domingo, 1 de julho de 2007

Os Filmes de Marlon Brando - Parte 1

Espíritos Indômitos
Ken Wilocek (Marlon Brando) é um jovem que se alista no exército dos Estados Unidos. Uma vez no front é seriamente ferido com um tiro. Quando é tratado descobre a terrível realidade, pois o tiro fez com que perdesse os movimentos de sua pernas. Nessa nova condição tenta recomeçar sua vida, apesar de todas as dificuldades físicas e psicológicas que precisará enfrentar. 

Esse foi o primeiro filme da carreira do ator Marlon Brando no cinema. E sua estreia se deu em grande estilo. Dirigido pelo ótimo cineasta Fred Zinnemann, o personagem de Brando dava voz a milhares de de veteranos que iam para a guerra e voltavam para sua pátria com problemas físicos graves. Alguns ficavam presos em cadeiras de rodas pelo resto de suas vidas. Era sem dúvida um tema muito humano, importante e relevante, em uma época em que Hollywood retratava os soldados apenas como heróis de guerra em filmes que muitas vezes fantasiava o que acontecia de verdade em um campo de batalha. 

E muitos desses homens que voltavam com sequelas eram abandonados pelo próprio governo e pelo exército. Brando, que sempre teve grande sensibilidade social, conviveu e contracenou com veteranos reais, que estavam vivendo em cadeiras de rodas. Uma experiência que o marcou por toda a vida. E o filme em si é considerado até hoje uma obra-prima da sétima arte. Um retrato visceral dos danos que uma guerra poderia causar em jovens com toda uma vida pela frente, agora limitados por ferimentos de combate.

Espíritos Indômitos (The Men, Estados Unidos, 1950) Estúdio: United Artists / Direção: Fred Zinnemann / Roteiro: Carl Foreman / Elenco: Marlon Brando, Teresa Wright, Everett Sloane, Jack Webb, Richard Erdman, Arthur Jurado  / Sinopse: O filme mostra o drama de jovens soldados que retornam mutiliados de guerra. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro (Carl Foreman).
 
Uma Rua Chamada Pecado
Passados mais de setenta anos, o longa "Uma Rua Chamada Pecado" (A Streetcar Named Desire - 1951) ainda mantém no ar e intactos, alguns dos sentimentos mais básicos e primários do Homem: sexo, violência e desejo. Mesmo na época de seu lançamento, e a pedido da Warner - que se via pressionada pela censura - o filme sofreu cortes generosos, para desespero de seu diretor, Elia Kazan, que lutou até o fim para que sua obra-prima não sofresse os cortes já determinados pelos "abutres da censura". Não teve jeito, Kazan foi derrotado. Durante muitos anos (até 1993), o filme foi exibido e comercializado com cinco minutos a menos que faziam total diferença no conjunto da obra. No Brasil não foi diferente. O que poderia ser literalmente traduzido para o português, como: "Um Bonde Chamado Desejo", de repente transformou-se em, "Uma Rua Chamada Pecado". Ou seja: a censura não via com bons olhos a palavra DESEJO. Realmente inacreditável, além de lamentável.

Baseado na obra premiada do dramaturgo americano Thomas Lanier Williams ou simplesmente, Tennessee Williams, a obra trata de um redemoinho alucinante de sentimentos. Tudo começa quando Blanche Du Bois (Vivien Leigh), uma professorinha de alma delicada e decadente do Mississipi, vai passar alguns dias com sua irmã Stella (Kim Hunter), e o cunhado Stanley Kowalski (Marlon Brando) em Nova Orleans. Frágil e sedutora, seu comportamento contrasta com os modos rudes e animalescos de Kowalski. A visita de poucos dias parece não ter mais fim, pois o esforço de Blanche, forçando uma convivência pacífica, irrita profundamente Kowalski que aos poucos vai se transformando numa fera. O pequeno apartamento parece ficar menor a cada minuto, sufocante, claustrofóbico. Uma panela de pressão a ponto de explodir. É justamente toda essa atmosfera, que pôs Marlon Brando em evidência para o mundo. Mal ele podia imaginar que sua atuação como Stanley Kowalski, o tornaria uma espécie de marco fundamental. Um divisor de águas entre o cinema pré e pós Marlon Brando. Ou seja: o cinema, mas, principalmente, os atores que vieram posteriormente, não seriam mais os mesmos.

