sábado, 7 de julho de 2018

Madame

Esse é um filme francês que a despeito de trazer um enredo simples, procura mostrar todo o preconceito social que existe dentro da sociedade francesa. O casal de protagonista é formado por ricaços americanos que vivem em Paris. A madame Anne Fredericks (Toni Collette) decide dar um belo jantar em seu apartamento. Entre os convidados estão figurões da política inglesa e membros da classe alta parisiense. Seu marido Bob (Harvey Keitel) procura esconder que sua empresa financeira de Nova Iorque está indo a falência, tudo para manter a pose. Falsidade completa. Pois bem, durante os preparativos do jantar, Madame descobre que a mesa foi montada para 13 pessoas, só que apenas 12 convidados estarão presentes. Para compensar ela resolve dar um de seus melhores vestidos para a empregada doméstica Maria (Rossy de Palma) fingir que é uma das convidadas ao elegante jantar.

Ela não deve interagir com ninguém, nem falar com os demais convidados. Deve apenas ser uma figurante, como um abajur da sala, nada mais. Só que Maria após alguns drinks começa a falar e conversar com os demais convidados, encantando particularmente David Morgan (Michael Smiley) que fica pensando que ela é uma milionária, prima do Rei da Espanha. Apaixonados, criam um problema e tanto para madame, que precisa acabar com esse romance, para contar toda a verdade. O roteiro, tipicamente uma comédia de costumes, procura mostrar que nem as maiores paixões resiste quando há um abismo social, sendo Maria uma empregada doméstica e seu namorado, David Morgan, um milionário. O filme apesar disso se desenvolve de forma leve, com duração adequada aos seus propósitos. Gostei do resultado. Livre daquelas amarras dramáticas que muitas vezes estragam os filmes franceses, esse aqui tem uma leveza muito bem-vinda.  Mostra um lado condenável da sociedade francesa, mas com um sorriso no rosto. Um ponto inegavelmente positivo para esse "Madame".

Madame (França, 2017) Direção: Amanda Sthers / Roteiro: Amanda Sthers / Elenco: Toni Collette, Harvey Keitel, Rossy de Palma, Michael Smiley, Tom Hughes / Sinopse: Durante um jantar a empregada doméstica de madame acaba encantando um rico político inglês. Eles começam a namorar, mas ele pensa que ela na verdade é uma nobre da casa real da Espanha. Apenas madame poderá desfazer todos esses enganos, contando toda a verdade sem magoar ninguém.

Pablo Aluísio.

Beirute

Quando o filme começa encontramos o agente diplomático Mason Skiles (Jon Hamm) dando uma animada recepção em sua casa em Beirute. O clima é muito animado. Era o ano de 1972 e a cidade do Oriente Médio era considerada um jardim de tranquilidade naquela região do mundo. Cristãos e muçulmanos viviam bem juntos, havia turismo e muitos hotéis de luxo. Economicamente era uma cidade próspera e bem organizada, mas eis que o fundamentalismo islâmico começou a se espalhar causando terror e mortes por todos os lugares. O próprio Mason acaba vendo a esposa morrer nessa guerra insana. Ele então retorna aos Estados Unidos. Desiludido, com problemas de alcoolismo, ele tenta encontrar um novo sentido na vida.

Até que um dia recebe um estranho convite para dar uma palestra em Beirute. Ele não vai lá desde a morte da esposa, há dez anos. Mesmo assim, por causa da bela oferta em dinheiro, resolve retornar. A velha Beirute que ele conheceu já não existe mais. Tudo o que sobrou foram escombros e destruição. Pior do que isso. Ele descobre que o tal convite da universidade foi apenas uma fachada criada pela CIA que queria seu retorno para participar das negociações de resgate de um agente da embaixada americana que foi sequestrado por terroristas. E assim segue o enredo. No geral gostei dessa nova produção do Netflix. O roteiro poderia ter entrado mais fundo na questão libanesa, mas do jeito que está, valorizando mais as negociações do sequestro, até que prende a atenção. O ator Jon Hamm de "Mad Men" encara um de seus primeiros filmes como protagonista e não se sai mal. Ele tem o jeito certo para esse tipo de produção. Só falta encontrar o roteiro certo para virar, quem sabe, um novo astro de cinema.

