quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Trainspotting - Sem Limites

Título no Brasil: Trainspotting - Sem Limites
Titulo Original: Trainspotting
Ano de Produção: 1996
País: Inglaterra
Estúdio: Channel Four Films
Direção: Danny Boyle
Roteiro: Irvine Welsh, John Hodge
Elenco: Ewan McGregor, Ewen Bremner, Jonny Lee Miller

Sinopse: 
Um mergulho lisérgico e alucinado no cenário de usuários de drogas na cidade de Edinburgh. Mostra o cotidiano alucinado de um grupo de jovens europeus sem grandes perspectivas em suas vidas. Para escapar do tédio e da violência do dia a dia eles resolvem experimentar diferentes tipos de drogas pesadas. O filme é um retrato da visão fora de realidade dessas pessoas.

Comentários:
Foi bastante comentado esse excelente filme do cineasta Danny Boyle. Na época de seu lançamento foram criadas duas visões diferentes sobre a proposta do filme. A primeira afirmava que era claramente uma apologia ao mundo das drogas. A segunda defendia a tese oposta que dizia que na realidade se trata de uma denúncia, utilizando uma linguagem revolucionária. De uma forma ou outra uma coisa é certa: o filme marcou bastante o cinema dos anos 90. Uma das cenas mais lembradas é a sequência em que um bebê entra nas viagens alucinógenas do protagonista. Sob efeitos de drogas ele começa a ter alucinações com a criança que inclusive chega a subir pelas paredes! Essa produção lançou a carreira do ator Ewan McGregor que a partir daí iria se tornar um grande astro em Hollywood. Produção mais do que recomendada.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

JFK - A História Não Contada

Grata surpresa. Assim posso definir esse Parkland. Talvez hoje em dia o assunto sobre a morte do presidente americano JFK esteja um tanto saturada mas pensando bem ainda há como tocar no assunto no cinema de uma maneira original. É o caso dessa produção de Tom Hanks. Aqui ele explora um lado pouco visto da morte do líder americano. Ao invés de ficar discutindo por horas sobre as possíveis teorias da conspiração que levaram Kennedy a ser assassinado em Dallas naquela manhã de 1963 o filme opta por revelar os bastidores da tragédia. Assim toda a trama se desenvolve em apenas 3 dias! Acompanhamos o desembargue do presidente na cidade (inclusive com uso de várias imagens reais), o almoço que lhe foi oferecido pelos políticos da região e depois o seu desfile em carro aberto pelas ruas de Dallas. Nesse ponto o primeiro aspecto curioso do roteiro: somos apresentados a Abraham Zapruder (Paul Giamatti), um cidadão comum que decide filmar a passagem de Kennedy pelas ruas. Tudo seria apenas mais uma filmagem banal se não fosse por um detalhe: foi exatamente enquanto filmava o presidente passando que ele foi alvejado pelos tiros disparados da sacada do depósito de livros por Lee Oswald.

A partir daí somos transportados para o meio do caos. O presidente é levado imediatamente para o hospital mais próximo onde os médicos, completamente surpresos, tentam salvar sua vida. Cada segundo é mostrado na tela, cada momento, cada tentativa de ressuscitamento. Detalhes que não foram vistos em filme nenhum aqui ganham ares de destaque, revelando o lado mais humano da dor pela perda do presidente. São cenas recriadas com exatidão impressionante e que deixam o espectador completamente fisgado pelos acontecimentos. Certamente o ineditismo do ponto de vista fez toda a diferença nessa produção. Para quem gosta de conhecer os grandes acontecimentos históricos em mínimos detalhes (como esse que vos escreve) certamente vai adorar Parkland. Aliás parabéns a Tom Hanks pelo belíssimo trabalho de produtor. Tudo soa muito bem realizado - a reconstituição histórica é perfeita e o elenco inteiro está acima da média. São eventos tão surpreendentes que fica complicado até mesmo acreditar que eles realmente aconteceram. Enfim, Parkland é uma aula de história que não se aprende na escola. Nota dez com louvor.