A influência dos chamados "monstros sagrados" do Actor's Studios, entraria como um vírus, para sempre em suas veias. Brando, na pele do animalesco Kowalski, consegue manifestar toda a sua capacidade interpretativa e criativa. Numa completa desambiguidade o organismo Brando-Kowalski é um corpo incandescente que se move lentamente, com olhos injetados de um animal, transpirando suor, ódio e testosterona, quase sempre na mesma medida. Em uma leitura personalíssima e explosiva da obra, Brando se entrega de corpo e alma a um personagem de maldade e furor acachapantes. Sua atuação majestosa é o que Roland Barthes chamava de "quantificação da qualidade" - "pouco interessa o que se fala, o que interessa mesmo é o suor, o grito, o medo e o ódio". Parece que Uma Rua Chamada Pecado foi feita na medida certa para transformar-se depois num réquiem eterno para o genial Marlon Brando. Nota 10.

Uma Rua Chamada Pecado (A Streetcar Named Desire, EUA, 1951) Direção: Elia Kazan / Roteiro: Oscar Saul baseado na peça de Tennessee Williams / Elenco: Vivien Leigh, Marlon Brando, Kim Hunter,Karl Malden / Sinopse: Blanche (Vivien Leigh) uma problemática mulher resolve ir visitar sua irmã Stella (Kim Hunter) em New Orleans. Lá conhece Stanley (Marlon Brando) o rude e provocativo cunhado. Não tarda a se instalar um clima de tensão entre todos os moradores daquele pequeno apartamento. Texto escrito por Telmo Jr e Pablo Aluísio. 
 
Viva Zapata!
Cinebiografia do revolucionário mexicano  Emiliano Zapata (1879 - 1919). Filho de uma família rica no México, Zapata liderou a nação na revolução mexicana de 1910 que tencionava devolver o poder ao povo daquele país. Com o descontentamento crescente da população com sua classe política e corrupta, Zapata de posse de uma retórica populista conseguiu formar um grande exército que lutou ao seu lado. Filmar a vida de Zapata era um velho projeto de Elia Kazan. Ele próprio era uma pessoa com uma visão de esquerda (que seria manchada após ser acusado de entregar seus amigos do Partido Comunista). Assim era natural que Kazan quisesse fazer o filme definitivo sobre o revolucionário. Não foi nada fácil. Poucos produtores tinham coragem de filmar a vida desse personagem histórico mexicano com receio de ser acusado de ser socialista, o que poderia transformar em um inferno a vida de qualquer um em Hollywood na década de 1950. Kazan porém não desistia fácil e realizou um belo filme.

"Viva Zapata" resistiu bem ao tempo, isso apesar de cometer alguns clichês em seu roteiro (fato que se pode perdoar porque afinal estamos falando de um filme que foi feito há mais de 60 anos). O Zapata de Marlon Brando é bem romantizado por isso, embora a caracterização do ator seja muito boa, mostrando um personagem bem verossímil e que ficou bem próximo da realidade: um homem de pouca cultura (era analfabeto), brutalizado e de poucas palavras, mas muita ação. Brando inclusive deixou crescer um enorme bigode ao estilo do verdadeiro Zapata, mas teve que aparar seu vasto bigodão por ordens do estúdio que o achou muito exagerado (o que poderia fazer a plateia rir dele, levando o filme ao ridículo). Mesmo sob protestos o bom senso prevaleceu e Brando fez o que foi determinado pelo estúdio. A atriz Jean Peters era fraca (só entrou no filme por influência de seu namorado, o milionário excêntrico Howard Hughes que literalmente a escalou no filme). Nas cenas mais dramáticas ao lado de Brando a situação fica um tanto constrangedora para o lado dela (que afinal só era uma starlet, bonita e nada mais). O filme também quase não saiu do papel. O produtor Zanuck não queria Brando para o papel e entrou com confronto direto com Kazan que não abria mão do ator. Zanuck ainda brigou com Kazan por causa da maquiagem "muito escura" que foi realizada em cima de Jean Peters. Como se vê ele era um produtor muito poderoso que procurava se meter em cada detalhe dos filmes que produzia o que irritava profundamente Kazan, sempre muito independente e cioso de seu trabalho.