Beirute (Beirut, Estados Unidos, 2018) Direção: Brad Anderson / Roteiro: Tony Gilroy / Elenco: Jon Hamm, Jay Potter, Khalid Benchagra / Sinopse: Mason Skiles (Jon Hamm) é um ex-agente diplomático americano que acaba caindo numa armadilha criada pela CIA. Ele retorna para Beirute, onde trabalhou dez anos antes, para se envolver nas negociações de sequestro de um membro da embaixada dos Estados Unidos. O líder dos terroristas é um velho conhecido seu, tendo trabalhado ao seu lado quando era apenas um jovem rapaz.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Ghostland

Bom, se tem um filme que me impressionou nesses últimos dias foi esse "Ghostland" que nem tem sido muito comentado entre os fãs de terror. A história começa com uma mãe e suas duas filhas indo visitar a casa de uma tia falecida. A senhora morava numa velha casa de campo e tinha o hábito de colecionar muitas bonecas de porcelana. Ora, se você tem assistido filmes de terror ultimamente bem sabe que bonecas e brinquedos antigos se tornaram uma peça fundamental na criação de suspense e terror de muitos filmes. O problema porém não se resume a esses objetos. A coisa fica realmente tensa quando a casa é invadida por dois psicopatas. Um deles se veste como um travesti e se comporta como a mãe do outro, que é um sujeito grandalhão e doente mental. Seus problemas de retardamento o tornam ainda mais violento e brutal.

A partir daí o filme sobe na violência e na insanidade, inclusive com uma linha narrativa paralela que vai enganar muita gente. Não caia na armadilha, muitas das coisas que você verá na tela não são acontecimentos reais e sim delírios de uma das filhas que está aprisionada, feita refém em um porão imundo da casa. Quer mais bizarrice? O gigante insano tem fixação com bonecas, por isso as meninas são maquiadas como se fossem bonecas reais (veja o poster do filme para entender). E na presença do psicótico tudo pode acontecer, até as mais bizarras violências. O filme é de um modo em geral bem perturbador (ora, ideal para fãs do gênero) e conta com muitas surpresas em sua narrativa. Acredito inclusive que para o público feminino tudo será ainda mais assustador pois elas certamente vão se identificar com as garotas na tela e quem sabe sentir o que elas sentem. Pois é, "Ghostland" é desde já uma das melhores coisas de 2018. Um terrorzão indispensável para quem gosta de filmes nesse estilo.

Ghostland (Estados Unidos, 2018) Direção: Pascal Laugier / Roteiro: Pascal Laugier / Elenco: Crystal Reed, Mylène Farmer, Anastasia Phillips / Sinopse: Dois psicopatas que dirigem um carrinho de sorvetes fazem de reféns duas jovens garotas e começam a tratar delas como se fossem duas bonecas humanas. Um dos insanos se veste como uma mulher e outro se comporta como um bebezão violento e brutal. Para as meninas tudo o que importa é fugir daquele inferno na Terra.

Pablo Aluísio. 

O Vingador da Iugoslávia

Pois é, o Jean-Claude Van Damme recusa a se aposentar. Ele continua a fazer filmes todos os anos. Essas produções vão ficando cada vez mais baratas e sem divulgação. Acredito até que sejam deficitárias, uma vez que muitas delas nem são mais rodadas nos Estados Unidos, mas sim no leste europeu onde os custos são bem menores. Nesse novo "O Vingador da Iugoslávia" o roteiro se aproveita das rivalidades que nasceram quando a antiga Iugoslávia se dividiu em diversas nações independentes, entre elas a Croácia, a Sérvia e a Bósnia. No meio desse caos de nacionalidades o pai de Van Damme é assassinado. Os anos passam, ele cresce e se torna obcecado em vingar a morte do pai. Mais do que isso, ele se infiltra na quadrilha do assassino, se fazendo passar por um bom empregado, ou melhor dizendo, um bom capanga.

