sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Chernobyl: O Filme

O filme conta a história real de um bombeiro que trabalhou na tragédia de Chernobyl. Como se sabe, essa usina nuclear foi palco de um dos maiores desastres nucleares da história da União Soviética. Na ocasião um dos reatores explodiu durante um teste de segurança rotineiro. A inexperiência do técnico que estava realizando esse teste resultou nessa grande tragédia humana. Milhares de pessoas morreram. A história desse bombeiro já havia sido explorada de forma incidental na série sobre o desastre nuclear de Chernobyl. A diferença é que agora o foco do roteiro do filme é centrado exclusivamente em sua história pessoal. Ele era jovem, estava planejando se casar em breve, após conhecer uma garota que havia se apaixonado. O problema é que, como bombeiro, foi uma das primeiras pessoas a entrarem na zona radioativa de Chernobyl após a explosão do reator. 

Como você pode perceber ao assistir ao filme, os bombeiros não tinham nenhuma noção do perigo a que estavam expostos. Eles não tinham equipamento de proteção adequado e tampouco como se defender do alto grau de radioatividade do lugar da explosão. Pior do que isso, esse mesmo bombeiro depois iria participar de uma missão praticamente suicida. Ele precisou mergulhar numa piscina radioativa para abrir um mecanismo mecânico de contenção de danos. Se não fosse feito esse procedimento, o desastre iria ser ainda maior. Com seu heroísmo, acabou salvando milhares de vidas. Só que nesse processo acabou a perdendo também algo muito mais importante do que ele poderia supor. O filme é muito interessante. Lento em alguns momentos, mesmo assim se revela ao final ser bem fiel aos fatos históricos.

Chernobyl: O Filme (Chernobyl, Rússia, 2021) Direção: Danila Kozlovskiy / Roteiro: Elena Ivanova, Aleksey Kazakov / Elenco: Danila Kozlovskiy, Oksana Akinshina, Filipp Avdeev / Sinopse: Essa produção russa conta a história de um dos bombeiros que trabalharam na usina de Chernobyl após a explosão de um dos seus reatores. Foi uma das maiores tragédias nucleares da história da humanidade.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

O Homem de Gelo

Richard Kuklinski (Michael Shannon) acaba sendo contratada como assassino profissional da máfia. E tudo isso ocorre meio um acaso. Um dos chefões da família Gambino entende que ele é um sujeito frio, que poderia cumprir qualquer tipo de ordem. E realmente ele se dá muito bem nesse novo "serviço". Elimina os alvos determinados pelos chefes mafiosos e consegue até mesmo encobrir todos os seus crimes. Estima-se que ao longo de sua "carreira" tenha matado mais de 100 pessoas. Isso o colocou no topo dos mais prolíferos assassinos profissionais da história dos Estados Unidos. Só que, como todo criminoso, ele também tinha seu calcanhar de Aquiles. No caso, era a sua própria família. A despeito de ser um assassino cruel e violento, ele queria manter uma vida familiar estável. Era casado e tinha duas filhas adolescentes. E se orgulhava muito desse seu outro lado pessoal. Só que não há como manter uma vida criminosa intensa com uma vida familiar pacata. Mais cedo ou mais tarde, um dos lados entra em choque com o outro. E aí a família e a própria vida pessoal entrariam em colapso. 

Eu já tinha ouvido falar desse personagem da vida real, mas nunca tinha assistido nenhum filme baseado em sua história. E, obviamente, diante de uma vida dessas não faltaria material para um bom roteiro. O elenco é excepcionalmente bom. A começar pelo ator Michael Shannon, que se destaca logo nas primeiras sequências. De funcionário pacato e burocrata, ele logo parte para lado criminal da sua história. E se sai bem, trazendo em si uma das qualidades mais procuradas por esse tipo de profissional, a frieza. Mata e não se abala por isso. Mata e consegue encobrir todo tipo de assassinato. Outro destaque digno de nota é a presença do ator Ray Liotta, falecido recentemente. Poucos atores da história de Hollywood tinham tanta identificação com esse tipo de papel mafioso. E aqui ele está obviamente excelente em seu personagem. Um membro da família Gambino, cruel e mordaz. Qualquer um que se coloque em seu caminho é eliminado, de forma sumária. Em suma, temos aqui um filme muito bom. Deixo a minha recomendação.