Além disso o filme não pôde ser rodado no México por expressa proibição do governo daquele país que achou o roteiro "inaceitável". As filmagens então foram realizadas no Novo México, no Colorado e no Texas. As condições não eram as ideais e o custo de se "maquiar" essas localidades para parecerem o México inflaram o orçamento. Lá pelo meio do filme Brando também foi perdendo o interesse ao entender que "Viva Zapata!" faria várias concessões para se enquadrar no estilo de Hollywood. Mesmo com tantos problemas "Viva Zapata" resistiu e hoje em dia é considerado um clássico, sem a menor sombra de dúvidas. Além da direção de alto nível por parte de Kazan o filme acabou ganhando muito também com a presença de Anthony Quinn no papel do irmão de Zapata. Enfim é um dos mais interessantes filmes da carreira de Brando e Kazan, o que não é pouca coisa. "Viva Zapata!" assim se torna essencial para quem deseja conhecer a obra de Elias Kazan e Marlon Brando em sua plenitude criativa.

Viva Zapata! (Viva Zapata!, EUA, 1952) Direção: Elia Kazan / Roteiro: John Steinbeck / Elenco: Marlon Brando, Jean Peters, Anthony Quinn, Joseph Wiseman, Alan Reed / Sinopse: Cinebiografia do líder revolucionário Emiliano Zapata (Marlon Brando) que em 1910 promoveu uma grande revolução no Estado do México visando devolver o poder político ao povo daquele país, que estava cansado de sua classe política corrupta e inepta. Filme vencedor do Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Anthony Quinn). Filme indicado ao Oscar nas categorias de melhor ator (Marlon Brando), melhor roteiro (John Steinbeck), melhor direção de arte, melhor música (Alex North).

Júlio César
Em sua autobiografia Marlon Brando tirou duas conclusões sobre o filme “Júlio César”. A primeira foi que ele era ainda muito jovem e inexperiente para assumir um papel tão complexo em um texto tão rico (e muito fiel ao original escrito por William Shakespeare). O ator ficou inseguro durante as filmagens, também pudera, rodeado de monstros da arte de interpretação, Brando teve que se esforçar muito mais do que o habitual para não só decorar o rebuscado texto como também compreender o que ele significava. A segunda conclusão que Brando chegou é a de que filmes assim não encontram muita recepção e ressonância entre a cultura americana que em essência é a cultura do chiclete e da Coca-Cola, uma cultura que nem chega perto da milenar cultura europeia do qual provém essa maravilhosa peça.

Durante a exibição do filme fiquei pensando na opinião do ator e cheguei na conclusão pessoal de que ele estava certo apenas em termos. Realmente o ator está muito jovem, até inexperiente, para recitar Shakespeare. Atores ingleses obviamente se saem melhor nesse aspecto. Porém é impossível não reconhecer seu talento em duas grandes cenas do filme. A primeira ocorre quando Marco Antônio (Brando) encontra o corpo esfaqueado de César no senado. Se nos primeiros minutos de filme ele está em segundo plano aqui nesse momento assume posição de destaque no desenrolar dos acontecimentos. A segunda grande cena do ator no filme surge depois quando ele discursa para a multidão. Levando o corpo de César nos braços ele joga com as palavras de forma maravilhosa. Essa segunda cena é seguramente um dos maiores momentos de Brando no cinema. Esqueça seus famosos resmungos, aqui ele surge com uma dicção perfeita e uma oratória ímpar (mostrando que sua passagem pelo Actors Studio não foi em vão). Com pleno domínio ele instiga o povo contra os senadores que mataram César. Brando está perfeito no discurso, em um momento realmente de arrepiar.

