. rsrsrs

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  4. Nesse caso não há saída. Gosto é gosto.

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