segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Evan Rachel Wood - Westworld

Um dos bons motivos para se assistir a série "Westworld" é a presença da atriz Evan Rachel Wood. Como mulher ela é realmente linda. Loira, olhos azuis, o pacote completo. Como atriz ela também é excelente, talentosa. Curioso que nunca me chamou muito a atenção no cinema. Também nunca deram o espaço que ela merecia, principalmente no começo da carreira.

Agora em Westworld ela finalmente ganhou um papel central, a da "anfitriã" Dolores, mera peça de alta tecnologia para sádicos em potencial. Sempre interpretando a mesma personagem, a da jovem indefesa do velho oeste, ela acaba criando uma avançada inteligência artificial, liderando uma violenta rebelião contra os seres humanos.

Nessa última temporada tivemos uma surpresa nos últimos episódios quando Dolores tem sua mente (tal como se fosse um arquivo em backup) transferido para outro corpo. Bem bolado, só que tem mais a ver com os problemas contratuais da atriz do que propriamente com a  originalidade dos roteiristas.

Acontece que Evan exigiu um cachê acima do que os produtores queriam. Com as negociações em tensão criou-se esse artifício de se mudar sua consciência para qualquer um dos bonecos tecnológicos que vagam pelas terras desertas do parque. Assim Evan Rachel Wood perde seu poder de barganha, já que se ela não aceitar o novo cachê simplesmente outra atriz será contratada para fazer a Dolores. Deve ter sido um tiro na alma da Evan. Logo ela, tão orgulhosa de seu papel na indústria do entretenimento, sempre lutando por melhores salários para as mulheres, tentando arranjar financiamento para seu primeiro filme como diretora. Espero que as coisas acabam dando certo, porque sem a Dolores e sem a Evan Rachel Wood eu vou pensar seriamente em abandonar a série.

Pablo Aluísio.

Ed Harris - Westworld

Outro destaque da série "Westworld" vem do personagem interpretado por Ed Harris. Esse ator é um velho conhecido para quem gosta de cinema. Citar os filmes em que ele atuou ao longo de todos esses anos seria no mínimo complicado, uma vez que são tantos e tão variados... que as omissões seriam óbvias. Eu tive uma surpresa em ver Ed Harris tão jovial, apesar da idade. Ele parece muito bem em todos os episódios, sempre surgindo como o pistoleiro todo vestido de negro. Na verdade é apenas um visitante humano no mundo de fantasia de Westworld. Um milionário que está há tantos anos cavalgando dentro do parque que já poderia ser considerado um verdadeiro viciado naquele universo.

Na segunda temporada já existem algumas surpresas preparadas pelos roteiristas. A mais significativa delas vem da dúvida que eles implantaram no público. Seria o personagem de Ed Harris um ser humano normal mesmo ou seria uma nova etapa em Westworld, onde consciências de pessoas já falecidas seriam transportadas para os corpos de anfitriões, sem que eles nem mesmo chegassem a conceber uma imagem de si mesmos, vivendo uma eterna mentira de alta tecnologia...

Esse vai ser, assim espero, o mote da terceira temporada. Até porque a não ser que ele seja uma nova versão para o imortal Jason dos filmes "Sexta-Feira 13" o mais provável é que seja mesmo um anfitrião sem ideia de onde veio de fato. Foram tantos os tiros, facadas e espancamentos, quem penso ser bem inverossímil que ele seja um homem comum. Outro aspecto que me chamou a atenção é que apesar de estar quase sempre no meio dos acontecimentos, o pistoleiro de Ed Harris nem sempre é muito aprofundando. Para falar a verdade existe apenas um episódio dedicado inteiramente a ele. Só nesse episódio é que descobrimos um pouco de sua história - além de sermos apresentados para sua filha, que como sempre, cria a dúvida se seria um ser humano de carne ou osso ou um anfitrião sintético! Pelo visto a terceira temporada vai trazer essas respostas. Enquanto isso façam suas apostas.

Pablo Aluísio.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Elle Fanning

Jovem e talentosa a Elle Fanning já deixou de ser chamada apenas de a "irmã mais jovem da Dakota". Hoje em dia ela já tem uma filmografia das mais interessantes para uma atriz de sua idade. Os roteiros são escolhidos cuidadosamente e ela tem escapado de aparecer em filmes medíocres, como acontece muitas vezes com jovens atrizes. Dos filmes mais recentes que assisti da Elle, talvez o único que não tenha me agradado muito tenha sido o estranho "Demônio de Neon". Não que o filme em si seja ruim, pelo contrário, apenas aposta em um visual absurdamente excessivo, ultra colorido, com roteiro mais esquisito ainda. Definitivamente não curti.