Sobre o segundo aspecto realmente devo dar razão à opinião do ator. O público americano provavelmente estranhou a forma do filme. A cultura americana (e a nossa, diga-se de passagem) não abre muitas brechas para um texto tão bem escrito e profundo como esse. Os diálogos são declamados com grande eloqüência, por maravilhosos atores. O texto obviamente é riquíssimo em todos os sentidos e ao final de cada grande diálogo o espectador mais atento certamente ficará impressionado pela grandeza que a palavra escrita alcançava nas mãos de Shakespeare. Por se tratar de tão culto autor o filme exige uma certa erudição do público.

O espectador deve entender principalmente o contexto histórico do que se passa na tela (o fim da República Romana e o surgimento do Império). Deve também entender que Brutus (brilhantemente interpretado por James Mason) não é um vilão em cena mas sim um cidadão romano que acreditava no sistema político de então. Aliás é bom frisar que o tempo acabaria de certa forma dando razão a ele e aos senadores que mataram César. Os ideais republicanos de Roma tiveram muito mais influência nos séculos seguintes do que o arcaico e corrupto sistema que foi implantado pelos imperadores que iriam suceder César no poder. O legado do Império acabou mas as fundações do republicanismo que tanto foram defendidas por Brutus seguem firme até os dias de hoje. Enfim, Júlio César é um excelente filme, uma aula de cultura em todos os aspectos. Brando não está menos do que magnífico, apesar de ter ficado inseguro no resultado final. Em tempos de baixa cultura em que vivemos “Júlio César” é não menos do que obrigatório.

Júlio César (Julius Caesar, Estados Unidos, 1953) Diretor: Joseph L. Mankiewicz / Roteiro: Joseph L. Mankiewicz baseado na obra de William Shakespeare / Elenco: Marlon Brando, James Mason, John Gielgud, Deborah Kerr, Alan Napier./ Sinopse: Júlio César (Louis Calhern) é um habilitoso político e general romano que é assassinado no senado nos idos de março. Após sua morte duas facções se formam, os que querem a morte dos assassinos liderados por Marco Antônio (Marlon Brando) e Otáviano e os que comemoram sua morte liderados por Brutus (James Mason) e Cícero (Alan Napier). O palco da guerra civil está armado.

O Selvagem
Se James Dean representava o jovem encucado e confuso em seus filmes, Marlon Brando em "O Selvagem" representou o outro lado da moeda, a do jovem que não se intimidava e junto aos amigos formava uma gangue de motocicletas para aterrorizar as pequenas cidades do meio oeste americano. O personagem dele nesse filme acabou gerando uma repercussão tão grande entre os jovens que espantou não só Brando como os próprios produtores do filme. Embora esse tipo de grupo fosse bastante comum em poucos lugares da Califórnia, após o filme ser exibido as gangues proliferaram por todo o país em um ritmo assombroso. A influência chegou até no Brasil quando também foram formados grupos como o do filme. De repente andar de moto em couro preto virou moda da noite para o dia. 

Algumas alterações de última hora acabaram irritando o ator, inclusive a inserção de um tedioso aviso advertindo aos jovens dos perigos de se envolver com tais grupos. Na realidade os produtores sofreram pressão por grupos conservadores e no meio do clima paranóico que existia na década de 1950 resolveram colocar a advertência fora de propósito. Marlon achou aquilo de uma caretice sem tamanho. Ele adorava motos e desde seus primeiros dias em Nova Iorque adotou o veículo como o seu preferido, conhecia vários motoqueiros e achava o cúmulo da moralidade e estupidez associar motos imediatamente à deliquência juvenil.