O Homem de Gelo (The Iceman, Estados Unidos, 2012) Direção: Ariel Vromen / Roteiro: Morgan Land / Elenco: Michael Shannon, Ray Liotta, Chris Evans, James Franco, Winona Ryder, David Schwimmer / Sinopse: O filme conta a história de um dos mais conhecidos assassinos profissionais a serviço da máfia. Ele atuou durante as décadas de 1960 e 1970. Estima-se que tenha matado mais de 100 inimigos da cosa nostra.

Pablo Aluísio.

A Vingadora

Uma jovem retorna para casa de seu pai. Logo descobre que ele está morto. Ele vivia em uma cidadezinha perdida no meio Oeste dos Estados Unidos. Lugar estranho, com gente esquisita. Na realidade, ela tinha intenção de se vingar por tudo de mal que seu pai lhe fez no passado. Só que sua suposta vingança chegou tarde demais. O velho já estava morto há alguns dias. Espalhou-se um boato pela cidade que ele teria dinheiro guardado no pequeno rancho onde morava. Logo foi morto e torturado. E a jovem logo vai descobrir que quem teria obrigação de cumprir a lei seria justamente aquele que saiu em busca desse dinheiro escondido. E assim começa o seu drama, porque ela passa também a ser caçada por esses criminosos impiedosos. Essa gente quer mesmo é colocar a mão em uma grana fácil e nada mais. 

Filme simples, mas ao mesmo tempo bem interessante. Em termos de elenco quem mais chama atenção é o ator Mickey Rourke. Ele interpreta o xerife desta cidadezinha. Nem preciso dizer que o seu personagem é um crápula completo. Um infame com uma estrela de xerife. Não está nem aí para a lei e a ordem. É um dos tiras mais corruptos que já vi em um filme recente. E está disposto a tudo. Mickey Rourke novamente surge em um papel estranho. Apesar de ser um homem da lei, seu figurino é pra lá de bizarro. E mesmo diante de um roteiro simples, ele se destaca. Afinal sempre foi um bom ator. Só foi prejudicado ao longo dos anos por sua própria bizarrice. É definitivamente um cara fora dos padrões.

A Vingadora (Girl, Estados Unidos, 2020) Direção: Chad Faust / Roteiro: Chad Faust / Elenco: Bella Thorne, Mickey Rourke, Emma-Leigh Cullum, Elizabeth Saunders / Sinopse: Uma jovem retorna para a cidade onde seu pai morou e descobre que ele foi morto. Pior do que isso. Ela descobre que está numa armadilha montada por um policial corrupto e seu irmão psicopata com uma longa ficha criminal.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Embattled: Dias de Luta

Parece filme ruim, mas surpreendentemente é um filme muito, muito bom. O ator Stephen Dorff interpreta um lutador veterano de MMA. No passado, ele teve uma vida familiar conturbada. Quando a carreira começou a decolar, ele brigou com a esposa e chegou a bater nela. Foi preso por violência doméstica. Depois abandonou a família, com um filho pequeno. Os anos passam e seu filho cresce. Ele se torna um jovem que está tentando encontrar um rumo na vida. Ainda estudante, ele vê as lutas como uma boa opção para ganhar um dinheiro rápido. E pede ajuda ao pai, que o negligenciou durante toda a sua existência. Inclusive, chegou a passar dificuldades financeiras, pois o velho, mesmo muito rico, nunca o ajudou nessa questão. Então, diante de uma vida familiar tão problemática, o velho lutador decide ajudar o filho, mas as coisas logo saem do controle. Há muitas mágoas no meio de caminho. E um choque entre eles, entre pai e filho, acaba se tornando inevitável. Conforme as tensões aumentam, logo a categoria resolve faturar. O que seria mais bem-sucedido do que uma luta entre pai e filho no octógono? 

