quinta-feira, 11 de maio de 2023

Fall Time - Brincando com o Perigo

Título no Brasil: Fall Time - Brincando com o Perigo
Título Original: Fall Time 
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Capitol Films
Direção: Paul Warner
Roteiro: Steve Alden
Elenco: Stephen Baldwin, Mickey Rourke, David Arquette, Sheryl Lee, Jonah Blechman, Michael Edelstein

Sinopse:
Três jovens decidem planejar um sequestro simulado, mas tudo dá errado porque um verdadeiro assalto a banco já foi planejado por outros dois criminosos, esses já experientes e calejados no mundo do crime. 

Comentários:
Mais um filme que comento que assisti pela primeira vez nos agora distantes anos 90. Assisti em fita VHS, sim de locadoras de vídeo (alguém aí lembra delas?). Pois então. Dessa vez não gostei do filme, achei por demais irregular. Boa premissa, mas mal conduzida, com roteiro preguiçoso e cheio de furos. O elenco, como se pode perceber, trazia várias estrelinhas do cinema que estavam em ascensão. Lamento dizer, ninguém alcançou o estrelato. E tinha o Mickey Rourke, que havia feito excelentes filmes, mas já estava naquela fase de decadência na carreira, com sua filmografia indo pelo ralo. Se formos comparar com seus filmes da década anterior chega a ser uma covardia. Então é isso, um filme que não fez sucesso e que hoje em dia ninguém mais lembra. De qualquer maneira fica o registro aqui em nosso blog de cinema 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Elvis Presley - Don´t / I Beg Of You

O primeiro material inédito lançado pela gravadora RCA em 1958 foi esse single de Elvis Presley com Don´t e I Beg Of You. “Don´t” foi composta especialmente para Elvis. Leiber e Stoller resolveram compor uma música romântica bem ao estilo dele, totalmente adequada para a sua característica vocal. Sem dúvida é um momento especial! Considerada pelos críticos e fãs como umas das melhores baladas românticas dos anos 50, ainda hoje consegue emocionar. Curiosamente a canção foi gravada na sessão que deu origem ao disco de natal "Elvis Christmas Album". Apesar de toda a gravação ter se concentrada no projeto natalino, Elvis conseguiu arranjar tempo para finalizá-la. 

Esse fato vem demonstrar como Elvis era eficiente dentro dos estúdios nos anos 50. Em apenas 3 dias de gravação ele conseguiu emplacar 12 canções, que iam do gospel ao R&B de raíz. Certamente material não iria faltar para a RCA, muito pelo contrário, como bem demonstra a avalanche de lançamentos durante os primeiros anos da carreira de Elvis. Eram tantas as músicas disponíveis que muitas vezes os próprios singles do Rei competiam entre si. Apesar de toda essa correria e abundância de novos títulos o single não deixou de se tornar um grande sucesso alcançando o primeiro lugar da parada de singles logo no começo de 1958. Dessa forma o compacto "Don't / I Beg Of You" se tornava o sétimo single de Elvis a entrar no topo de sucessos da revista Billboard. Mais um disco de ouro para sua vasta coleção de prêmios.

Já o lado B do single vinha com outra canção que foi gravada na costa oeste em 1957 e que ficou bastante tempo arquivada, isso para os padrões dos anos 50 evidentemente! Tom Parker não gostou muito do resultado final e por isso seu lançamento foi sendo sistematicamente adiado até que ela foi finalmente colocada como lado B do single "Don't". Talvez para agradar Parker ou o próprio Elvis a música acabou tendo duas versões com arranjos diferenciados. Aquele que acabou prevalecendo e que se tornou oficial não é o melhor na minha opinião, pois a outra versão tem muito mais pique e energia. A mais rápida só iria chegar aos lançamentos da gravadora de Elvis muitos anos depois no CD "Essential Elvis - Stereo 57". Essa coleção acabou sendo a precursora do projeto "Follow That Dream" (FTD) que ao longo dos anos tem lançado vasto material inédito de Elvis, seja através de apresentações dos anos 70, seja pelo lançamento de edições revisionistas de seus álbuns clássicos, seja por meio de discos de takes alternativos. De qualquer forma "I Beg Of You" é um belo exemplo do melhor rock de Elvis Presley nos anos 50. Imperdível.

Pablo Aluísio.

Rita Lee

Rita Lee 
Grande Rita Lee! Se você pertenceu à minha geração e cresceu ali por volta dos anos 70 e 80 não houve como não conhecer o trabalho dessa grande artista brasileira. Ela foi a trilha sonora da vida de muita gente, inclusive da minha que praticamente nasceu, cresceu e viveu ao som de suas músicas. Tive o privilégio de viver no tempo da Rita Lee, de ouvir suas canções tocando no rádio e de ter discos dela em minha casa. Quem gostava de música, gostava da Rita Lee. Associação obrigatória! 

