sábado, 24 de janeiro de 2015

O Amor não tem Regras

Título no Brasil: O Amor não tem Regras
Título Original: Leatherheads                 
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: George Clooney
Roteiro: Duncan Brantley, Rick Reilly
Elenco: George Clooney, Renée Zellweger, John Krasinski

Sinopse:
Dodge Connelly (George Clooney) é um veterano jogador de futebol americano que não está em seus melhores dias. Seu time está decadente, colecionando derrotas e para piorar o único patrocinador resolve dar no pé. Com a equipe à beira da falência Dodge pensa em uma forma de levantar a bola do time fora dos campos. Pensando em um golpe de marketing ele traz para jogar no grupo o herói da primeira guerra mundial Carter Rutherford (John Krasinski). A intenção é chamar a atenção da imprensa em geral. Para cobrir esse golpe publicitário a jornalista Lexie Littleton (Renée Zellweger) é enviada com a missão de descobrir o que de fato está acontecendo.

Comentários:
Não deu muito certo essa tentativa do ator e diretor George Clooney em realizar um filme com sabor dos antigos clássicos. A história passada na década de 1920 não conseguiu atrair o público. A crítica também não gostou, achando o resultado muito artificial e desprovido de maior importância. Penso um pouco diferente. Certamente "Leatherheads" não é nenhuma obra prima mas sua tentativa de fazer algo diferente, que saia do lugar comum do que vemos atualmente nas telas, é por demais válida. Além disso o roteiro ao velho estilo cativa os cinéfilos mais tradicionalistas. Outro aspecto positivo vem da bela produção com ótimos figurinos e uma bela trilha sonora repleta de grandes clássicos da música americana da época. Em relação ao elenco duas constatações. George Clooney como Dodge Connelly está muito bem, ideal em sua caracterização mas sua partner, Renée Zellweger, está completamente fora do tom certo. Verdade seja dita, a Renée é excelente para interpretar mulheres que não se encaixam muito bem em seu meio social (como Bridget Jones, por exemplo) mas para dar vida a mulheres com glamour não dá. Não é a praia dela. Elegância e estilo nascem com a mulher, algumas possuem isso e outras simplesmente não. Assim o que acabamos vendo é um filme irregular, que tem lá seus momentos, mas que também não é o desastre todo que disseram nos jornais na época de seu lançamento. Vale assistir pelo menos uma vez na vida.

Pablo Aluísio.

Tudo Que Uma Garota Quer

Título no Brasil: Tudo Que Uma Garota Quer
Título Original: What a Girl Wants
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Dennie Gordon
Roteiro: William Douglas-Home
Elenco: Amanda Bynes, Colin Firth, Kelly Preston

Sinopse:
Daphne Reynolds (Amanda Bynes) é uma garota tipicamente americana que só tem um desejo, conhecer seu pai, Henry Dashwood (Colin Firth), um político conservador inglês que nem sabe da existência de sua própria filha. Assim, logo que completa seus 17 anos, Daphne viaja para a Inglaterra para realizar o sonho de encontrar finalmente seu pai. A diferença cultural porém se tornará um empecilho para uma aproximação mais bem sucedida entre eles.

Comentários:
Comédia adolescente que se destaca por ter um elenco de apoio acima da média, afinal de contas não é todo dia que você verá o oscarizado (e ótimo ator) Colin Firth em algo assim. O roteiro tira proveito das diferenças culturais e de costumes entre americanos e ingleses. Como se sabe os americanos acham os ingleses esnobes e formais demais e esses por sua vez consideram os americanos uns caipirões chucros. Curiosamente a atriz adolescente Amanda Bynes anda um bocado sumida, talvez tenha sido vítima de sua própria idade já que ídolos teens tem data de validade vencida. Assim que entram na vida adulta perdem a estrela em suas carreiras, sendo imediatamente substituídos por outros ídolos adolescentes que vão surgindo aos montes. De qualquer forma procure ignorar esse detalhe e assista ao filme para ver Colin Firth e Kelly Preston (a mulher do Travolta) em cena. Afinal de contas a presença do casal de atores se torna a única razão de se ver isso mesmo.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

As Panteras Detonando

Título no Brasil: As Panteras Detonando
Título Original: Charlie's Angels - Full Throttle
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures Corporation
Direção: McG
Roteiro: Ivan Goff, Ben Roberts
Elenco: Drew Barrymore, Lucy Liu, Cameron Diaz, Bernie Mac, Crispin Glover, Demi Moore, Rodrigo Santoro

Sinopse:
Vários crimes são cometidos envolvendo pessoas inseridas dentro do programa de proteção às testemunhas. Caberá as panteras descobrirem quem vazou os arquivos sigilosos e quem está promovendo as mortes. Inicialmente elas pensam que se trata de algo planejado por Madison Lee (Demi Moore), que já fez parte das Charlie's Angels mas que agora se dedica ao mundo do crime. Será mesmo?

