segunda-feira, 6 de maio de 2024

Boêmio Encantador

Título no Brasil: Boêmio Encantador
Título Original: Holiday
Ano de Produção: 1938
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: George Cukor
Roteiro: Donald Ogden Stewart, Sidney Buchman
Elenco: Katharine Hepburn, Cary Grant, Doris Nolan, Lew Ayres, Henry Kolker, Binnie Barnes

Sinopse: 
Johnny Case (Cary Grant) é um rapaz pobre que se apaixona por uma garota rica chamada Linda Seton (Katharine Hepburn). Ela corresponde aos seus avanços românticos, mas ele teme ser rejeitado pela família milionária dela. Para superar isso, Johnnqy decide elaborar um plano para ser executado durante um feriado muito especial. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Direção de Arte.

Comentários:
Comédia romântica sofisticada da década de 1930 em que se destacam o elenco e a direção sempre muito elegante do mestre George Cukor. O casal formado pelos sempre ótimos Katharine Hepburn e Cary Grant esbanja charme e elegância em cena. Muito jovens ainda, eles literalmente carregam o filme nas costas, uma vez que não havia como negar que o roteiro era bem ingênuo e não muito bem escrito. Essa aliás foi a crítica mais recorrente ao filme em seu lançamento original. Na verdade, ele se apoia em um tipo de inocência social que hoje em dia soa até esquisito e sem muito nexo. Mesmo assim o espectador deve ter em mente que está assistindo a um filme que foi produzido há mais de 70 anos e por isso deve tentar se adequar ao contexto histórico social em que ele foi realizado. Por falar nisso, um dos problemas que o cinéfilo terá que enfrentar é a má qualidade das cópias que sobreviveram ao desafio do tempo. O diretor Martin Scorsese trabalhou com sua equipe na restauração de filmes antigos e esse "Holiday" foi um deles. O resultado melhorou muito a qualidade da imagem e som, mas obviamente por ser tão antigo há um limite para esse tipo de melhoria. Assim se você se interessa pela história do cinema não deixe de ver "Boêmio Encantador", nem que seja para apenas conhecer os trejeitos sociais daqueles tempos ou ver dois mitos do cinema ainda jovens e esbanjando sedução e charme em cena, tudo embalado por um fino humor dos anos 30.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de maio de 2024

Madonna - The Celebration Tour

Madonna - The Celebration Tour
Assisti ontem ao show da Madonna nas areias da praia de Copacabana. Queriam ou não, esse foi o evento musical do ano no Brasil nesse ano de 2024. Nada foi feito perto dessa magnitude e nada será feito tão cedo. A Madonna levou mais de 1 milhão e meio de pessoas ao seu concerto. Aliás essa palavra concerto é um pouco equivocada. O show da Madonna está mais para apresentação da Broadway. Tudo remete a essa tradição teatral de Nova Iorque. A música, fator essencial para ela no palco, não foi a única arte representada. Na realidade estava lado a lado com a dança e com a linguagem teatral, dos grandes musicais do presente e do passado. 

E aí que vejo o grande valor desse show. Não se resume a ser apenas a apresentação de uma cantora e sua banda. Aliás não havia banda. Como eu disse, o mais importante foi o aspecto visual. Madonna, que nunca deixou de se considerar uma dançarina, levou um grande grupo de dançarinas e dançarinos ao palco para contar, em última análise, sua própria história. E nesse aspecto não há o que reclamar. Profissionalismo em alto grau. Não vi falhas nesse aspecto. O corpo de bailarinos da Madonna foi impecável realmente. Para quem gosta de dança como expressão artística, o show é nota 10 com louvor. 

No tocante à questão musical realmente houve muita utilização de playback. Isso é inegável. Entretanto as pessoas precisam entender o conceito dessa apresentação da Madonna. É um espetáculo da Broadway e não um concerto de rock. Então o uso de playback é certamente justificável pois esse é o modelo usado nesse tipo de show. Vá na Broadway assistir a qualquer musical que você verá que o playback é usado como padrão para as músicas cantadas. Além do mais temos que levar em consideração que a Madonna é uma artista de 65 anos de idade. Não tem como correr, dançar, pular, fazer a coreografia e ainda cantar pra valer no palco. É impossível. O ser humano tem seus limites. Ainda assim ela realmente cantou em diversas músicas, não foi tudo com uso de playback, vamos ser honestos nas críticas. 