Realmente foi a rainha do rock brasileiro, mas não apenas isso, também foi uma grande artista pop e refletiu com seus discos as mudanças pelas quais passou a própria música brasileira ao longo de todos esses anos. Deixo aqui meus singelos agradecimentos a essa inigualável cantora, uma das que a cultura brasileira mais tem de se orgulhar. Rita que foi jovem na melhor época para ser jovem, que foi roqueira no auge do rock, que foi cantora em um tempo em que a nossa música era maravilhosa. Com ela se vai também grande parte dessa riqueza musical...

Obrigado Rita!
Paz e luz para sua alma! 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 9 de maio de 2023

Zorro, O Justiceiro Mascarado

Título no Brasil: Zorro, O Justiceiro Mascarado
Título Original: El Zorro
Ano de Lançamento: 1968
País: Espanha, Itália
Estúdio: ECC Cinema
Direção: Guido Zurli
Roteiro: Guido Leoni, Ambrogio Molteni
Elenco: George Ardisson, Giacomo Rossi, StuartFemi Benussi, Ignazio Spalla, Femi Benussi, Riccardo Pizzuti

Sinopse:
Dom Pedro, um latifundiário rico, poderoso e cruel, começa a oprimir a população pobre de uma pequena vila espanhola. Vendo toda essa injustiça um jovem nobre decide colocar uma roupa e uma máscara para combater suas injustiças, nascendo daí a lenda do Zorro, o Justiceiro mascarado. 

Comentários:
Nada mais adequado do que o Zorro ganhar sua versão no cinema espanhol, afinal os personagens originais eram espanhóis, só depois sendo adaptados para viverem suas aventuras na Califórnia, o ensolarado estado da costa oeste dos Estados Unidos. Quem interpreta o Zorro nessa produção é o ator George Ardisson, bem conhecido dos fãs de western spaghetti. Apesar do nome artístico norte-americano, ele era italiano de Turim. Nessa versão não há maiores inovações em termos de roteiro. Só achei meio curioso a troca do nome de alguns personagens. Don Diego de La Viega se tornou Don Diego di Alcantara e o obeso e divertido Sargento Garcia virou Sargento Gomez! O que deverá ter ocorrido? Problemas de direitos autorais? Vai saber... de qualquer forma vale a pena conhecer essa versão espanhola do espadachim mais famoso do cinema. 

Pablo Aluísio.

Os Dois Sargentos do General Custer

Título no Brasil: Os Dois Sargentos do General Custer
Título Original: I due sergenti del generale Custer
Ano de Lançamento: 1965
País: Itália, Espanha
Estúdio: Balcázar Producciones Cinematográficas
Direção: Giorgio Simonelli
Roteiro: Alfonso Balcázar, Marcello Ciorciolini
Elenco: Franco Franchi, Ciccio Ingrassia, Margaret Lee, Fernando Sancho, Franco Giacobini, Ernesto Calindri

Sinopse:
Durante a guerra civil, dois soldados da União de origem siciliana, Ciccio e Franco, são presos e acusados ​​de deserção. A sorte de repente está do lado deles quando o exército da União Custer precisa de dois para uma operação de espionagem de emergência.

Comentários:
A história do General Custer já rendeu muitos flmes, livros e peças de teatro. Tudo fruto da tragédia que se abateu sobre ele e sua sétima cavalaria que foram dizimados no campo de batalha durante as chamadas guerras índigenas. Com certeza foi o evento do velho oeste envolvendo a cavalaria que mais deu origem a produtos da cultura pop. A tragédia e o massacre criaram uma forte sensação de choque no inconsciente coletivo e a arte se aproveitou disso. Esse filme aqui usa a figura do Custer apenas como pano de fundo. Esse western spaghetti também aproveita para trazer humor pois os dois atores principais do filme eram bem conhecidos na Itália justamente por trilharem e trabalharem nessa linha. Assim para quem deseja conhecer mais ou pelo menos assistir um filme mais sério ou histórico sobre Custer e a sétima cavalaria, esse filme obviamente não seria o mais indicado. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

O Aventureiro do Mississippi

Título no Brasil: O Aventureiro do Mississippi
Título Original: The Mississippi Gambler
Ano de Lançamento: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rudolph Maté
Roteiro: Seton I. Miller
Elenco: Tyrone Power, Piper Laurie, Julie Adams, John McIntire, Paul Cavanagh, Ron Randell

Sinopse:
Em 1854, no Mississippi, o jogador Mark Fallon (Tyrone Power) ganha em um jogo de cartas o colar de diamantes do jovem Laurent Dureau, uma herança de família que, no final, lhe trará felicidade e tragédia. Sua carreira no jogo lhe traz riqueza, mas também duelos, tragédias e complicações românticas.