Esse filme me surpreendeu. Eu pensei que seria um filme desses de lutas de artes marciais que são feitos em série todos os dias. Mas não, tem um roteiro excelente. Aqui, sim, os personagens são muito bem trabalhados e desenvolvidos. Embora as cenas de luta ainda estejam no centro da questão, eu diria que o mais importante é o relacionamento conturbado entre pai e filho. O ator Stephen Dorff encontra um dos melhores papéis de sua carreira. Ele realmente está excelente na pele desse veterano das lutas, que basicamente é um sujeito inescrupuloso, grosseiro, um verdadeiro escroto. O filme assim se sustenta muito bem até seu final. Vale como drama familiar e funciona também como filme de luta. Recomendo sem restrições.

Embattled: Dias de Luta (Embattled, Estados Unidos, 2020) Direção: Nick Sarkisov / Roteiro: Frank Ragen / Elenco: Stephen Dorff, Drew Starkey, Elizabeth Reaser / Sinopse: Pai e filho, ambos lutadores de MMA, acabam tendo que se enfrentar no octógono. E eles têm um histórico familiar muito conturbado e problemático. As diferenças familiares pelo visto vão acabar sendo resolvidas na base da violência.

Pablo Aluísio.

Boyka: O Imbatível

Boyka, um lutador ucraniano de MMA, durante uma competição espanca seu adversário russo no octógono. Após essa verdadeira surra, o sujeito é levado a um hospital e morre em decorrência dos ferimentos. Boyka então se sente culpado pelo que aconteceu e decide viajar até a Rússia para conhecer a esposa do esportista falecido. Ele quer se redimir e ajudar ela de alguma forma, inclusive oferecendo o valor do prêmio da luta para que ela possa levar sua vida adiante. Só que na Rússia ele acaba caindo nas garras da máfia daquele país, tendo que participar de lutas que são praticamente clandestinas, onde as regras não são bem claras. Desse modo, o que era para ser apenas mais uma disputa por um cinturão de um campeonato se torna um jogo de vida ou morte, pois aqueles mafiosos russos não estão para brincadeira, de nenhuma forma. 

Esse filme me lembrou muito de antigas produções de artes marciais dos anos 90. O roteiro se concentra basicamente em oferecer ao espectador boa cenas de luta e combate. A questão do desenvolvimento dos personagens e da dramaturgia, obviamente, fica em segundo plano. Quem quer assistir um filme desses deseja ver acima de tudo boas cenas de lutas em combates bem coreografados, realistas. Nesse aspecto o filme não decepciona. O uso de câmera lenta nas cenas foi feito especialmente para colocar o espectador ali, no centro da luta. E as tomadas são bem realizadas, com golpes que ficam muito bem em uma tela de cinema. Penso que dentro de sua categoria de filme, esse "Boyka: O Imbatível" não vai decepcionar. No final se torna uma boa franquia para o ator Scott Adkins. 

Boyka: O Imbatível (Boyka: Undisputed IV, Estados Unidos, Bulgária, 2016) Direção: Todor Chapkanov / Roteiro: David N. White / Elenco: Scott Adkins, Teodora Duhovnikova, Alon Aboutboul / Sinopse: Lutador da Ucrânia, vai até a Rússia para conhecer a esposa do adversário, que morreu após uma luta com ele. Com boas intenções, ele acaba em uma armadilha montada pela Máfia russa que organiza lutas clandestinas.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Seminole