Por fim temos o conteúdo do show. Vejo gente reclamante do excesso de sensualidade, das referências à religião, etc. Ora, quem está reclamando de algo assim simplesmente não conhece a artista Madonna. A carreira dela foi construída em cima desse tipo de mensagem. Ela levanta as bandeiras que considera preciosas, entre elas a defesa da comunidade LGBT. Quem não concorda com esse tipo de posicionamento não deve nem assistir ao show dela. Uma apresentação da Madonna não é lugar para gente religiosa fundamentalista e fanática porque em última análise esse tipo de gente é o foco das críticas da própria Madonna. E temos que admitir que pessoas religiosas demais também são chatas demais, ainda mais no Brasil onde prospera um tipo de evangélico retrógado e medieval que é quase impossível de suportar. Eu nem quero a convivência com esse topo de crente bitolado e nem muito menos a Madonna, é bom frisar! Ela não quer e nem busca a aprovação dos evangélicos, entre outros grupos de preconceito. Ela os critica abertamente!

Então é isso. Realmente vi um show muito profissional, muito bem executado e com a mensagem que a artista considera importante para se passar ao seu púbico. Foi um enorme sucesso e provavelmente o show com o maior público da história, batendo o recorde dos Rolling Stones. Diante disso a apresentação da Madonna foi realmente espetacular!

Pablo Aluísio. 

sábado, 4 de maio de 2024

Elvis Presley - That's the Way It Is - Parte 7

O disco fecha suas cortinas com o clássico "Bridge Over Troubled Water" de Paul Simon. Essa é uma das maiores canções populares já escritas. Gravada originalmente no final dos anos 60 e lançada em janeiro de 1970 no disco de mesmo nome da dupla Simon e Garfunkel a música logo virou símbolo de uma era e colecionou prêmios em sua vitoriosa trajetória: "Gravação do ano", "Álbum do ano", "Melhor canção escrita do ano" e outros. Além da aclamação da crítica o público também não deixou por menos colocando a música por seis semanas seguidas no topo da parada norte americana. Tanto sucesso não poderia passar despercebido por Elvis Presley. Ele amou a música desde a primeira vez que a ouviu e foi um dos primeiros intérpretes a gravar uma versão, apenas seis meses depois que ela foi lançada originalmente pela famosa dupla dos anos 70. Elvis não perderia a chance de fazer sua versão pessoal de uma canção tão significativa. Logo ele, que estava empenhado em renovar seu repertório e produzir material relevante e de importância, bem longe de seu passado recente de trilhas sonoras medíocres. 

Antenado no que estava acontecendo musicalmente ao seu redor, Elvis logo providenciou seu próprio registro da canção. Quando foi informado da data das sessões de gravação em junho daquele mesmo ano ele logo entrou em contato com seu produtor Felton Jarvis e pediu que ele providenciasse logo a liberação da música pois ele já tinha inclusive feito alguns ensaios com sua banda na estrada e estava procurando achar o tom certo para sua versão. Elvis sabia que seu estilo vocal em pouco se aproximava da linha folk universitária de seus autores originais. Ele procurou adaptar a canção ao seu próprio estilo, deixando a simplicidade da versão original de lado e investindo em algo mais grandioso com presença marcante de orquestra (arranjo inexistente dentro da versão original da dupla Simon e Garfunkel). Isso também se justificava porque Elvis pretendia utilizá-la durante seus concertos e não havia como ele, sendo um barítono, fazer uma versão que se aproximasse da ideia simplória de Paul Simon e seu companheiro de dupla. Alguns ajustes teriam que ser feitos e isso traria todas as características que fariam essa canção única dentro da vasta discografia de Elvis. Esse tipo de material era o que ele iria procurar cada vez mais durante os anos 70.

Canções que representassem de alguma forma um novo desafio, um novo pico a alcançar. Certamente os rocks que tanto caracterizaram sua carreira, ao ponto de receber o título de Rei do Rock, não mais significavam um grande desafio a ser superado em 1970. Elvis procurava algo mais, algo que demonstrassem a todos seu grande talento vocal, que deixasse claro para quem ouvisse seus discos ou assistisse seus shows que ele era, acima de qualquer coisa, um grande cantor, nada mais do que isso. Elvis procurava antes de qualquer coisa ser reconhecido por seus colegas profissionais, pela crítica especializada e principalmente por seu público que manteve-se fiel a ele, mesmo na pior fase de sua carreira nos anos 60. 