Quando o filme começa tudo o que sabemos é que vários homens baleados estão dando entrada em um hospital. Entre eles está Van Damme e outros que ele atingiu. Uma enfermeira tenta reconstituir esse dia para um agente do FBI, para ele entender o que de fato ocorreu, até porque as lutas não terminaram quando eles entraram pela porta principal do hospital. Tudo recomeça, com Van Damme tentando sobreviver, já que seus rivais não parecem contentes. Ele deve ser colocado no chão e morto o mais imediatamente possível. Assim o roteiro tem até uma estrutura narrativa interessante, com praticamente tudo se passando em flashback. A enfermeira vai narrando os acontecimentos (que podem ser verdadeiros ou não) e os agentes do FBI tentam organizar e entender o que se passou. Van Damme está obviamente envelhecido, afinal os anos se passaram, mas não faz feio nas cenas de lutas, que afinal de contas sempre foi o grande atrativo de sua carreira. Ele tem dois ou três bons momentos, com boas coreografias de artes marciais. Para um filme dele nessa fase de sua filmografia já está bom demais.

O Vingador da Iugoslávia (Kill'em All, Estados Unidos, 2017) Direção: Peter Malota / Roteiro: Jesse Cilio, Brian Smolensky / Elenco: Jean-Claude Van Damme, Autumn Reeser, Peter Stormare / Sinopse: Croatas e sérvios resolvem acertar suas diferenças dentro de um hospital nos Estados Unidos. Depois do banho de sangue dois agentes do FBI passam a interrogar uma enfermeira que vai lhes contanto tudo o que presenciou. Sua versão porém apresenta algumas falhas e contradições. Estaria ela realmente contando a verdade ou teria algo mais a esconder?

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Homem-Formiga e a Vespa

E a Marvel segue lançando seus filmes nos cinemas. Uma das coisas que me surpreendem é o ritmo dos lançamentos. Mal um filme Marvel sai de cartaz e outro já entra no mercado. Com isso o estúdio vai faturando milhões, mas também vai criando uma certa saturação para filmes de super-heróis. Pois bem, esse aqui é o segundo da linha Homem-Formiga. O primeiro até que me agradou, principalmente pelo tom leve e descontraído do personagem. O Homem-Formiga no mundo dos quadrinhos é bem secundário. Ele foi criado há muitos anos, não fez muito sucesso e passou anos sem ser publicado. Agora com a força do cinema tem recebido mais atenção dos leitores de quadrinhos. De minha parte o considero um herdeiro do Sci-fi dos anos 1950, com todos aqueles filmes B com insetos gigantes destruindo as cidades.

Por falar nisso uma das melhores cenas desse novo filme acontece justamente quando o Homem-Formiga se torna um gigante (por causa de uma falha em seu uniforme). Ele andando na baía de San Francisco, com 25 metros de altura, tentando pegar um objeto que está nas mãos do vilão em um barco, é puro cinema de ficção B dos anos 50. Outro ponto que me chamou a atenção foi que o roteiro deu mais espaço para o ator Michael Douglas. Veteranos das telas, um nome importante dentro da indústria, ele merecia mesmo aparecer mais. Paul Rudd por sua vez continua o mesmo. Ele que sempre fez filmes de comédia romântica mantém o mesmo tom, bem ameno. O roteiro desse novo filme porém me soou sem inspiração, sem novidades. Seguindo uma velha fórmula o enredo criado pelos roteiristas não tem criatividade. Sempre que o filme vai caindo no lugar comum eles usam a bengala dos efeitos especiais para que o público não fique entediado. Em suma, um filme mais fraquinho do que o primeiro. Só não se torna ruim por causa de seu estilo vintage.