Rock Hudson não fez muitos filmes de western ao longo de sua carreira. Se formos analisar bem sua filmografia logo perceberemos que ele sempre foi um ator de dramas e depois de comédias românticas, como os grandes sucessos de bilheteria que filmou ao lado da atriz e cantora Doris Day. Isso porém não significa que não foi para o velho oeste nas telas. Claro que fez filmes no estilo, ainda mais na época em que os filmes de faroeste eram extremamente populares. Aqui ele volta à boa forma. Na trama um tenente do exército americano chamado Lance Caldwelll (Rock Hudson) chega em distante forte militar situado nos pântanos da Flórida. Sua guarnição tem a missão de pacificar o local, destruindo e capturando um bando de índios renegados da tribo Seminole liderados pelo rebelde chefe conhecido como Osceola (Anthony Quinn).

O argumento do filme é baseado em fatos reais. A tribo Seminole realmente lutou contra o exército americano na Flórida. O grande chefe Osceola também é um personagem real. Já o tenente Lance Cadwell (Rock Hudson) é totalmente fictício. O desfecho do filme também não condiz com a realidade dos fatos. O chefe Osceola não morreu conforme vemos na tela. Apesar disso e do fato de existir outros erros históricos no roteiro, não há como negar que "Seminole" é um western muito bom. Seus méritos surgem logo no começo do filme com uma curiosa inversão de valores - algo realmente raro na década de 1950. Aqui os índios não são vilões carniceiros e nem os soldados americanos são heróis virtuosos. Pelo contrário, o que vemos no roteiro é uma civilização tentando manter seus hábitos e costumes, seu estilo de vida, em vista da invasão do homem branco. Já era um sinal de mudança dos filmes retratando esse período histórico dos Estados Unidos. A mentalidade começava a mudar, mesmo que aos poucos.

Outra questão importante: o mais alto oficial americano na estória é simplesmente um sujeito antipático, que toma as decisões erradas. Em um grande trabalho de caracterização, o ator Richard Carlson compõe um major totalmente fora de controle, megalomaníaco e até mesmo psicótico em certos momentos. Assistindo ao filme, vendo as tropas atoladas no pântano da Flórida, me lembrei daquela frase que diz: "Não existe situação mais grave do que a de ser comandado por um idiota". É isso o que vemos aqui - uma tropa liderada por um completo inepto. Outro aspecto curioso do filme é o fato dele se passar na Flórida, no meio pantanoso, bem diferente dos faroestes que estamos acostumados a assistir, em longas planícies do deserto no oeste selvagem. Enfim, gostei bastante de "Seminole", um filme com pequenos erros históricos certamente, mas socialmente muito consciente. Um parente distante de produções como "Dança com Lobos" onde a questão do nativo americano foi tratada com respeito e seriedade.

Seminole (Seminole, Estados Unidos, 1953) Direção: Budd Boetticher / Roteiro: Charles K. Peck Jr. / Elenco: Rock Hudson, Anthony Quinn, Richard Carlson, Barbara Hale / Sinopse: Um tenente do exército americano é enviado para um forte localizado na Flórida. A região é constantemente fonte de tensão pois os nativos americanos não aceitam a presença do homem branco em suas terras ancestrais.

Pablo Aluísio.

O Justiceiro Mascarado

Na fronteira entre um reserva indígena e o território do homem branco, se instala um clima de tensão, com acusações de ambas as partes de violação do tratado que foi assinado entre os Apaches e o governo americano. Os índios acusam os brancos de invadirem suas terras sagradas e os brancos acusam os indígenas de roubo de gado e cavalos. No centro da briga se encontra uma montanha sagrada para a nação Apache. O que poucos sabem é que na realidade a região é um grande depósito de prata, o que obviamente desperta cobiça e inveja nos bandidos da região. Para evitar o iminente conflito entre as partes e manter a paz, surge um desconhecido cavaleiro errante mascarado, cavalgando nas montanhas conhecido apenas como “Lone Ranger”. Ele tentará de todas as formas desmascarar os interesses daqueles que desejam a guerra entre brancos e índios, com o claro propósito de se apoderar da prata pertencente às terras da reserva indígena. Ao lado de seu cavalo Silver e seu assistente nativo conhecido como Tonto, o Lone Ranger vem para trazer justiça e paz ao velho oeste.