O saldo final é conhecido de todos: a canção é considerada uma das maiores interpretações de toda a carreira de Elvis Presley! A versão do Rei para o sucesso imortal da dupla "Simon e Garfunkel" emociona até hoje. Como toque final foram acrescentadas palmas para se dar a impressão que ela foi gravada ao vivo, porém esta é a versão de estúdio e não a versão que aparece no filme (e que também é ótima). Só foi lançada da forma como foi gravada muitos anos depois na caixa de CDs "Walk a mile in my Shoes" com nova mixagem e mostrando toda a extensão de sua beleza. "Bridge Over Troubled Water", sem a menor sombra de dúvida, é um dos maiores marcos da carreira de Elvis Presley.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

O Diário de Um Jornalista Bêbado

Jornalista americano freelancer (Johnny Depp) vai até Porto Rico atrás de um emprego em um decadente jornal local. Lá se torna amigo do empresario Sanderson, que deseja construir um grande império de turismo na Ilha após o governo americano colocar à venda as terras e as praias caribenhas da região. Enquanto a situação não se resolve o tal jornalista bêbado bebe, se mete em confusões e paquera a sra Sanderson (Amber Heart). Tudo muito frouxo e sem graça. O filme é muito chato. Só indico a quem gosta de ver dois marmanjos completamente bêbados durante as quase duas horas de filme (um exagero, já que em essência nada de muito importante acontece). O Johhny Depp está travado, o que é um absurdo para quem está interpretando uma personagem alcoolizado. Há cenas constrangedoras de sua canastrice e ele não conseguiu em momento algum dar algum tipo de carisma ao seu jornalista bêbado. Além disso os momentos de humor se resumem a acompanhar esse jornalista bebum passeando por Porto Rico, assistindo rinhas da galo e dando em cima da mulher do empresário Sanderson. Piadas de bêbados tem duração curta mas o filme se alonga desnecessariamente, tentando criar em vão algum vínculo com o espectador (que se não for outro bêbado vai acabar se cansando do roteiro repetitivo).

O filme foi um mega fracasso de bilheteria. Tomando as dores da produção o ator Johnny Depp partiu para a ofensa dizendo que o público americano não gostou do filme porque é "burro"! Sinceramente, além de não ter trabalhado de forma bem no filme ele ainda tentou enfiar goela abaixo do público um produto que em suma é muito chato e fraco. Deveria reconhecer a bomba e ficar calado. Além disso burro será mesmo quem pagar para ver esse monte de bebuns xaropes. Tem graça ver alguém enchendo a cara e falando uma besteira atrás do outra? Eu não vejo graça nenhuma, aliás bêbados são chatos por natureza e o filme comprova isso. Enfim, o filme é literalmente um porre. Merece ter sido o fracasso que foi.

Diário de um Jornalista Bêbado (The Rum Diary, Estados Unidos, 2011) Direção e roteiro de Bruce Robinson. / Elenco: Johnny Depp, Aaron Eckhart, Giovanni Ribisi / Sinopse: Jornalista americano vai até a Costa Rica atrás de emprego em um pequeno jornal local, se envolvendo em diversas confusões, tudo regado a muita bebida e drogas.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Bebê Rena

Título no Brasil: Bebê Rena
Título Original: Baby Reindeer
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Weronika Tofilska, Josephine Bornebusch
Roteiro: Richard Gadd
Elenco: Richard Gadd, Jessica Gunning, Nava Mau

Sinopse:
Barman escocês que tenta fazer sucesso em Londres como comediante acaba encarando o fracasso de suas apresentações nos palcos. Pior do que isso, ele passa a ser perseguido por uma mulher completamente perturbada que ele conheceu no pub onde trabalha. E ela está decidida a transformar sua vida em um completo inferno. 

Comentários:
Essa é a série do momento na Netflix. Primeiro lugar em praticamente todos os países e grande repercussão, inclusive na net. Não se fala em outra coisa, é um grande sucesso. A boa notícia é que realmente temos uma excelente série aqui. Tudo o que se vê na tela realmente aconteceu e o ator que interpreta o protagonista está na verdade interpretando sua própria vida, pois aquilo aconteceu com ele, anos atrás. Todos os personagens, justamente por essa razão, possuem muita alma. Não são meros personagens criados para uma história interessante inventada. O comediante fracassado que sobrevive como barman, sua namorada transexual e a perseguidora gorda e psicótica realmente existem e estão por ai, tendo que lidar com os efeitos do grande sucesso da série. É uma daquelas séries com muitas camadas psicológicas para se desvendar. De certa maneira também é muito perturbadora, uma daquelas histórias que não vamos esquecer e que iremos lembrar por muitos anos ainda. Eu gostei muito e recomendo sem hesitação. Se você é uma das poucas pessoas que ainda não viram "Bebê Rena" corra para a Netflix e confira uma das séries mais viscerais e doentias dos últimos anos. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Massacre em Rosewood

Título no Brasil: Massacre em Rosewood
Título Original: Rosewood
Ano de Lançamento: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: John Singleton
Roteiro: Gregory Poirier
Elenco: Jon Voight, Ving Rhames, Don Cheadle

Sinopse:
O filme recria um fato histórico ocorrido em 1923 em uma cidade do Sul dos Estados Unidos, quando um grupo de supremacistas brancos e racistas decidiram atacar uma comunidade negra, matando crianças, mulheres e idosos, o que chocou grande parte da sociedade americana da sua época. 

