domingo, 19 de fevereiro de 2006

De Homem Para Homem

Título no Brasil: De Homem Para Homem
Título Original: Gun Belt
Ano de Produção: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Global Productions
Direção: Ray Nazarro
Roteiro: Jack DeWitt, Arthur E. Orloff
Elenco: George Montgomery, Tab Hunter, Helen Westcott

Sinopse:
O pistoleiro Billy Ringo (George Montgomery) decide pendurar as armas, comprar um rancho e se casar com Arlene Reach (Helen Westcott). Sua vontade de levar uma vida tranquila é perturbada quando ele é visitado por três ex-membros de uma gangue de que ele participou. Dixon, Hollaway e Hoke querem que ele faça parte de um último grande assalto de banco. Ringo porém resolve tomar outro caminho e entrega os ex-comparsas ao xerife Wyatt Earp que os mata. Ike Clinton, um dos líderes do roubo frustrado, decide então acertar contas com Ringo pelo que ele fez.

Comentários:
Mais um bom trabalho do diretor Ray Nazarro. Seus roteiristas fizeram uma mistura entre ficção e fatos históricos reais. Transformaram o famoso pistoleiro Johnny Ringo em Billy Ringo, de mera ficção. Ao invés do bandido inveterado do mundo real lhe deram uma consciência e um sentimento de arrependimento e justiça (algo que inexistia no verdadeiro Ringo). Depois o colocaram como um informante da lei, onde ele acaba entregando parte do bando de Ike Clinton. Na verdade Ringo era um fora-da-lei sanguinário e cruel mas como estamos no mundo do cinema isso foi invertido em prol do entretenimento. O bandido do mundo real virou um mocinho com crises existenciais. O elenco conta com dois "astros" de faroestes B, George Montgomery e Tab Hunter. Eles eram limitados do ponto de vista dramático, mesmo assim mantém o mínimo suficiente para o filme funcionar. "Gun Belt" é um bang-bang típico dos anos 1950. Está longe de ser uma obra prima mas também não é ruim em nenhum momento.

Pablo Aluísio.

Cine Western - Audie Murphy


Cine Western - Audie Murphy
Esse ator norte-americano foi muito popular no Brasil, principalmente por causa das reprises de seus filmes em canas abertos como a Rede Record, durante os anos 70 e 80.

Pablo Aluísio.

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Ordem a Fogo

Título no Brasil: Ordem a Fogo
Título Original: The Marshal of Mesa City
Ano de Produção: 1939
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: David Howard 
Roteiro: Jack Lait Jr
Elenco: George O'Brien, Virginia Vale, Leon Ames

Sinopse:
Virginia King (Virginia Vale) é uma jovem e idealista professora que decide ir para o velho oeste ensinar para as crianças das famílias pioneiras da colonização. No meio da viagem sua diligência é assaltada por um grupo de renegados, mas ela e os demais passageiros são salvos pelo ex-homem da lei Cliff Mason (George O'Brien). Ao chegarem em Mesa City ele é recebido como um verdadeiro herói e o prefeito logo lhe oferece o cargo de xerife da cidade. O lugar é constantemente alvo de saques e ataques de bandidos da região. Após pensar por alguns dias Cliff finalmente aceita a estrela de prata. Agora ele terá um complicado trabalho de novamente impor a lei e a ordem na cidade.

Comentários:
Esse filme foi dado como desaparecido por longos anos, principalmente após um incêndio que destruiu grande parte do acervo da extinta RKO. Para alívio dos fãs de westerns clássicos uma cópia se encontrava com um colecionador de filmes raros do Wyoming e assim a obra conseguiu chegar até nós. O que temos aqui é um típico faroeste B dos anos 1930, estrelado pelo ator George O'Brien (1899 - 1985), um veterano que conseguiu realizar com sucesso a transição entre o cinema mudo para o falado. Ao longo de cinco décadas atuou em quase 100 filmes, mostrando que era um profissional respeitado e requisitado em Hollywood. Mesmo com forte e carismática presença nunca conseguiu se tornar um astro do porte de um John Wayne ou Randolph Scott, mesmo assim seus filmes passam por uma revisão histórica atualmente. Nesse "The Marshal of Mesa City" temos pitadas de enredo que obviamente se inspiraram na vida real do xerife Wyatt Berry Stapp Earp, embora nunca venha a se assumir como tal plenamente, muito provavelmente pelo fato do estúdio não ter os direitos autorais sobre esse personagem (que na época pertenciam à Fox). Com duração curta (meros 67 minutos) o filme hoje é considerado um dos primeiros faroestes B de Hollywood. A fórmula unia orçamento barato, enredos simples e diretos e muita diversão. Deu tanto certo que se tornaria um sub-gênero popular e lucrativo dentro da indústria nos anos que viriam.

Pablo Aluísio.