Homem-Formiga e a Vespa (Ant-Man and the Wasp, Estados Unidos, 2018) Direção: Peyton Reed / Roteiro: Chris McKenna, Erik Sommers / Elenco: Paul Rudd, Michael Douglas, Laurence Fishburne, Michelle Pfeiffer, Evangeline Lilly, Michael Peña  / Sinopse: O cientista Dr. Hank Pym (Michael Douglas) quer trazer sua esposa de volta. Ao se tornar minúscula ela acabou se perdendo no mundo quântico. Para isso Hank precisará da ajuda de Scott Lang (Paul Rudd) que desde o filme anterior se tornou o novo Homem-Formiga.

Pablo Aluísio.

Verdade ou Desafio

Mais um filme de terror lançado recentemente nos cinemas brasileiros. Sempre quando uma fita de terror consegue entrar no mercado, no circuito comercial aqui no Brasil, fico de olho. Afinal nem sempre isso acontece. Pode até ser o caso de ser um filme excepcional, acima da média, que acaba despertando o interesse dos distribuidores. Bem, não é infelizmente o caso aqui. Embora tenha algumas coisas bem interessantes e até diria originais em seu roteiro, essa fita não passa muito longe do lugar comum. O grande atrativo em termos de bilheteria é a presença da atriz Lucy Hale. Não sabe de quem se trata? Ora, se tiver uma filha adolescente ou uma irmã nessa fase da vida, ela certamente saberá quem é. A garota virou uma estrela teen por causa da série 'Pretty Little Liars", grande sucesso entre os jovens.

Pois bem. E que enredo temos aqui nesse filme? Um grupo de jovens americanos (sempre eles!) vão passar um fim de semana no México. A intenção é curtir, fazer farra além da fronteira. Na última noite no país eles decidem aceitar o convite de um desconhecido em um bar para ir tomar umas cervejas numa velha igreja abandonada nos arredores da cidade. Claro, péssima ideia. Mas não para a turma que aceita o convite. Chegando lá eles caem numa maldição envolvendo um demônio, o jogo da verdade ou desafio e muitas mortes inexplicáveis. A fita tem até um suspiro de suspense (não espere por muito, por favor) que vai levando o espectador em frente, esperando ver quem será o próximo jovem a morrer. Pena que os roteiristas se perdem no final, não conseguindo trazer um desfecho para tudo o que aconteceu. Pior do que isso, eles caem na armadilha de deixar tudo em aberto, obviamente deixando a porta aberta para futuras continuações. Mais uma franquia de terror vem aí pela frente? Vamos torcer para que não!

Verdade ou Desafio (Truth or Dare, Estados Unidos, 2018) Direção: Jeff Wadlow / Roteiro: Michael Reisz / Elenco: Lucy Hale, Tyler Posey, Violett Beane / Sinopse: Grupo de jovens americanos decide ir até o México para curtir um fim de semana com muita bebida, garotas e diversão. Chegando lá acabam se envolvendo com uma antiga maldição que envolve um demônio que no passado foi despertado por uma freira amaldiçoada. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Gotti

O filme foi massacrado pela crítica nos Estados Unidos e Europa. Alguns críticos chegaram a dizer que se tratava do pior filme sobre máfia já feito! Um exagero. Tudo bem que "Gotti" passa longe de ser uma obra prima, mas até que tem seus momentos. O interessante de tudo - pelo menos no meu caso pessoal - é que eu me lembro bastante da figura desse chefão mafioso John Gotti. Ele era figurinha fácil nos telejornais da época. Durante os anos 80 ele se tornou praticamente uma celebridade, o que em se tratando de um líder do crime organizado não era bem uma boa ideia a se seguir.