Comentários:
"Charlie's Angels" era um seriado muito simpático da TV americana durante os anos 70 que fez bastante sucesso (inclusive no Brasil). A série contava a estória de três agentes beldades que se envolviam em grandes conspirações de espionagem ao redor do mundo. Era um produto pop certamente mas tinha seu charme - tanto que durou tanto tempo. Confesso que levar a série para o cinema e para as novas gerações me soava como uma boa ideia mas depois de assistir a esses novos remakes mudei drasticamente de opinião. O resultado é muito ruim, vamos convir. Drew Barrymore, que é a produtora e verdadeira "dona" dessa nova franquia, trocou os pés pelas mãos ao realizar um produto barulhento, insano e explosivo, mas sem charme algum. Ao invés de investir na simpatia e beleza do trio de atrizes ela jogou tudo pelo ralo ao colocar as garotas o tempo todo trocando sopapos com vilões cartunescos. Que bobagem! Espero que um dia "Charlie's Angels" retorne mas da maneira certa, não como está aqui. Desperdício completo de tempo e dinheiro. Não vá desperdiçar o seu também conferindo essa bobagem.

Pablo Aluísio.

The Crimson Petal and the White

Título no Brasil: The Crimson Petal and the White
Título Original: The Crimson Petal and the White
Ano de Produção: 2011
País: Inglaterra
Estúdio: British Broadcasting Corporation BBC
Direção: Marc Munden
Roteiro: Lucinda Coxon, baseado na obra de Michel Faber
Elenco: Romola Garai, Chris O'Dowd, Amanda Hale, Gillian Anderson

Sinopse:
A minissérie "The Crimson Petal and the White" é uma adaptação de Lucinda Coxon da obra de Michel Faber em quatro episódios. Divulgada como um thriller psicológico intimista, a história apresenta o lado sombrio, meio gótico, da era vitoriana, onde os personagens vivem sua sexualidade, loucuras, ambições e desejos.

Comentários:
Boa minissérie do canal BBC (garantia de qualidade acima de tudo). Basicamente somos levados a conhecer o lado mais sórdido de Londres durante a época Vitoriana. Nesse ambiente três personagens coexistem: um homem rico mas infeliz no casamento, uma prostituta de vinte e poucos anos e sua mãe que a prostitui e a explora em seu próprio bordel (interpretada por Gillian Anderson, da série "Arquivo X", aqui com pesada maquiagem para parecer uma cafetina mais velha). O momento crucial ocorre logo nos dois primeiros episódios quando um bem situado senhor da sociedade londrina acaba se apaixonando perdidamente pela jovem prostituta. Dentro do rígido padrão daquela sociedade inglesa isso era simplesmente impossível de se consumar pois era inaceitável que um membro da alta sociedade se envolvesse emocionalmente com uma mulher que se dedicasse à prostituição. Impedido de assumir esse amor o nobre acaba entrando em profunda crise existencial. Logo sua vida entra em completo caos. Enfim, recomendo para quem gosta de temas vitorianos, mas aqui com uma pitada bem mais forte de sexo, erotismo e traição.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Duro de Matar 2

Título no Brasil: Duro de Matar 2
Título Original: Die Hard 2
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Walter Wager, Steven E. de Souza
Elenco: Bruce Willis, William Atherton, Bonnie Bedelia  

Sinopse:
Véspera de Natal. Aeroporto internacional de Washington, D.C. O policial John McClane (Bruce Willis) espera pela chegada do avião de sua esposa quando é surpreendido por um grupo criminoso altamente armado de traficantes internacionais de drogas que exigem a libertação de um importante membro de sua organização criminosa. Caberá a McClane agora assumir o controle da situação.

Comentários:
Era de se esperar que, com o tremendo sucesso de bilheteria do primeiro filme, houvesse continuações (e como todos sabemos ainda nos dias atuais são lançados sequências dessa interminável franquia "Die Hard"!). Pois bem, esse aqui não consegue ser tão bom quanto o primeiro (que considero uma pequena obra prima do gênero ação) mas mesmo assim se torna bem sucedido em manter o interesse do espectador do começo ao fim. Particularmente gosto bastante da trama, que joga com o terror que as pessoas cultivam de viagens de avião e de sequestros dos mesmos por terroristas. Por falar nisso, se formos pensar bem, esse roteiro escrito em 1990 já antecipava coisas que iriam acontecer muitos anos depois, principalmente em 11 de setembro. No caso aviões comerciais usados como armas de terroristas e criminosos internacionais. Bruce Willis ainda está muito jovem e o fã certamente sofrerá um certo impacto ao rever o ator em cena - calvo, mas ainda com muito cabelo! Em termos de ação não há o que reclamar. Muitas cenas bacanas e bem boladas, inclusive uma ótima briga em cima da asa de um Boeing gigantesco. O filme andava sumido da programação da tv a cabo mas ressurge hoje na telinha. Uma ótima oportunidade para rever essa produção que é acima de tudo um excelente entretenimento pipoca.