Cine Western - Ben Johnson

 
Cine Western - Ben Johnson 
Ator que foi muito presente em vários faroestes dos tempos clássicos dos filmes de faroeste. Quase sempre como coadjuvante, sempre tinha uma boa atuação a oferecer ao público. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Justiça Selvagem

Título no Brasil: Justiça Selvagem
Título Original: Sagebrush Trail
Ano de Produção: 1933
País: Estados Unidos
Estúdio: Paul Malvern Productions
Direção: Armand Schaefer
Roteiro: Lindsley Parsons
Elenco: John Wayne, Nancy Shubert, Lane Chandler

Sinopse:
Preso por um crime que não cometeu, o cowboy John Brant (John Wayne) consegue escapar da prisão e decide rumar em direção ao oeste selvagem. Procurado vivo ou morto, com sua cabeça a prêmio, ele decide se unir a um bando de renegados e por puro acaso descobre que um dos membros da quadrilha foi o verdadeiro autor do crime que lhe foi imputado meses antes. Agora ele terá que levar o verdadeiro criminoso para as autoridades, para limpar seu nome novamente e viver feliz ao lado da garota pelo qual está apaixonado.

Comentários:
Mais um bom faroeste da filmografia de John Wayne ainda no comecinho de sua carreira, em produção realizada na década de 1930. O filme pode ser considerado uma produção de média-metragem, pois conta com apenas 54 minutos de duração. Curiosamente há até um certo clima noir em determinadas sequências, onde tudo surge escuro e sombrio, fruto da própria estória do personagem principal interpretado por Wayne, um homem íntegro e honesto que luta para recuperar o reconhecimento de sua inocência enquanto tenta levar o verdadeiro criminoso para atrás das grades. Com várias cenas rodadas em locações o filme também tem excelentes cenas de ação, como no clímax, onde Brant participa de um violento tiroteio em cima de uma diligência perseguida por malfeitores (cena aliás que seria muito copiada nos anos seguintes em inúmeros filmes de western). Em termos de produção tudo está de acordo com a média do que era realizada na época e o figurino de Wayne ainda apresenta traços do guarda roupa de Tom Mix, o grande astro do western naqueles tempos pioneiros. Diversão e nostalgia em doses exatas para os fãs do eterno Duke.

Pablo Aluísio.

Vivo Pela Tua Morte

Título no Brasil: Vivo Pela Tua Morte
Título Original: Vivo Per La Tua morte
Ano de Produção: 1968
País: Itália
Estúdio: B.R.C. Produzione
Direção: Camillo Bazzoni
Roteiro: Roberto Natale, Steve Reeves
Elenco: Steve Reeves, Wayde Preston, Guido Lollobrigida

Sinopse:
Mike Sturges (Steve Reeves) e seu irmão Rob são sentenciados a uma dura pena a ser cumprida na infame prisão de Yuma. Apenados por um assalto a banco, logo viram alvos dos sádicos guardas do local. Submetidos a uma cruel e brutal rotina dentro do estabelecimento prisional, resolvem tentar a fuga de todas as formas. Após várias tentativas Mike consegue finalmente escapar. Agora, novamente livre e devidamente armado, parte para a vingança contra todos os que lhe traíram no passado.

Comentários:
"Vivo Per La Tua morte" é um bom western spaghetti assinado pelo diretor Camillo Bazzoni, que aqui usou o pseudônimo  americanizado de Alex Burks. Irmão mais jovem de outro diretor bastante conhecido na Itália, Luigi Bazzoni, Camillo sempre optou por um caminho mais realista em seus faroestes. Nada de muito exagerado ou de cenas explicitamente impossíveis. Para Camillo o mais importante era valorizar os sentimentos de vingança e ódio de seus principais personagens, em uma espécie de conflito interior intenso. Talvez por isso mesmo tenha dirigido poucos filmes, pois sempre foi considerado um diretor de fotografia mais brilhante do que como diretor em geral. Aqui ele contou com a presença do ator americano Steve Reeves, que alcançou o sucesso no cinema estrelando várias fitas de baixo orçamento como o personagem da mitologia Hércules. Esse foi seu último filme, pois resolveu largar a profissão de ator para procurar por outros caminhos em sua vida. Outra curiosidade digna de menção é o fato dele ter realizado poucos faroestes, pois era mais comum realizar filmes épicos, passados na Roma ou Grécia antigas. Nos Estados Unidos o filme recebeu o título de "A Long Ride From Hell". Em suma, um Spaghetti que ainda nos dias de hoje consegue divertir e satisfazer o gosto dos fãs de filmes italianos passados no velho oeste.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Cine Western - Bill Williams


Cine Western - Bill Williams
Com rosto de pioneiro do velho oeste, esse ator fez a alegria das matinês de western nas décadas de 1940 e 1950.

Pablo Aluísio. 

Cine Western - Bill Cody


Cine Western - Bill Cody
Ator norte-americano de cinema, especializado em filmes de faroeste. Isso em um tempo em que o cinema era mais ingênuo e  juvenil. Os anos dourados da sétima arte. 

Pablo Aluísio.