John Gotti adorava a mídia, sempre debochando das autoridades. Chegou a ser chamado de "Don Teflon" porque nenhuma acusação conseguia grudar nele, o levando a ser absolvido inúmeras vezes. Processado por anos e anos, só caiu na malha do FBI porque cometeu o erro de ficar deslumbrado com seu próprio poder dentro da máfia. Vindo de baixo, subiu ao topo do comando da família Gambino de Nova Iorque ao executar o chefão anterior, Paul "Big Paul" Castellano. Quebrando o código de honra que deveria ser seguido pelos membros da cosa nostra acabou virando alvo não apenas dos federais, mas também dos demais membros de famílias rivais.

John Travolta faz o possível para encarnar John Gotti. Em minha opinião a maquiagem ficou um pouco esquisita. Ele também exagera em certos momentos, adotando uma postura quase de caricatura. Mesmo assim ainda consegue sobreviver ao vexame. O roteiro também falha por ser mal estruturado. Com idas e vindas no tempo, acaba se tornando um pouco cansativo para o público em geral. De qualquer forma há bons momentos, como a recriação do assassinato do chefão Castellano em frente a um restaurante de Nova Iorque. Enquanto o rival é executado, Gotti vai assistindo a cena, curtindo todos os detalhes sangrentos. Em suma, apesar de não ser um grande filme até que "Gotti" se torna interessante, justamente por causa de seu protagonista, talvez o último grande chefão mafioso da história. 

Gotti (Estados Unidos, 2018) Direção: Kevin Connolly / Roteiro: Lem Dobbs, Leo Rossi / Elenco: John Travolta, Spencer Rocco Lofranco, Kelly Preston / Sinopse: Durante a década de 1980 um mafioso de escalão menor, John Gotti (Travolta), decide executar o chefão de seu bando, o líder da infame família Gambino de Nova Iorque. Com sua morte ele assume o controle da quadrilha, mas ao mesmo tempo passa a ser alvo do FBI e das famílias rivais, dando começo a uma sangrenta luta pelo poder dentro da cosa nostra.

Pablo Aluísio.

Passageiros

Até que gostei desse filme "Passageiros". Se fosse resumir de uma forma bem concisa diria que é um Sci-fi romântico, uma definição esquisita, mas que tem sua razão de ser. A história do filme se passa toda numa nave espacial. Em viagens de grandes distância - estou aqui me referindo a distâncias cósmicas! - a única forma de manter a vida seria colocar todos os tripulantes e passageiros numa espécie de hibernação. Por um erro do sistema porém um dos membros da tripulação é retirado desse estado. Isso também significaria que ele estaria só pelo resto da viagem que duraria um tempo maior do que a expectativa de vida de um ser humano normal.

Aí entra a grande inventividade do roteiro. Para não ficar solitário até o fim de seus dias esse mesmo tripulante decide tirar uma jovem garota de sua hibernação - para viver ao seu lado. Falta de ética? Absurdo moral? Tudo isso, mas o roteiro tenta contornar essas questões para contar uma história de amor. Com praticamente apenas dois atores em cena (Jennifer Lawrence e Chris Pratt) o filme funciona, o que não deixa de ser uma surpresa. Os dois vão se conhecendo e como estão sozinhos no meio do universo acabam se apaixonando. O filme não fez o sucesso esperado, talvez por não ter sido muito bem entendido e recebido pela crítica, mas vale a pena ser conhecido. É um daqueles roteiros que ficam em nossa mente por bastante tempo, justamente por causa de sua originalidade. Algo, convenhamos, bem complicado de encontrar hoje em dia dentro do cinemão comercial americano.

Passageiros (Passengers, Estados Unidos, 2016) Direção: Morten Tyldum / Roteiro: Jon Spaihts / Elenco: Jennifer Lawrence, Chris Pratt, Michael Sheen, Andy Garcia / Sinopse: Trpulante de uma viagem espacial acaba sendo despertado antes da hora de sua câmara de hibernação. Para não ficar sozinho até o fim de seus dias ele resolve retirar desse estado uma jovem passageira, bem bonita e atraente. Isso acaba selando seus destinos para sempre.

Pablo Aluísio.