Isso não adiantou muito. Assim que o filme foi lançado Brando logo foi acusado de incentivador da delinquência juvenil, de servir de mal exemplo para os jovens americanos. Em sua autobiografia o ator dedicou alguns capítulos ao filme. Na realidade ele nem mesmo achou o filme grande coisa, o considerou curto demais, violento e sem muito propósito, mas se confessava totalmente surpreso com toda a repercussão que "O Selvagem" alcançou dentro da cultura pop nos anos seguintes. O fato é que sua imagem de "motoqueiro de jaqueta negra" invadiu o inconsciente coletivo e ainda hoje é marca registrada de qualquer jovem "rebelde" que se preze. Até mesmo o jovem aspirante a ator, James Dean, apareceu na frente de Brando completamente vestido de seu personagem nesse filme. 

Marlon obviamente ficou espantado pois compreendeu que Dean realmente associava o personagem do motoqueiro com o próprio estilo de vida dele, o que era uma grande bobagem pois Marlon nunca fez parte de gangue nenhuma durante toda a sua vida. Dean queria encontrar uma forma de identificação com seu maior ídolo e por isso se vestiu de Johnny, o motoqueiro, ao se encontrar com Marlon. Brando não gostou muito e o dispensou discretamente. Ao longo dos anos Brando se veria perseguido por essa imagem, jamais conseguindo se livrar dela. Ele deveria ter entendido que algumas imagens ganham vida própria e sobrevivem a tudo, até mesmo ao tempo. Brando em sua moto aterrorizando uma cidadezinha qualquer perdida dos EUA é uma dessas imagens que ficaram cravadas para sempre na mente dos cinéfilos. "O Selvagem" é realmente um filme apenas mediano mas como produto pop jamais poderá ser subestimado. É um marco absoluto dos chamados "anos dourados". Simplesmente definitivo.

O Selvagem (The Wild One, Estados Unidos, 1953) Direção. Laslo Benedek / Roteiro: John Paxton, Frank Rooney / Elenco: Marlon Brando, Mary Murphy, Robert Keith / Sinopse: Johnny (Marlon Brando) chega numa pacata cidadezinha com sua gangue de motoqueiros de couro preto. Na localidade conhece a linda Kathie (Mary Murphy) com quem simpatiza ao mesmo tempo em que tem que lidar com um grupo rival de rebeldes motorizados.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Filmografia - James Dean

 
Filmografia - James Dean
Baionetas Caladas (1951) ★★★ 
O Marujo Foi na Onda (1952) ★★
Sinfonia Prateada (1952) ★★★ 
Vidas Amargas (1955) ★★★★ 
Juventude Transviada (1955) ★★★★ 
Assim Caminha a Humanidade (1956) ★★★★ 

Comentários:
Reza a lenda que James Dean fez apenas 3 filmes no cinema. Bem, essa informação está errada. Na realidade, ele participou de 6 filmes. Em 3 deles não teve qualquer chance de representar ou ter um papel maior. Ora surgia como figurante, ora surgia como um coadjuvante de terceiro escalão. Apenas nos 3 últimos filmes é que realmente entrou no centro do palco. São os filmes definitivos de sua carreira. Os 3 últimos filmes são clássicos imortais de Hollywood. Infelizmente, como todos sabemos, ele morreu com apenas 24 anos de idade, em um acidente na estrada de Salinas, na Califórnia. Seu legado para sempre será esses poucos clássicos do cinema. Filmes obrigatórios para qualquer cinéfilo que se preze.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Filmografia - Rock Hudson - Parte 1


Filmografia - Rock Hudson - Parte 1
Sangue, Suor e Lágrimas ★★★ 
Sangue Acusador ★★
Nem o Céu Perdoa ★★★ 
Larápios ★★
Winchester '73 ★★★ 
Peggy
O Gavião do Deserto ★★★ 
Extorsão
Coração Selvagem ★★★ 
Cadetes do Ar ★★

Comentários:
A lista acima traz os 10 primeiros filmes da carreira do ator Rock Hudson. O primeiro filme foi lançado em 1948. Era um filme de guerra, e Rock interpretava um jovem oficial da força aérea dos Estados Unidos. Um papel insignificante, com apenas uma linha de diálogo. Depois, Rock foi escalado para atuar ora como figurante, ora como coadjuvante de menor expressão. Sua primeira grande chance se deu no filme de faroeste em Winchester '73. Aqui, ele realmente teve maior oportunidade de mostrar seu trabalho de atuação. Também viajou pelo interior dos Estados Unidos, promovendo o filme. O que, de forma direta, acabou ajudando a aumentar sua popularidade entre os fãs de cinema da época.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

• Visto no Cinema

Pablo Aluísio.