Pablo Aluísio.

Quebrando Todas as Regras

Título no Brasil: Quebrando Todas as Regras
Título Original: Breaking All the Rules
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Filmline Productions
Direção: James Orr
Roteiro: Edith Rey
Elenco: Carl Marotte, Thor Bishopric, Carolyn Dunn

Sinopse:
O filme acompanha dois jovens e duas garotas que se apaixonam no verão, em um parque, durante os anos 80. Romance e diversão juvenil para os saudosistas daquela década que deixou saudades em todos que a viveram.

Comentários:
Um filme dos anos 80 que eu não asisti nos anos 80. E isso é curioso porque já naquela década eu era louco por filmes e não deixava passar nada em branco. Via tudo o que eu podia. Mas esse aqui em escapou, só fui ver muitos anos depois na TV a cabo (e não me perguntem a razão de um filme como esse estar sendo exibido em um canal a cabo nos dias de hoje). Enfim, não é lá grande coisa, na verdade é um filme mesmo um tanto obscuro. Vale pelas roupas, pelas músicas da trilha sonora (cheia de sintetizadores, uma praga dos anos 80) e alguns figurinos, cabelos armados, etc. Os anos 80 foram os anos em que me me tornei cinéfilo e por essa razão sempre terei carinho especial por filmes daquela época. Bons tempos.  

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

E Agora, Meu Amor?

Título no Brasil: E Agora, Meu Amor?
Título Original: Fools Rush In
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Andy Tennant
Roteiro: Joan Taylor. Katherine Reback
Elenco: Matthew Perry, Salma Hayek, Jon Tenney

Sinopse:
Jovem casal, depois de um encontro casual, descobre que a garota está grávida! Claro, um choque para todos os envolvidos. Então decidem se casar, sem ter a menor ideia do que viria pela frente.

Comentários:
Quando esse filme foi lançado o ator Matthew Perry estava ainda colhendo os frutos da série de grande sucesso "Friends". Olhando para o passado podemos perceber que cada um deles, dos atores e atrizes de "Friends" tiveram sua chance no cinema. Alguns deram certo, outros não, mas os estúdios de cinema estavam sempre procurando por uma brecha para faturar em cima da popularidade da série de TV. Esse filme aqui não fez muito sucesso (tanto que a maioria das pessoas já esqueceram que ele um dia existiu), mas isso também não quer dizer que fosse um filme ruim. Pelo contrário, tem seus pontos positivos. OK, o Matthew Perry não se tornou um astro de cinema e anos depois teria sérios problemas com drogas, mas aqui, pelo menos por um breve período, ele teve sim uma boa experiência com a sétima arte. Pena que sua carreira na tela grande não foi em frente.

Pablo Aluísio. 

Um Duende em Nova York

Título no Brasil: Um Duende em Nova York
Título Original: Elf
Ano de Produção: 2003
País: Estadps Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jon Favreau
Roteiro: David Berenbaum
Elenco: Will Ferrell, James Caan, Bob Newhart

Sinopse:
Durante toda a vida Buddy (Ferrell) pensou ser um Elfo do Papai Noel que morava no pólo norte. Só que ele não é! Sim, ele é um ser humano. Decepcionado e surpreso ele decide ir para Nova Iorque para entender o que seria ser de verdade um homem comum.

Comentários:
Uma coisa é certa: americano gosta de uma breguice de natal como poucos povos no mundo. Essa comédia que mistura fantasia e ícones da época natalina é um subproduto dessa visão um tanto quanto boba dos americanos dessas festas de fim de ano. Ao meu ver pouca coisa se salva. A produção é boa, bem feita, não me entenda mal, mas o resultado é de doer de boboca. Eu até hoje não consegui ver graça no trabalho de Will Ferrell; Acho ele um chato sem salvação, mas tem quem goste. Ele tem público. Só lamento um ator gabaritado como James Caan fazer parte dessa presepada. Ou ele estava precisando de grana ou fazendo para passar os filmes para os netinhos. Das duas uma.

Pablo Aluísio.