JFK - A História Não Contada (Parkland, Estados Unidos,, 2013) Direção: Peter Landesman / Roteiro: Peter Landesman, baseado no livro de Vincent Bugliosi / Elenco: Paul Giamatti, Billy Bob Thornton, Tom Welling, Zac Efron, Colin Hanks / Sinopse: O filme Parkland mostra os bastidores da tragédia do assassinato do presidente JFK em 1963. Após sofrer os tiros o líder americano é enviado para o hospital Parkland em Dallas.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Temporada de Caça

Até onde me lembre não recordo de ter visto nenhuma parceria de Robert De Niro e John Travolta. Bom, antes tarde do que nunca já que eles estão juntos aqui nesse "Temporada de Caça". Na trama Bob De Niro interpreta um velho coronel do exército americano que está aposentado. Tentando esquecer os horrores que viu em anos e anos de guerra pelo mundo ele compra uma cabana isolada no meio de uma floresta. É lá que ele passa seus dias, ouvindo seus antigos discos de vinil de Johnny Cash e eventualmente fazendo expedições pela mata ao seu redor. Na maioria das vezes adentra a floresta apenas para fotografar os majestosos alces da região em seu habitat natural. Sua tranquilidade acaba quando encontra um desconhecido no meio de uma estrada isolada. Esse é o personagem de John Travolta, que interpreta um sérvio cristão que conhece bem o coronel americano. Ele conseguiu sobreviver a uma linha de execução comandada pelo velho militar na Guerra da Bósnia. Após conseguir informações confidenciais ele viaja até os Estados Unidos para literalmente caçar o personagem de De Niro no meio da floresta, tal como se estivesse em busca de um animal selvagem. Um acerto de contas pelo qual ele esperou por muitos anos.

"Temporada de Caça" até começa muito bem. É realmente interessante a proposta do filme em colocar dois veteranos de guerra no meio da floresta para se enfrentarem no meio do ambiente selvagem. Isso aliás proporciona lindas tomadas de toda a região, resultando em uma maravilhosa fotografia.  O problema é que a partir do momento em que as cartas são colocadas na mesa tudo o que sobra é uma série de lutas sangrentas entre os dois personagens. E nessa luta de vida ou morte vale tudo: facadas, tiros, flechadas e tudo o mais que estiver nas mãos deles. Claro que numa verdadeira tour de fource dessa magnitude não faltaria as velhas táticas de tortura de ambas as partes. Aliás é bom salientar que os dois guerreiros não fazem feio nem para Rambo e seu arsenal de sobrevivência. Em umas das sequências o Coronel feito por De Niro leva uma flechada na perna mas não se intimida e passa várias cenas tirando e colocando pedaços de metal dentro da ferida - uma clara violência gratuita que nada acrescenta no saldo final. Muitos espectadores talvez venham a se decepcionar com o desfecho de tudo mas sinceramente o clímax (ou anticlímax, dependendo do ponto de vista) foi uma das coisas que me agradaram nesse "Temporada de Caça". Sua mensagem final acaba sendo mais interessante do que o desfile de violência que permeia toda a estória. Só isso já vale a recomendação do filme!

Temporada de Caça (Killing Season, Estados Unidos, 2013) Direção: Mark Steven Johnson / Roteiro: Evan Daugherty / Elenco: Robert De Niro, John Travolta, Milo Ventimiglia / Sinopse: Dois veteranos da Guerra da Bósnia se enfrentam pela última vez numa floresta isolada dos EUA. Uma luta de vida e morte definirá quem sairá vivo daquele meio hostil.

Pablo Aluísio.