Comentários:
Tyrone Power foi um dos maiores galãs da história do cinema americano. Era considerado em sua época o homem mais bonito do mundo. Por essa razão não podia interpretar nem perdedores e nem vigaristas - de corpo ou apenas de alma. Por isso o papel do jogador de cartas desse filme foi bem suavizado. Esses tipos de jogadores, que geralmente atuavam nos barcos que atravessavam o rio Mississippi, nunca tinham sido retratados antes como pessoas honestas, íntegras. Geralmente eram enganadores profissionais, mas não era conveniente e nem aceitável que Power viesse a interpretar um tipo de sujeito sujo como esse. Por isso vieram as mudanças no roteiro. O filme é bem romântico e daqueles com bela fotografia. E o tema histórico obviamente chama a atenção. A única coisa pouco crível é justamente o personagem de Power, bonzinho demais para ter existido na época em que a historia do filme se passa. A direção de fotografia se destaca, com o aproveitamento da beleza natural desse histórico rio do Sul dos Estados Unidos. Os antigos barcos brancos com seus lemes gigantescos também chamam a atenção nessa boa reconstituição histórica desse marcante período da história norte-americana.

Pablo Aluísio.

Salomão e a Rainha de Sabá

Título no Brasil: Salomão e a Rainha de Sabá
Título Original: Solomon and Sheba
Ano de Lançamento: 1959
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: King Vidor
Roteiro: Crane Wilbur, Anthony Veiller
Elenco: Yul Brynner, Gina Lollobrigida, George Sanders, Marisa Pavan, David Farrar, John Crawford

Sinopse:
Depois de se tornar rei do antigo Israel, Salomão (Yul Brynner) enfrenta ameaças vindas de seu ciumento e despossuído irmão Adonias, o Faraó egípcio e a intrigante Rainha de Sabá (Gina Lollobrigida). Filme com roteiro adaptado dos textos antigos do velho testamento bíblico. 

Comentários:
Dentro do ciclo de adaptações cinematográficas baseadas em histórias do velho testamento esse filme até se destaca. Tem excelente produção e conta com um elenco realmente espetacular. O ator Yul Brynner já vinha se destacando nesse tipo de personagem pois ele havia interpretado faraós e líderes orientais exóticos em filmes anteriores. E dentro do que sabia fazer, estava muito bem. Em termos de elenco eu destacaria mesmo a estrela italiana Gina Lollobrigida. No auge de sua beleza, esbanjou à vontade muita sensualidade e glamour em seu papel de rainha devoradora de homens. Luxúria pura, em estado latente, sensualidade completa. É de se deixar corado os carolas que foram assistir ao filme por causa dos textos bíblicos que lhe deram origem. Aliás essa velha mitologia em torno de Salomão poderia ter sido mais explorado pelo cinema, afinal são tantas histórias interessantes que certamente renderiam bons filmes. De qualquer forma a bilheteria não foi tão boa quanto o estúdio esperava, o que de certa maneira fez com que esse ciclo de filmes baseados na antiguidade fossem colocados em segundo plano em Hollywood. 

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de maio de 2023

Tulsa King

Título no Brasil: Tulsa King
Título Original: Tulsa King
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount +
Direção: Taylor Sheridan
Roteiro: Taylor Sheridan
Elenco: Sylvester Stallone, Andrea Savage, Martin Starr, Domenick Lombardozzi, Vincent Piazza, Jay Will

Sinopse:
O ator Sylvester Stallone interpreta um mafioso veterano de Nova Iorque que ficou anos preso. Depois de cumprir sua pena, ele volta para a liberdade e acaba sendo enviado para a cidade de Tulsa, para reorganizar as atividades da máfia naquela região. Só que no fundo mesmo os mafiosos de Nova Iorque querem se livrar dele de todas as maneiras. 

Comentários:
Stallone aderiu ao mundo das séries. Em momento complicado de sua vida pessoal e profissional, ele parece não ter gostado muito da transição do mundo do cinema para o mundo das séries. Ele sempre se considerou um ator de cinema. Tão irritado anda ultimamente que chegou inclusive a anunciar que esse seria seu último trabalho, que depois dessa série não iria mais voltar a atuar. Fim da carreira. Não dá para acreditar muito, mas suas declarações deixam claro seu estado nesses últimos meses. Eu assisti toda a primeira temporada (que provavelmente também seja a última) e achei uma série apenas mediana. O que fica evidente é uma certa frouxidão nessa história que parece nunca decolar. Sempre fica no quase... Os vilões também são genéricos e o próprio personagem do Stallone não é muito bem desenvolvido. E o final que parece ser o definitivo, também não vai agradar todo mundo, muito menos os fãs do Stallone. E que final foi esse? Bem, o personagem do Stallone termina novamente atrás das grades, o que mostra que o ator nunca vai deixar seu bom mocismo ser arranhado, mesmo fora do cinema. Criminoso tem que terminar preso, em sua opinião. The End.

Pablo Aluísio.