Ela parece se sair muito bem em filmes históricos, passados em eras que já se foram. Foi assim no faroeste remake "O Estranho que nós amamos". Baseado no romance escrito por Thomas Cullinan, a história já tinha virado filme antes, inclusive uma versão hoje clássica estrelada pelo Clint Eastwood. Remakes sempre são complicados, por isso o filme não chega a ser tão bom, mas passa longe também de ser medíocre. No meio de um elenco feminino muito bom a Elle acaba se destacando como uma das jovens que moram no casarão sulista meio abandonado bem no meio da guerra civil americana.

Outro bom momento que vi recentemente com a atriz foi "Mary Shelley" onde ela interpreta a famosa escritora que criou um dos livros de terror mais importantes da história, "Frankenstein ou o Moderno Prometeu". O filme me agradou muito, a ponto inclusive de ter sido até o momento o melhor filme da jovem atriz. Já em um papel assumidamente adulto e maduro, ela se destacou novamente dando o tom certo para sua famosa personagem. A Elle caminha assim a passos largos para se tornar em um futuro próximo uma das melhores atrizes de sua geração em Hollywood.

Pablo Aluísio.

22 Milhas - Curiosidades

1. O personagem de Mark Wahlberg tem a seguinte fala no filme: "As pessoas dormem pacificamente em suas camas à noite apenas porque homens rudes estão prontos para fazer violência em seu nome". A citação é atribuível ao autor inglês George Orwell.

2. Em 5 de fevereiro de 2018, o presidente colombiano Juan Manuel Santos apareceu durante as filmagens em um dos locais na Colômbia. O diretor Peter Berg até tentou fazer com que o presidente Santos tentasse filmar uma das sequências de ação do filme.

3. A ideia do ator Mark Wahlberg e do diretor Peter Berg é fazer desse filme uma nova franquia, uma nova trilogia de ação. O roteiro foi escrito especialmente para Mark e ele é o produtor executivo da produção. Os próximos filmes serão rodados em diversas partes ao redor do mundo. Esse primeiro foi todo filmado na cidade de Bogotá, na Colômbia.

4. O estúdio decidiu que o filme seria rodado na Colômbia por questões de segurança para a equipe de filmagem americana. No começo os produtores pensaram em rodar no México, em Guadalajara, mas hoje em dia a cidade é considerada uma das mais violentas do mundo. Com isso as filmagens que seriam feitas por lá acabaram canceladas.

5. Essa é a segunda vez que Mark Wahlberg e John Malkovich trabalham juntos. Eles já tinham estado no mesmo filme antes, no filme desastre "Horizonte Profundo" de 2016. Sobre isso o ator John Malkovich declarou: "Sempre adorei trabalhar em filmes assim, onde tudo vai para os ares nas cenas"

Pablo Aluísio.

sábado, 12 de janeiro de 2008

10 Curiosidades - Alerquina: Aves de Rapina

1. O titulo exagerado do filme foi dado pela atriz Margot Robbie. Ela queria ressaltar o lado empoderado da personagem feminina. Segundo executivos da Warner foi um erro e tanto. Para a empresa esse foi um dos motivos que fizeram o filme ir mal na sua primeira semana de exibição.

2. O plano inicial da Warner era de produzir uma trilogia da personagem. Porém com o fraco desempenho desse que seria o primeiro filme, todos os planos foram cancelados por tempo indeterminado.

3. O pinguim foi originalmente planejado para ser o principal antagonista do filme, mas foi descartado devido à sua aparição em The Batman, interpretada por Colin Farrell. O diretor lamentou bastante a mudança.

4. A classificação R (que pode significar a morte de bilheteria para qualquer filme nos Estados Unidos) pegou a Warner de surpresa. O estúdio sabia que seria um filme violento, mas não a ponto de interferir em sua classificação etária.

5. Margot Robbie mandou trocar toda o figurino da personagem para esse segundo filme. Ela havia detestado as roupas usadas em "Esquadrão Suicida". Além de desconfortáveis, o figurino foi considerado vulgar pela atriz. Ela não queria transformar a Arlequina em um objeto de desejo sexual.

6. A semana de estreia foi considerada a pior da DC Comics no cinema desde o lançamento de Jonah Hex. "Aves de rapina: e a emancipação fantástica de uma Harley Quinn" faturou apenas 33 milhões de dólares em sua primeira semana. Só para se ter uma ideia o filme do Lanterna Verde, considerado um fiasco, conseguiu faturar 55 milhões nesse mesmo período.

7, A ilusão de Harley, inspirada em Marilyn Monroe, em que ela entra depois de ser violentamente interrogada lembra os mundos de fantasia que Baby Doll vai quando está lidando com homens assustadores em 'Sucker Punch'.

8, Muitos fãs e críticos elogiaram a interpretação de Ewan McGregor como o vilão Roman Sionis, chamando-o de uma das melhores partes do filme, mesmo que ele tenha relativamente pouco tempo de tela e morra no final, eliminando qualquer possibilidade de retorno em futuros filmes.