Drácula - O Príncipe Das Trevas

A lenda de Drácula não parece ter fim. Realmente o personagem parece mesmo imortal. Vai ano e vem ano e sempre novos filmes são lançados. Agora temos mais essa produção que procura trazer novos elementos ao famoso conde. Infelizmente os resultados são bem decepcionantes. No começo até alimentamos alguma esperança já que o filme abre com uma bonita e interessante animação contando as origens de Drácula. Ele é um nobre cristão que no século XIV luta contra as invasões dos povos pagãos do império Turco Otomano. Após vencer o exército inimigo em um campo de batalha coberto de sangue e morte, Drácula retorna ao seu castelo para saber com grande desespero que o amor de sua vida, Elizabeth, está morta! Revoltado contra Deus ele amaldiçoa seu próprio Senhor. Jogado nas forças das trevas se torna um vampiro, um ser imortal que vagará pelos séculos afora corroído internamente pela dor da perda de sua amada. Como se pode perceber não há maiores novidades nesse "Dracula - The Dark Prince" que aliás não apresenta uma boa produção. Todo o cenário, castelos, ambientes, são meros efeitos digitais, alguns mal realizados e artificiais demais para serem levados à sério.

A única novidade na trama é a presença de um cajado mágico e simbólico que teria pertencido ao próprio Caim (o personagem da Bíblia que matou seu irmão Abel). Pois bem, a tal arma é a única capaz de destruir a existência do famoso ser da noite Drácula. Outro ponto que chama a atenção é a presença do veterano Jon Voight como Van Helsing. Infelizmente muito pouco aproveitado em um filme que falha bastante no quesito elenco. Por falar nisso o ator que interpreta Drácula, Luke Roberts, é bastante inexpressivo. Com longos cabelos loiros ele simplesmente não consegue convencer como o mais famoso vampiro da literatura e do cinema. Cheio de caras e bocas está mais parecido com Warlock (lembra desse demônio loiro da época do VHS?) do que com o próprio Vlad. Há uma tentativa de seguir os passos de "Anjos da Noite" mas no final das contas tudo afunda em um filme que obviamente não faz jus ao eterno conde criado por Bram Stoker. Melhor mesmo rever o filme de Francis Ford Coppola, aquele sim definitivo sobre esse personagem.

Drácula - O Príncipe Das Trevas (Dracula - The Dark Prince, Estados Unidos, 2013) Direção: Pearry Reginald Teo / Roteiro:  Nicole Jones-Dion, Steven Paul / Elenco: Luke Roberts, Jon Voight, Kelly Wenham / Sinopse: Drácula, o famoso conde vampiro precisa colocar as mãos no cajado de Caim pois ele poderá destruir sua existência sobre a Terra.

Pablo Aluísio.

Alta Velocidade

Certamente um dos piores filmes de Stallone. Na época o ator não conseguia emplacar nenhum sucesso significativo em sua carreira, assim acabou escrevendo mais uma estória ambientada no mundo dos esportes, mais precisamente da fórmula Indy. O resultado é bem decepcionante. Seu personagem se chama Joe Tanto, um piloto veterano que sofreu um sério acidente no passado mas que agora tenta recuperar o gosto pelo esporte servindo de mestre e mentor para um novato nas pistas. Stallone tenta de todas as formas injetar ação nesse roteiro muito confuso e sem foco. Ao invés de se concentrar nas vitórias e derrotas nas pistas (o que obviamente era de se esperar nesse tipo de produção) o ator injetou absurdas cenas sem nenhum sentido como o famoso "pega" pelas ruas da cidade! Imagine um carro de fórmula Indy à toda velocidade pelas avenidas e vias públicas de sua cidade! Só a tentativa de colocar alguma adrenalina em um filme tão chatinho consegue justificar cenas tão gratuitas como essa.

O curioso de tudo é que durante o lançamento do filme Stallone afirmou a jornalistas brasileiros que tinha a intenção quando escreveu o roteiro de dar um personagem para o campeão brasileiro Ayrton Senna fazer sua estréia em Hollywood mas que com sua morte resolveu reescrever grande parte do material, tornando tudo muito mais fantasioso, para tentar emplacar um sucesso com o público jovem que ia aos cinemas naquela época. Ao que tudo indica o primeiro esboço era mais pé no chão e realista. Que pena que Stallone tenha mudado de ideia pois sinceramente o tom desse "Alta Velocidade" definitivamente não agradou a ninguém, nem a crítica que malhou impiedosamente e nem o público que deixou as salas de cinemas vazias e depois deixou a fita pegando poeira nas locadoras, sem dó e nem piedade. Pelo resultado do que vemos aqui isso tudo foi mais do que merecido.