Comentários:
Esse é um filme chocante porque mostra o nível de violência e brutalidade que pode chegar um grupo racista, caso não seja combatido pela lei e pelas autoridades constituídas. O diretor black John Singleton, muitos considerado por causa de seu ativismo em prol da luta dos negros nos Estados Unidos, conseguiu realizar um grande filme, muito bem produzido e ao mesmo tempo conscientizador desse problema social que atinge há décadas os estados sulitas norte-americanos, os mesmos que perderam a guerra civil. Parece que os sulistas jamais vão superar aqueles velhos preconceitos gravados em ferro e fogo na bandeira confederada. Sinceramente falando, já deveriam ter superado há muitas décadas. E pensar que ainda hoje a chaga do racismo permanece aberta. Parece ser um problema sem solução. Espero estar errado sobre isso. 

Pablo Aluísio.

Crash: Estranhos Prazeres

Título no Brasil: Crash: Estranhos Prazeres
Título Original: Crash
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar Films
Direção: David Cronenberg
Roteiro: J.G. Ballard, David Cronenberg
Elenco: James Spader, Holly Hunter, Rosanna Arquette

Sinopse:
James Ballard (James Spader) é um diretor de programas para televisão que sofre um grave acidente de carro. E depois desse evento ele descobre que existe um estranho grupo de pessoas que sexualizam acidentes desse tipo para revitalizarem suas próprias vidas sexuais adormecidas e em crise. Filme premiado no festival de cinema de Cannes. 

Comentários:
David Cronenberg sempre foi um diretor estranho em busca de temas esquisitos para seus filmes. No caso dessa produção ele dobrou suas apostas. Realmente, o tema central do filme é até complicado de explicar. Como assim existe uma modalidade de atração sexual baseada em acidentes de carro? Que coisa mais bizarra... vou te contar. Pois é justamente disso que se trata. Eu particularmente nunca gostei do filme, não por causa dessa coisa de omnissexuais (seja lá o que isso venha a significar), mas simplesmente porque acho um filme sem nexo, mal editado e que muitas vezes cai no marasmo completo. Claro que quando chegou as cinemas a crítica adorou, tanto que o filme foi celebrado em Cannes. Eu entendo quem pensa assim, mas no meu caso particular não deu certo. Eu realmente nunca gostei desse filme e seu tema singular e exótico. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 30 de abril de 2024

O Preço de um Homem

Título no Brasil: O Preço de um Homem
Título Original: The Naked Spur
Ano de Lançamento: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Anthony Mann
Roteiro: Sam Rolfe, Harold Jack Bloom
Elenco: James Stewart, Janet Leigh, Robert Ryan, Ralph Meeker, Millard Mitchell, Aaron Stevens

Sinopse:
Howard Kemp (James Stewart) é um caçador de recompensas que há muito tempo persegue o assassino Ben Vandergroat (Ryan). Ao longo do caminho, Kemp é forçado a lidar com certos sujeitos, entre eles um velho garimpeiro chamado Jesse Tate e um soldado da União dispensado de forma desonrosa. Quando eles descobrem que Vandergroat tem uma recompensa de US$ 5.000 por sua cabeça, a ganância começa a tomar conta deles. Vandergroat aproveita ao máximo a situação, semeando dúvidas entre os dois homens em todas as oportunidades, finalmente convencendo um deles a ajudá-lo a escapar.

Comentários:
Quando você se deparar com qualquer faroeste contando com essa dupla Stewart e Mann, pode assistir ao filme sem nem pensar duas vezes. No mínimo será mais um grande western, isso se não for um clássico absoluto do gênero cinematográfico. É impressionante como eles só fizeram bons filmes. Nunca houve espaço para a mediocridade no trabalho deles em Hollywood. E esse filme só vem confirmar isso. É um daqueles excelentes filmes do passado, com linda direção de fotografia, captando toda a beleza natural onde foi filmado e contando com um elenco muito bom, onde destaco não apenas James Stewart, aqui em um papel um pouco fora do seu habitual, como também da estrela Janet Leigh. De cabelos loiros curtinhos, muito bronzeada, ela convence demais como uma garota durona do velho oeste. Tão durona que na época em que o filme chegou nos cinemas houve quem acusasse sua personagem de ser uma lésbica, isso apesar dela se relacionar com os personagens masculinos do filme. Mas enfim, gostei demais. Esse é um daqueles filmes que não podem faltar na coleção do cinéfilo que aprecia filmes de faroeste. 

Pablo Aluísio.