Filmografia - Rock Hudson - Parte 2

 
Filmografia - Rock Hudson - Parte 2
Só Resta a Lembrança ★★★ 
The Fat Man
O Demolidor
A Família do Barulho
E o Sangue Semeou a Terra ★★★ 
Anjo Escarlate
Sinfonia Prateada ★★★ 
Império do Pavor
Bando de Renegados ★★★ 
Seminole ★★
Gigantes em Fúria ★★★ 
A Espada de Damasco ★★
Irmãos Inimigos ★★★ 
Choque de Paixões ★★★ 
Rochedos da Morte

Comentários:
Entre 1951 a 1953, o ator Rock Rudson realizou e participou de 15 filmes. São os filmes colocados nessa lista. Ele ainda não era um grande astro de Hollywood nem constava entre os mais bem pagos. Entretanto, já poderia ser chamado de um potencial astro do amanhã. Nesses filmes que aqui estão listados, vemos uma variedade de gêneros cinematográficos. A Universal testou Rock em vários tipos de filmes. Ele fez dramas, fez faroestes e até mesmo alguns filmes musicais. Ainda que não soubesse cantar e nem dançar. São filmes bons, de um modo geral, na média do que seria realizado diariamente em Hollywood. Só que ainda não era a fase dourada do ator. Ele ainda não havia chegado no auge da fama e sucesso.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

• Visto no Cinema

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Filmografia - Rock Hudson - Parte 3

 
Filmografia - Rock Hudson - Parte 3
Herança Sagrada (1954) ★★★
Sublime Obsessão (1954) ★★★★ 
Rifles para Bengala (1954) ★★★
Sangue Rebelde (1955) ★★
Seu Único Desejo (1955) ★★★
Tudo que o Céu Permite (1955) ★★★★ 
Nunca Deixei de te Amar (1956) ★★★
Palavras ao Vento (1956) ★★★
Assim Caminha a Humanidade (1956) ★★★★ 
Hino de uma Consciência (1957) ★★★
Sangue Sobre a Terra (1957) ★★★
Almas Maculadas (1957) ★★★
Adeus às Armas (1957) ★★★
Turbilhão de Paixões (1958) ★★★
O Vale das Paixões (1959) ★★★
Confidências à Meia-Noite (1959) ★★★★ 

Comentários:
O auge da carreira do ator se deu justamente nessa fase. Ele estrelou um grande sucesso de bilheteria atrás do outro. Assim, acabou se tornando o Astro mais bem pago de Hollywood. A fase de grandes sucessos começou com os dramas românticos dirigidos por Douglas Sirk. Depois se consolidou com o grande sucesso de "Assim Caminha a Humanidade", onde atuou ao lado de James Dean e Elizabeth Taylor. Foi tão elogiado pela crítica que acabou sendo indicado ao Oscar de melhor ator naquele ano. Também fez filmes de western. E terminou a década de 1950 com chave de ouro em outro grande sucesso de bilheteria, só que desta vez, ao lado de Doris Day, na comédia romântica "Confidências à meia-noite". Foi realmente um momento de maior sucesso de toda a sua carreira, se tornando um grande fenômeno popular naqueles anos.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.