Alta Velocidade (Driven, Estados Unidos, 2001) Direção: Renny Harlin / Roteiro: Sylvester Stallone, Jan Skrentny, Neal Tabachnick / Elenco: Sylvester Stallone, Kip Pardue, Til Schweiger, Burt Reynolds / Sinopse: Corredor veterano das pistas de Fórmula Indy precisa ensinar a jovem novato e ousado os segredos de um campeão nas pistas.

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de outubro de 2013

Toy Story de Terror

Bem divertido esse pequeno curta que foi exibido na TV americana durante o dia das bruxas. A intenção dos produtores foi trazer a carismática trupe de brinquedos para um programa especial, feito especialmente para a telinha. Aqui os conhecidos  Woody (Tom Hanks),  Buzz Lightyear (Tim Allen) e Jessie (Joan Cusack) surgem assistindo um filme clássico de Drácula numa pequena TV ligada no porta malas do carro de seu dono. É uma noite chuvosa e eles acabam parando em um motel de beira de estrada (com pinta de Bates Motel de "Psicose"). Instalados no quarto resolvem fazer um pequeno passeio pelas redondezas, o que dará origem a várias confusões, inclusive com inúmeras referências aos grandes clássicos de terror da história do cinema.

Tudo muito divertido, bem realizado (como convém à parceria Disney / Pixar) que certamente agradará a todas as crianças, sejam menores ou marmanjos que cresceram assistindo aos filmes Toy Story no cinema durante todos esses anos. Por fim um aspecto merece ser citado: toda a equipe técnica dos filmes originais, inclusive os dubladores (como Tom Hanks, etc) estão de volta nesse curta "Toy Story of Terror". Foi uma forma de reunir os antigos colegas de trabalho, resultando disso uma bela homenagem a esses personagens que tantas alegrias trouxeram no mundo da sétima arte. Vale a pena conferir, afinal curtas também são bem interessantes, quando bem realizados.

Toy Story de Terror (Toy Story of Terror, Estados Unidos, 2013) Direção: Angus MacLane / Roteiro: John Lasseter, Andrew Stanton / Elenco: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack / Sinopse: A turma de "Toy Story" se envolve em várias confusões nesse curta especial de Halloween.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de outubro de 2013

Aeon Flux

Adaptação do famoso anime, "Aeon Flux" tem sua trama passada 4 séculos no futuro. A humanidade passa por um de seus piores períodos históricos pois uma epidemia de uma doença desconhecida arrasou com grande parte de população (que também estava fora de controle, consumindo rapidamente os recursos naturais do planeta). Nesse mundo desolado e caótico uma cidade chamada Bregna consegue se manter isolada. Usando como lema a pura razão sua comunidade é administrada não por políticos mas por cientistas. Nesse mundo dividido Charlize Theron interpreta uma agente rebelde conhecida pelo codinome de Aeon Flux. Indicada para cumprir uma importante missão (matar o líder de Bregna) a agente acaba tomando conhecimento de segredos que a farão questionar sua própria ideologia e maneira de ser. "Aeon Flux" foi uma produção cara, apoiada em extensa campanha de marketing mas mesmo assim não fez sucesso, sendo considerado um fracasso em Hollywood.