Ótimo western que trouxe para as telas de cinema as aventuras desse personagem tão carismático do faroeste em sua era de ouro. Originalmente conhecido como Lone Ranger, ele no Brasil também recebeu o nome de Zorro ou "Zorro Americano", para não ser confundido com o "Zorro Espanhol", de capa e espada, que aliás era o verdadeiro Zorro. Esse Zorro Made in USA também tinha suas características pessoais como as balas de prata, o figurino azul e branco e o famoso grito “Hi-Yo Silver” – que marcou muito o Lone Ranger, ou Cavaleiro Solitário. Esse foi seu primeiro grande filme de sucesso, fruto da imensa popularidade da série de TV que ficou no ar praticamente uma década, com imenso sucesso de audiência. Para se ter uma idéia da popularidade desse personagem basta dizer que ao total foram realizados 23 filmes com ele ao longo de todos aqueles anos. Ele também virou revistas em quadrinhos e deu origem a uma bem sucedida linha de brinquedos, roupas, etc. A garotada realmente amava esse personagem, que era de certa forma um "super-herói" que atuava no velho oeste americano.

Nesse western de 1956 é interessante destacar seu roteiro bem trabalhado. Principalmente se formos levar em conta que esse filme era uma produção direcionada para o público infanto-juvenil. Outro ponto de destaque era a excelente presença do astro Clayton Moore que além de galã e herói, se revelava também bom ator, como bem prova quando interpreta “o mineiro”, um dos disfarces que o Lone Ranger usa para se infiltrar e obter informações com o inimigo. Enfim, não deixe de assistir pois é um dos filmes mais deliciosamente nostálgicos já feitos.

O Justiceiro Mascarado / Zorro e o Ouro do Cacique (The Lone Ranger, Estados Unidos, 1956) Direção: Stuart Heisler / Roteiro: Herb Meadow / Elenco: Clayton Moore, Jay Silverheels, Lyle Bettger / Sinopse: O misterioso cowboy Lone Ranger (Clayton Moore) ao lado do parceiro e amigo Tonto, tentam evitar uma guerra entre brancos e índios na fronteira de uma reserva indígena da nação Apache.

Pablo Aluísio. 


Caçada Brutal

Título no Brasil: Caçada Brutal 
Título Original: Children of the Dust
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: The Königsberg Company
Direção: David Greene
Roteiro: Clancy Carlile
Elenco: Sidney Poitier, Michael Moriarty, Joanna Going, Hart Bochner, Regina Taylor, Shirley Knight

Sinopse:
Gypsy Smith (Sidney Poitier) é um pistoleiro e um caçador de recompensas. Ele se alia ao Exército dos Estados Unidos em um acampamento Cheyenne para capturar um suspeito renegado, um homem violento e perigoso, procurado vivo ou morto pela lei, dando origem a muitos problemas naquela região de fronteira.

Comentários:
Originalmente esse faroeste foi lançado como minissérie na TV dos Estados Unidos. Depois de um sucesso relativo de público e crítica, acabou sendo lançado em VHS no Brasil. Em termos gerais é bem convencional. Porém, não podemos desmerecer e nem diminuir a importância de se ter um ator como Sidney Poitier no elenco. Esse foi um dos grandes nomes da cultura e das artes de seu tempo. Principalmente da arte cinematográfica. Ele é a principal razão para se conhecer esse filme. Entretanto procure pela versão original, ignore a editada que foi lançada no Brasil. Essa edição feita para o Brasil prejudicou o desenvolvimento da história, deixando tudo meio truncado. A história não flui adequadamente, por isso, a versão que foi lançada em nosso país deve ser deixado de lado. De qualquer maneira deixarei a recomendação, muito em razão da presença de Sidney Poitier.

Pablo Aluísio.