9. Foi oferecido a Lady Gaga um papel principal no filme, mas ela recusou a oferta. Ela alegou que está procurando por papéis mais desafiadores, dentro do gênero drama. Filmes de quadrinhos não fazem parte de seus planos para uma carreira no cinema.

10. Esse é considerado pela Warner Bros como o oitavo filme do Universo Estendido da DC.

Pablo Aluísio.

O Cinema de Terror dos anos 80

Muitos clássicos de terror foram lançados nos anos 80. Alguns deles deram origem a franquias de sucesso que até hoje estão em cartaz. Foi um período muito fértil para o gênero, com o surgimento de excelentes diretores, roteiristas e até mesmo companhias de cinema especializadas em filmes do gênero.

Logo no começo de 1980 o público viu estrear nos cinemas um dos grandes clássicos de terror de todos os tempos. Era o filme "O Iluminado" de Stanley Kubrick. O roteiro era inspirado em um livro de Stephen King que em pouco tempo teria inúmeras adaptações de sua obra no cinema.

Um dos grandes trunfos desse filme veio da presença de um excelente elenco, com destaque absoluto para Jack Nicholson. Ele interpretava esse sujeito que ficava tomando conta de um grande hotel durante o inverno. Aos poucos ele vai percebendo que o lugar tinha seus próprios segredos, com o surgimento de eventos sobrenaturais que ele próprio não conseguiria explicar. Em pouco tempo ele mesmo começa a trilhar o caminho da insanidade, para desespero de Shelley Duvall, Um filme que se mantém assustador até mesmo para os padrões atuais. Um tipo de horror psicológico que faz falta atualmente. Uma obra prima cinematográfica.

Nesse mesmo ano também surgiu nos cinemas o primeiro filme da longa franquia "Sexta-Feita 13". Dirigido por Sean S. Cunningham (que também escreveu o roteiro e a estória do filme), era uma aposta dos estúdios Paramount em um público que curtia mais violência nas telas. O enredo era uma bem bolada miscelânea em torno das diversas biografias de psicopatas que vinham enchendo as páginas policias desde as décadas de 50 e 60. O cenário era uma região conhecida como Crystal Lake, onde no passado havia vivido um jovem chamado Jason que havia sofrido todos os tipos de abusos e que agora supostamente voltava para se vingar de todos os seus algozes. O filme foi uma produção barata, com elenco jovem (e um Kevin Bacon em começo de carreira) que acabou surpreendendo nas bilheterias, faturando muito acima do esperado.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Betamax - O Primeiro Videocassete

Betamax - O Primeiro Videocassete
Quem viveu a era dos videocassetes nos anos 80 jamais vai esquecer. Era muito prazeroso ir até uma locadora de vídeo para conferir os lançamentos, descobrir clássicos antigos, até mesmo se socializar com outros cinéfilos.

O sistema mais popular foi o VHS, formato que tomou conta do mercado, inclusive no Brasil. O que poucos sabem é que o primeiro videocassete não foi um VHS, mas sim um Sony Betamax. Na verdade foi essa empresa quem criou o aparelho eletrônico pioneiro.

Só que numa jogada errada de marketing decidiu monopolizar sua fabricação. Nenhuma outra marca poderia fabricar videocassetes Betamax. A Sony queria o monopólico completo do mercado. E ai o que aconteceu? Todas as outras marcas aderiram ao VHS. Com isso a Sony ficou sozinha, com menos fitas no mercado para comercializar, sem ter o apoio também dos grandes estúdios de cinema, de onde saíam a matéria prima da indústria. Sem filmes, sem locadoras, o Betamax foi morrendo. Só em alguns países, como a Índia, ele conseguiu projeção, mas isso durou pouco.

O Betamax começou a morrer mesmo com a fabricação do primeiro VHS da Sony. Com isso a empresa japonesa reconhecia de certa forma a derrota. As fitas Betamax tinham melhor tecnologia, eram menores e com melhor qualidade de imagem, só que como havia mais fitas VHS nas locadoras foi esse formato, de qualidade inferior, que prevaleceu. Um caso bem interessante de tentativa de monopólio e domínio do mercado que acabou dando bem errado.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Kate Hudson: Marshall


Marshall: Igualdade e Justiça (2017)
Nas fotos vemos a atriz Kate Hudson no filme "Marshall: Igualdade e Justiça". Nesse filme ela interpreta uma testemunha importante em um caso que mudou a vida do advogado Thurgood Marshall. O filme conta sua história, desde o começo de sua carreira até sua consagração, quando se tornou o primeiro negro a fazer parte da Suprema Corte dos Estados Unidos. A direção do filme ficou a cargo de Reginald Hudlin. O roteiro foi escrito a quatro mãos pelos roteiristas Michael Koskoff, Jacob Koskoff. No elenco, além de Kate Hudson, o filme apresenta Chadwick Boseman interpretando o protagonista.