O que deu errado? Para alguns o filme tinha um público muito restrito, principalmente formado por quem já conhecia esse universo. Para piorar muitos fãs do anime reclamaram afirmando que essa produção era pouco fiel ao material original. Isso aliás sempre acontece em adaptações de quadrinhos e outros produtos da cultura pop. A verdade porém é bem mais simples. Charlize Theron surge em cena mais uma vez com sua beleza espetacular mas o filme em si é frio, maniqueísta e pouco carismático. Mais parece um videogame turbinado. O espectador é levado a assistir por causa da presença de Charlize mas acaba se decepcionando. Claro que "Aeon Flux" é muito bem feito do ponto de vista técnico. Em seu lançamento muito se comentou sobre as inovações digitais presentes em cada cena mas isso definitivamente é pouco já que uma obra cinematográfica deve oferecer mais do que um simples game. Assim fora a deusa Charlize Theron pouca coisa chama a atenção, o que é comprovado após o fim do filme pois poucos minutos depois de o assistir você provavelmente esquecerá sobre tudo o que acabou de ver.

Aeon Flux (Idem, Estados Unidos, 2005) Direção: Karyn Kusama / Roteiro: Karyn Kusama / Elenco: Charlize Theron, Marton Csokas, Jonny Lee Miller, Sophie Okonedo / Sinopse: Em uma Terra 400 anos no futuro uma agente rebelde é designada para matar o líder de uma grande cidade isolada do resto do mundo. Antes de cumprir sua missão ela acaba tomando conhecimento de informações que mudarão seu modo de pensar.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Entre Irmãos

Remake de um filme da Dinamarca que inclusive seguiu as regras do movimento Dogma, chamado “Brødre" com roteiro e direção de Susanne Bier. O enredo é praticamente o mesmo, com pequenas variações e mudanças (a personagem de Natalie Portman no original tinha mais importância, por exemplo). Aqui acompanhamos os efeitos causados em uma família americana quando um dos irmãos (interpretado por Tobey Maguire, o ex-Homem-Aranha) é dado como desaparecido em combate na guerra do Afeganistão. Para trás ele deixa uma jovem viúva (Portman) e filhos. O problema é que seu irmão (Jake Gyllenhaal) acaba se envolvendo com ela, o que dará origem a um grande conflito emocional pois depois Tobey é resgatado e volta para os Estados Unidos, encontrando a delicada situação, com seu irmão dando em cima de sua esposa! "Entre Irmãos" foi dirigido pelo cineasta Jim Sheridan que foi acusado pela crítica de ter realizado um filme frio e impessoal demais. De fato Sheridan parece ter deixado sua fase mais inspirada para trás pois atualmente tem realmente asssinado filmes que não causam mais impacto, nem entre a crítica e nem entre o público.

Fato que se confirmou nesse "Brothers" que fracassou nas bilheterias americanas (pelo visto o povo de lá já está tão cansado e farto de guerras que não quer mais nem saber de ver filmes com essa temática). De minha parte tenho uma visão um pouco menos ácida sobre essa produção. A verdade é que esse filme não é ruim, muito longe disso, mas a crítica de uma maneira em geral caiu de porrada em cima (principalmente nos EUA). Atribuo toda essa má vontade ao trio central de atores. Como eles são figurinhas fáceis em blockbusters ultimamente quando tentaram fazer algo com mais conteúdo tiveram que sofrer uma avalanche de críticas pesadas. Depois de assistir não pude deixar de constatar que muitas delas são simplesmente injustas e revanchistas. O filme vale a pena ser descoberto e por mais incrível que isso possa parecer todo o elenco está bem, principalmente Jake Gyllenhaal, Natalie Portman e Tobey Maguire. Por isso recomendo sem receios.

Entre Irmãos (Brothers, Estados Unidos, 2009) Direção: Jim Sheridan / Roteiro: Jim Sheridan, baseado no filme original dirigido por Susanne Bier / Elenco: Jake Gyllenhaal, Natalie Portman, Tobey Maguire e Sam Shepard / Sinopse: Após ser dado como morto a viúva de um militar acaba se envolvendo com o irmão dele. O problema é que ele está vivo e volta para os Estados Unidos criando um sério problema emocional com todos os envolvidos nesse complicado triângulo amoroso.

Pablo Aluísio.