Filmografia - Rock Hudson - Parte 4

Filmografia - Rock Hudson - Parte 4
O Último Por-do-Sol (1961) ★★★★ 
Quando Setembro Vier (1961) ★★★ 
Volta Meu Amor (1961) ★★★ 
Labirinto de Paixões (1962) ★★★ 
Águias em Alerta (1963) ★★★ 
O Esporte Favorito dos Homens (1964) ★★
Não me Mandem Flores (1964) ★★★ 
Amor à Italiana (1965) ★★★ 
Um Favor Muito Especial (1965) ★★
De Olhos Vendados (1966) ★★★ 
O Segundo Rosto (1966) ★★★ 
Tobruk (1967) ★★★ 
A Gatinha que Eu Quero (1968) ★★
Estação Polar Zebra (1968) ★★★ 
Jamais Foram Vencidos (1969) ★★★ 

Comentários:
O ator começou bem a década de 1960 com o clássico do faroeste "O Último Por-do-Sol", onde contracenou ao lado do ator Kirk Douglas. Foi um sucesso de público e crítica. Depois, ele voltou a apostar no gênero de comédias românticas, atuando em mais dois filmes ao lado da atriz Doris Day em "Volta Meu Amor" e "Não me Mandem Flores". Ambos foram muito bem-sucedidos. Já outras comédias românticas não foram tão bem e aos poucos, Rock foi deixando esse gênero para trás. Apostou em uma atuação mais visceral no clássico "O Segundo Rosto". Apesar de ser ter sido elogiado pela crítica, não recebeu nenhum prêmio por esse filme, o que o deixou desapontado. Voltou aos filmes de guerra em "Tobruk". E se deu muito bem no filme de espionagem passado na neve em "Estação Polar Zebra". Acabou fechando a década ao lado de John Wayne em outro clássico do western chamado "Jamais Foram Vencidos".

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Filmografia - Rock Hudson - Parte 5

Filmografia - Rock Hudson - Parte 5
Lili, Minha Adorável Espiã (1970) ★★★ 
Ninho de Vespas (1970) ★★★ 
Garotas Lindas aos Montes (1971)
Inimigos à Força (1973) ★★★ 
O Embrião (1976)
Avalanche (1978) ★★
Planeta Vermelho (1980)
A Maldição do Espelho (1980) ★★★ 
A História de Patricia Neal (1981)
A Guerra do Jogo (1984) ★★
O Embaixador (1984) ★★★ 

Comentários:
Esses são os últimos filmes da carreira do ator Rock Hudson. Com a chegada da idade, ele foi considerado já velho para interpretar os antigos galãs do passado no cinema. O próprio cinema, inclusive, havia mudado. Novos atores haviam surgido e o velho estilo de Rock era coisa do passado. Ainda assim, o ator se manteve na ativa. Tanto na TV como no cinema. Ele trabalhou em bons filmes, como o musical Lili. Também se destacou em alguns filmes de ação, guerra e aventura. No filme "A maldição do espelho", teve a oportunidade de contracenar com outros veteranos da velha Hollywood, entre eles Elizabeth Taylor. Seu último filme foi realizado pouco antes de sua morte. Foi uma produção da Cannon. Não teve grande repercussão, mas podemos dizer que foi uma despedida digna do ator ao cinema.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.

Filmografia - Grace Kelly

Filmografia - Grace Kelly
Horas Intermináveis (1951) ★★★
Matar ou Morrer (1952) ★★★★ 
Mogambo (1953) ★★★
Disque M para Matar (1954) ★★★★ 
Janela Indiscreta (1954) ★★★★ 
Amar é Sofrer (1954) ★★★
Tentação Verde (1954)
As Pontes de Toko-Ri (1954) ★★★
Ladrão de Casaca (1955) ★★★★ 
O Cisne (1956) 
Alta Sociedade (1956) ★★★

Comentários:
Grace Kelly foi uma das atrizes mais populares de Hollywood. Só que, embora fosse tão famosa, fez tão poucos filmes! Muitos ficam realmente admirados com isso. Bom, alguns fatos explicam essa questão. Ela fez muitos programas para TV, muitos especiais para a televisão da época. Seu trabalho como atriz não se resumiu apenas ao cinema. E também não podemos esquecer que ela abandonou o cinema para se casar com o príncipe de Mônaco. Encerrando assim uma carreira mais do que o promissora, realmente memorável.

Avaliação / Cotações:
★★★★ Excelente
★★★ Bom
★★ Regular
★ Ruim

Pablo Aluísio.